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Em 1940, numa Europa em guerra, um frade de nome Roger começou uma comunidade numa pequena aldeia perto de Lyon. Taize.
Hoje, juntamente com irmãos católicos, protestantes e ortodoxos continua a receber quem quiser descansar, pensar ou simplesmente cantar.
Uma vez por ano, numa vigília de ano novo pela paz, organizam uma peregrinação na Europa. Em 1991 participei no encontro em Praga, num Leste recém aberto, e aproveitei para visitar uma Jugoslávia que deixaria de existir semanas depois. Nessa passagem de ano, nesse encontro, voltei para a Igreja.
Este ano o Encontro é aqui, em Lisboa. Peço a Deus que o abençoe, que façam uma boa viagem e esta noite lá estarei com eles.
Na sua carta para este encontro, o Irmão Roger escreveu estas palavras, que transcrevo:
Se há quem, tomado pela inquietação face a um tempo incerto, se quede ainda imobilizado, há também, por todo o mundo, jovens cheios de vigor e de criatividade.
Esses jovens não se deixam arrastar por uma espiral de melancolia. Sabem que Deus não nos criou para sermos passivos e que a vida não está submetida aos acasos da fatalidade. Estão conscientes disto: o que pode paralisar o ser humano é o cepticismo ou o desânimo.
Por isso, procuram, com toda a sua alma, preparar um futuro de paz e não de infelicidade. Mais até do que supõem, eles conseguem já fazer de suas vidas uma luz que ilumina tudo à sua volta.
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(Oração ne Igreja de S. Nicolau)
DBH