Hoje o Obamatório assinala e celebra o seu 15º
aniversário, o que significa também que entra no seu décimo sexto ano de
existência. Um ano que é também de eleição presidencial nos Estados Unidos da América.
Uma eleição que terá provavelmente novamente como principais protagonistas e
candidatos Donald Trump e Joe Biden. Actualmente, e desde há vários meses,
praticamente todas as sondagens indicam que o primeiro beneficia de uma
confortável, larga, vantagem nas intenções de voto, e o seu triunfo esmagador
na passada terça-feira, na primeira «primária» do Partido Republicano, no Iowa,
terá constituído o primeiro passo nesse processo. Porém, o actual «residente» da Casa Branca está num tal estado pré-vegetativo, cada vez mais débil, incoerente (e incompetente e insolente) e ausente, com cada vez mais provas da sua corrupção (e traição) a acumularem-se, que sérias dúvidas existem de que ele
sobreviva – politicamente, se não mesmo literalmente – até ao próximo dia 5 de
Novembro.
Também por isso os democratas, crónicos criminosos e perenes pervertidos que são, não têm hesitado, e não hesitarão, em recorrer a
todos os truques sujos, a todas as manobras obscuras, para travar o bilionário
de Mar-a-Lago. Em última instância, e tal como em 2020, praticarão fraude
eleitoral em larga escala se entretanto os mecanismos respectivos não forem
devidamente identificados e desmontados, e contínuas revelações como as
recentemente ocorridas na Geórgia, no Illinois e no Michigan demonstram que
muito ainda há a fazer neste domínio... e não só com a Dominion. No entanto, e
antes disso, os «azuis» ainda esperam que os vários – frívolos, ridículos, sem
qualquer fundamento, qualquer substância – processos judiciais que instauraram
contra Trump – em Washington, em Nova Iorque, na Geórgia – culminem em condenações e
em penas de prisão efectiva, não se preocupando minimamente com o facto de
todos os procuradores e quase todos os juízes envolvidos serem não juristas
isentos mas sim activistas partidários, votantes, apoiantes e eleitos do Partido
Democrata, e, logo, com vários e evidentes conflitos de interesses, com diversas
e óbvias incompatibilidades, que deveriam ser suficientes para os expulsar dos
tribunais ou, pelo menos, dos casos envolvendo o Nº 45. Uma terceira «arma» que
os «azuis» já mostraram estar dispostos a usar na sua guerra contra Donald
Trump é a (tentativa de) remoção deste de boletins de voto, da eleição, com
base em falsas justificações; tal aconteceu nos Estados do Colorado e do Maine,
em que «burrocratas» se atreveram a «desclassificar» o líder do GOP por ele ser
supostamente culpado de «insurreição» - um crime pelo qual ele nunca foi julgado
nem condenado. Terá de ser o Supremo Tribunal dos EUA, mais uma vez, a deliberar
em última instância, a tomar uma decisão final sobre este assunto, o que é absurdo,
pois não deveria haver quaisquer dúvidas aqui – logicamente, nada de verdadeiramente proibitivo há que impeça Trump
de concorrer. Todavia, o anormal é o novo «normal» com os democratas. Convirá
recordar, entretanto, que este golpe não é novo neles: em 1860 o PD não permitiu
que o nome de Abraham Lincoln constasse nos boletins de votos nos Estados
sulistas, esclavagistas, que então controlava... o que acabou por não resultar,
pois o «honesto Abe» venceu a eleição apesar disso; em consequência, aqueles
mesmos Estados formaram a Confederação e iniciaram a Guerra Civil.
Hoje, e mais uma vez por culpa dos democratas, o país
está muito perto da auto-destruição, da implosão, e não faltam casos, crises, conflitos,
caracterizados por violência latente ou mesmo declarada, provocados, propagados e/ou possibilitados pela esquerda «comuno-confederada». A invasão por milhões (pelo
menos oito, desde 2021) de imigrantes ilegais, que frequentemente recebem inacreditáveis benesses depois de entrarem pela fronteira Sul mantida aberta pelo governo federal de Washington, que não hesita em combater judicialmente o Estado do Texas que, logicamente, quer conter esta ameaça
gigantesca, nesse sentido fazendo também com que os Estados e cidades «azuis»
que afirmaram serem «santuários» tenham hipóteses de mostrarem a sua hipocrisia. A fragilidade perante a China, expressa também na aquisição por cidadãos daquele país de grandes parcelas de território norte-americano. As múltiplas manifestações anti-semitas, cada vez mais agressivas, decorrentes
do ataque do Hamas contra Israel em 7 de Outubro último, que incluíram uma
tentativa de ocupação da Casa Branca. A perseguição contínua do Departamento de
Justiça e do FBI contra cidadãos conservadores e à direita (Donald Trump é
certamente o alvo principal mas não é o único), católicos, activistas anti-aborto, pais e encarregados de educação que lutam contra a doutrinação das suas crianças, por degenerados «professores», em segregações raciais e em disrupções de género (que podem envolver medicações e cirurgias de efeitos irreversíveis). A vigilância e a censura permanentes exercida pelos «demos» a partir dos seus «feudos»
governativos com a colaboração de quase todas as grandes empresas de tecnologia
digital (agora com a notável e feliz excepção do Twitter depois da aquisição por Elon Musk).
Enfim, 2024 vai ser um ano especialmente crucial e
difícil nos EUA. E eu, aqui no Obamatório, embora já sem a disponibilidade e o dinamismo de outrora, continuarei a tentar dar um contraponto possível à desinformação
enviesada e desavergonhada que neste âmbito (e não só) continua a ser característica
central na comunicação social em Portugal.