quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Superfície de menor planeta fora do Sistema Solar é rochosa, dizem cientistas

Dados detalhados sobre o menor planeta já encontrado fora do nosso sistema solar sugerem que se trata de uma "super-Terra" com superfície rochosa, muito parecida com a nossa, disseram astrônomos europeus nesta quarta-feira (16).

O chamado exoplaneta, cuja descoberta foi anunciada em fevereiro, tem cinco vezes a massa da Terra, o que, combinado com seu raio, sugere que tenha uma superfície sólida e uma densidade semelhante ao do nosso planeta.

"Isso é ciência no que ela tem de mais excitante e incrível", disse o astrônomo suíço Didier Queloz, chefe da equipe que fez as observações.

Cerca de 330 exoplanetas já foram achados orbitando outras estrelas além do Sol. A maioria são gigantes gasosos com características semelhantes a Netuno, que tem 17 vezes a massa da Terra.

Mas o planeta citado no estudo de hoje --chamado pelo singelo nome CoRoT-7b --é diferente. Ele completa uma órbita a cada 20 horas, a uma distância de apenas 2,5 milhões de quilômetros da sua estrela. Sua temperatura oscila entre 1.000ºC e 1.500ºC, o que significa que não pode abrigar vida. Seu raio é cerca de 80% maior que o da Terra.

Em artigo na revista "Astronomy and Astrophysics", os cientistas disseram que suas conclusões colocam o CoRoT-7b na categoria das "super-Terras". Cerca de 12 delas já foram localizadas, mas é a primeira vez que se mensura com relativa precisão a densidade e a massa de um exoplaneta tão pequeno, disseram eles.

Para fazer essas medições, eles usaram um dispositivo chamado "procurador de planetas por velocidade radial de alta precisão" (Harps, na sigla em inglês), que é um espectrógrafo ligado ao telescópio do Observatório Europeu Meridional, em La Silla, no Chile.

De acordo com os cientistas, esse é "o melhor dispositivo caçador de exoplanetas no mundo. Embora o Harps seja certamente imbatível quando se trata de detectar exoplanetas pequenos, as medições do CoRoT-7b se mostraram tão exigentes que tivemos de reunir 70 horas de observações", disse François Bouchy, outro integrante da equipe europeia de astrônomos.

Fonte: Folha.uol/a>

Radiação é maior perigo para viagem a Marte, aponta estudo

Esqueça o risco de foguetes explosivos ou de ser golpeado por um pedaço de lixo espacial rebelde.

A radiação deve ser o maior obstáculo para exploração humana além da órbita próxima à Terra, e poderia causar sérias dificuldades para uma missão recentemente proposta para a órbita de Marte.

Plano atual

Um estudo solicitado pela Casa Branca para revisar as atividades da Nasa (agência espacial norte-americana) de voo espacial com humanos sugere enviar astronautas para uma das luas de Marte, Phobos ou Deimos, entre outras possibilidades indicadas em relatório publicado semana passada.

Dessas posições, os astronautas poderiam usar robôs por controle remoto para explorar a superfície marciana e obter imagens --tanto do planeta como da lua em si-- para posterior estudo na Terra.

Isto evitaria a necessidade de desenvolver equipamento caro para fazer humanos aterrissarem em um corpo celeste com gravidade tão grande como Marte.

"Eu iria a Phobos ou Deimos sem hesitar, mesmo sem qualquer esperança de pouso em Marte", diz o cientista planetário Pascal Lee, do Instituto Marte, organização de pesquisa baseada na Califórnia, nos EUA.

Na semana passada, a Nasa também havia anunciado estratégia priorizando Marte em detrimento da Lua.

Limitações e câncer

A ameaça da radiação espacial na forma de raios cósmicos deve manter os astronautas confinados a bem perto de casa.

Os raios compõem-se, na verdade, de prótons em alta velocidade e núcleos atômicos mais pesados que "chovem" em nosso Sistema Solar vindos de todas as direções.

Eles podem atravessar e fatiar moléculas de DNA quando passam por células vivas --e o dano resultante pode levar ao câncer.

Pessoas no solo estão protegidas pela atmosfera do nosso planeta e o campo magnético, que também fornece alguma proteção para os astronautas na ISS (Estação Espacial Internacional).

Até as missões lunares são curtas o suficiente para manter baixo o risco devido à radiação, e a própria Lua também bloqueia metade das partículas que chegam. Mas tripulações em jornadas além disso não teriam tal proteção.

O estudo feito para a Casa Branca espera uma missão a Marte com duração de 750 dias. Uma vez que tais viagens expõem astronautas a mais radiação que o permitido atualmente, a Nasa terá que considerar aceitar riscos mais altos para as missões.

Fonte: Folha-uol

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Galáxia de Andrômeda "canibaliza" vizinhas menores

Estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica "Nature" mostra que a maior de nossas galáxias vizinhas, a de Andrômeda, cresce por "canibalismo". Isso confirma modelo de crescimento hierárquico das galáxias.

A descoberta foi feita ao analisar restos de galáxias anãs absorvidas ou desmembradas por ela.

"Detectamos estrelas e estruturas que são, quase com toda a certeza, restos de galáxias anãs destruídas pelos efeitos das marés de M31 [como também é conhecida a galáxia de Andrômeda]", explicou a equipe de Alan McConnachie, do Instituto de Astrofísica NRC Herzberg de Victoria, Canadá.

A equipe internacional de astrônomos utilizou um telescópio compartilhado por Canadá, França e Havaí para observar os arredores dessa galáxia, situada a 2,5 milhões de anos-luz da Via Láctea --1 ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros.

Em uma ampla zona ao redor do disco conhecido de Andrômeda, os astrônomos descobriram estrelas que não puderam se formar por falta de densidade suficiente de gás. Daí a ideia de que sua origem sejam galáxias anãs absorvidas por Andrômeda, muitas delas ainda por detectar.

A Galáxia do Triângulo é uma das vítimas "devoradas". Cercada por uma estrutura estelar "que é a prova de um recente encontro com a M31", milhões de suas estrelas foram sendo jogadas para fora.

Calcula-se que este encontro tenha acontecido há alguns bilhões de anos, quando o Triângulo, uma pequena galáxia de 2 bilhões de estrelas, se aproximou a "apenas" 130 mil anos-luz da gigante Andrômeda, galáxia com 100 bilhões de estrelas.


Fonte: folha.uol.com.br/

domingo, 16 de agosto de 2009

Águas de Lindóia e a Missão Apollo 11

O Balneário Municipal exibe uma nota fiscal muito interessante (NF nº 20.218), emitida em 2 de Abil de 1969, três meses e meio antes do homem chegar a lua pela primeira vez a bordo da Apollo 11. Segundo este documento, foram embarcadas para Cabo Kennedy, a pedido da Nasa, 100 dúzias de garrafas com 500 ml contendo água mineral de Águas de Lindóia. Algumas pessoas que trabalharam na empresa engarrafadora naquela época confirmam a história e acrescentam que a água enviada foi retirada da Fonte Santa Filomena, que ainda jorra no Balneário.

O página daNasa comprova que a cápsula Eagle, onde os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins fizeram a viagem, possuía dois reservatórios para água, mas não especifica com qual água eles foram abastecidos. Os motivos que teriam levado a NASA a escolher a água mineral de Águas de Lindóia são a baixa acidez e rápida absorção pelo organismo."

By Gregório Toth

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Astrônomos veem vulcões frios na lua Titã, de Saturno

Astrônomos que esperam encontrar um planeta como a Terra estão de olho num lugar outrora insuspeito: Titã, uma lua de Saturno. O satélite entrou ontem na fase de mudança das estações do ano, e um grupo de cientistas espera ver fenômenos que ajudem a reforçar uma nova ideia. Segundo eles, apesar do perfil químico peculiar, Titã é um lugar muito parecido com a Terra.

Pode parecer um contrassenso dizer isso de um lugar sem água líquida e com temperaturas abaixo de 170°C negativos. A sonda espacial Cassini, porém, tem mostrado que o metano --principal componente do gás natural-- é a substância que, em Titã, equivale à água.

Por isso, diferentemente da Lua terrestre, Titã não é um deserto estático. A paisagem lá exibe lagos, rios e chuvas de metano, além de uma série de fenômenos com paralelo na Terra.

O último deles, apresentado na Assembleia Geral da IAU (União Astronômica Internacional), no Rio, é a atividade geológica de Titã. Novas imagens da Cassini indicam que aquela lua possui "vulcanismo frio". Sem energia suficiente para produzir lava quente, os vulcões derramam uma mistura pastosa de água com amônia.

Veja a reportagem completa clicando aqui: Folha de S.Paulo

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Telescópio Spitzer registra galáxia em espiral

O telescópio Spitzer, da Nasa (agência espacial norte-americana), registrou a galáxia NGC 1097, que está a 50 milhões de anos-luz da Terra. Veja na foto, abaixo, a galáxia em formato espiral.

Recentemente, a Nasa divulgou outra imagem surpreendente captada pelo Spitzer: a colisão de duas galáxias dando origem a uma terceira

As galáxias tinham buracos negros em seus núcleos com massa milhões de vezes maior que a do Sol.

Fundidos, os núcleos das galáxias deram origem à chamada NGC 6240, localizada a 400 milhões de anos-luz de distância do Sol, na constelação de "Ophiuchus".

Agora, esses núcleos estão se aproximando numa velocidade tremenda e se preparando para a colisão final. Ela acontecerá por completo daqui alguns milhões de anos, um período relativamente curto nos parâmetros do tempo no espaço.

"Uma das coisas mais legais da imagem é que esse objeto é único", disse Stephanie Bush, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge (EUA), autora de um artigo que descreve a observação do fenômeno que será publicado no próximo "Astrophysical Journal".

"Simplesmente não há muitas colisões galácticas nesse estágio no Universo que normalmente observamos."

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Acompanhe a rota da missão Apollo 11 até a Lua

A chegada do homem na Lua completa 40 anos nesta segunda-feira (20).

A viagem, feita pelos astronautas "Buzz" Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins, também teve seus percalços até o pouso em solo lunar.

Acompanhe, passo a passo, como foi a jornada até o satélite natural clicando aqui: folha.uol

domingo, 19 de julho de 2009

Mapa mostra presença humana na Lua

Confira onde astronautas e sondas já pousaram. Veja também localização de cada item da Apollo 11.

Em 20 de julho de 1969 um homem pisou na Lua. Nos quatro anos seguintes, outros voltaram, nas Apollos 12, 14, 15, 16 e 17. E tanto antes quanto depois sondas desceram no satélite.

Cobertura completa dos 40 anos do homem na Lua

Confira no mapa os locais de pouso das missões Apollo (EUA), Surveyor (EUA) e Luna (URSS): g1.globo.com

Viagem Cósmica

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Novo mapa de Vênus sugere que planeta teve continentes e oceano

Vênus deve ter sido mais parecido com a Terra, com um oceano e um sistema de placas tectônicas que deu lugar à formação de continentes, segundo o primeiro mapa do hemisfério sul desse planeta elaborado com as câmeras de infravermelho da nave Venus Express.

O mapa é o resultado de mais de mil imagens obtidas entre maio de 2006 e dezembro de 2007 por equipamentos com infravermelho que permitem ver por meio das densas nuvens que cobrem Vênus, segundo informou a Agência Espacial Europeia (ESA).

Antes, foram utilizados sistemas de radar para obter mapas de alta resolução da superfície de Vênus. Mas esta é a primeira vez que se obtém um mapa que indica qual poderia ser a composição química das rochas.

Os novos dados são compatíveis com as suspeitas de que os dois planaltos montanhosos de Vênus são antigos continentes produzidos por uma atividade vulcânica, que antes estiveram cercados por um oceano.

"Não é uma prova, mas é compatível. Tudo o que podemos dizer, por enquanto, é que as rochas do planalto parecem diferentes das encontradas em outros lugares", afirma, em uma nota da ESA, o cientista alemão Nils Müller, que dirigiu os trabalhos cartográficos.

Na opinião do cientista, a única maneira de ter certeza de que os dois planaltos de Vênus são continentes será enviando uma sonda a essas áreas.

Embora a água de Vênus tenha desaparecido, ainda pode haver atividade vulcânica, afirma.

"Vênus é um planeta grande, aquecido por elementos radioativos em seu interior. Deve ter a mesma atividade vulcânica que a Terra", afirma Müller.

O mapa oferece aos astrônomos uma nova ferramenta para entender por que Vênus é tão semelhante em tamanho à Terra e, no entanto, evoluiu de forma tão diferente, afirma a ESA.

A nave Venus Express foi lançada em 9 de novembro de 2005 e levou 155 dias para chegar a sua órbita operacional.

Fonte: folha.uol.com.br


segunda-feira, 13 de julho de 2009

A beleza do céu noturno pelo mundo

TWAN procura apresentar fotos e pequenos vídeos do céu noturno de várias partes do mundo.

Vale a pena conferir.



The World At Night
(TWAN) is a program to produce and present a collection of stunning photographs and time-lapse videos of the world’s landmarks against the celestial attractions. The eternally peaceful sky looks the same above symbols of all nations and regions, attesting to the truly unified nature of Earth as a planet rather than an amalgam of human-designated territories.


Clique aqui e divirta-se: twanight.org/

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Google vai lançar programa que identifica estrelas no celular

O site de buscas de internet Google vai lançar uma aplicação que permite que os usuários de telefone celular identifiquem planetas e galáxias.

Astrônomos amadores poderão distinguir Mercúrio de Marte ao apontarem a câmera de seu celular para o céu e apertarem um botão.

O software que a Google vai adotar chama-se Star Droid e usa GPS (Global Positionin System - o sistema de localização por satélite) para identificar a posição do usuário e compará-la a mapas do céu. Ele aponta automaticamente nomes de estrelas e planetas que podem ser vistos através da tela do celular.

A aplicação permitirá também que se conheça a distância do corpo celeste e sua posição em uma constelação.

Os astrônomos esperam que a tecnologia da Google, que poderá ser baixada gratuitamente da internet, ajude a inspirar e a educar uma nova geração interessada nos mistérios do espaço.

"Parece que esta novidade pode ser realmente útil para ajudar as pessoas a aprender sobre o que estão observando", disse Carolin Crawford, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, ao jornal britânico The Sunday Times.

"Será interessante ver o quanto a câmera dos celulares poderá pegar. O céu, à noite, é muito cheio. Vênus pode aparecer brilhante no espaço mas muitas estrelas aparecem bem apagadas e pode ser difícil para a câmera captar."

O Google já oferece aos usuários mapas do espaço através do Google Sky. A data para o lançamento de Star Droid ainda não foi anunciada.

Fonte: BBC Brasil - Notícias

Exposição revela detalhes de Saturno

Uma exposição de fotos da sonda Cassini, da Nasa, inaugurada nesta semana em Londres, mostra detalhes da atmosfera, luas e anéis de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar.

A exposição Visões de Saturno, no Planetário de Greenwich, tenta revelar alguns dos mistérios do planeta distante.

Veja as fotos clicando aqui - BBC Brasil

Famoso pelos anéis, o planeta também conta com mais de 60 luas. Entre 1979 e 1981, três sondas passaram brevemente pelo planeta, trazendo de volta imagens que intrigaram especialistas.

Em 1997, uma missão conjunta da Nasa (agência espacial americana), da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) enviaram uma sonda mais poderosa para estudar os mistérios de Saturno.

A Cassini-Huygens chegou a Saturno em 2004, depois de uma viagem de sete anos por bilhões de quilômetros no espaço.

Acoplada à Cassini, foi enviada a sonda Huygens, desenhada para pousar e fotografar a superfície de Titã, a maior lua de Saturno.

A exposição fica em cartaz até o fim de agosto.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cometa explodiu sobre a Sibéria em 1908, indica estudo

Um século atrás, um cometa se chocou com a Terra, afirma um novo estudo sobre o evento de Tunguska, a explosão que destruiu mais de 2.000 km2 de floresta na Sibéria em 1908. A conclusão, defendida agora por geocientistas dos EUA, saiu de uma comparação entre os recentes lançamentos de ônibus espaciais e a explosão do cometa há 101 anos --o bólido se desintegrou no ar vários quilômetros antes de chegar ao solo, devido ao atrito com a atmosfera.

A inusitada semelhança entre cometas e espaçonaves, dizem os cientistas, é que ambos podem desencadear a formação de um tipo especial de nuvem. São as chamadas nuvens noctilucentes --visíveis à noite por surgirem em baixas temperaturas a grandes altitudes e abrigarem partículas com cristais de gelo brilhantes.

Como cometas possuem alta proporção de gelo em sua composição, o impacto de um deles com a Terra liberaria uma enorme quantidade de vapor de água a grandes altitudes (até 85 km) devido ao superaquecimento causado pelo choque.

E ônibus espaciais fazem o mesmo: por usarem hidrogênio e oxigênio como combustível, liberam até 300 toneladas de vapor d'água cada vez que decolam para o espaço, fruto da reação química que gera energia para seus propulsores.

Como nuvens noctilucentes haviam sido vistas em 1908 um dia após o evento de Tunguska, alguns cientistas já haviam proposto a hipótese do impacto de um cometa. Uma coisa, porém, estava mal explicada: elas haviam sido observadas no Reino Unido e arredores, não na Sibéria. Nenhuma teoria explicava como nuvens poderiam viajar tão rápido a distância entre esses dois lugares.

No estudo divulgado ontem, liderado por Michael Kelley, da Universidade de Cornell (EUA), uma explicação para isso finalmente é apresentada. Ao observar a formação de nuvens desencadeadas por lançamentos de ônibus espaciais, os cientistas descobriram que as nuvens noctilucentes se espalham na superfície da atmosfera por um fenômeno chamado "turbulência bidimensional".

Segundo Kelley, a mesma coisa é o que acontece na superfície de uma xícara cheia. "Se você joga um pouco de creme no centro do seu café, logo ele vai se espalhar por toda a superfície", explicou o cientista à Folha em conversa por e-mail.

Segundo ele, isso acontece porque redemoinhos superficiais são mais poderosos que os profundos. "Em turbulência 2-D, redemoinhos aumentam com o tempo. Em 3-D, eles apenas se reduzem."

Segundo o pesquisador, a ideia que deu origem para o estudo surgiu um ano e meio atrás, quando ele assistiu ao lançamento de um ônibus espacial pela primeira vez.

"Assim que o vi, eu tinha a solução", diz. Ele reconhece, porém, que teve um pouco de sorte, já que ônibus espaciais não liberam vapor d'água durante todo o percurso de decolagem, só nos propulsores acionados mais no alto. "A mágica é que a espaçonave entra em ignição na mesma altitude em que o cometa se desintegra."

Fonte: folha.uol.com.br

Veículo explorador da Nasa está "preso" nas areias de Marte

Um dos dois veículos exploradores da Nasa em Marte, o Spirit, está preso nas areias do planeta e uma de suas seis rodas continua inutilizada, informou o JPL (Laboratório de Propulsão a Jato, em inglês) da agência espacial americana.

O problema se deve ao fato de que uma rocha na parte inferior do veículo --que tem o tamanho de uma lavadora doméstica-- impede que outras rodas se assentem sobre a superfície. Além disso, a roda anterior direita segue inutilizada.

No entanto, longe de ser um inconveniente, o local onde o Spirit se encontra, batizado como "Troia" pela Nasa, é uma bênção para os cientistas, porque possibilita a reunião de boas informações sobre o ambiente do planeta, disse o JPL em comunicado.

"Foi uma casualidade. Troia é um dos locais mais interessantes pelos quais o Spirit já passou", disse Louis Arvidson, um dos diretores de pesquisa científica do veículo e de seu "gêmeo", o Opportunity. Segundo cientistas do Centro Espacial Johnson da Nasa em Houston (EUA), dados iniciais apontam para a presença de ferro na forma de sulfato férrico.

Por outra parte, as diferenças de cor observadas na superfície pela câmera panorâmica do Spirit poderiam ser atribuídas a diferenças na hidratação dos sulfatos férricos, segundo os cientistas.

A pesquisa sobre o ambiente marciano em Troia se viu beneficiada também pelos ventos que sopraram sobre a região em abril e maio últimos e que limparam os painéis solares do Spirit e aumentaram sua provisão de energia.

"Se o veículo fica preso, é bom que isso tenha ocorrido em um local tão interessante cientificamente", afirma Richard Moddis, cientista do Centro Espacial Johnson.

O Spirit e o Opportunity desceram em pontos opostos da superfície marciana em janeiro de 2004.

Fonte: folha.uol.com.br

terça-feira, 2 de junho de 2009

Astronauta voa em 'tapete mágico'

Astronautas da Estação Espacial Internacional estão conduzindo uma série de experimentos baseados em sugestões do público.

Os testes têm o objetivo de examinar os efeitos da microgravidade, mas também deram a oportunidade ao astronauta japonês Koichi Wakata de se divertir tentando criar seu próprio tapete mágico.

O astronauta também esguichou água com um canudo e uma seringa para observar como o líquido flutua no espaço.

Assita o vídeo clicando aqui: bbc.co.uk

sábado, 30 de maio de 2009

Lixo espacial

A colisão entre um satélite russo e outro americano em meados de fevereiro reacendeu o debate sobre os riscos do acúmulo de lixo espacial para a humanidade. Desde o lançamento do Sputnik, o primeiro objeto a entrar em órbita, em 1957, a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço tranquilamente. Após perderem a utilidade, porém, esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de exploradores para o de poluidores espaciais. Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram em torno do Planeta Terra, provocando colisões e danificando naves (na imagem acima, uma montagem feita em computador mostra o acúmulo do lixo ao redor do planeta).

Saiba as consequências disso e quais são as possíveis soluções para a realização de uma “faxina no espaço”.
1. O que é lixo espacial?
2. Quando surgiu? Como está a situação atualmente?
3. Então a evolução tecnológica só serviu para “poluir” o espaço?
4. O que acontece com os detritos que ficam no espaço e ninguém retira?
5. É possível ser atingido por um pedaço de satélite, por exemplo?
6. Na pior das hipóteses, quais são os riscos do acúmulo de lixo espacial?
7. Na prática, como os detritos espaciais poderiam afetar a vida do homem?
8. É possível fazer uma “faxina espacial”?
9. Quais métodos já foram apresentados?
10. Há alguma alternativa para evitar que os satélites que estão em órbita não se tornem lixo espacial?
11. Por quê o uso das órbitas-cemitério não é tão comum?
12. As agências espaciais se preocupam com esse tema?
13. O Brasil também tem sua parte de responsabilidade na “poluição do espaço”?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo --a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses. Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.

Asteroides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.
No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteroide no decorrer do tempo.

Simulador: nasa.gov

Fonte: folha.uol.com.br

Aluna da sexta série batiza próximo jipe marciano da Nasa

Curiosity (Curiosidade) é o nome dado ao sucessor dos atuais rovers.'A curiosidade é uma chama eterna na mente de todos', escreveu a menina.

Depois do Spirit e do Oportunity, será o vez do Curiosity. O nome, ideia de Clara Ma, aluna da sexta série de uma escola no estado americano do Kansas, será dado ao Mars Science Laboratory, novo jipe robótico que a Nasa enviará a Marte em 2011. O jipe, ou rover, como os americanos o chamam, estará equipado com sistemas destinados a procurar sinais de vida passada ou até moderna no planeta vermelho.



A aluna ganhou uma competição organizada entre estudantes americanos para batizar a sonda com uma redação na qual escreveu: "A curiosidade é uma chama eterna que queima na mente de todo mundo. Ela me faz querer sair da cama de manhã e imaginar que surpresas a vida vai lançar na minha frente naquele dia".

Fonte: g1.globo.com

domingo, 24 de maio de 2009

Por que as estrelas parecem piscar no céu?

O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa atravessar a atmosfera da Terra

Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho têm as estrelas na imensidão do espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos, um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes temperaturas e em movimento constante. Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que assistimos, algumas vezes, no céu.
A intensidade da cintilação pode ser maior ou menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque, no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no meio do céu. Interessante, não?
Rute Helena Trevisan
Departamento de Física
Universidade Estadual de Londrina

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Astrônomos fotografam possível planeta em torno de estrela parecida com o Sol

Corpo tem oito vezes a massa de Júpiter, maior planeta do Sistema Solar.Sistema estelar está a cerca de 500 anos-luz da Terra, afirma estudo.

É um pálido ponto avermelhado, mas a imagem é indiscutivelmente importante: trata-se da primeira "fotografia" direta de um planeta fora do nosso Sistema Solar, que circunda uma estrela parecida com o nosso Sol. Pesquisadores da Universidade de Toronto usaram o telescópio Gemini Norte, em Mauna Kea, no Havaí, para flagrar um planeta gigante que aparentemente circunda a estrela 1RXS J160929, a 500 anos-luz da Terra. O astro tem oito vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, e fica a uma enorme distância de sua estrela: 330 vezes a que separa a Terra do Sol.

Detecção de vapor d'água em planeta anima busca por vida fora da Terra

Cientistas também detectaram gás carbônico em mundo distante.Descobertas foram feitas com os telescópios espacias Hubble e Spitzer.

A astronomia é capaz de coisas incríveis. Os cientistas mal conseguem enxergar com seus telescópios estes planetas que giram ao redor de estrelas distantes. Mas em compensação já estão conseguindo até dizer que componentes existem em sua atmosfera. E duas detecções muito importantes acabam de ser feitas -- cientistas encontraram gás carbônico e, melhor ainda, vapor d'água, num mundo a 63 anos-luz daqui.

Os protagonistas da descoberta são os telescópios Hubble e Spitzer, satélites da Nasa, agência espacial americana, que orbitam ao redor da Terra.

Nasa divulga imagens inéditas captadas por supertelescópio

Imagens mostram com detalhes a região de formação de estrelas 30 Doradus.

Imagens inéditas divulgadas nesta semana pela Nasa, a agência espacial americana, mostram pela primeira vez com detalhes a região de 30 Doradus, uma das maiores áreas de formação de grandes estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, próxima à Via Láctea.
As imagens foram captadas pelo observatório de raios-X Chandra, que abriga o mais potente telescópio de raios-X do mundo.
O supertelescópio Chandra tem uma resolução oito vezes maior e pode detectar fontes de luz 20 vezes mais fracas do que o maior telescópio anterior.

Telescópio Hubble flagra lua 'se pondo' atrás do planeta Júpiter

Ganimedes, embora seja apenas uma lua, é maior que o planeta Mercúrio -- o que não significa que o satélite pareça grande perto de Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble flagrou a lua pouco antes de se esconder atrás do planeta gigante gasoso, produzindo a espetacular imagem abaixo. A fotografia permite estudar as crateras na superfície de Ganimedes e até a atmosfera de Júpiter, graças à luz refletida pelo satélite natural.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Cientistas dizem ter identificado fronteira entre o espaço e a Terra

- Cientistas canadenses afirmam ter identificado a fronteira entre o espaço e a Terra.

Segundo os especialistas, da Universidade de Calgary, o espaço começa 118 quilômetros acima da superfície terrestre.
Os cientistas chegaram a esta conclusão a partir de dados coletados pelo instrumento Supra-Thermal Ion Image, que conseguiu identificar onde terminam os ventos terrestres, considerados relativamente leves, e onde começam os "fluxos violentos" de partículas espaciais, que podem atingir velocidades de até 1.000 km/h.
Segundo os pesquisadores canadenses, é extremamente difícil coletar informações nesta área, porque o local é muito alto para o uso de balões e muito baixo para o de satélites. "Esta é a segunda vez que medições diretas de fluxos de partículas carregadas foram feitas nesta região, e a primeira em que todos os ingredientes, como os fortes ventos acima da atmosfera, foram incluídos", disse David Knudsen, um dos cientistas envolvidos no estudo.

Para saber mais: Estadão.com

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo --a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

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Sol entra no maior período de calmaria em anos, afirma Nasa

A Nasa informou que o Sol entrou em um estranho processo de calmaria, com ausência de manchas em sua superfície, e de intensidade nas labaredas e nas tempestades.

A agência espacial americana tinha informado em setembro que a pressão média do vento solar --a corrente de partículas carregadas que atinge a atmosfera terrestre e impulsiona os raios cósmicos em direção aos limites do sistema planetário-- tinha caído 20% desde meados da década de 1990.

Na metade do século 19, o astrônomo alemão Heinrich Schwabe descobriu que os ciclos se completavam com bastante regularidade a cada 11 anos, e isso seguiu assim durante mais de 200 anos. Mas, este ano, a situação mudou um pouco e a intensidade diminuiu bastante.

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Estação Internacional manobra para evitar o lixo orbital

WASHINGTON, EUA (AFP) — A Estação Espacial Internacional (ISS) teve que realizar manobras preventivas na noite de 22/03/2009 para manter suficientemente afastado o lixo orbital a fim de que os astronautas possam fazer sua saída espacial.

Os motores do ônibus Discovery foram usados durante três horas para reduzir a altitude da ISS em 3.300 metros, explicou Bill Jeffs, um dos porta-vozes do Centro Espacial Johnson em Houston (Texas).

Os dejetos, que possuem um pouco mais de 10 centímetros, são oriundos de um foguete chinês lançado em 1999 e que se soltaram em março de 2000.

Fonte: Google Notícias

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A vida na Estação Espacial Internacional


Como os Astronautas vão ao banheiro?

Eles têm que fazer malabarismo para não flutuarem enquanto usam o vaso sanitário. É preciso, por exemplo, prender as pernas a faixas e apoiar-se em uma barra de segurança. A urina é tratada e vira água potável. As fezes são enviadas por sucção para um recipiente, que é ejetado. O “pacote” se desfaz em cinzas assim que entra na atmosfera terrestre.

Nasa apresenta modelo de nova espaçonave para exploração da Lua

A Nasa (agência espacial americana) apresentou nesta segunda-feira aos frequentadores do National Mall --a esplanada de Washington-- um modelo em tamanho natural de uma nave projetada para levar astronautas à Lua, dentro do programa Constellation, que visa a levar o homem a Marte.
A Orion, construída pela Marinha, substituirá os ônibus espaciais, que devem ser aposentados em 2010 pela Nasa.


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sábado, 28 de março de 2009

Sputnik: 50 anos de corrida espacial

Em 1957, lançamento de satélite soviético dava início a uma nova era: a Era do Espaço.

Especial - O Estado de São Paulo

sábado, 21 de março de 2009

Em 2009 comemora-se o Ano Internacional de Astronomia

O Ano Internacional da Astronomia em 2009 comemora os 4 séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei. Esta será uma celebração global da Astronomia e suas contribuições para o conhecimento humano. Será dado forte ênfase à educação, ao envolvimento do público e ao engajamento dos jovens na ciência, através de atividades locais, nacionais e globais.

quinta-feira, 19 de março de 2009

ECLIPSE

VAI PELA SOMBRA!
Quando um corpo celeste passa na frente de outro, acontece o eclipse. Os eclipses do Sol e da Lua despertam o maior interesse. Todos querem ver porque é um lindo espetáculo. Você já viu algum? E sabe qual a diferença entre o eclipse solar e o lunar?
Nos dois tipos de eclipses o que acontece é que o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. O que muda é a posição de cada um.


No eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua. É quando vemos no céu a Lua ser encoberta pela sombra da Terra.






No eclipse solar, a Lua passa entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra sobre a Terra.
Há vários tipos de eclipses, mas em geral podemos agrupá-los desse modo.


BELEZA TOTAL
O eclipse pode ser total ou parcial. O eclipse total do Sol ocorre quando a Lua encobre completamente o Sol. Nas regiões onde o eclipse é visível, o dia escurece e, como não há luz do Sol, dá para ver no céu os planetas e as estrelas mais brilhantes. É um fascinante "efeito especial".

No eclipse total da Lua, a Terra encobre a Lua com sua sombra. Mesmo assim, a Lua não fica "no escuro", porque os raios solares que incidem sobre a Terra são desviados pela atmosfera e acabam iluminando a Lua. Resultado: no eclipse total lunar, a Lua ganha uma cor avermelhada. Outro incrível "efeito especial" proporcionado pelo Universo.
Matéria indicada pela Profª Valéria Cristina

sábado, 7 de março de 2009

TvCultura - De onde vem o dia e a noite - KIKA

Nascer e Por do Sol

Dizemos que o Sol nasce quando ele surge no horizonte pela manhã e dizemos que o Sol se põe quando ele desaparece no horizonte à tarde.

As palavras nascer e por são usadas porque os povos antigos acreditavam que a cada dia nascia um novo Sol, e a tarde ele se punha abaixo do horizonte para morrer. Hoje sabemos que isso não é verdade, pois ele nasce e se põe por causa da rotação da Terra, mas por tradição as palavras nascer e por do Sol ainda são usadas.

FONTE: USP - SÃO CARLOS

sexta-feira, 6 de março de 2009

Planetário

"Além de um céu realista em 3D, a nova versão deste fantástico programa traz muitas novidades e melhorias."

Em comemoração os 4º séculos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei, 2009 foi designado como o Ano Internacional da Astronomia. Os desenvolvedores do programa Stellarium resolveram dar um presente para os usuários lançando uma nova versão para este fantástico programa, com diversos recursos aprimorados e algumas novidades.

O Stellarium é um aplicativo gratuito que simula a abóbada celeste em tempo real. Ou seja, com ele o usuário pode observar estrelas, constelações, planetas, aglomerados, nebulosas e muito mais, tudo através da tela do computador, em 3D, e como se estivesse no chão, ao ar livre, olhando para o céu.

A simulação é rica em detalhes e, além de exibir diversas informações acerca de todos os corpos celestes, o Stellarium permite regredir ou avançar no tempo através de um sistema de datas e horários muito eficiente.

domingo, 1 de março de 2009

Calendário e relógio estelar


Se observarmos constantemente o Cruzeiro do Sul, poderemos, como também foi usado por vários navegadores, saber aproximadamente em que data estamos ou que horas são. Isso porque, dependendo da data do ano e da hora, o Cruzeiro do Sul fica mais próximo do horizonte ou mais alto no céu, a cada momento em alturas diferentes em relação ao horizonte. Isso acontece porque o nosso planeta gira em torno de um eixo imaginário, que passa pelos seus pólos norte e sul, como mostra a figura ao lado.


Esse movimento da Terra chama-se rotação e se completa a cada dia ou 24 horas. Enquanto a Terra gira, somos arrastados com ela em seu movimento de rotação, que se dá de oeste para leste. Nós não sentimos esse movimento, mas observamos todos os astros -- como o Sol durante o dia -- movimentarem-se em relação ao horizonte na direção contrária, ou seja, do nascente para o poente, ou ainda, de leste para oeste. E, se olharmos para o Cruzeiro do Sul, perceberemos que sua haste maior gira lentamente, como se fosse o ponteiro de um relógio celeste, em torno de um ponto do céu, chamado de pólo celeste sul. Para esse ponto está apontado o eixo de rotação da Terra.


O Cruzeiro do Sul é muito usado para que possamos nos orientar. E orientar significa saber qual é a direção do oriente -- que é a direção do Sol nascente.. Isso é fácil, porque o Sol nasce no horizonte leste todos os dias, e se põe sempre no horizonte oeste. Os outros astros, como as estrelas, também fazem esse movimento leste-oeste no céu.


Depois de descobrir a direção do leste, é mais fácil ainda encontrar as demais direções cardeais, que são importantes para sabermos para onde nos deslocarmos sobre a superfície terrestre. O oeste, por exemplo, é onde os astros se põem (se escondem). Ele fica na direção oposta ao leste.


Para achar a direção exata do sul... basta encontrar o Cruzeiro do Sul! Se tomarmos o tamanho da haste maior do Cruzeiro do Sul e o prolongarmos imaginariamente quatro vezes e meia, a partir de Alfa do Cruzeiro em direção ao sul, acharemos o pólo celeste sul. E, se a partir dele desenharmos uma linha imaginária na vertical, até o horizonte, encontraremos a posição exata do ponto cardeal sul.


Encontrado o ponto cardeal sul, no lado oposto estará o ponto cardeal norte.
Se estivermos voltados de frente para o ponto cardeal sul, você já sabe, à direita estará o ponto cardeal oeste,e à esquerda, o ponto cardeal leste. Pronto, lá estão os quatro pontos cardeais! Por facilitar a localização desses pontos é que o Cruzeiro do Sul foi muito usado e ainda é. Por ele, podemos nos orientar em viagens noturnas sobre os mares ou em terra.

Entre março e setembro é possível ver o Cruzeiro do Sul no início das noites, em qualquer região do Brasil. Principalmente em maio e junho, ele aparece já alto no céu. Tente encontrá-lo. Vale a pena!

Ciência Hoje das Crianças 135, maio 2003Romildo Póvoa Faria,Pró-Reitoria de Extensão,Universidade Estadual de Campinas

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Um céu de puríssimo azul

A BANDEIRA DO BRASIL, uma das mais belas e sugestivas do mundo, é também a única a representar uma esfera celeste, o globo imaginário que envolve a Terra com o firmamento.

Nessa bandeira, o círculo interno representa uma esfera celeste inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 08h e 14min (ou 12 horas siderais) do dia 15 de novembro de 1889 – data e local da Proclamação da República. Trata-se da mais completa ilustração celeste já imaginada para uma bandeira nacional. Conheça muito mais sobre a bandeira do Brasil nos tópicos a seguir.

Fonte: Astronomia no Zênite

Raios cósmicos ameaçam viagens espaciais

Pesquisadores se preocupam com o tipo de blindagem contra a radiação para proteger astronautas que partem em viagens de longa-distância.

Antes que os astronautas ponham os pés em Marte uma infinidade de desafios técnicos precisa ser superada. Proteger os viajantes espaciais do bombardeio de partículas energéticas não é certamente o último entre eles. Fora da atmosfera e do campo magnético que protegem a Terra partículas supersônicas geradas no interior de estrelas investem furiosamente zunindo pelo espaço e bombardeando violentamente tudo o que encontram pelo caminho ─ inclusive astronautas. Nos seres vivos, podem causar destruição de material genético.

Saiba mais: Revista - Scientific American Brasil