Há exactamente
dois meses - a 19 de Junho último - enviei mais uma mensagem a João Lopes, jornalista
do Diário de Notícias e um dos «animadores» do blog Sound + Vision,
por causa de «postas» dele naquele. Até agora, e sem surpresa, nenhuma resposta
recebi... Eis o texto dessa mensagem.
Não cesso de
me surpreender - não devia, pois já sei, há bastante tempo, o que é que «a casa
gasta», mas não consigo evitar - com a dualidade de critérios, a hipocrisia...
ou, para não ser tão áspero, e optando por um tom mais... eufemístico, com a
curiosa selectividade de que dá mostras no Sound + Vision no que se refere a
temas da actualidade política e cultural dos EUA.
Já desisti de
esperar que reconheça e que comente (negativamente?) o comportamento recente de
Madonna, artista que o senhor idolatra, e que, antes da eleição de 8 de
Novembro último, prometeu sexo oral a todos os homens que votassem em Hillary
Clinton, e que, depois (e para além de se recusar a cumprir a promessa),
revelou que pensava em fazer explodir a Casa Branca... após Donald Trump, a sua
família e os seus colaboradores se terem mudado para lá.
Este episódio
foi apenas um entre as dezenas, quiçá centenas, protagonizados nos últimos sete
meses por figuras mais ou menos públicas daquele país que tendem
ideologicamente para a esquerda, e caracterizados por insultos e por apelos
mais ou menos directos à violência contra o actual presidente e os seus
apoiantes. Outros exemplos: uma representação, actualmente em cena no Parque
Central de Nova Iorque, de «Júlio César», em que este tem o aspecto de Donald
Trump, sendo repetidamente e violentamente «esfaqueado»; ou a fotografia de
Kathy Griffin com a «cabeça» de DT na mão, decapitada, ensaguentada, a lembrar
(e a homenagear?) os membros do Estado Islâmico. No caso de não a ter visto,
deixo-lhe uma ligação para um artigo sobre a mesma, e da Slate, insuspeita
de ser de direita... e pergunto-lhe: não é esta uma imagem a merecer uma
«breve reflexão»? Mais, talvez, do que as de James Comey a depor no Congresso...
... E que,
estranhamente (já que o ex-director do FBI confirmou ser um amedrontado,
desonesto e parcial funcionário público), se traduziram na suposta «derrota
televisiva de Donald Trump»? Não que a este preocupem muito as supostas
«derrotas» nos ecrãs televisivos, pois onde mais importa - nas urnas (e
máquinas) de votos - ele saiu vencedor. Na verdade, derrotados
sucessivamente em eleições (nacionais, estatais, locais), aos democratas resta
(tentar) retomar o poder pela força. Daí os motins e os ataques (físicos) aos
opositores... de que o exemplo último, e mais grave, foi o tiroteio na semana
passada, feito por um militante democrata, contra congressistas republicanos
que treinavam para um jogo de baseball. São sons e imagens muito
desagradáveis... mas que, evidentemente, por não se «encaixarem» numa
determinada «narrativa», não convém reproduzir... e condenar.
Também ainda
sem uma réplica está uma questão que – a 28 de Julho último – coloquei a Alexandre
Guerra, do blog Delito de Opinião. Eis o texto do comentário onde aquela se
inclui:
Desta vez, e
fazendo um grande esforço de contenção e de paciência, vou limitar-me, por ora,
a deixar uma pergunta ao autor desta «posta»: em que é que, concretamente, o
«ObamaCare» representa «um dos mais importantes saltos civilizacionais da
sociedade americana das últimas décadas»? Aguardo com curiosidade a resposta,
prevendo que me vou rir bastante com a mesma. Entretanto, deve ser realçado um
facto: John McCain, com este seu voto no Senado, comportou-se não como um «bravo
lutador» e «sempre fiel aos seus valores e princípios», mas, pelo contrário,
como um hipócrita e um traidor, ao seu partido e, pior, aos cidadãos que o
elegeram. Tal como Susan Collins e Lisa Murkowski, mas destas nunca se esperou
grande coisa.
E como não há duas sem três… eis um comentário que fiz – a 21 de Abril último – a um texto de Afonso Azevedo Neves no blog 31 da Armada, e que termina com uma pergunta… ainda sem resposta:
Barack Obama permitiu o envio de (muitos) milhões de dólares para os «ai-as-tolas» do Irão a pretexto de um «acordo» que, embora com o objectivo de limitar a capacidade nuclear daquele país, na verdade deixou-a intacta. Além de que em Teerão (e não só) continuam a organizar manifestações em que se apela à destruição e à morte dos EUA e de Israel. Por isso, e vendo bem, quem foi, ou é, o maior «maluco na Casa Branca»?
E como não há duas sem três… eis um comentário que fiz – a 21 de Abril último – a um texto de Afonso Azevedo Neves no blog 31 da Armada, e que termina com uma pergunta… ainda sem resposta:
Barack Obama permitiu o envio de (muitos) milhões de dólares para os «ai-as-tolas» do Irão a pretexto de um «acordo» que, embora com o objectivo de limitar a capacidade nuclear daquele país, na verdade deixou-a intacta. Além de que em Teerão (e não só) continuam a organizar manifestações em que se apela à destruição e à morte dos EUA e de Israel. Por isso, e vendo bem, quem foi, ou é, o maior «maluco na Casa Branca»?