Minhas queridas e queridos! Quanto tempo… saudades garanto mas infelizmente não pude estar aqui com vocês nesses dois últimos dias, começo a desejar “mais horas no meu dia” mas hoje estou aqui para conversarmos um pouquinho e dar oportunidade de vocês me conhecerem melhor.
Caindo como uma luva na nossa sessão de sexta-feira, fui presenteada com mais um selinho da minha querida amiga de blogsfera Lucy do produtinhos no cabelo que dispensa comentários, né? Vocês sabem o que penso e minha admiração sobre a mesma e o blog eu só AGRADEÇO MUITO!
Agora preciso responder sobre 5 itens que não podem faltar na sua bolsa:
*celular;
*MP4;
*CNH, cartão do banco e do plano de saúde;
*chave de casa;
*Na necesserie: creminho para mãos linha seve da Natura, o protetor solar em pó, blush, rímel, escova e pasta de dente, rímel e baton (a maquiagem vai depender das cores que estou usando no dia para poder retocar), serium e escova de cabelo.
Inidicando 5 blogs:
*Suh do Bonitas e Felizes;
* Bella Marão do Essência de Cereja;
* Daniele do Nem tudo que reluz é pink;
*Rê do Coisa di Karol;
* Bela do Anjinhas de gloss.
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E tem mais…
Agora para deixar vocês em boa companhia nesse fim de semana e para muitos feriadão, um texto da escritora Lya Luft (adoro!) extraído do livro “Pensar é transgredir” que alguns anos fui presenteada pelo meu irmão e até então leio e releio…
O título já é muito sugestivo "Dizer ‘sim’, dizer ‘não’” e a responsabilidade dessa nossa escolha…
BOM FINAL DE SEMANA!!!
Fiquem com DEUS!!!
Beijos e ME SIGAM!!!
Dizer “sim”, dizer “não”*
A história mais difícil de escrever é a nossa própria, complexa, obscura, inocente ou perversa – bem mais do que são as narrativas ficcionais.
Brinquei muito tempo com a idéia de dizer “sim” ou “não” a nós mesmos, aos outros, à vida, aos deuses, como parte essencial dessa escrita de nosso destino - com os naturais intervalos de fatalidades que não se podem evitar, mas têm de ser enfrentadas.
Acredito em pegar o touro pelos chifres, mas vezes demais fiquei simplesmente deitada e ele me pisoteou com gosto. Afinal a gente é apenas humano.
Nessa difícil história nossa, dizer ‘sim’ ao negativo, ao sombrio, em lugar de dizer ‘sim’ ao bom, ao positivo, é o desafio maior. Pois a questão é saber a hora de pronunciar uma ou outra palavra, de assumir uma ou outra postura.
O risco de errar pode significar inferno ou paraíso.
Também descobri (ou inventei?) isso de existir um ponto cego da perspectiva humana, em que não se enxerga o outro mas apenas um lado dele: seu olho vazado, sua boca cerrada, seu coração amargo. Sua alma árida, ah… O ponto cego das nossas escolhas vitais é aquele onde a gente pode sempre dizer “sim” ou “não”, e nossa ambivalência não nos permite enxergar direito o que seria melhor na hora: depressa, agora.
O ponto mais cego é onde a gente não sabe quem disse “não” primeiro. E todos, ou os dois, deviam naquele momento ter dito “sim”.
Viver é cada dia se repensar: feliz, infeliz, vitorioso, derrotado, audacioso ou com tanta pena de si mesmo. Não é preciso inventar algo novo. Inventar o real, o que já existe, é conquistá-lo: é o dom dos que não acreditam só no comprovando, nem se conformam com o rasteiro.
Nosso drama é que às vezes a gente joga fora o certo e recolhe o errado. Da acomodação brotam fantasmas que tomam a si as decisões: quando ficamos cegos não percebemos isso, e deixamos que a oportunidade escape porque tivemos medo de dizer o difícil “sim”.
O “não” é também um ponto cego por onde a gente escorre para o escuro da resignação.
O ponto mais cego de todos é onde a gente nunca mais poderá dizer “sim” para si mesmo. E aí tudo se apaga. Mas com o “sim” as luzes se acendem e tudo faz sentido.
Dizer “sim” a si mesmo pode ser mais difícil do que dizer “não” a uma pessoa amada: é sair da acomodação, pegar qualquer espada – que pode ser uma palavra, um gesto, ou uma transformação radical, que custe lágrimas e talvez sangue – e sair à luta.
Dizer “sim” para o que o destino nos oferece significa acreditar que a gente merece algo parecido com crescer, iluminar-se, expandir-se, renovar-se, encontrar-se, e ser feliz.
Isto é: vencer a culpa, sair da sombra e expor-se a todos os riscos implicados, para finalmente assumir a vida.
Fazer suas escolhas, assinar embaixo, pagar os preços… e não se lamentar demais. Porque programamos o próprio destino a cada vez que, num tímido murmúrio ou num grande grito, a gente diz para si mesmo: “Sim!”
(*Lya Luft – texto extraído do livro “Pensar é transgredir”)