Estrela são grandes esferas de gases.
Novas estrelas se formam a partir de grandes e frias (10 kelvins) nuvens de poeira e gás (principalmente hidrogênio) que se encontram entre as estrelas existentes em uma galáxia. Geralmente, ocorre algum tipo de perturbação da gravidade da nuvem, como a passagem de uma estrela em suas proximidades ou a onda de choque da explosão de uma supernova.
1-A perturbação faz com que grumos se formem no interior da nuvem.
2-Os grumos entram em colapso entre si, arrastando junto o gás pela gravidade.
3-O colapso do grumo causa compressão e aquecimento.
4-Após o colapso, o grumo começa a girar e a se achatar em um disco.
5-O disco continua a girar cada vez mais rápido, a arrastar mais gás e poeira para dentro e a se aquecer.
6-Depois de aproximadamente um milhão de anos, um pequeno, quente (1500 k) e denso núcleo se forma no centro do disco: esse núcleo é denominado protoestrela.
7-À medida que o gás e a poeira continuam a cair para o interior do disco, eles conferem mais energia à protoestrela, que se aquece ainda mais.
8-Quando a temperatura da protoestrela atinge cerca de 7 milhões de kelvins, o hidrogênio começa a se fundir para se tornar hélio e liberar energia.
9-O material continua a cair para o interior da jovem estrela por milhões de anos porque o colapso em razão da gravidade é maior do que a pressão expansiva exercida pela fusão nuclear. Assim, a temperatura interna da protoestrela aumenta.
10-Se uma massa suficiente (0,1 massa solar ou maior) entrar em colapso para o interior da protoestrela e a temperatura se elevar a ponto de sustentar a fusão, então a protoestrela liberará uma enorme massa de gás na forma de um jato chamado fluxo bipolar.
11-Se a massa não for suficiente, não se formará uma estrela, e em vez disso se tornará uma anã marrom.
12-O fluxo bipolar elimina gás e poeira da jovem estrela.
13-Uma parte desse gás e poeira poderá mais tarde se aglomerar para formar planetas.
14-A jovem estrela agora está estável.
15-A pressão expansiva proveniente da fusão do hidrogênio equilibra a atração gravitacional voltada para dentro.
16-A estrela entra na seqüência principal e seu lugar nessa seqüência dependerá de sua massa.
Agora que a estrela está estável, ela tem os mesmos constituintes que o Sol: núcleo - onde ocorrem as reações de fusão nuclear; zona radiativa - onde os fótons retiram energia do núcleo; zona convectiva - onde as correntes de convecção carregam energia na direção da superfície. Entretanto, o interior pode variar em relação à localização das camadas. Estrelas como o Sol, e aquelas com menos massa que ele, possuem as camadas na seqüência descrita acima. Estrelas com várias vezes a massa do Sol possuem camadas convectivas profundas em seus núcleos e camadas radiativas externas. Em contraste, as estrelas intermediárias entre o Sol e aquelas com maior massa podem ter somente uma camada radiativa. Vida na seqüência principalAs estrelas na seqüência principal queimam por meio da fusão de hidrogênio em hélio. Estrelas grandes tendem a ter temperaturas mais elevadas no núcleo do que estrelas menores. Assim, as estrelas grandes queimam rapidamente o combustível hidrogênio no núcleo, ao passo que as estrelas menores o fazem de modo mais lento. A extensão de tempo que elas passam na seqüência principal depende de quão rapidamente o hidrogênio é consumido. Portanto, as estrelas de maior massa possuem tempos de vida mais curtos (o Sol queimará por aproximadamente 10 bilhões de anos). O que acontece assim que o hidrogênio no núcleo se esgota depende da massa da estrela.
O blog navegando pelo universo é destinado a professores, alunos e interessados em astronomia de forma geral. Aqui posto informações a respeito de montagens de telescópios, visitas a lugares relacionados a ciência e informações sobre astronomia.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Na revista Ciência Hoje para Crianças deste mês de março a Professora Rute Helena Trevisan do Departamento de Física Universidade Estadual de Londrina apresenta de forma clara e interessante a explicação do fenômeno de Cintilação para crianças.
Por que as estrelas parecem piscar no céu? O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa atravessar a atmosfera da Terra
Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho têm as estrelas na imensidão do espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos, um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes temperaturas e em movimento constante. Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que assistimos, algumas vezes, no céu.
A intensidade da cintilação pode ser maior ou menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque, no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no meio do céu. Interessante, não?
Por que as estrelas parecem piscar no céu? O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa atravessar a atmosfera da Terra
Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho têm as estrelas na imensidão do espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos, um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes temperaturas e em movimento constante. Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que assistimos, algumas vezes, no céu.
A intensidade da cintilação pode ser maior ou menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque, no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no meio do céu. Interessante, não?
para ver o texto no site da CHC clique no link: http://cienciahoje.uol.com.br/140366
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Astronomia e OBA
Uma boa fonte de material para escolas que estão trabalhando com os alunos inscritos na OBA este ano é o blog produzido pelo professor Jacyrio Marques, no blog podemos encontrar vários materiais ( filmes, textos, séries de TV e muito mais) sobre astronomia e Física.
Eu recomendo especialmente os links de vídeos e o da série Poeira de Estrelas.
Vale a pena,
boa navegação!
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Medida do Universo
Uma breve explicação dada pelo professor Walter J. Maciel (IAG/USP) a respeito da medida do universo pode ser lido no link
é uma descrição dos elementos fundamentais que constituem a estrutura do Universo, em uma abordagem que vai desde o planeta Terra, onde habitamos, até os aglomerados de galáxias e grandes estruturas do Universo.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Galileu e a localização do Inferno...
Um pequeno texto sobre Galileu
[...] Galileu nasceu em Pisa em 15 de fevereiro de 1564, três dias antes da morte de Michelangelo, e morreu próximo à Florença em 8 de janeiro de 1642, um ano antes do nascimento de Isaac Newton. Na infância estudou no mosteiro de Vallombrosa e ficou tão encantado com a vida monástica que decidiu tornar-se noviço. Mas seu pai o queria médico e aos 17 anos foi estudar na Universidade de Pisa. Naquele momento, a Renascença aflorava e a vida na Europa, das artes ao comércio, florescia.Galileu desprezava os professores e arrogantemente os desmentia, o que provava que apesar de sua argúcia intelectual, lhe faltava argúcia social. Com a falta de desafios acadêmicos, o extrovertido jovem de cabelos ruivos frequentava tavernas e bordéis e as orgias tornaram-se rotineiras para ele. Seus interesses pela universidade só mudariam quando encontrou o matemático Ostilio Ricci, que viraria seu professor particular. Com ele, Galileu conheceu os pensamentos de Euclides e Arquimedes. Apesar disso, não conseguiu obter o diploma nos quatro anos que ficou na universidade.Sem diploma e dinheiro, precisou que o pai usasse alguns contatos para que desse algumas aulas. Nesse período, ele já demonstrava seu brilhantismo em um ensaio e no aprimoramento de um experimento de Arquimedes. Realizou também uma polêmica conferência pública na qual revelou as dimensões e a localização geográfica do inferno descrito por Dante Alighieri em “A Divina Comédia”. Esse fato nonsense revela a contraditória visão de mundo de Galileu, que ao mesmo tempo aceitava o pensamento medieval de Alighieri e o analisava com a atitude inquisitiva do novo cientista que nascia.[...]
1º Encontro
Como foi para você esse nosso primeiro encontro?
Para mim foi um prazer conseguir reunir um grupo tão receptivo e interessado.
O que falar do Prof. Dr Carlos Alexandre Wuensche de Souza? Impressionante o seu bom humor e competência ao apresentar temas tão áridos de forma simples e interessante (gostei de mais do uso "matemático" da bandeira...rs, das várias concepção do cosmos do mundo antigo e dos calendários).
Mas agora me diga você ( ou melhor escreva no comentário), o que foi mais interessante na sua opinião? O que você gostaria de saber mais?
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