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domingo, 4 de outubro de 2009

BE acusa Câmara de não apoiar jovens em bairro problemático

Oeiras, 04 Out (Lusa) - O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Oeiras, Francisco Silva, acusou hoje, depois de uma visita ao bairro da Lage, a autarquia de não apoiar os jovens que ali vivem, por desconhecer as suas preocupações.

Depois de visitar o bairro e contactar com a população da Lage, na freguesia de Porto Salvo, Francisco Silva foi "confrontado com situações de abandono" de crianças que "ficam sozinhas na rua por falta de apoio social".

Falando com a população, o candidato conheceu as ideias de jovens da Lage que pretendem revitalizar uma antiga creche que hoje está "emparedada" e que "serve o tráfico e consumo de droga", naquele bairro social.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Francisco Silva apresenta programa eleitoral

O Bloco de Esquerda apresentou em Porto Salvo o programa eleitoral. Francisco Louçã esteve presente no jantar que reuniu dezenas de apoiantes, e onde o candidato à CMO, Francisco Silva, adiantou que “chegou o tempo do Bloco”.
Alterar o panorama actual de um concelho “onde existem diversos obstáculos à vivência do espaço público” foi o ponto de partida para a elaboração do programa eleitoral do Bloco de Esquerda, apresentado segunda-feira em Porto Salvo.
O candidato à Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Silva referiu as “cada vez mais visíveis diferenças entre as freguesias do interior e do litoral do concelho”, alertando para a necessidade de “alterar esse panorama”.
Apresentando as propostas para várias áreas de intervenção, Francisco Silva adiantou que o Bloco de Esquerda apresenta uma política de futuro para Oeiras.


Estudo de Potencialidade
Uma das propostas de Francisco Silva para resolver as assimetrias entre as localidades do município é realizar “um estudo exaustivo sobre a potencialidade de cada Freguesia, bem como realizar diversas reuniões do executivo com os moradores”, reconhecendo que “são propostas simples mas estruturantes e indispensáveis para cumprir o objectivo de levar o desenvolvimento de forma sustentada a todo o concelho de Oeiras”.

Transportes e Urbanismo
O Bloco de Esquerda acredita que “com o actual Plano de Regional de Ordenamento da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML) em suspenso, devido á construção do novo aeroporto, o projecto de expansão do Metropolitano até Oeiras é uma miragem”, e sublinha que “é necessário um Plano de Mobilidade Concelhio independente e objectivo”.
Para isso a proposta vai no sentido de constituir uma Comissão Municipal de Transportes “de modo a articular com a CP e a Vimeca uma reestruturação da actual rede pública de transportes, bem como a criação de corredores BUS”.

Desporto
A aposta no Desporto em Oeiras, segundo o Bloco de Esquerda, vai no sentido de “não reduzir o desporto público às aulas de educação física nas escolas, temos sim de democratizar também o acesso ao desporto e consequentemente à qualidade de vida”, alterando a “entrega dos polidesportivos das escolas a empresas, que assim veda o acesso aos jovens ao acesso gratuito ao desporto”.
Francisco Louçã referiu em Porto Salvo que o candidato à autarquia “enfrenta um desafio muito importante”, considerando que Francisco Silva “enfrenta as duas faces do PSD, já que Isaltino Morais é uma espécie de cavaquismo 'offshore' do PSD” sublinhando que “combater esse populismo é muito importante".

Com um agradecimento ao Correio de Oeiras

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Francisco Silva (BE Oeiras) em entrevista

Aos 27 anos de idade, Francisco Silva é o mais jovem candidato à Câmara de Oeiras. Concorre pelo Bloco de Esquerda, força política da qual é coordenador concelhio, sendo ainda líder da bancada na Assembleia Municipal.

Jornal da Região - Tradicionalmente, a gestão da Câmara de Oeiras tem sido partilhada por vários partidos. Admite assumir pelouros ou partilhar responsabilidades com a maioria que sair das próximas eleições?
(...)
Admito em abstracto que o Bloco aceitaria fazer parte de um executivo que envolvesse mais do que um partido à Esquerda. Não há sectarismo por parte do BE, há sim respeito por quem, ao depositar o seu voto na urna, deposita também a sua confiança em nós. Vendo concretamente as demais candidaturas e os seus programas, tal não se apresenta como um cenário possível.

JR - Já tem um programa eleitoral definido? Quais são as áreas estratégicas que a candidatura do BE vai apresentar ao eleitorado?
As principais áreas de intervenção serão a nível social; é essa a raiz do Bloco de Esquerda, o socialismo. Não nos esquecemos quem somos nem de onde vimos. A principal proposta será acabar com os recibos verdes com e a precariedade laboral na Câmara Municipal de Oeiras.
(...)
Em relação a projectos estruturantes, vemos como prioritária a reabilitação urbana, criando uma linha de financiamento público que resulte na inserção do edificado recuperado numa bolsa pública de habitação jovem, social e para idosos, dando movimento e vida ao nosso concelho. Se passearmos à noite pelos diversos centros históricos vemos como é essencial este projecto.
Contamos reestruturar a rede de transportes públicos, acabar com o desperdício que é o SATU assumindo o erro de outros e propondo o seu desmantelamento. Faz parte ainda do programa a criação de uma rede de transportes que sirva os alunos do concelho de maneira a que a escola esteja o mais acessível a todos, e facilitando assim o trânsito em Oeiras.
Contamos fazer como primeira medida de gestão uma auditoria à Câmara, SMAS e empresas municipais e participadas, assim como a reestruturação da Parques Tejo que é uma empresa que em vez de facilitar o estacionamento vive das multas e dos reboques.
Todo este processo será baseado numa política de proximidade com os cidadãos, cuja participação o Bloco pretende ver aumentada. Não só através do orçamento participativo, que também é uma das nossas propostas, mas também pelo controlo dos cidadãos sobre quem os elege, tendo como objectivo a transparência e o aprofundamento democrático.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Adversários não vão usar condenação de Isaltino como argumento na campanha eleitoral

Reacções
03.08.2009 - 22h01 Lusa, PÚBLICO

A candidata do PSD à Câmara Municipal de Oeiras diz que serão os eleitores do município a julgar Isaltino Morais nas eleições autárquicas. “Os oeirenses farão o seu julgamento a 11 de Outubro”, disse Isabel Meireles ao PÚBLICO.

Isabel Meireles lembrou que desde que anunciou a sua candidatura prometera não comentar o processo judicial de Isaltino Morais e que não usaria esse facto para “o atacar politicamente” .

O presidente da câmara de Oeiras foi hoje condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.

O autarca anunciou uma conferência de imprensa para as 22h00 de hoje, em Linda-a-Velha. Esta tarde, já tinha afirmado que pretende levar para a frente a sua recandidatura à câmara municipal como independente.

O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Oeiras, Francisco Silva, considera que “a condenação de Isaltino Morais vem fragilizar ainda mais a sua candidatura”. Mas acrescenta: “O Bloco de Esquerda faz uma clara separação do que é a política e do que é a justiça."

Já o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Oeiras, Marcos Perestrello, afirmou que a condenação de Isaltino Morais “exige uma mudança de atitude". E mostrou-se indignado com a persistência do autarca agora condenado em querer ser de novo candidato. Diz que ela é prova de que o presidente da autarquia põe “os seus interesses pessoais acima dos interesses do concelho de Oeiras”.

“Reflicta sobre o sucedido e retire a sua candidatura. Esta será a atitude correcta e sensata e a única que serve os interesses dos oeirenses”, apelou, sublinhando, contudo, que não vai usar esta sentença como argumento da sua campanha.

A ex-presidente da Câmara Municipal de Oeiras e actual representante do PSD na autarquia, Teresa Zambujo, acha que os munícipes saberão escolher o melhor candidato nas próximas autárquicas, escusando-se a comentar a sentença de Isaltino Morais.“Cada um julga como quiser essas condenações. Eu não faço julgamentos nem considerações acerca de decisões dos tribunais. Limito-me a respeitá-las.”, acrescentou.