sombras
----sobre as casas
sombras
----sobre nós
sombras
----sobretudo
porque: sobre tudo
----há sol
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25 de jan. de 2010
15 de out. de 2009
atávico
em nossos olhos - brilhos - dos primeiros sóis - nascentes
delírios - da primeira lua – maré cheia
quando vier o último dos sóis – poente e a lua decrescente
no céu de faz de conta que em contas se desfaz
fundo azul - tatuagem ancestral - cristalinas águas - sal
atávico - além do véu do tempo - o brilho
delírios - da primeira lua – maré cheia
quando vier o último dos sóis – poente e a lua decrescente
no céu de faz de conta que em contas se desfaz
fundo azul - tatuagem ancestral - cristalinas águas - sal
atávico - além do véu do tempo - o brilho
15 de set. de 2009
do sol do rio
8 de jun. de 2009
24 de abr. de 2009
20 de abr. de 2009
Se houvesse sol
todos estão pálidos
as luzes são falhas
se houvesse sol
todos estariam suados
as cores são fortes
mas as luzes são fracas
se houvesse sol
todos estariam corados
todos estão sérios
as luzes são falsas
se houvesse sol
todos estariam sorrindo
as palavras são fortes
mas as frases são frágeis
se houvesse sol
todos estariam calados
que o dia é curto
e há que se aproveitar o sol.
as luzes são falhas
se houvesse sol
todos estariam suados
as cores são fortes
mas as luzes são fracas
se houvesse sol
todos estariam corados
todos estão sérios
as luzes são falsas
se houvesse sol
todos estariam sorrindo
as palavras são fortes
mas as frases são frágeis
se houvesse sol
todos estariam calados
que o dia é curto
e há que se aproveitar o sol.
15 de fev. de 2009
GUARDA-CHUVA SOL
risco
a pela com gravetos
- apanhados na grama
molhada
das chuvas que não cessam
cheiro
de goiaba no pé
- apanho algumas
todas bichadas
mas o sabor é mel
chuva de folhas
- e outros bichos
cai sobre mim
viver
é caminhar na chuvas
- pele arranhada de gravetos
frutos doces no pé
todos bichados
além
do que as mãos os pés a boca
- e os olhos alcançam
sobre nossas cabeças
um sol vermelho espera
Licença Creative Commons.
a pela com gravetos
- apanhados na grama
molhada
das chuvas que não cessam
cheiro
de goiaba no pé
- apanho algumas
todas bichadas
mas o sabor é mel
chuva de folhas
- e outros bichos
cai sobre mim
viver
é caminhar na chuvas
- pele arranhada de gravetos
frutos doces no pé
todos bichados
além
do que as mãos os pés a boca
- e os olhos alcançam
sobre nossas cabeças
um sol vermelho espera
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4 de fev. de 2009
MINHAS JANELAS - I
Fotografia:Janelas Azuis-Francisco Simões
"Senhor, ajudai-nos a construir a nossa casa
Com janelas de aurora e árvores no quintal -
Árvores que na primavera fiquem cobertas de flores
E ao crepúsculo fiquem cinzentas
como a roupa dos pescadores.
O que desejo é apenas uma casa.
Em verdade, Não é necessário que seja azul,
nem que tenha cortinas de rendas.
Em verdade, nem é necessário que tenha cortinas.
Quero apenas uma casa em uma rua sem nome.
Sem nome, porém honrada, Senhor.
Só não dispenso a árvore,
Porque é a mais bela coisa que
nos destes e a menos amarga.
Quero de minha janela sentir
os ventos pelos caminhos, e ver o sol"
Manoel de Barros
3 de fev. de 2009
PASSARINHO
tenho tanto em comum
com os passarinhos...
amo as flores
a liberdade
o sol
tão frágil quanto eles
vivo em busca
e sobrevivo
de migalhas
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com os passarinhos...
amo as flores
a liberdade
o sol
tão frágil quanto eles
vivo em busca
e sobrevivo
de migalhas
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13 de abr. de 2008
Poeminha
Quando menina
fiz um poeminha.
Falava de casas
com quintal,
de um cão,
do sol.
Depois desenhei
com aquarela:
uma casa amarela,
um cão
e o sol.
Passei anos
admirando
minha pintura
e declamando
meu poeminha.
Hoje minha vida,
transformou-se
no que pintei:
uma casa amarela,
o sol e um cão.
Que pena
eu ter esquecido
de pintar um coração.
Licença Creative Commons.
fiz um poeminha.
Falava de casas
com quintal,
de um cão,
do sol.
Depois desenhei
com aquarela:
uma casa amarela,
um cão
e o sol.
Passei anos
admirando
minha pintura
e declamando
meu poeminha.
Hoje minha vida,
transformou-se
no que pintei:
uma casa amarela,
o sol e um cão.
Que pena
eu ter esquecido
de pintar um coração.
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