Thaíla diz: Juro q eu estaria sempre disponível para ladrilhar com pedrinhas de brilhante uma rua mesmo sem ser minha se fosse para o meu amor passar, haha, mas não é o caso.
[esse post era pra ser com o Frido. Eu não ligo se ele sabe falar 4 línguas ou se ele se mostra cheio de praticidade quando diminui a claridade do pc pra tentar escrever comigo. Eu não ligo mais]
Continuando sem ele: Tudo que eu consigo lembrar, é de uma época em que eu lia muitos livros e todos ao mesmo tempo e a tia da biblioteca ia na sala me cobrar as multas desenfreadas de atrasos e eu só queria era beijar ela e pedir pra alugar outro. Eu queria beijar o menino que me ligava 3 segundos sempre depois que eu terminava de jantar e dizia que queria ser minha escova de dentes. Eu queria beijar todo mundo na verdade, porque era essa à vontade. Sair tipo correndo, tipo como se fosse lei, tipo último dia de vida e beijar alguém desconhecido fosse o ato mais solene de uma revolução que só existia na minha cabeça. Uma revolução pessoal que ainda existe. Mas não no ato de sair beijando, haha, nisso eu até melhorei. Minha mãe sempre diz que existe uma fase pra tudo. A fase agora pode parecer um álibi ou qualquer argumento de defesa, e eu sou assim, sem forças, muito filhadaputa pra virar as costas pra alguém sem dizer nada, e ao mesmo tempo covarde e não dizer que eu não quero mais. Não queeeeeeeero. Queria era não ter esquecido o percurso daquela minha época. A época que eu sonhava com massas beijoqueiras, haha. Eu evito certos beijos dessa vez. Evito porque a rua não ta ladrilhada, ou o meu amor ainda não passou. O foda é que você aprende a esperar alguma coisa boa acontecer. E essa coisa não acontece. Essa coisa boa só acontece em novela, em filme ou nos sonhos de pessoas que alguma vez na vida quiseram beijar o mundo. É tudo um faz-de-conta-que-eu-te-amo.