"Uma das pessoas que me ensinou a viajar foi a minha mãe. Ensinou-me como uma simples frase. A única vez que viajámos juntos fomos a Roma. Estávamos sentados uma tarde na Piazza Navona, o seu local preferido de Roma. Ela bebia um dos seus inúmeros chás diários e há mais de uma hora que ali estávamos, sentados a contemplar a beleza perfeita da praça, enquanto fumávamos vários cigarros - ainda o mundo não era o que é hoje, uma quinta de virtudes ditadas pelos americanos.(...) Mas estávamos ali há demasiado tempo, era a primeira vez que vinha a Roma e tinha, logicamente, alguma pressa de seguir caminho e ver outras coisas. Sentindo a minha impaciência, a minha mãe disse-me: "Miguel, viajar é olhar." Até hoje, fiquei sempre cativo desta frase e do que ela implica e compromete o verdadeiro viajante."
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Breve História de Portugal
Esta «Breve História de Portugal» destina-se a todos aqueles a quem, não sendo especialistas, interessa conhecer a história portuguesa nas suas grandes linhas.
O autor privilegiou os conceitos gerais e a interpretação, sem perda do rigor historiográfico que estamos habituados a encontrar em obras assinadas com o seu nome. A opção de escolher o 25 de Abril como limite do seu estudo prende-se ao facto de o autor considerar que não se encontram ainda reunidas condições para "fazer história" nas duas décadas que se lhe seguiram.
A.H. de Oliveira Marques é um dos mais eminentes historiadores portugueses e autor de uma já extensa bibliografia sobre um vasto leque de temas relacionados com a História de Portugal.
O autor privilegiou os conceitos gerais e a interpretação, sem perda do rigor historiográfico que estamos habituados a encontrar em obras assinadas com o seu nome. A opção de escolher o 25 de Abril como limite do seu estudo prende-se ao facto de o autor considerar que não se encontram ainda reunidas condições para "fazer história" nas duas décadas que se lhe seguiram.
A.H. de Oliveira Marques é um dos mais eminentes historiadores portugueses e autor de uma já extensa bibliografia sobre um vasto leque de temas relacionados com a História de Portugal.
Fnac
Este é um pequeno e interessante livro a que recorro frequentemente. Nele é fácil localizar acontecimentos da História de Portugal escritos de forma simples e muito fácil de compreender.
Obra Poética
A presente edição, agrupando pela primeira vez num único tomo a obra poética da autora, segue e actualiza os critérios de fixação de texto adoptados na segunda das referidas séries, a série das edições «revistas». Publica-se igualmente, neste volume, um conjunto de poemas dispersos em revistas, em livros colectivos, em jornais e num cartaz, desde textos que remontam à primeira fase da produção de Sophia, dos anos 1940, até aos últimos poemas escritos em 2001. Alguns destes textos já foram dados a conhecer na antologia Mar, a partir da 5.a edição, saída em 2004 (selecção e organização de Maria Andresen de Sousa Tavares). Não se inclui no presente volume um número considerável de poemas inéditos, que integram o espólio da autora, e que aguardam publicação em futura edição crítica.
Fnac
sábado, 20 de novembro de 2010
Mais um
Venho mostrar o meu novo livro. Na Unidade Curricular Cultura Portuguesa, estamos a trabalhar sobre a importância de Fernando Pessoa, enquanto figura marcante das tendências estético-literárias que personificam o primeiro Modernismo em Portugal.
Este pequeno livro, que reune um conjunto importante de pensamentos de Fenando Pessoa, irá certamente ser-me de grande utilidade.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
História da Literatura Portuguesa
Livros novos
Este livro chegou hoje pelo correio. Gosto de lendas e mitos mas desde que estudei alguns mitos de Metamorfoses de Ovídio, passei a ter mais interesse pelo assunto. Sempre que tenho oportunidade gosto de investigar e tentar conhecer um pouco as mentalidades que nos precederam. Talvez não chegue a conclusão alguma, isso é para os historiadores, mas ficarei com mais dúvidas que as que tenho hoje.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Ginkgo Biloba
Essa folha de uma árvore do Oriente
Brotou em meu jardim
Ela revela certo segredo
Que me atrai e às pessoas contemplativas
Ela representa Uma só criatura
Que a si mesmo se dividiu?
Ou são duas, que decidiram
Que Uma deveriam ser?
Para responder a essa questão,
Descobri a resposta certa:
Nota que em minhas canções e em meus versos
Sou Um e sou Dois?
Tradução de Flávio Demberg
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