30.6.10
Ontém vi-te na rua e acordei
Surprise! You're Dead, Faith No More
*(don't you love sarcasm?!)
Ontém vi-te na rua. Tu não me viste a mim, por isso aproveitei para te observar à distância durante uns minutos, enquanto estavas a ser tu mesmo e sem saberes que eu estava a olhar. E a verdade é que não gostei. Não gostei do que és quando pensas que ninguém está a olhar. Não gostei da tua maneira de estar sem teres a mínima ideia de que eu te estava a ver. Não gostei de te ver sem aquela máscara bonita que sempre puseste para mim. E ainda bem que não gostei. Mostrou-me a mim mesma que não perdi a minha capacidade de interpretar os factos, mostrou-me de que não tenho andado enganada com tudo o que pensei nos últimos tempos, e permitiu-me não perder mais do que 5 ou 6 minutos de olhos postos em ti.
Secalhar um dia destes és tu que me vês a mim na rua, sem que eu te veja. Secalhar um dia destes és tu que vais ficar por uns momentos a olhar para mim, à distância. Provavelmente para te aperceberes de que por maior que seja a vontade que sintas de te aproximar e dizer um "Olá", não és capaz. Provavelmente para te aperceberes de que não é fácil parar de olhar. Provavelmente perderás mais do que 5 ou 6 minutos comigo, à distância. E vais sentir saudades do que nunca tiveste.
E quem sabe um dia destes, nos cruzamos de frente? E se um reencontro acontecer desta forma, sei que te vou olhar nos olhos - bem de frente, e tu vais baixar a cabeça e seguir o teu caminho. E eu vou sorrir, porque se um fraco me enfrentasse seria uma surpresa e tu já me surpreendeste o suficiente.
Ontém vi-te na rua e acordei. E foi óptimo! Eu andei a dormir, mas tu és cego. E essa é uma diferença imbatível!
25.6.10
É, porque mesmo que se queira pegar em todo o orgulho que sentimos e em toda a força que sabemos ter, quando há coisas que ficam em aberto é difícil seguir em frente. Porque quando há coisas que não se entendem e ninguém parece querer ajudar-nos a entender, as perguntas na nossa cabeça tornam-se barreiras difíceis de ultrapassar.
Ando a contar os minutos, as horas, os dias... para que alguma certeza apareça. Espero que não demore, se há coisa que detesto é desistir - por não ter tido outra alternativa.
24.6.10
Apareço na televisão, logo existo
22.6.10
A tua música - do momento
Secrets, One Republic
Acordei cedo, como costume. O sol ainda estava para nascer e o silêncio era tudo o que se ouvia. Tão bom! São manhãs como esta que me transmitem uma calma que tantas vezes esqueço com o avançar do dia, que ainda existe! Momentos de lentidão, silêncio e sem pressas.
Ontém à noite, antes de fechar os olhos e ter caído num sono profundo, pensei em algo. Numa coisa que tenho guardado (quase) só para mim mesma nestes últimos tempos e que tanto tem preenchido o meu pensamento e o meu tempo. E, momentos antes dos olhos se fecharem, foi também isso que ainda vi no escuro do quarto, enquanto me perguntei se de manhã haveria alguma claridade... e há! ;)
São poucas as pessoas com as quais partilho seja o que fôr que ande a pensar, a sentir, a questionar, seja que tipo de situação fôr que eu ainda tenha por resolver de qualquer maneira, mesmo antes de o conseguir ter feito. São poucas as pessoas com quem me sento a falar, como se tivesse numa sessão terapêutica, em que não penso no que digo, apenas deixo as ideias fluírem e, quem sabe, algo fará mais sentido. São poucas as pessoas que vêm esse lado de mim - entre a confusão, desespero, dúvidas e incertezas, e o momento em que algo de decisivo é feito.
A minha irmã é uma delas. Não consigo pensar em nada que não conseguisse falar com ela... e não consigo pensar em nada que ela não conseguisse compreender, embora as nossas diferenças sejam muitas. A verdade é que ela me conhece tão bem, que coisinhas em mim que possam parecer muito complicadas ou estranhas para muitos, ela entende logo e sabe sempre o porquê de eu ser/ pensar/ agir ou sentir assim.
A minha irmã nunca me faltou. Mesmo em alturas em que confesso ter desafiado a paciência dela e ter jogado com o nível de compreensão que ela naturalmente tem em relação às pessoas de quem gosta, ela esteve sempre do meu lado. Nem sempre como eu queria ou esperava, mas ainda bem. Ás vezes temos que deixar alguém que goste incondicionalmente de nós guiar-nos pelo caminho certo. Mesmo que na altura não o vejamos assim, às vezes temos que confiar em alguém que acredita em nós. Ela viu-o sempre na altura certa, acho que ser a irmã mais velha tem dessas coisas... saber distinguir tão bem um momento para se ser o que os outros querem de um momento para se agir como é necessário. É a irmã mais velha e a mãe que há (e sempre houve) na minha irmã.
Desde pequena que senti uma admiração enorme pela minha irmã. Ela era para mim um exemplo, uma referência e às vezes gostava tanto de tudo o que via nela que assustava! Mas a amizade de irmãs, a cumplicidade, a confiança, os segredos partilhados e guardados entre nós a sete chaves, as lágrimas e os risos trocados - tudo o que se pode imaginar a relação entre duas irmãs ser, sinto que sempre tive com ela. Nunca faltou nada. Até discussões e brigas sem importância nenhuma, que mais tarde nos viriamos a rir delas enquanto os nossos pais nos punham de castigo por termos gritado uma com a outra. Achei sempre que aquelas briguinhas de irmãs eram mais difíceis para eles do que para nós, porque passados 5 minutos já nem nos lembravamos! E os ataques de riso à hora da refeição? Isso sim, dava com os meus pais em doidos e quanto pior eles ficavam, mais nós nos ríamos! O castigo era ficarmos as duas no quarto sem ver televisão. E como cada uma tinha o seu quarto, esse sim era o verdadeiro castigo - o estarmos separadas. Então fomos criando maneiras que os nossos pais nunca se aperceberam para estarmos juntas e a partilhar, mesmo de castigo e separadas pelas paredes do quarto. Comunicávamos através de sons de pancadinhas na parede, tínhamos a nossa linguagem secreta para podermos escrever coisinhas uma à outra (qualquer adulto conseguiria ler aquilo, mas para nós era um puzzle indecifrável que tínhamos criado! Ahahahah!), e até viemos a descobrir que podíamos passar de um quarto para o outro através da varanda, sem que os nossos pais vissem! Ahahahah! Não faltava nada, mesmo.
Nem falta! Quero dizer, falta... falta o estar mais junto...
As saudades que sinto de Portugal às vezes são enormes, e com esse sentimento vem sempre o pensar em pessoas que fazem parte de mim. A primeira em quem penso é, inevitavelmente, sempre a minha irmã. É dela que mais sinto falta, estando longe. Do fazer parte do dia-a-dia dela, de vê-la viver e fazer as coisinhas dela, de estar lá para ela, de admirar de perto a forma tão única como ela ama os meus sobrinhos incondicionalmente.
Hoje acordei cheia de saudades dela... e com saudades dos meus sobrinhos, que são a parte da minha irmã que neste momento das nossas vidas mais admiro, mais me tira a fala, mais me mostra a mulher tão especial que ela é!...
20.6.10
Push Your Head Towards the Air, Editors
Conhecem aquela sensação de estar no lugar certo, no momento certo, e em que tudo parece encaixar-se na perfeição? E conhecem o oposto, aquela sensação de ter estado no lugar errado, no momento errado, e em que nada parece fazer sentido? E quando uma se transforma na outra, apanhando-nos de surpresa como uma estalada no rosto?...
Não me posso arrepender de ter sido sempre eu mesma, verdadeira, transparente. Nunca me irei desculpar por algo que só fiz de coração e alma abertos, por coisas feitas com carinho e amizade, por palavras e pensamentos partilhados com a maior das confianças e conforto. O que me causa algum arrependimento foi eu não ter deixado que o espaço que tenho dentro de mim- para outros não seja um pouco menor... ou mais selectivo? E o facto de sentir isto causa-me alguma pena... por a dôr que me fazem sentir me faça querer tornar-me em algo pior, em algo que não sou, em algo que não existe em mim. E se eu o fizer, será que deixa de doer?
O que para mim foi amizade - em tudo o que para mim amizade (por ti) envolvia, para ti foi um jogo. Um jogo sem regras (ou só as tuas, que desde o começo guardaste para ti mesmo), um jogo falso. Um jogo fraco...
... Costumo dizer que sou o melhor de tudo o que possa ser quando tenho os melhores amigos ao meu lado. É verdade. Costumo dizer que jogo melhor contra um jogador forte. Também é verdade. E é por isto que neste jogo que tu criáste ainda não me consegui concentrar, por te teres mostrado um concorrente tão fraco.
19.6.10
Burnt Out Moon, Mark Ritsema
Desde a primeira vez que ouvi esta música que pensei em Ti. Não sei porquê, foi daquelas coisas que acontecem, que sabem bem, e que nem vale a pena tentar compreender ou explicar. E sente-se, apenas...
E desde então, sempre que a oiço, também é em Ti - e absolutamente mais nada ou ninguém, que penso. E talvez por ser sempre difícil lembrar-me de Ti, e do que Nós fomos um para o outro e juntos, nem a oiço muitas vezes...
Mas agora, dois anos depois, houve uma força dentro de mim que me fez querer ouvi-la novamente, para que te recordasse nesta data como só eu consigo, ou pelo menos da maneira que consigo. E como recordar-te em silêncio não me faz sentido nenhum, aqui vai... esta melodia que a vida não quis que alguma vez a tivessemos ouvido juntos, mas que me faz sentir sempre um pouco mais junto de Ti ao ouvi-la, seja de que forma fôr, seja isso possível ou não de alguma maneira, nem me importa!
Fácil não é. Lembrar-me de Ti custa sempre, mas apenas por isso mesmo - por não passar de recordações e por o tempo já não permitir que seja o que fôr que tenha ficado por dizer ainda possa ser dito... por já cá não estares... por o teu caminho ter sido não só tão atribulado, mas tão curto.
Sem tristezas, sem arrependimentos, sem mágoas, sem nada que me traga lágrimas, mas apenas com sorrisos e uma protecção gigante pelos bons momentos que partilhámos, lembro-me de Ti sempre, não te esquecerei nunca, e desejo que onde quer que estejas também tu sorrias, da forma como nunca conseguiste realmente fazer...
Um beijo com muito amor, saudade e carinho, desta amiga que nunca te esqueceu.
18.6.10
17.6.10
Absence...
Now, you are real.
So like a stranger,
Colder than steel.
The morning after,
You know what you bring.
If love is a red dress,
Well, hang me in rags.
Oh well.
There goes the fairy tale.
Lord, ain't it a shame?
In all this comfort,
I can't take the strain.
If we played even,
I'd be your queen.
But someone was cheatin'.
And it wasn't me.
I played it on the table,
You held something back.
If love is Aces,
Give me the Jack."
O livro que levava comigo nem chegou a saír da mochila, porque preferi olhar em volta e deliciar-me com as pessoas que naquele dia procuraram o mesmo lugar que eu, quem sabe pelos mesmos motivos ou talvez por outros, nem importa, mas a verdade é que durante algumas horas partilhámos o mesmo espaço e disfrutámos das mesmas coisas que esse espaço oferece. Nem o mp3 player que sempre tenho comigo foi ligado. Porque em vez de me refugiar nos phones preferi ouvir os sons das coisas à minha volta, das pessoas a falarem ao longe e a rirem, do grupinho de hippies que se juntou debaixo de uma árvore a fumar uns cigarros grossos e compridos que cheiravam a incenso (e para bom entendedor, meia palavra basta!), dos cães que ladravam de euforia enquanto donos lhes atiravam bolas ou frisbees para apanharem, e passados uns bons momentos que nem sei ao certo quanto tempo duraram, em que me mantive relaxada deitada no relvado do parque a curtir tudo isto, comecei a ouvir: ".... enquanto todo o mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, fingo ter paciência...". Nesse momento em que o meu coração quase parou de bater, daquela forma agradável e intensa que acontece quando ouvimos ou vemos algo que nos tira a fala, por reconhecer logo aquela voz tão familiar, amiga e empática desse grande nome da música brasileira que é o Lenine, e por aquela canção ser perfeita em todos os aspectos para aquele momento e aquele dia em que todos os passos que dei me levaram até à calma e paz do Vondelpark, comecei a procurar com o olhar e continuei a procurar com os ouvidos de onde viria a música. E muito depressa vi, não muito longe do lugar onde eu estava sentada, um homem moreno e de gestos e maneiras que mesmo que estivesse com um rádio ao lado a tocar música tradicional russa eu o teria reconhecido como sendo brasileiro, e vi no olhar dele o mesmo que também eu deveria ter naquele momento, naquele dia... um olhar nostálgico, de quem procura alguma calma em algum lugar para se refugiar um pouco da confusão do mundo e quem sabe da confusão em si mesmo, um olhar de paz encontrada à sombra de uma árvore do Vondelpark, um olhar sonhador, e um olhar até um pouco triste... porque se sabe, se sente, e não se tem a menor dúvida, de que aquele momento naquele dia está quase a chegar ao fim. "Juntei-me" a ele naquela canção que naquele momento nos preencheu, nos fez sentido, cantei em silêncio e apenas movendo os lábios as palavras de Lenine ao mesmo tempo que ele, e sem nos dirigirmos um ao outro ou falarmos uma única vez (isso teria estragado tudo, diga-se de passagem), levantámo-nos ao mesmo tempo no final da música, e fomos cada um para o seu lado. Mas sem antes termos deixado de olhar cada um por cima do seu ombro, um para o outro, num olhar cúmplice e empático. De duas pessoas estranhas, que nunca se viram nem nunca mais se voltarão a ver, mas que por breves momentos partilharam algo uma com a outra - sem nada ter que ser dito.
16.6.10
Cardhu, cigarros e Nina Simone
In the Dark, Nina Simone
Porque há noites assim... em que nada mais parece resultar. Em que nada faz sentido e que, por mais que saibamos que estamos a entrar num caminho errado, deixamo-nos levar por aquela teimosia momentânea.
Porque há noites em que nos fartamos, de passar tantas outras em claro. Porque há dias em que queremos acordar com tudo já resolvido. E porque nos enganamos tanto...?
Porque há pessoas que nos iludem e surpreendem. Porque há alturas em que nem acreditamos que isso tenha acontecido. Porque há distâncias difíceis de carregar, e porque não vemos bilhete de retorno.
Porque há silêncios que matam, e porque há palavras que nada mais são do que cópias das nossas. Porque há frases marcantes que após alguma reflexão perdem o significado. Palavras soltas, quebradas e desassociadas de qualquer acção não valem nada. Porque dar para tirar a seguir é um golpe baixo. Porque deixar alguém perdido é sinal de frieza.
E porque até qualquer sinal contrário, desde que fui completamente verdadeira nada mais me dás do que isto - vazio, silêncio, espaço em aberto..............
Cheers!
A último capítulo de nós
Porque há músicas que dizem tudo...
(geluiden van mijn ziel die je zult begrijpen als je het wilt of zodra je er klaar voor bent)
Bare, The Cure
If you've got something left to say
You'd better say it now
Anything but "stay"
Just say it now
We know we've reached the end
We just don't know how
"well at least we'll still be friends"
Yeah one last useless vow...
"there are different ways to live"
Yeah I know that stuff
"other ways to give"
Yeah all that stuff
But holding onto used to be
Is not enough
Memory's not life
And it's not love
We should let it all go
It never stays the same
So why does it hurt me like this
When you say that I've changed?
When you say that I've aged?
Say I'm afraid...
And all the tears you cry
They're not tears for me
Regrets about your life
They're not regrets for me
It never turns out how you want
Why can't you see?
It all just slips away
It always slips away
Eventually...
So if you've got nothing left to say
Just say goodbye
Turn your face away
And say goodbye
You know we've reached the end
You just don't know why
And you know we can't pretend
After all this time
So just let it all go
Nothing ever stays the same
So why does it hurt me like this
To say that I've changed?
To say that I've aged?
Say I'm afraid...
But there are long long nights when I lay awake
And I think of what I've done
Of how I've thrown my sweetest dreams away
And what I've really become
And however hard I try
I will always feel regret
However hard I try
I will never forget
I will never forget
(maar het is tijd om verder te gaan...)
15.6.10
Melt, The Mission
Vejo tantas pessoas, e vejo-o tantas vezes, viverem a vida "delas", mas sem o fazerem verdadeiramente. Pessoas que parecem acomodar-se e viver a vida de outros, da forma como esses mesmos "outros" o impõem e esperam delas. Pessoas que apenas parecem estar a viver, mas que por detrás dos movimentos e acções do dia-a-dia aparentemente típicos de qualquer comum dos mortais, estão como mortas. E assim andam, entre nós, às voltas, envoltos por uma espécie de aura sem côr - uma bolha de ar... que as permite andar e mover-se entre nós, mas que no entanto as diferencia e infelizmente também as afasta e separa de nós - aqueles que se sentem vivos e que gostam delas, sem que nada delas queiram mudar, modificar, melhorar, impôr. Só gostava de as ver fora dessa bolhinha de ar que as prende e como seriam realmente se estivessem vivas a 100%! Quando se gosta de alguém assim, é impossível não nos questionarmos o quanto mais fantástico seria esse sentimento se houvesse vida - uma vida diferente, para ser mais clara, nessa pessoa.
Muitos de nós que se sentem vivos e prontos seja para o que fôr e para o que der e vier, têm um lado tantas vezes inexplicável que tende a levar-nos para essas pessoas que vivem dentro daquela aura sem côr... claro que eu sou assim, e sinto sempre uma necessidade enorme, um desejo incontrolável, de atravessar as paredes daquela bolhinha de ar que as cobre, pegar-lhes numa mão e tirá-las lá de dentro - para sempre. Sim, sou assim mesmo. É a minha cara achar sempre que posso salvar alguém de quem gosto. Mas também sei, melhor do que ninguém porque tive uma óptima escola de vida, que só se salva seja do que for quem quer ser salvo, e quem pode!
E é com este último pensamento que me despeço deste meu texto matinal. Com este pensamento e de coração quase parado, quase morto, e também ele neste momento e mais do que nunca envolto numa bolhinha de ar, que me faz andar entre tudo e todos de cabeça erguida como se nada fosse enquanto que por dentro carrego um peso no peito que chega a doer. E ao sentir e dizer tudo isto, apercebo-me do quanto parecidos somos. A minha aura também perdeu a côr...
Espero que haja alguém que veja em mim a pessoa especial e única que eu sei que sou e que sinta verdadeiramente que valerá a pena dar-me a mão, olhar-me nos olhos de uma forma em que eu saberei nesse momento que tudo ficará bem, e que me puxe para si com todas as forças... e que esse seja o momento em que esta bolhinha de ar que carrego à volta do meu coração evapore - para sempre.
14.6.10
Breaking a lovely silence with a song...
Lay your Hands on Me, The Mission
Enquanto não tenho palavras para descrever o que senti naqueles momentos
-tão únicos e só nossos-
Enquanto o que sinto ainda é tão intenso que me deixa assim...
-parva e sem nada conseguir dizer-
Enquanto só sinto e penso,
desejo voltar atrás no tempo...
Para reviver uma paixão que conseguiu ser mais intensa
do que tinha imaginado antes...
Enquanto desejo mais
-de Ti e de Mim, e noites em claro
(porque fechar os olhos e dormir enquanto te deitas comigo,
parece um desperdício do tempo...)
Enquanto sinto o que não conhecia,
e enquanto nem sei o que sinto...
Deixo a música tocar, fecho os olhos
-e hei-de conseguir falar-
Do que foi para Mim, o nosso reencontro
-e uma união tão esperada e desejada...
(9 Junho 2010)
6.6.10
Hoje não! Ainda devo estar no high de ontém! Um high de alegria e boa-disposição, para ser clara! Um high natural de felicidade e tranquilidade!
Hoje é domingo, mas não me importo! Hoje é o dia que queria que fosse, o dia com o qual sonhei, o dia no qual pensei antes de fechar os olhos ontém à noite.
Hoje é hoje, é agora, é o que vier. E é demais!
3.6.10
Não é do facto que não o queiras que eu não gosto, mas de que me queiras convencer que o queres.