Acho mal, estas agressões de um tipo chamado Jesus

E logo a alguém que tem o ilustre nome de Luís Alberto.

Meus caros amigos

Esta vai ser a minha última posta aqui no Office Lounging, o blogue que foi a minha casa virtual durante cerca de cinco anos, se não me falha a memória.
A (minha) escrita rareava cada vez mais, talvez por falta da reactividade tão necessária para estas coisas dos blogues. Perdia-se assim o sentido do presente, com apontamentos cada vez mais dispersos e espaçados no tempo.
Ora, na minha maneira de ver as coisas, um blogue exige dedicação. Temos de lhe dar a devida atenção. E isso não estava a acontecer nos últimos tempos. Por isso, decidi findar a minha participação.
Dito isto, não poderia deixar de agradecer ao Luís, o criador do Office..., que foi quem me convidou para partilhar este espaço de opinião e diversão. O Office foi uma experiência da qual retirei um gozo imenso, com o choque das opiniões contrárias a ser a cereja em cima do bolo.
Espero que o Luís continue a animar a malta com as suas postas aqui no blogue.
O Office é um espaço que faz a ponte entre o local e o global. O Luís nunca esquecia Setúbal e o (seu) Vitória. Exceptuando o elemento desportivo, o Luís tem todas as condições para fazer do Officelounging uma voz diferente nas questões locais, cujo espaço público (blogosfera inclusive) me parece demasiado cativo de (estreitas) lógicas político-partidárias, sejam eles quais forem. Ele já o provou várias vezes, com a sua contundência e opiniões desassombradas.

Que o Office continue pela “pena” do Luís.

Um abraço a todos,

Luís Marvão

Leituras sobre Carris

A Revolução Liberal (1834-1836) - Os "Devoristas" - Vasco Pulido Valente

Serra da Lousã

2 de Janeiro de 2011.

Os Europeus na Crise do Euro...

Assemelham-se a um grupo de alpinistas. A imagem é de Satyajit Das:

Europe increasingly resembles a group of mountaineers roped together. As the members fall one by one, the survival of the stronger ones is increasingly threatened.

O nosso colunista socorre-se de Tolstoi nestes tempos conturbados. Do Tolstoi de Ana Karenine.
Pois, a sabedoria do escritor vale também para os estados, e não apenas para as famílias infelizes, que sabemos, pela pena do grande romancista russo, que o são "cada uma à sua maneira". E o mesmo se passa com os estados da periferia do Euro:

Greece had a bloated public sector and an uncompetitive economy sustained by low Euro interest rates. Ireland suffered from excessive dependence on the financial sector, poor lending, a property bubble and an increasingly generous welfare state. Portugal has slow growth, anaemic productivity, large budget deficits and poor domestic savings. Spain has low productivity, high unemployment, an inflexible labour market and a banking system with large exposures to property and European sovereigns. Italy has low growth, poor productivity and a close association with the other peripheral European economies. Italy has recently started to rein in its budget deficit. The Italian banking system is relatively healthy but exposed to European sovereign debt. Belgium is really two ethnic groups that share a king and high levels of debt (about Euro 470 billion, 100% of GDP).

Assolados pelo espectro do FMI e, pelo meio, ainda temos umas eleições presidenciais a roçar a quase irrelevância, com o candidato Manuel Alegre a empurrar-me para a abstenção. Pela primeira vez na vida. Mas há sempre uma primeira vez, não é?

PS. O artigo pode ser lido aqui

Leituras sobre Carris

Até Onde Se Pode Ir? - David Lodge