segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
SEM MAIS JORNAL 19FEV23
ASSOCIATIVISMO NOS DIAS DE HOJE
Olhando para os Tratados internacionais e sequencialmente nas Leis dos Estados, começando pela Constituição da República há parâmetros legislativos para regular as atividades associativas.
O Mundo evoluiu e a vida associativa acelerou as decisões pelo dinamismo. Por vezes, o mediatismo atinge níveis que não se compadece com práticas “ritualistas” que ocorrem nas reuniões formais onde se finge que existe uma salutar democracia, posteriormente há pessoas que se anulam nas atividades e sobrevivem os menos competentes, através da intriga social.
Uma associação moderna em qualquer atividade tem recursos humanos com um grande valor histórico, no entanto só sobrevive se conseguir captar novos “clientes e / ou utentes”.
Com isto, pretendemos afirmar que o grau de compromissos e de responsabilidades na gestão associativa, também hoje em dia, podem ser assumidos de forma diferente ao formalismo do antigamente.
Somos dos que respeitamos a História associativa e respeitamos a dedicação e empenho de muitos bons dirigentes.
Infelizmente, muitas associações são destruídas por incompetentes, irresponsáveis e mal-educados que proliferam na sociedade, alguns com os truques de “xico esperto”.
Não concebemos que muitas associações sobrevivam com atos de gestão desonestos, mas também o empenho de carolas do antigamente, não é o caminho. Uma associação deve ter na liderança uma personalidade com carater de idoneidade, não promiscuo a interesses pessoais independentemente de ser compensado pelos custos que possa a ter na atividade quotidiana. Tudo de forma transparente e clara.
Há por aí muitas “ditas” personalidades que apesar de sua idade “mais kotas ou não” consideram-se detentores de uma associação e por isso evitam a todo o custo o seu crescimento, porque desse modo têm o seu “orgasmo” social.
Uma associação é e tem que ser um exemplo de empreendorismo na escala e no âmbito adequado ao seu alcance, para além de que os atos de gestão dolosa praticados por dirigentes devem penalizados com o seu próprio património pessoal, convictamente as irresponsabilidades diminuiriam no mundo associativo.
Também é um fato que hoje muito provavelmente existem associações débeis e em elevado número para a disponibilidade de recursos humanos, mas no entanto acreditamos que as tecnologias, e o uso de “net-working” estão ao dispor da atividade associativa.
Somos defensores da agregação das pessoas nas diversas formas associativas, incluindo as tecnológicas.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
SEM MAIS JORNAL 19FEV09
ANO NOVO IGUAL HÁBITOS ANTIGOS
Num ano puro de campanhas eleitorais, o Governo começou com a propaganda das obras que não passam de intenções na maioria dos casos, e em muitos casos sub-orçamentados e noutras que ficarão para o ciclo politico mais distante. Aparentemente, a passadeira vermelha estava lançada para vitórias eleitorais retumbantes por parte da “gerigonça”; somos daqueles que temos dúvidas que assim aconteça e que seja melhor para o País. Entretanto o maior partido de Portugal, unificou-se e prepara os seus instrumentos de combate político.
No meio de alguma perturbação governativa, a juntar aos casos de má decisão política surge o fenómeno “Jamaica”, que trouxe ao de cima paradigmas que na prática social são graves e podem ser compreendidos ao abrigo de revoltas sociais através das quais tudo tem mais projeção muito em especial para razões perversas.
Os cidadãos falantes em Língua Portuguesa têm um desígnio que é caminhar em perfeita sintomia, apesar das discordâncias pontuais. Disto, sabemos antemão que há atos de racismo, há exclusão social, e promessas não cumpridas para com certos cidadãos.
As gerações mais antigas recordam-se de Lisboa e Porto, e replicado noutras áreas de proximidade os chamados “Bairros de lata”. Hoje, estes bairros quase desapareceram e como tal a exclusão social está mais escondida e por vezes esquecida a sua existência, só relembrada quando ocorre um episódio menos digno.
Valorizemos os episódios ocorridos recentemente em torno do famoso caso “Jamaica”. A facilidade como hoje se propaga uma notícia, como hoje se publica “selfies” e como no fundo os cidadãos são pequenos repórteres de noticia. Esta realidade obriga-nos a todos a redobrados cuidados no comportamento e conduta na via pública, seja em atitude agressiva ou puramente passiva em qualquer tipo de ato.
Com isto, pretendemos assumir que pugnamos pela igualdade de acesso as condições mínimas de sobrevivência a todos os cidadãos residentes em Portugal, e se possuem esses direitos também têm os deveres em cumprir.
Compreendemos a frustração e o cansaço desmotivante de agentes de polícia que não tendo condições para exercer a sua ação, por responsabilidade governativa, acabam por perder “a razão” ao atuarem de um modo grotesco, donde se têm uma visão parcial.
Entendemos e elogiamos a atitude do Senhor Presidente da República surpreender tudo e todos na visita efetuada aquele bairro e convivendo com os seres humanos ali presentes, estamos convictos que não foi apenas tirar “selfies”, fez muita pedagogia em especial junto dos mais jovens rebeldes.
Acreditamos que ele próprio um qualquer dia irá surpreender e enaltecer as forças policiais num ato de afeto, para com aqueles. Há situações de Estado que obrigariam a maior ponderação, mas quando se coloca num patamar de conflito a desigualdade entre seres humano por questões sociais e raciais, os atos de afeto, enaltecem o cargo de Presidente da República e comprovam o desígnio do Espaço Lusófono, único no Mundo e secular porque as gerações de cidadãos dos diferentes países tem dado como exemplo pelo respeito do ser humano de uma forma geral.
Da nossa parte e à nossa microescala de intervenção social, tudo faremos, para contribuir para um diálogo interclassista, combate ao racismo e na defesa da autoridade do Estado, através dos seus agentes de segurança.
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