DIFICULDADES

Não sou daquelas pessoas que quando vão passar uns dias fora precisam de levar tudo e mais alguma coisa. Mas há sempre os indispensáveis. E agora no inverno metemos meia dúzia de peças e temos a mala cheia. As camisolas de lã ocupam imenso espaço. Mais um casaco e já não há lugar para as botas. Felizmente o meu calçado e malas têm cores neutras portanto dão com quase tudo. Podia levar mais um saco mas se há coisa que me aborrece é andar com muita tralha. Portanto tenho de me governar com o que cabe apenas na mala. Se acabo por precisar de mais alguma coisa? Sempre! Mas lá me governo com o que levo. Se fosse no verão diria que a mala ia meio vazia.

POR CÁ

O  fim de semana foi  passado em Lisboa. A filha fez anos e claro que eu  queria estar junto dela.

Estar com as minhas princesas é sempre bom. Para comemorar os anos houve um almoço para os de casa e os amigos mais próximos. Uma mesa grande com os crescidos e as crianças que já são muitas.

Felizmente as crianças portaram-se todas bem. Nada de birras nem de gritarias.  Estava receosa pois era num restaurante e muitas crianças juntas podia dar para o torto. Ainda por cima as crianças ficaram todas juntas num dos lados da mesa e os adultos no outro lado. Claro que os pais foram-se levantando para controlar um pouco mas na verdade correu tudo bem. Não me parece que outras pessoas se sentissem incomodadas com a presença de tantas crianças.

Aproveitamos o sábado para escolher o vestido para a comunhão da mais nova. Depois de vestir muitos vestidos lá ficou decidido. Fizemos a encomenda logo pois a casa já tem um grande volume de encomendas para Maio.

O vestido de comunhão da mais velha está novo mas ficava curto. A neta mais nova apesar de só ter nove anos já veste o 11/12.

De resto, frio muito frio. Na segunda feira era quase impossível ir à minha varanda que fica virada a norte. Parecia o vento e o frio da Sibéria (estou a exagerar).

Hoje dei mais um passo no que diz respeito a tratar de coisas pendentes. Era uma coisa não urgente mas que tinha de ser feita. Mas como me custava fazer foi deixando passar. Só que o não fazer e andar com o assunto todos os dias na minha cabeça também não me fazia bem nenhum.

COISAS QUE NÃO COMPREENDO

Hoje fui a uma repartição pública para pedir alguns esclarecimentos acerca de uma carta que recebi.

Tinha (tenho) algumas dúvidas e quando assim é o melhor é dirigir-se a quem de direito deve saber informar. 

Esperei pela minha vez e depois lá fiz as minhas perguntas. Tive a pouca sorte de ser atendida por uma pessoa que possivelmente ainda percebia menos do assunto do que eu. Começou por dar-me uma informação que eu sabia errada. Quando lhe disse que a informação estava toda num dossier, resolveu levantar-se e ir falar com a colega. Respondeu-me aquilo que eu já sabia acrescentando que mais tarde eu iria receber uma outra carta já com os dados certos. As dúvidas continuam. Não me conseguiu explicar nada. Vou ter de esperar ou recorrer por outra via.

O assunto que me levou lá talvez não faça parte das perguntas do dia a dia. Mas imagino que uma outra pessoa mais experiente ou com mais conhecimentos me poderia ter dado as informações que eu pretendia. Então porque não dizer" não estou a par desta matéria, por favor aguarde um pouco que a minha colega já fala consigo"? Tão simples....

"DESTRALHANDO"

Todos os anos no final do verão costumo fazer uma grande arrumação na minha casa. Este ano não o fiz. Ou seja  fiz apenas as arrumações mesmo necessárias. Só agora é que o estou a fazer. "Destralhar", como eu digo. E para mim o pior de tudo são mesmo os papéis que se vão acumulando. Roupas de cama, de banho e cozinha é super fácil. Só faço a substituição quando já não estão em bom estado. Portanto o que não está bom vai para o lixo e só tenho o trabalho de comprar peças novas para a substituição. Fácil! O mesmo com as roupas de vestir. Normalmente gosto da minha roupa pelo que só me desfaço dela quando já não está em bom  estado. (Isto não quer dizer que volta e meia não diga "não tenho nada para vestir"). Se eventualmente há uma peça em bom estado mas que deixei de gostar vai para doação. Fácil também! Agora papéis? É que não é só deitar fora. Há que ver com atenção, ter a certeza que não fazem falta, rasgar e só depois saco do lixo. Hoje passei parte da tarde nisto. Livrei-me de uma boa parte. Mas ainda há mais. Só que já estava farta de papelada. A tarde estava bonita e solarenga. Pelas 16H peguei no telemóvel e na chave de casa e fui andar. Fui até à beira mar e passeei junto ao mar. Tão bom. Uma hora de passeio. Cheguei a casa mais leve. Mas já não voltei para os papéis.

Os dias têm estado bonitos mas frios principalmente de manhã e ao entardecer. Tenho evitado sair de manhã cedo e tento estar em casa antes do sol desaparecer. É que mesmo vacinada há que ter cuidado com as gripes.

FOI ASSIM

O ano que terminou não foi um ano fácil. O segundo semestre foi mesmo bastante difícil e doloroso. Não acabou bem. Tudo coisas da vida que há que saber aceitar. 

Graças a Deus também houveram coisas e momentos bons. E esses há que saber agradecer.

As Festas de Natal foram todas passadas em casa  da filha. São sempre dias bons junto à minha família. Fomos a família toda à missa do Natal às 23H. Só depois disso é que as miúdas e adultos abriram as suas prendinhas. Ganhei um mini trolley de viagem ideal para fins de semana ou viagens pequenas. E produtos da Rituals.

Agora já estou em minha casa. Na verdade sinto que preciso de estar na minha casa. Preciso de pensar, de perceber o que quero fazer.  Não quero tomar decisões enquanto não me sentir preparada para isso. 

Ainda tenho alguns assuntos a tratar. Do cartão de cidadão já tratei. Esperei quatro horas (sim, foram mesmo quatro horas para ser atendida). Mas preferi esperar e resolver logo. Menos uma chatice para pensar.

Preciso marcar consulta para o médico de família. 

E é isto.