... houvesse um pouco de magia nas nossas vidas!
Que sensação tão estranha!...
Até parece que hoje cheguei mais cedo no gabinete!
poste do paulofski 7 que não esperaram em silêncio
A menina quer telemóvel. A gente também dá.
A criancinha birra porque não gosta da sopa. A gente dá o que ela quer.
A criancinha quer hambúrgueres, pizzas, pipocas e coca-colas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer usar adidas e nikes. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e não pode ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.
É então que a criancinha, já um jovenzinho, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade em guloseimas e a outra metade em joguinhos e “toques”.
O jovenzinho já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-lo porque ele já tem uma vida stressante, de estudante.
Crescem a ver os Morangos com Açúcar, cheios de “não me toques”, e exigem sempre dos papás. Agora, já não lhes basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente, capricho de adolescente.
O jovenzinho, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de “independência”. A rebeldia é o máximo. Radicaliza-se e desrespeita o outro. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, as tarefas domésticas são “uma seca”.
Um dia, na escola, uma professora exige respeito, tenta pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte. O jovenzinho, que ainda é uma criancinha, fica traumatizado, revoltado. Em casa, faz queixinhas, lamenta-se e chora, diz-se vítima de abuso escolar. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em loucuras de shopping center, correm para a escola e espetam duas lambadas bem dadas na professora “que não tem nada que se armar em mãezinha, pois quem sabe do meu filho sou eu”.
Na minha adolescência, a geração dos meus pais dizia "Ai, esta juventude está perdida..." Eu achava este comentário muito injusto. Hoje dou por mim a dizer o mesmo da actual juventude...
poste do paulofski 17 que não esperaram em silêncio
poste do paulofski 12 que não esperaram em silêncio
poste do paulofski 7 que não esperaram em silêncio
poste do paulofski 2 que não esperaram em silêncio
poste do paulofski 6 que não esperaram em silêncio
Partilhar
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo.
Pois para mim, a Páscoa significava férias escolares, as visitas aos padrinhos e o folar, bem como a reunião familiar ao almoço no Domingo com aquelas sobremesas diferentes. Já perdeu o sentido há muito tempo.
No natal para além de vermos as pessoas que mais gostamos, temos a consoada e os presentes. É sempre uma data que lembramos. Mas a Páscoa é diferente. É só um feriado, nem tem dia certo. Mas tem toda a história do coelho que põe ovos, das amêndoas coloridas e até sem amêndoa e os chocolates, muitos chocolates, desde os m&m´s aos mega ovos kinder. As crianças sim, adoram a Páscoa mas não entendem o que está em causa.
Tão cedo não iremos ter uma Páscoa tão cedo. Este ano coincide com o início da Primavera o que é um facto raríssimo. A Páscoa é sempre no primeiro Domingo, depois da primeira lua cheia, depois do equinócio de Primavera, este ano a 20 de Março. Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano. Este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na vida! E só os mais velhos, do que 95 anos, viram alguma vez uma Páscoa tão temporã. A próxima vez que a Páscoa será tão cedo como este ano, 23 de Março, será no ano 2228, daqui a 220 anos. A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913. Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285, daqui a 277 anos. A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818. Por isso, ninguém viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano.
Hummmmm. São servidos de um ovo de chocolate?
poste do paulofski 3 que não esperaram em silêncio
É sonhar, sentir, renascer;
É cuidar, dizer presente mesmo ausente;
É contentar-se em ser coadjuvante, deixado para depois, importante;
É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, educar;
É amar;
É saber brincar e zangar;
É segurar a mão, ter força para o levantar se ele cair ao chão;
É ajudar na gramática, fazer parte da temática;
É dar um puxão de orelhas, prudente, consciente;
É ser influente sem se impor, ser confidente;
É compreender mesmo sem entender, admoestar e perdoar;
É ser ultrapassado, contestado, mesmo não se sentindo renovado;
É aprender errando, sorrir desculpando;
É dizer que a experiência só adianta a quem a tem, e só se tem vivendo;
É ser herói na infância, exemplo na juventude e amigo sempre;
É não esperar recompensa, mas ficar feliz quando chega;
É ser pai outra vez, avô que não nega.
poste do paulofski 3 que não esperaram em silêncio
Dalai-Lama
poste do paulofski 6 que não esperaram em silêncio
Seria ótimo se na ação correta da atual dição afetiva entre lusófonos ouvesse uma ipótese de efetivar um contato percetível. De fato este aspeto é umanamente incorreto e contrarregra convitamente a nossa onestidade inteletual .
Perceberam?
Não, não são erros ortográficos. São apenas algumas das novas palavras que farão parte do futuro Dicionário de Língua Portuguesa, segundo o acordo ortográfico da língua portuguesa que o Conselho de Ministros aprovou na segunda proposta de resolução e que será depois conduzida à Assembleia da República. O Governo decidiu adoptar medidas de transição por um prazo de seis anos. As modificações propostas no acordo devem alterar 1,6 por cento do vocabulário de Portugal, de acordo com especialistas, e o alfabeto deixará de ter 23 letras para ter 26 com a incorporação do “k”, “w” e “y”...
Oi galera, tudo bem?
É isso aí, pessoal! Estamos sabendo, desde já, que estão adotando o acordo ortografico, né?
É muito bom, mesmo! Quero parabenizar as pessoas que tiveram a brilhante idéia de acertar este novo acordo ortografico, melhorando aquele feito em 1991, certo?
Assim, a lingua portuguesa brasileira, passará a estar muito mais prôxima dos paizes que falam esta mesma lingua.
Considero otima a ideia de acertar coisas inuteis como letras mudas, acentos, hifens, palavras e verbos compostos, pois tudo isso é uma droga, né?
Aí galera, vamos colocar o pessoal das favelas a falar o mesmo portugues que nos falamos, o portugues acadêmico, né?
Aqui fica o batismo da nova versão da lingua portuguesa!
Tchau, pessoal
poste do paulofski 10 que não esperaram em silêncio
Partilhar
Recebi por e-mail estes novos ditados, com sotaque do braziu, e que quero compartilhar. São simplesmente geniais:
A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Antes só que em chats aborrecidos.
A arquivo dado não se olha o formato.
Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
Para bom provedor uma senha basta.
Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.
Hacker que ladra, não morde.
Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
Mouse sujo se limpa em casa.
Melhor prevenir do que formatar.
O barato sai caro. E lento.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
Quando um não quer, dois não teclam.
Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
Quem clica seus males multiplica.
Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
Quem não tem banda larga, caça com modem.
Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
Quem semeia e-mails, colhe spams.
Quem tem dedo vai a Roma.com .
Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
Vão-se os arquivos, ficam os back-up
Que acham?
poste do paulofski 10 que não esperaram em silêncio
Partilhar
Chego eu do expediente e tenho 2 miminhos da Olá, "importados" do Brasil, à minha espera.
poste do paulofski 8 que não esperaram em silêncio
As bicicletas vêm ocupando uma maior evidência nas ruas das cidades em todo mundo. Estes "veículos" de duas rodas são encarados como parte da solução na actual crise económica e ambiental na economia de recursos naturais e da falta de espaço citadino. Aproximadamente 10 bicicletas ocupam o espaço de um único automóvel...
Cada vez mais se têm promovido o seu uso para desafogar o trânsito, o Metro permite a sua entrada e transporte, os municípios abrem trilhos e constroem ciclovias com maior frequência, algumas empresas já utilizam bicicletas nos seus serviços e divulgam os seus benefícios.
Além de ser um excelente meio de transporte, pode nos levar ao trabalho, à escola, à farmácia, à praia, uma ideal solução para deslocamentos de curta distância. Contribui também para a qualidade de vida das pessoas pois é um instrumento de lazer, terapia e de brincadeiras. Não é novidade para ninguém que andar de bicicleta vicia. As endorfinas que o corpo produz acabam por se transformar numa necessidade dos praticantes e consequentemente potenciar a prática da actividade física.
Especialmente aos fins-de-semana, nas ruas marginais de Gaia, Porto e Matosinhos, vejo um crescente número de praticantes, de todas as classes etárias, conscientes da importância que a utilização da bicicleta tem para o seu bem estar.
Perguntam-me então: - "E à chuva, também pedalas?".
Bom…! Quem anda à chuva molha-se, e se tiver que ser... não é nada que uma quente caneca de chá com mel depois não resolva!
poste do paulofski 6 que não esperaram em silêncio
Neste oceano de relações que é a nossa vida, é inevitável que se criem vínculos: amizades, carinhos, respeito, cordialidade, preocupação… Mas, por essas mesmas relações às vezes ficamos vulneráveis. São atitudes nossas que não encontram a receptividade esperada, são preocupações que só aumentam a energia desajustada dos problemas e são as palavras, muitas palavras, que dizemos ou que nem dizemos, para não magoar mais, para não ferir, para não ser conivente, ou aumentar as coisas que já estão em desarmonia.
Alguns de nós são do tipo que falam demais, vomitam palavras sem contexto, palavras que parecem nem vindas do pensamento. Despejam tudo, inconfidências, palavras e sinais, sem se dar conta do resultado final e que gere mal entendidos, acusações, silêncios.
Outros de nós são do tipo que falam bem menos, não “se metem”, meditam bastante sobre o que dizer, têm cautela excessiva e acabam perdendo a oportunidade do momento certo para falar. Têm medo de se expor, receio de se magoar e de magoar, mais medo ainda de não ser aceite, e muitas vezes falam só o que o outro prefere ouvir, resultando um discurso politicamente correcto, incoerente, vago.
No entendimento e relacionamento familiar, de amizades ou de grupos sociais a habilidade de comunicar deve ser cuidada, falar apenas aquilo que precisa ser falado, nem uma letra a mais, que é para não “se meter onde não precisa”, e nem uma letra a menos, para não ficar com algo “entalado na garganta”!
Muito poucos de nós são bons na arte de comunicar, e mesmo assim em poucos momentos! E já que a vida não tem roteiristas, e somos nós mesmos que falamos “de improviso”, um pouco mais de atenção aos desequilíbrios da nossa comunicação poderá facilitar nas relações, gerando mais empatias e bem estar.
poste do paulofski 12 que não esperaram em silêncio
poste do paulofski 10 que não esperaram em silêncio
A Câmara Municipal do Porto, ou esse senhor que lá manda, quer transformar o Mercado do Bolhão, um dos símbolos da cidade invicta, em mais um centro comercial. O "negócio" implica a demolição do interior do edifício, mantendo apenas a fachada e levando assim ao desaparecimento das bancas de venda tradicionais, das suas vendedeiras, dos seus pregões, dos seus cheiros, dos seus sons e das suas cores. Da verdadeira natureza portuense.
O Bolhão há muito que está em crise e reclama obras urgentes de beneficiação, mas os sucessivos governos municipais não se têm mostrado interessados em rejuvenescer o mercado, criar condições condignas aos seus vendedores e clientes e assim preservar a essência deste património da cidade.
Sábado passado fui lá. Entrei quase sem perceber que pode bem ser a última oportunidade de voltar a sentir o Bolhão tal como é. Velho, humilde, húmido e nosso. Aqueles odores inebriantes logo se entranharam
Haverão outros promotores interessados em recuperar e preservar as tradições e o património humano. Não entendo que outrora pessoas ilustres contestaram um plano de pormenor e hoje, afogadas num rio que desagua com uma surdez ensurdecedora, não se manifestem desta intenção de destruir, e com isso permitir que outro centro comercial nasça na baixa da cidade, dando mais uma facada no comércio tradicional.
Àgua o deu do chão p'ra fora
E nenhum rio parvalhão
Te há-de arruinar agora.
Dizem que é o progresso
Que é grande evolução
Isto é mas é retrocesso
E cega destruição
Aqui a invicta cidade
Nunca passou tantos perigos
Cuidado! O Rio ‘inda há-de
Vender a torre dos Clérigos
Bolhão, mercado do povo
Dos pregões e vendedeiras!
Não mais um shopping novo
Sem couves, tripas e alheiras
Bolhão das bancas abertas
E dos pregões convincentes
Grandes ganâncias despertas
Aos tais que afiam os dentes
E se eles afiam os dentes
É por causa salafrária
Que lhes põe as mãos tão quentes?
Especulação imobiliária!
Em vez do Bolhão do povo
Na baixa e zona central
Quer a Câmara um centro novo
De lixo multinacional
E em vez das vendedeiras
E das pequenas lojinhas
Serão só ” boutiques” cheias
De mil inúteis merdinhas
Mas cá a gente do burgo
Que se impôs pelo Coliseu
vai é mandar pastar o burro
Do rio p'ra lá de Viseu
E este marco do Porto
Não deixemos destruir
O Bolhão não será morto
Se nos soubermos unir!
poste do paulofski 12 que não esperaram em silêncio
Partilhar
Rir é correr o risco de parecer tonto.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de se mostrar.
Defender seus sonhos e ideais é correr o risco de desiludir.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
poste do paulofski 8 que não esperaram em silêncio
Partilhar
A Xanda convidou-me para um desafio, ao qual tentarei corresponder. Consiste em revelar o significado que diferentes coisas têm para mim, uma espécie de "se eu fosse..."
poste do paulofski 6 que não esperaram em silêncio