"A vida está cheia de acontecimentos maravilhosos, engraçados, comoventes e, às vezes, tristes. É este tipo de relatos que trazemos agora no Incrível.club. São
relatos para inspirar você a fazer algo diferente ou a cometer um enorme ato de bondade neste momento.
À noite, nossa casa pegou fogo. Felizmente, toda minha família e meu cão conseguimos fugir das chamas. De repente, me lembrei que a tartaruga continuava na
casa... Olhei para o cachorro, e ele a segurava com a boca. E foi assim que meu amigo resgatou a pobre tartaruguinha.
Hoje, eu estava numa fila em uma loja. Na minha frente, uma menina de uns 9 anos pediu um chocolate a sua mãe. Depois da alguns "não", a mãe se rendeu e comprou
a guloseima. A menina pegou o chocolate, voltou à fila e entregou o doce a um garoto que estava chorando atrás de mim. A mãe perguntou à menina porque ela havia
dado o chocolate, e a menina respondeu que ouviu a mãe do garoto dizer que estava sem dinheiro por estar desempregada. Quando alguém tem bom coração, isso se
percebe ainda na infância.
Alguns dias atrás, um vovô foi até o salão de beleza onde trabalho. Ele estava vestido seguindo a moda dos anos 70, tão arrumadinho que eu senti até ternura por
ele. Pediu que eu lhe fizesse um cabelo de cabelo bonito e moderno. Fiz o que ele pediu, e conversamos muito durante o corte. Percebi que ele estava muito
arrumado e era muito atraente para sua idade. Além disso, nessa idade, geralmente eles querem cortes “rápidos“ e ”curtos“, não “modernos”.
Ele colocou os óculos e me perguntou: ”Estou bem?“. A garota que estava na cadeira ao lado exclamou: ”Siiim, parece um noivo!“. Todos rimos, e ele, com um ar de
ofensa na voz, respondeu: “Mas é isso o que sou: UM NOIVO”. Um sorriso sem graça surgiu em nossos rostos: sim, ele é um vovozinho jovem de alma, seria ótimo se
todos fossem assim.
Enquanto isso, o velhinho, retocando o cabelo e levantando-se da cadeira, disse: “Hoje celebramos nossas bodas de ouro”.
Fiquei toda arrepiada, amigos.
Há dois anos e meio, minha mãe faleceu. Hoje, minha irmã me enviou uma foto com a frase: “Lembra disto?“. Era a foto de umas luvas que minha mãe estava fazendo
para que combinassem com meu casaco, mas ela não teve tempo de terminar. Ficou um dedo faltando. Minha irmã encontrou lã da mesma cor e terminou de fazer aquele
dedo. Em seguida, me escreveu: ”É para você, uma lembrança da mamãe". Estou no trabalho, e não consigo parar de chorar.
Me chamo Kátia, tenho 25 anos. Meu filho tem 8, e está na segunda série. Ele nasceu quando eu tinha 17 anos, e não tinha a oportunidade de receber uma boa
educação. Atualmente, trabalho como consultora numa loja de roupas e não ganho muito. Meu filho estuda numa escola privada que eu me aperto para pagar, para que
ele tenha uma boa educação. Na escola, deram a ele a tarefa de levar o que mais ama e escrever o texto sobre aquilo. Um aluno levou uma tartaruga; outro, um
cachorro; uma menina levou seu tablet e seu iPhone; e meu filho... me levou. Eu até chorei enquanto lia sua redação. Apesar de eu não poder comprar para meu
filho tudo aquilo que outros pais podem, percebi que ele não me ama por dinheiro. Ontem, realizei um sonho que ele tinha há tempos: adotamos um cachorro. Um
vira-lata, mas fiel e bondoso. Dei a ele também um celular que estava dentro do meu poder aquisitivo.
Quando eu era pequena, um homem de uns 50 anos morava no primeiro andar da nossa casa. Eu achava estranho, porque ele estava sempre de terno e com óculos
escuros, não tinha esposa nem filhos. Nós os chamávamos de Drácula, tocávamos em sua campainha e saíamos correndo. Depois, soube que esse vizinho havia sido um
espião durante toda sua vida. Senti muita pena dele, e lhe dei de presente aquilo que tinha de mais valioso no momento: meu gato. Disse: "Aceite este gatinho,
para não se sentir tão sozinho".
No meu trabalho, a senhora encarregada da limpeza é muito velhinha. E ela trata todo mundo por senhor e senhora. Comentei com minha colega o estranho que me
parecia o fato de, apesar de ter três vezes nossa idade, ela nos chamar de “senhores“. Sua resposta foi impactante: ”Ela apenas conhece seu lugar. Ela cuida da
limpeza, e nós somos funcionários da empresa“. Conversei com a senhora e lhe pedi que me chamasse de “você”. Descobri que ela mora sozinha, tem duas graduações
e é botânica. Trabalha em nossa empresa porque achava todos ”jovens e bonitos“. ”Sou sozinha, não tenho ninguém. Quando eu vejo vocês, alegra meu coração!".
Fiquei sabendo que ela adoraria ter um gato persa branco, mas não tinha dinheiro para comprar. Em seu aniversário, eu e meu marido lhe demos o gato de presente.
A senhora de 78 anos chorou feito criança!
Ontem, minha esposa voltou do trabalho cansada e irritada. Ela gritou comigo por eu não ter lavado a louça e ter deixado uma meia na janela. Parecia que a
discussão era inevitável, mas existe um truque. Enrolei-a num cobertor, dei a ela uma xícara de chá e fui lavar a louça. O importante é fazer isso rápida e
silenciosamente (sem dizer absolutamente nada). Passados dez minutos, ela se acalmou, relaxou e até pediu desculpas por seu comportamento. Este é o grande
segredo para uma relação perfeito. Não entendo a razão de os homens não entenderem isso.
Eu tinha assuntos urgentes a resolver, meu marido demorava a voltar do trabalho e eu precisei pedir ao meu irmão que cuidasse da minha filha de 5 meses. Deixei
pronta a comida e tudo mais que ela pudesse precisar. Uma hora depois, entrei na casa sem fazer barulho para não acordar a bebê. E vi o seguinte: meu irmão de
30 anos e 100 quilos de puro músculo enrolado num cobertor com estampa de tigre, como se fosse uma toga, alimentando a criança. Ele disse que queria se sentir
como a Madonna. Agora tenho motivo para fazer piada com ele pelos próximos 20 anos.
Há alguns dias, saí mais cedo do trabalho. A caminho de casa, pensei: “Quando chegar em casa, minha esposa irá se surpreender! O que ela estará fazendo agora?
Talvez cozinhando, como sempre faz a estas horas“. Chego em casa, entro no corredor e ouço o som de uma brutal voz masculina ”Du hast!“. Enfurecido, entro
correndo no banheiro, abro o box e... vejo minha minha esposa! Sim, ela estava cantando uma versão da música “Du hast!”, da banda alemã Rammstein. Sim, ela
gosta de cantar com essa voz grave enquanto toma banho... vocês não imaginam o tamanho do alívio que senti. Eu a amo!
Minha vizinha tinha um papagaio. Talentoso demais. Em pouco tempo, ele aprendeu a imitar o som da campainha. A coitada da vizinha tinha de abrir a porta umas 20
vezes por dia. Mais adiante, ela ganhou um cachorro de aniversário. E tudo isso acabou, porque quando alguém tocava a campainha de verdade, o cachorro começava
a latir. A vizinha estava muito contente com seu cão. Mas a felicidade não durou muito. Após algumas semanas, o papagaio começou a "tocar a campainha" e latir
em seguida.
Quando eu tinha 5 anos, minha madrinha me levou para ver um espetáculo infantil. Antes do início, compramos flores para dar aos artistas. No fim do espetáculo,
todos os atores saíram do cenário e as crianças começaram a entregar-lhes flores. Todos ganharam flores, menos a Vaca. O homem que a interpretava ficou num
canto, muito triste. Então, eu me aproximei e lhe dei um ramo de flores. Ele se emocionou tanto que me pegou nos braços, me levantou e agradeceu ao público com
as flores! Como se quisesse dizer: vejam, eu também ganhei flores, alguém gostou de mim! Foi minha primeira sensação de alegria por ter feito algo bom.
Meu marido e eu fomos comprar num grande supermercado. Ele precisava de algo específico, então nos separamos para percorrer o local. Passando pelas prateleiras,
eu já havia pego aquilo de que precisava, e de repente, vi meu marido com um carrinho grande, cheio de coisas. Fiquei surpresa. Ao seu lado, estava um velhinho
mal vestido e envergonhado. Meu marido comprou todas aquelas coisas para o senhor, o colocou num táxi e voltou como se nada tivesse acontecido. Depois,
perguntei a ele porque havia demorado tanto nas compras, e ele disse que estava olhando umas ferramentas. Como eu amo o meu mentiroso!
Minha filha e eu estávamos numa fila, em uma loja. Ela tinha 3 anos. Estava com um casaco branco, um gorro fofinho e umas botas de bolinhas. Seus olhos eram
enormes, e ela parecia uma bonequinha. De repente, ouvi um menino de uns 5 anos chorando atrás de mim: "Mamãe, eu quero essa menina! Preciso de uma menina como ela! Não posso viver sem ela!". Sua mãe e eu quase morremos de rir. Isso foi há 16 anos. Bem, as duas crianças se conheceram, cresceram e se casarão este ano.
Conheci um rapaz quando estava numa fila para dar entrada em uns papéis. Ficamos ali umas 5 ou 6 horas, e depois saímos para dar uma volta. Passeamos até o
amanhecer, como se nos conhecêssemos há séculos, conversando sobre todos os assuntos. Chegamos a minha casa às 6 horas da manhã. Ele pediu meu número de
telefone, pegou o celular para anotar, mas estava sem bateria. Não tínhamos papel nem caneta. E não havia ninguém a quem pudéssemos pedir. Foi quando me dei
conta de que não existe um “não posso“, e sim, um ”não quero“. No fim das contas, ele procurou ao nosso redor e encontrou um pedaço de ferro e um carvão jogado
ao chão. Com o carvão, ele escreveu meu número sobre o ferro, colocou-o sobre o ombro e foi para casa, para depois anotar meu telefone em um papel. Depois, ele
comentou comigo que sua mãe ficou sem palavras: seu filho tinha saído de casa para dar entrada em uns documentos, ficou incomunicável por estar com o celular
descarregado e, de repente, volta para casa às 6 horas da manhã, feliz e com um pedaço de ferro, dizendo: “Não encoste nele até amanhã”.
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