Thursday, September 27, 2007
Shibuya, o bairro das possibilidades
Pessoas,
Eu adoro Shibuya. Cada vez que vou lá estimulo meu senso de observação. Nunca vi em nenhum lugar do mundo - mesmo sem ter ido a todos os cantos do planeta tenho uma leve impressão que eu esteja certo - onde todas as possibilidades são válidas. Seja de atitude, do modo de se vestir, de andar, de falar...
Shibuya é o point dos jovens de Tokyo e também um laboratório a céu aberto para novos experimentos.
É isso! Para o alto e avante!
Friday, September 21, 2007
Orgulho de ser brasileiro
"É o amor, que mexe com minha cabeça e me deixa assim, Que faz eu lembrar de você, e esquecer de mim..."
Pessoas,
É batata! Quando a gente vai morar fora do Brasil, passamos a ser muito mais brasileiros. Mesmo eu, com essa cara de japonês, sinto que sou muito mais brazuca.
Até músicas que a gente fazia questão de dizer que detestávamos (e até considerávamos coisa de "terceira categoria", de "gosto musical duvidoso"), a gente passa a cantarolar do nada.
E ninguém te recrimina por isso. Pelo contrário, é muito provável que os amigos até façam coro. Sertanejo é um dos ritmos preferidos da moçada...
O samba é outro desses casos. A gente fica até orgulhoso de ver aquelas mulheres semi-nuas rebolando e requebrando... Mesmo que você não goste do samba, até arrisca uns passinhos. E a gente não precisa ficar nem com vergonha, afinal os japoneses não sabem sambar também. E tem mais: a gente pode dar a desculpa de que esse jeito de dançar é da nossa região no Brasil. É o "samba de raíz".
Vira e mexe, aqui no Japão tem dessas apresentações por ai. Afinal, quando querem mostrar algo do Brasil, invariavelmente são grupos de samba, capoeira, bossa-nova ou futebol. Isso quando não falam de café...
Outro dia fui à Feira Mundial de Turismo. Uma verdadeira vitrine para atiçar os endinheirados japoneses que adoram viajar. Eu adoro também, mas não tenho condições financeiras de ficar rodando o mundo. Aqui, o que os japoneses mais fazem é viajar.
Enfim, fui ver o estande do nosso país e fiquei orgulhoso. O país está investindo pesado para tentar aumentar o número de turistas japoneses no Brasil. Para completar a festa, claro, teve samba.
Bom, hoje fiz um post bem morno. Não tinha muito o que falar.
É isso.
Para o alto e avante!
PS: a foto da russa (dá para perceber que é russa não?) coloquei aqui porque achei que ela tinha um rosto muito bonito. Chamava a atenção no estande do país.
Saturday, September 15, 2007
Banheiros japoneses
Pessoas,
Banheiro no Japão rende um livro. Só as privadas rendem um longo capítulo. A própria Madonna já declarou que o que mais gosta daqui são os banheiros e os assentos prá lá de modernos.
Já vi de tudo por aí e, recentemente, o que me chamou a atenção foi um copo com palitos e cotonetes num banheiro de um restaurante em Shibuya. Diz ai: prá que cotonete? Quem é que vai limpar os ouvidos num restaurante?
Prá mim aquilo foi demais e mereceu uma foto - só fiquei morrendo de medo de ser pego em flagrante, por isso a qualidade não está das melhores.
É isso.
Para o alto e avante!
Thursday, September 13, 2007
Criatividade é tudo...
... no mundo dos negócios. Ainda mais quando se está no Japão, onde a oferta de produtos é muito grande.
Devo confessar que propaganda criativa é raridade por aqui. Tem algumas coisas muito legais, mas o foco geralmente é explorar a imagem de um artista famoso. Não sai disso.
Mas dia desses, eu dei uma de louco e saí correndo pelas ruas de Shibuya, o bairro mais cool de Tokyo, para tentar fotografar um ônibus. Achei a propaganda o máximo e não queria deixar meus leitores sem essa foto. Não vou comentar nada, afinal essa propaganda diz tudo.
É isso.
Para o alto e avante!
Sunday, September 02, 2007
Pato Fu no Japão
Pessoas,
Lembram-se daquele comercial de cartão de crédito, que vende a máxima de que há coisas nesse mundo que não tem preço?
Pois eu vivi uma dessas situações impagáveis na sexta, dia 31. Fui fazer uma entrevista com o John e a Fernanda Takai, do Pato Fu. Depois, eles iam fazer um som para um platéia pequena (70 pessoas para ser mais preciso).
Fui convidado e, é claro, não reclinei.
A primeira surpresa da noite foi o local do show. Um templo, destes bem tradicionais, no coração de Tokyo (tem uma foto ai embaixo). Tão heterodoxo quanto a banda. A segunda surpresa: a apresentação atrasou, coisa raríssima por aqui. Mas nada que prejudicasse a organização ou a banda...
A terceira surpresa ficou por conta da participação do público japonês. Tudo bem que eram apenas sete dúzias de pessoas, mas todas estavam por dentro do repertório da banda, representada ali no palco por Fernanda e John.
Até o fim do show, eu não estava acreditando que tinha participado daquele momento. E pensar que o Pato Fu já arrastou multidões em grandes shows no Brasil.
Em estado de êxtase total, voltei para casa, com meu CD autografado é claro, e fui logo escutar as faixas que mais gostei de ouvir ali no showzinho acústico... A melhor, para mim, é Mamã Papá, uma homenagem à filha deles, Nina.
bom, é isso!
Para o alto e avante!
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