Monday, April 16, 2007
ganhei um gatinho
Agora vocês podem brincar com meu gatinho, que ganhei da Valéria (do Type O Negative). Ele é lindo e adorei de montão o presente! O nome dele é Thon (a Val quem escolheu) e ele está na barra lateral, logo abaixo do arquivo.
Val, obrigado!
Para quem quiser brincar com meu bichano, basta clicar em cima do MORE e levar a varinha para perto do gatinho... Ele adora brincar!
Para o alto e avante!
Tuesday, April 10, 2007
Eles querem muito brilho e porpurina!
Casamento no Japão não é mais como antigamente. Casar no templo xintoísta hoje, parece, é só para famílias tradicionais e muito ricas. A moda agora é realizar a cerimônia numa igreja católica, bem mais em conta, e com um padre falso (há um mercado para atores estrangeiros, que apenas lêem a Bíblia e celebram o casamento como se fosse padre ou pastor). Vale lembrar que os católicos no Japão não chegam a 1% da população.
A cerimônia é igual aquela que conhecemos, realizada com cantos de louvor a Deus, certificados, troca de alianças e tudo aquilo que a gente do ocidente está acostumado. Por fim, o casal assina a certidão de casamento. Ah, e tem a tradicional chuva de arroz no final.
Agora o tradicional casamento xintoísta, com os noivos de quimono e aquela enrolação toda está perdendo espaço nos dias de hoje por aqui. Nesta cerimônia, chamada san-san-kudo, os noivos trocam taças de miki (sakê sagrado). São utilizadas três taças de tamanhos pequeno, médio e grande, daí vem o nome. A primeira taça significa juramento a Deus, a segunda significa gratidão aos pais e familiares e a terceira é dedicada às pessoas que vão conviver com o casal. Essa deve ser a mais odiada pelos noivos!
Bom, por tudo isso eu tive a sorte de tirar essas fotos que ilustram o post. Foi num dos mais tradicionais templo de Tokyo, em Harajuku. Fiquei ali, de longe, apreciando a cerimônia com se fosse um parente ou amigo do casal. E pensar que toda essa tradição está sendo trocada por casamentos mais fantasiosos, com muitas luzes, brilhos e porpurina, como os de casais que levam um batalhão de convidados para uma ilha paradisíaca do Pacífico, para se casarem num resort chique e com todas as mordomias.
Ah, estava me esquecendo. Há ainda os que preferem uma cerimônia mais simples, na frente apenas de familiares. Proferem juras de amor eterno, trocam as alianças, carimbam o documento do casamento civil e só. Bem mais simples, e o melhor de tudo: barato!
É isso.
Meu gatinho
Pessoas,
sei que prometi um post sobre a tecnologia para animais de estimação no Japão, não me esqueci. É que estou com problemas para passar as fotos do celular para o computador... assim que resolver o problema eu posto o que colhi nas lojas para esse público. Tem coisas inacreditáveis!
Bom, enquanto não vem o post, fiquem com algumas fotos do meu bichano!
Ele agora está crescidinho, mas continua sapeca!
Para o alto e avante!
Friday, April 06, 2007
Festival do "Bráulio"
Já vi quase de tudo nesses seis anos de Japão, mas o lado mais bizarro, estranho e engraçado dos japoneses fui conhecer no primeiro de abril, em Kawasaki, na província de Kanagawa.
Que o arquipélago é o centro dos festivais (matsuri), ninguém tem dúvida. Há todo tipo de celebração por aqui. E, talvez, por falta do que comemorar, eles acabam inventando alguns festivais loucos, como o Kanamara Matsuri, ou Festival da Fertilidade. Mas eu prefiro traduzir como o Festival do "Bráulio".
Ele ficou famoso na década de 70, depois que uma boate gay doou o andor com um pênis gigante cor-de-rosa, que acabou virando o ícone do evento. O festival é realizado desde o século 17 e suas origens estão ligadas às prostitutas da Era Edo (1604-1868), que faziam orações pedindo prosperidade e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Com o tempo, a celebração passou a atrair visitante em busca de um parto tranquilo, filhos saudáveis e harmonia no casamento. Há ainda as que vão pedir para ficarem grávidas.
Hoje, metade dos que participam da festa são estrangeiros, atraídos é claro pela bizarrice do negócio. Mas os japoneses levam tudo muito a sério. Tem até criança que sobe nos "Bráulios" de madeira. Sim, a mulher que quer algum dos pedidos realizado tem de subir no "Bráulio". Tem homens (alguns corajosos) que também sobem. "É para ter fertilidade", desconversa um jovem japonês que entrevistei.
No festival há ainda barracas com lembranças inusitadas, todas com formato fálico (pirulitos, garrafas de saquê, copos, lenços com desenhos do kama sutra etc). Há ainda uma atividade voltada para mulheres que queiram aprender a esculpir um lindo "piu-piu" num nabo ou na cenoura.
Enfim, é sem dúvidas um dos festivais mais estranhos e engraçados. Quem estiver por aqui não pode perder o próximo. Lembre-se: todo primeiro domingo de abril.