Chimamanda Ngozi Adichie é uma escritora e ativista feminista de fundamental importância na atualidade. E o que dizer de Isabel Allende? A Cristina Seixas inaugura sua participação neste canal falando sobre a escritora chilena.
| Desde 2007 | Por Germano V. Xavier | Em memória de Milton de Oliveira Cardoso Júnior | + de 2.200 textos publicados |
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Georges Bataille e a história de nossos olhos
Quando você termina de ler A história do Olho, de Georges Bataille (1897-1962), você tem, não a impressão, mas a certeza de que o livro, a narrativa, não acabou no último ponto final colocado pelo autor. Isso é um fato que sempre acontece quando uma narrativa literária é realmente marcante. O livro é de tamanha visceralidade que facilmente toma conta de todos os cantos de nosso espírito, até aqueles mais recônditos e aparentemente intransponíveis, o que faz com que se abra diante dele e de nós mesmos um mundo imaginário de proporções antes inimagináveis. Fico imaginando o quanto ele pode representar um conteúdo intragável para leitores não preparados ou ainda fechados em concepções porventura ortodoxas. A obra-prima de Bataille configura-se justamente no seu livro de estreia, hoje tido como um dos maiores clássicos da literatura erótica de todo o planeta.
A narrativa, densa e plástica sem ser cansativa, que é deglutida de um supetão, tamanha a sua força sobre nós, leitores, inclina-se sobre as aventuras e desventuras no mínimo “diferenciadas”, para não dizer escatológicas, fesceninas e altamente libertinas, de Simone e o narrador, este sem nome, mas com muita identidade na voz que opera todos os fatos e não-fatos, e que, porém, possui uma identidade fragmentada e somente esclarecida por completo quando na presença de outra pessoa, no caso Simone ou Marcela, a quem podemos caracterizar como espectros da maioria de seus fetiches, assim como ele, o narrador, também o é observado como um fenômeno de êxtase para as demais, porém em menor sintonia.
O reflexo da alteridade e da empatia é vislumbrado no decorrer de todo o livro, posto que todos os acontecimentos não poderiam se dar na solidão plena de seus praticantes, na alvura solitária do ser, e se assim acontecessem não teriam a potência máxima expressa no tempo dos acontecimentos. É perceptivelmente constante o pedido de Simone àquele que conta a estória para ele não permitir que ela goze sozinha, o que prova mais do que nunca a nuance de importância que a união humana tem no ideário do escrito. Simone necessita do outro para o arroubo fatal do prazer, tanto necessita que dificilmente se entrega a si mesmo sem o outro por perto para lhe satisfazer totalmente. O prazer n’A história do olho é um prazer instintivamente coletivo, mesmo que este “coletivo” queira designar o eu e o imaginário, o eu e o pensamento, o eu e o próprio desejo de ser o eu.
Uma série de encontros e desencontros se sucede a todo vapor e alguns pontos do livro se tornam cruciais para o desenvelopamento do entendimento e do sentido da obra, a citar:
• Logo na primeira página, o leitor é convidado a conhecer um mundo nada dogmático, pleno de sexo e delírio, libertário ao extremo, e a imagem do cu de Simone é logo ovacionada e conclamada pelo narrador como sendo um apetrecho do corpo classificado como mítico e sagrado para os atos praticados nas mais variadas orgias narradas no livro. O cu é o espelho do prazer, local onde tudo entra em ebulição, onde tudo explode, onde tudo acontece, e também onde a paz interna sem domador pode vir a reinar, para depois sobrepujar um novo caos operante. A urina também aparece como elemento importante para a simbologia provocada no livro;
• Os dois, Simone e o narrador, só conseguiam se olhar com mais atenção quando nos momentos de maior envolvimento físico-animalesco-sexual. Longe de seus próprios olhares, os dois se digladiavam com rupturas feitas tão-somente de desejo. Mas mesmo assim ainda eram rixas que os aproximavam de alguma maneira. Há uma falta de estranhamento dos dois quando realizavam o bruto sexo, ou quando tematizavam juntos a ordem da liberdade de ambos a ser executada no próximo ato, ou seja, toda e qualquer forma de delírio e gozo aproximava os dois de si mesmos;
• A chegada de Marcela, terceira personagem da obra, recoloca Simone e o narrador em diferentes postos. Marcela impede que continuem sendo os mesmos de antes porque a partir de seu aparecimento na praia o prazer não pode mais ser vivido em sua completude apenas em par, mas agora em trio. Marcela é o símbolo do desgarre e também do aprisionamento dos sentimentos, mesmo que estes sejam pálidos em profundidade ou pureza. Marcela é quem faz os dois transcenderem, incapazes que são para tal empreendimento;
• A mãe sem autoridade, no caso a de Simone, compartilha com medo o desastre de comportamento que vê, e já nada faz para combater a suposta insanidade da filha, a não ser ficar muda. A mãe de Simone é a porta que dá para a estrada da perdição, ou do encontro, mesmo ela nunca representando muita coisa para Simone;
• O pânico de Marcela quando é levada por si mesma para dentro de um armário e lá efetua seu gozo solitário recoloca a questão da alteridade e da empatia em voga novamente na narração. O gozo solitário é signo de sofrimento, de dor, de desgraça. Enquanto acontece um bacanal em seu quarto, com a participação de Simone, o narrador e alguns amigos, Marcela tenta se encontrar num lampejo desesperado e caótico, desejo este mal sucedido. Marcela, por sofrer, não consegue despistar o sentido de erro e logo é tomada pelos pais como ser débil e doente;
• A orgia na casa de Marcela com todas aquelas pessoas faz evidenciar a atração causada por ela aos demais, principalmente ao narrador e em menor grau em Simone. Marcela torna-se o elo-mor entre o ato e o gozo anímico-corporal. Sem Marcela, o prazer é pouco, fraco, alquebrado. Sua ausência começa a ser sentida em todos os momentos a partir dali;
• A masturbação à distância de Simone e Marcela na casa de saúde, esta levada até o local à força depois de os pais terem presenciado a orgia feita em seu quarto, pode configurar-se como metáfora para a inoperância de psicologismos vários ou na verdadeira eficácia de centros de reabilitação, não relativizando a falha geral desse tipo de sistema operacional nas sociedades de todo o globo terrestre;
• A volta para casa e a queda de Simone da bicicleta não representam apenas um retorno e uma queda normais, mas também o começo de uma derrocada sentimental-do-agir, que parece entrar em desgaste ao longo das páginas, mas que logo sofre um revertério;
• A brincadeira com ovos no hospital enquanto Simone se recuperava da queda e o resgate de Marcela da casa de saúde corrobora a ideia de que para o narrador, ainda sem entender nada sobre a atração que ela lhe causava, a vida é simples e não prescinde de esforço de entendimento. A impressão que se tem é a de que nada pode ser mais banal e supérfluo do que perder tempo pensando nas raízes quem fundem as coisas da vida. Em nenhum momento os personagens refletem sobre suas atitudes, nem se ressentem de nada. Tudo é feito no calor da hora, na sobrevida do instante, e por isso mesmo tudo eclode em fronteiras sem limites;
• O enforcamento de Marcela promove a indiferença dos dois para com o fato, o que soa contraditório, já que tanto Simone quanto o narrador eram aficionados por ela. Os colhões do touro, crus, tão desejados por Simone, simbolizam também a figura do olho, que perdura por toda a obra. A ida ao confessionário e o sexo com o padre dentro da igreja até sua morte é símbolo iconoclasta, de desprendimento e fervura vital. Por fim, o olho de Marcela imaginado numa espécie de miragem dentro da boceta de Simone, resgata a façanha e o fascínio da visão, tal como manda o figurino do voyeurismo.
É importante salientar que a essência dos comportamentos adquiridos pelas personagens é intrínseca a cada um deles, sendo mais um descomportar-se que um comportar-se propriamente dito. Tal fato é o motor para as fugas de quaisquer amarras ideológicas ou gaiolas sentimentais. Os personagens de A história do Olho são como pássaros silvestres, viajando em bando, mas piamente sabedores de serem proprietários de uma unicidade plástica que vivifica as passagens e portais para o outro passar a existir também, mesmo que essa existência dure as frações de segundos de um gozo físico e mecanicamente temporal.
Ao final do livro, convidado desde o início ao contato com o excêntrico ao extremo, o leitor vê-se preso numa orgia múltipla e única de si mesmo, feita com ingredientes que remetem ao saber e à consciência. Aliás, a consciência pode muito bem ser a palavra que mistifica o sentido do “olho” dentro do enredo de Bataille, assim como o significa. O saber consciente da visão e sua operação de tradução do mundo e dos acontecimentos são o que torna o livro tão impactante, a ponto de nos produzir desgovernos internos. Ou vai dizer que a visão, vez ou outra em nossas vidas, também não nos presenteia uma abrupta e inconfessável cegueira?
segunda-feira, 28 de junho de 2021
O MÉDICO E O MONSTRO (Dr. JEKYLL and Mr. HYDE), de Robert Louis Stevenson
domingo, 27 de junho de 2021
Poemas estranhos e estrangeiros (Parte X)
Por Germano Xavier
Aromas do Norte
Haia, a terceira via holandesa,
apareceu como quem não queria nada. Foi apenas
um pouso, verdade seja dita. Fluido.
Sede governamental sem ser, ela,
a capital. Aqui é onde mora o Rei. E ele não está nu.
Admirei o Binnenhof, um dos prédios da Corte.
Mas, por um instante, senti um estranho cansaço.
A Europa, por vezes, e em determinadas partes
de seu território, parece ser um grande bloco-uno,
em diversos aspectos, e este fato
também pode ser percebido na arquitetura,
no paisagismo, sem grandes dificuldades.
Driblei turistas e tomei o rumo de um mercado
que havia avistado do outro lado da rua.
Ali, dentro do estabelecimento,
tomei o suco de laranja mais laranja da minha vida,
observei um Canta LX e pensei em toda uma problemática urbanóide.
todavia, não foram os minicarros nem os vistosos prédios
dos diferentes tribunais mundiais espalhados pela cidade
que mais me chamaram a atenção. havia algo
que tomava conta daquele dia.
um cheiro se aprofundava em meu organismo.
era o Mar do Norte, vivo no horizonte oeste.
bucaneiros sabem quando as abissais águas do mundo
dançam sob os astros.
(Manhã de 15 de junho de 2017)
quinta-feira, 24 de junho de 2021
A CRUEL PEDAGOGIA DO VÍRUS, de Boaventura de Sousa Santos
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Das tripas, o coração de Ezter Liu
terça-feira, 22 de junho de 2021
LIVROS NOVOS NA ESTANTE + DICAS DE JAMES WILKER
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Os 109 aforismos de Kafka
Aforismo lembra
limitação, definição rápida e simples, sentença breve e enxuta, pensamento
conciso que resume algo puro, bruto e com natureza nuclear. O aforismo esteve
presente na vida de Franz Kafka em praticamente toda a sua carreira de
escritor. Kafka tinha o hábito de escrever e guardar em diários inúmeras anotações
preciosas sobre tudo e todos. Quando a tuberculose pulmonar o atingiu com veemência,
Kafka se utilizou ainda mais do potencial do aforismo. O escritor de Praga
protocolou, assim, e com muita maestria, uma de suas marcas textuais mais
fortes. Em 109 Aforismos reunidos, Kafka passa a limpo a vida
como a tomar decisões em forma de curtas vastidões. E, para a nossa sorte, seu
amigo Max Brod não destruiu tão importante tesouro literário.
CARTA SOBRE A FELICIDADE, de Epicuro + LUÍS SEPÚLVEDA
Sobre Gris, de Cida Pedrosa
DANIELA DELIAS NA FURG/FM (Entrevista)
domingo, 20 de junho de 2021
A Clarice que matou os peixes
OUTROS JEITOS DE USAR A BOCA, de Rupi Kaur
sábado, 19 de junho de 2021
O perfume do mar
Por Germano Xavier
O LIVRO DO SIM (MENINO MALUQUINHO), de Ziraldo
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Sobre o holocausto brasileiro
O CAUSO DO CORONGAVÍRUS NO SERTÃO, por James Wilker
quinta-feira, 17 de junho de 2021
Colosso uruguaio
Por Germano Xavier
mario
orlando
hamlet
hardy
brenno
benedetti
farugia
* Imagem: https://observador.pt/2020/09/20/mario-benedetti-um-realista-a-procura-da-aventura-amorosa/
O AMANHÃ NÃO ESTÁ À VENDA, de Ailton Krenak
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Vaqueiro da cara lascada
Por Germano Xavier
uma homenagem a Zé do Mestre,
à Pega de Boi Elizeu Xavier (meu avô), de São Bento do Una-PE,
e a todos os vaqueiros do mundo
vaqueiro de verdade é o da cara lascada,
que destripa a caatinga e rasga todos os portais
da seca, da imensidão: seu ofício e seu lar.
no meio de coronéis e lampiões, vai definindo
o vento áspero dos mil Gerais.
vaqueiro veste a serra, o morro e o gibão,
traja o perigo e o couro dos animais rurais.
nas feiras marca o adorno, costura o ritual dos santos
de proteção. vaqueiro sovela o sol,
vaza o dia e molda a noite.
e no limiar dos sertões, o peleiro
o aguarda para remendos encourar, quando
Senhor Bom Homem e São Crispim tecem
as novas coragens.
repasse imortal do mestre gonzagueando
sábados de criação. vivo é o passo do pai nas
mãos do filho. perneira, guarda-peito, chapéu e luva...
a peça quase inteira se da peste não for
o indumentado cabra, se da cara lascada não for
o bendito vaqueiro.
* Imagem: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/12/exposicao-no-recife-retrata-universo-do-artesao-ze-do-mestre.html
domingo, 13 de junho de 2021
ANTOLOGIA RUÍNAS + DICA DE JAMES WILKER
Três poemas para levantar paredes e uma dica de leitura do amigo James Wilker. #antologiaruínas #editorapatuá #carlgjung #canaloequadordascoisas Inscreva-se no canal! YOUTUBE: http://youtube.com/oequadordascoisas BLOG: http://oequadordascoisas.blogspot.com FACE: https://www.facebook.com/germanoviana... INSTA: https://www.instagram.com/germanovian... ISSUU: https://issuu.com/art_brazil LATTES: http://lattes.cnpq.br/8697294516715015
A rupestre poesia de Manoel de Barros
após reler o livro Poemas Rupestres, de Manoel de Barros
No centro do mundo mágico de Manoel de Barros há uma coletânea de miudezas, de pequenas explosões desamparadas e perdidas no setor das invisibilidades humanas, mas mesmo assim completamente incríveis e perfeitamente narráveis. Vejo, em Poemas Rupestres, publicado em 2004, rabiscos de felicidade imatura, riscos de vistas musicadas, desenhos de uma voz que sempre terminarão em carnaval. Passarinhos dão o tom da brincadeira de ver além e aquém, pois o futuro em Manoel é sempre um sonho de mais em menos.
O mato interno de cada um pode ser o próprio universo inteiro. Ou os universos. Uni-versos. Avessas, nossas partes desconstruídas, nada puídas e inventadas com toda certeza de ser melhor assim, como se é ou como somos, no agora, no pra-ontem. Nus de tudo o que nos é possível largar. Nus até da inteligência que os outros contam. Indiferentes ao estigma do cumprimento das ordens mundanas. Manoel planta a palavra no cerne do instinto. Reposiciona tudo. Suas gramáticas não se apegam ao ar. O ar evapora. O ar de Manoel é o vai no ar. O ingrediente. O que venteia.
Entre ganhar ou perder,
acontece de ter apenas um caracol no meio. É problema de lesma. Pressa é bicho
mais feio que o Preguiça. Manoel quem me ensinou isso. Manoel foi meu professor
por muitos anos e muitos livros. Cresci aprendendo com Manoel. Com ele
inventariei até de ter sol dentro de mim pra instruir os outros. Muitos outros.
Valeu a pena. Digo mesmo que valeu a pena, sem medo de errar. Errar é coisa bonita também. Juro.
Tudo é fonte em Manoel. Tudo é
semente. A infância é uma abelha em zum eterno. Poemas de espera nos alcançam
como o rio, mesmo magro em abatimentos, incansável e destemido. Eu me proso com
ele. Você se prosa com o Manoel? Não? Então, chegue mais pra ver. Arraste o
tamborete e espie. A voz de Manoel é o assobio do vento. Tem de parar pra conseguir escutar. A gente ganha olhar quando lê o Manoel. A gente ganha um
monte de coisa que a gente pensava que nem existia dentro da gente. Quer
apostar que é assim?
* Imagem: Google.
CORONAVÍRUS & LUÍS SEPÚLVEDA
Poesia para driblar distópicas esquinas
ARAME FARPADO (LUG EDITORA, 2015), de Lisa Alves. |
quinta-feira, 10 de junho de 2021
A PRINCESA SALVA A SI MESMA NESTE LIVRO, de Amanda Lovelace
terça-feira, 8 de junho de 2021
Sobre Corpo Púlpito, de Clarissa de Figueirêdo
segunda-feira, 7 de junho de 2021
FONTELA & HILST: 80 ANOS
domingo, 6 de junho de 2021
Poemas estranhos e estrangeiros (Parte IX)
Perambulações medievais
vislumbrei Rotterdam e Antuérpia. vislumbrei.
no continuar do plano de rota o destino era a Veneza do Norte, ali
pela região dos Flandres. no entorno de seu centro, muitos jovens
e muitas bicicletas. enquanto tomava fôlego para desbravar a medieval
cidade belga, parei em um típico bar local.
um café, por favor.
antes de sair, conheci o curioso banheiro do estabelecimento.
havia uma singular atmosfera literária no ambiente.
porém, após uma rápida parada para colocar o pensamento no lugar,
entrei pelas ruas e vielas de Bruges.
canais me acompanhavam feito serpentes
a dar botes em minhas vistas extasiadas. a sensação do medievo
ainda por lá é viva, apesar das camadas capitalistas e multinacionais
que maculam qualquer aura inocentemente pura das visagens.
os ponteiros do relógio novamente me enganavam.
sete da noite e o sol era ainda uma tarde em brotos.
após uma refeição aos modos de almoço rápido,
parti para o Julgado Provincial,
para um momento musical no Campanário
e para uma subida ao Museu da Cerveja.
Bruges guardava um azul tônico no céu mesmo em alta noite.
os tijolos à mostra de suas construções seculares remetiam ao seu famoso chocolate.
quando a noite parecia já querer cair tardiamente, estava eu bem no meio da Grande Praça
a contemplar longas memórias além-Atlânticas.
ali fiquei por minutos a contemplar detalhes.
fechei as cortinas do hotel.
boa noite, Belgium.
(Tarde e noite de 14 de junho de 2017)
Imagens: Germano Xavier
LUÍSA FRESTA em CONEXÃO ÁFRICA-EUROPA
Poema de Germano Xavier é publicado em antologia da Editora Arrelique
sábado, 5 de junho de 2021
AVALOVARA, de Osman Lins
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