domingo, 8 de março de 2015
domingo, 28 de dezembro de 2014
Handle with care
Certamente você já leu a frase que acompanha o aviso “Fragile” em embalagens que chegam do Exterior. Duas mãos espalmadas circundam uma caixinha e a etiqueta diz: Handle with care. Manuseie com cuidado.
Uma querida amiga que mora na Suécia me mandou um e-mail nesta semana dizendo que muitas pessoas deveriam ter esse adesivo grudado no próprio corpo. Eu diria que não apenas muitas: todas. Afinal, nada mais frágil do que um ser humano.
Costumamos tratar com delicadeza as crianças, por seu tamanho e inocência, e os idosos, por sua vulnerabilidade física e por respeito, mas quando se trata da vastíssima parcela da população que se situa entre esses dois extremos, passamos por cima feito um trator desgovernado. A ideia geral é: adultos sabem se defender.
Alguns sabem, outros menos. Todos nós recebemos vários trancos da vida e acabamos desenvolvendo alguma resiliência e capacidade de nos regenerar, mas isso não quer dizer que não há dentro de nós algo que possa quebrar de forma irreversível. E quebra mesmo. Espatifa de forma a impedir a colagem dos cacos. Handle with care.
Há por aí campanhas pregando mais gentileza e mais educação, e assino embaixo, naturalmente. Mas elas têm um caráter superficial, induzem apenas a gestos e atitudes corteses, como esperar alguém sair do elevador antes de a gente entrar, dar bom-dia a quem cruza por nós, desejar feliz Natal e boas festas. Isso é tratar bem, não tratar com cuidado.
Tratar com cuidado significa colocar-se no lugar do outro e dimensionar o quanto uma estupidez pode machucar. Significa levar em consideração as dificuldades de alguém a fim de não exigir demais de seus sentimentos e posicionamentos. Significa compreender que a comunicação é fundamental para o entendimento e a paz e que atitudes bruscas podem ser mal interpretadas. Significa honrar o laço construído e não colocar na intimidade a desculpa para agredir — agressões não podem virar hábito da casa.
O que cada pessoa leva dentro? Sonhos que podem parecer bobagem para os outros, mas que são sagrados para ela. Traumas que ainda não foram superados e que doem a cada vez que são lembrados. Vergonhas inconfessas. Feridas que custaram a cicatrizar e que basta um cutucãozinho para reabrirem. Desejos que não merecem ser ridicularizados. Necessidade de ser amado e aceito. Uma parte da infância que nunca se perdeu.
As pessoas gritam e rugem umas para as outras, quando não fazem pior: ignoram umas às outras, como se todos fossem feitos de pedra, como se todos estivessem protegidos por plásticos-bolha, como se a blindagem fosse geral: é só mirar e atirar que não dá nada.
Dá sim. Pode não parecer, mas todo ser humano é um cristal.
texto: Martha Medeiros
Por um Novo Ano com mais compaixão e carinho. Feliz 2015 a todos!
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Liga dos Campeões
Você é aquele brasileiro/a que reclama de tudo que acontece no Brasil e ainda diz: "Isso é Brasil" no sentido pejorativo? Você é aquele/a que acha que apenas brasileiro joga lixo no chão em eventos gigantescos e reclamou da sujeira quando do Réveillon e da Jornada da Juventude e disse que só o povo brasileiro é mal educado?
Pois bem, a foto abaixo, de Tiago Neves, é de Lisboa, após o jogo da Liga dos Campeões, entre Atlético de Madri e Real Madri. A cidade foi invadida por madrilenos para assistir a final. Pois é, espanhóis, aquele povo europeu, melhor que brasileiro, mais culto e mais educado... aliás, aquele povo mais tudo só porque é europeu, coisa de Primeiro Mundo.
Agora sim... Inté, saio de férias e depois vou curtir muito a Copa e torcer muito pela seleção porque amo o país onde nasci, com todos os problemas que tem. Volto qualquer dia, ou não... não sei se volto ao blog, mas precisava publicar esta foto hoje.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
Li na coluna do Ancelmo Goes
Deve ser terrível...
Olivia Byington, a cantora, foi furtada, ontem, em Paris. Em sua página no Facebook, ela contou que foi a uma delegacia registrar o caso, e um policial lhe disse:
- Será preciso esperar uma hora e meia porque há 5 pessoas na frente para reclamar de casos semelhantes.
n.r.: Deve ser terrível viver num país assim. E de hoje em diante, sempre que me der de cara com notícias desse tipo, publicarei aqui no Nuvens, estou bastante cansada do complexo de vira-lata que se instalou no Brasil. Ando com um certo mau humor com relação a pessoas que acreditam que não existem problemas em lugar algum e eles estão todos no Brasil. Se ao invés de apenas criticarem, apresentassem soluções, não me irritaria tanto.
fonte:Ancelmo Goes
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Cris Caetano,
paciência zero
domingo, 18 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Bom finds!
Meu Sasha adorava ir à praia, voltava para casa parecendo um bife à milanesa, principalmente quando encontrava uma amiguinha que o adorava. Mas nunca conheceu uma praia no Rio de Janeiro, aqui é proibido levar cães à praia, o que acho uma pena. Enfim... Sasha, enquanto viveu em Portugal, certamente foi feliz.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Levaram a bicicleta
Em plena manhã ensolarada do domingo, os pais de Sophie, uma menina de 3 anos, prenderam a bicicletinha dela com cadeado, numa cerca, e foram à minifazendinha do lugar. Na volta, tinham roubado a bicicleta.
Foi no Volkspark Hasenheide, em Berlim. Deve ser terrível... você sabe.
Eu termino a frase: Deve ser terrível viver num país assim...
fonte:Ancelmo Goes
foto: Pra quem pedala
quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
9 Coisas para interiorizar
1. Trabalhar dá trabalho. Estudar dá trabalho. Fazer uma coisa bem feita dá trabalho.
2. É estúpido tentar agradar a toda a gente. É impossível forçar alguém a gostar de nós, muito menos com frases feitas e poses estudadas.
3. É impossível não errar. Sempre que fazemos uma coisa nova, vamos começar por fazê-la mal.
4. Ter medo é normal. Não há problema em sentir medo, desde que façamos o que temos a fazer, apesar do medo.
5. Não há pessoas perfeitas. Se alguém que admirávamos nos desilude, é porque estávamos iludidos. (Esta me encaixou como uma luva, preciso mudar)
6. Somos mais do que as coisas que fazemos. É possível ter feito asneirada e continuar a ser boa gente.
7. As relações não são como nos filmes. Estar casado não é um mar de rosas e ninguém está sempre apaixonado. Amar uma pessoa a sério dá muito trabalho. Mas vale a pena.
8. Há coisas que não mudam. Há situações e pessoas que não vão mudar, mas a nossa forma de lidar com isso pode sempre mudar.
9. Há listas de bons conselhos que não servem de nada, porque há coisas que só se aprendem se forem vividas. (Outra que me encaixa como luva, prefiro quebrar a cara - e quebro muito - do que ficar na dúvida)
fonte:Caxi Burnay Lencastre
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Somos Todos Macacos
Eu já adorava o futebol do Daniel Alves, agora eu o admiro como pessoa.
"Se todos os cretinos voassem jamais veríamos o sol.
Mas, de quando em quando, volto a ter esperança na espécie humana. Isso acontece quando a ironia substitui a violência. De um animal agredido podemos esperar uma patada mas só do homem pode vir o deboche.
O gesto do jogador de futebol Daniel Alves comendo a banana que lhe foi atirada por um racista teve leitura planetária instantânea. Foram segundos mais fortes do que muitos seminários, simpósios, estudos científicos, campanhas de mobilização contra o racismo. Na leveza e simplicidade da atitude do atleta nos revemos todos nós que acreditamos que há várias maneiras de dar a outra face sem, por isso, levar dois estalos.
Daniel Alves deveria por isso ganhar o título de publicitário do ano. A sua dentada na banana associada a frase “Somos Todos Macacos” tornou-se numa das mais bem conseguidas acções de propaganda que tenho memória. E uma prova de que as redes sociais servem para mais coisas além de serem território livre para atrasados mentais destiladores de ódio.
Ou como diria o meu Tio Olavo: “Incluindo o Tarzan, somos todos macacos”." Edson Athayde
foto: Globo Esporte
quarta-feira, 16 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
E falando sobre relacionamento...
Vivemos uma época em que tememos a solidão. A condição de estar só virou o “mal” do século XXI, o bicho papão do nosso tempo. Numa era em que a cada segundo uma nova tecnologia é inventada para encurtar distâncias e – teoricamente – aproximar as pessoas, o que não vale é se sentir esquecido.
Esse temor de ficar sozinho desenvolveu até aquele tipo de pessoa que sempre está namorando. Não consegue ficar sozinha, talvez por medo ou insegurança, confunda sentimentos em troca de ter alguém ao seu lado. Termina um relacionamento e já engata em outro, não dá nem tempo de curar as cicatrizes do último amor, de se preparar pra respirar fundo outra vez, e ela já muda o status de relacionamento do Facebook num piscar de olhos.
Parece que é impossível ser feliz sem uma metade pra te completar. Mas o que os outros esquecem é que antes de tudo vem o amor próprio, e é por isso que temos que amar também a nossa solidão. É preciso muito discernimento para não confundir amor com carência, é preciso muita coragem para não se afundar num poço de dependência emocional. É preciso estar atento para encontrar pessoas que combinem conosco, nos compreendam e, acima de tudo, acolham a nossa solidão, para aí partilhar a solidão um com o outro.
(Laís Montagnana)
Eu acho que as pessoas estão muito carentes. Em um mês e meio estão amando perdidamente, passa mais um mês terminam e logo a seguir estão em busca do próximo amor testando seu sex appeal na balada, e novamente estarão amando perdidamente o próximo. Eu não entendo essa gente...
fonte: Desiludindo
domingo, 13 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Pra ser sincero
"Um dia desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação."
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engenheiros do hawaii - pra ser sincero,
Música
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