29.5.13
28.2.13
ΕΡΩΣ ΚΑΙ ΑΝΤΕΡΩΣ 2
Aphrodite segurando uma balança com Eros e Anteros.
E, qual vento ou um eco que, ressaltando nas superfícies lisas e sólidas, regressa ao ponto donde partiu, assim o fluxo vindo da beleza regressa de novo ao jovem belo através dos olhos que são a entrada natural da alma. Penetrando nela, excita-a e irrigalhe os canais de saída das penas, impele o brotar da plumagem
e enche de amor, por sua vez, a alma do amado. Ele ama de facto, mas não sabe o quê. Não sabe mesmo que espécie de sentimento experimenta nem está em estado de o explicar. É como alguém que, tendo recebido de outro uma oftalmia, não é capaz de dizer a causa. Não se dá conta de que se vê a si próprio no amante como em um espellho. Na sua presença cessa-lhe o sofrimento, como sucede naquele, mas na ausência sente e provoca a mesma saudade: experimenta um anteros como imagem refletida do amor
PLATÃO, Fedro, 255c-e
14.2.13
ΕΡΩΣ ΚΑΙ ΑΝΤΕΡΩΣ
Antes da entrada para a Academia [fora de Atenas] está um altar a Eros, com uma
inscrição de que Kharmos foi o primeiro Ateniense a dedicar um altar a este
deus. O altar dentro da cidade era chamado de altar de Anteros dizem que fora
dedicado por estrangeiros que ali habitavam, pois o ateniense Meles,
desprezando o amor de Timagoras, um estrangeiro, levou-o a subir ao ponto mais
alto de uma pedra e se lançar para baixo. Quando Meles viu que Timagoras estava
morto, sofreu tal surto de remorso que se jogou da mesma pedra e assim morreu.
A partir de então os estrangeiros veneravam como Anteros o espírito vingativo de
Timágoras
PAUSÂNIAS: Descrição da Grécia, 1. 30. 1
25.1.13
ΓΙΑΝΝΗΣ ΤΣΑΡΟΥΧΗΣ. ΜΕΛΕΤΕΣ ΓΙΑ 17 ΘΕΜΑΤΑ
Yiannis Tsarouchis. Estudos para 17 temas
Museu Benaki (anexo da rua Pireos) Atenas
07/12/2012 - 31/03/2013
07/12/2012 - 31/03/2013
10.1.13
10.12.12
O ΑΓΙΟΣ ΣΕΒΑΣΤΙΑΝΟΣ
São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano.
O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
Festa litúrgica: 18 de Dezembro (Igreja Ortodoxa)
O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude da cidade suprema e da glória altíssima).
Festa litúrgica: 18 de Dezembro (Igreja Ortodoxa)
Vangelis Kyris (Grécia)
10.11.12
25.10.12
ΛΕΥΚΗ ΝΗΣΟΣ. Ο ΤΑΦΟΣ ΤΟΥ ΑΧΙΛΛΕΑ ΚΑΙ ΤΟΥ ΠΑΤΡΟΚΛΟΥ
Na Antiguidade Clássica a ilha era chamada pelos gregos Λευκή νήσος, Leuce (ilha Branca ou Lefki ), nome que os romanos traduziram para Alba, provavelmente devido à presença nas suas falésias de mármore e grés branco. Na ilha existiam grandes serpentes inofensivas que eram consideradas sagradas, o que deu origem ao seu nome posterior.
Apesar de não ter habitantes permanentes, a ilha era pertença da colónia grega de Olbia, localidade situada nas proximidades da actual cidade de Odessa. Nela foi construído um dos maiores santuários dedicados ao herói acádio Aquiles, onde se dizia que as aves marinhas molhavam as asas no mar para vir com elas lavar o templo, razão pela qual ganhou o epíteto de Achilleis ("de Aquiles"). Desse tempo ainda restam ruínas de diversos templos de origem trácia dedicados a Apolo e foi assinalada a presença de ruínas submersas na costa da ilha.
Acredita-se que as ruínas de um templo quadrado, com 30 m de lado, descobertas pelo capitão Kritzikly em 1823, sejam os restos do grande templo de Aquiles construído em memória desse feito.
Ovídeo, que foi banido para Tomis, actual Constanţa, menciona a ilha nos seus escritos, tal como Ptolomeu e Estrabão. A ilha é descrita na Naturalis Historia de Plínio, o Velho (Livro IV.27.1). Foram descobertas na ilhas várias inscrições antigas, incluindo a cópia de uma proclamação da cidade de Olbia, datado do século IV a.C., que louva quem derrotou e expulsou da ilha sagrada os piratas que lá viviam.
No ano 29 da nossa era a ilha passou a pertencer ao Império Romano, ficando integrada na província da Cítia Menor, área correspondente à actual Dobruja. Com a desagregação do Império Romano, a ilha ficou na posse do Império Romano do Oriente, mais conhecido pelo Império Bizantino. (pt.wikipedia.org)
10.10.12
ΖΕΥΓΑΡΙΑ ΑΝΔΡΩΝ ΣΤΟΥΣ ΣΤΡΑΤΟΥΣ ΤΗΣ ΑΡΧΑΙΑΣ ΕΛΛΑΔΑΣ
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"Não só são os mais belicosos, os beocios, os espartanos e os cretenses senão que são as gentes mais proclives a esta classe de amor, como o eram os maiores heróis da antigüedad: Meleagro, Aquiles, Aristomenes, Cimón e Epaminondas."Tanto historiadores como filósofos da antigüedad mencionam detalhes sobre a homosexualidad nos exércitos gregos como: Plutarco, Ateneo, Jenofonte, Platón (especialmente em Fedro ), Sócrates e Aristóteles. Platón destaca a efectividad e a força dos laços sexuais masculinos para derrocar aos tiranos em Atenas :
"Nossos próprios tiranos têm aprendido a amarga lição quando o amor entre Aristogitón e Harmodio cresceu tão forte que derrocou seu poder. Por isso onde queira que governam esta classe de malvados soberanos estabelecem que é vergonzoso se implicar em relações sexuais com outros homens para manter acobardados a seus governados."
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afirma que o poder das relações sexuais entre homens incrementa a valentia dos militares:
"... preferiria morrer muitas vezes, dantes que abandonar ao que ama em um problema, ou não socorrer em um perigo. Nenhum homem é tão covarde que a influência do amor não possa infundirle o valor que lhe iguale ao nascido mais valente."Jenofonte ainda que alaba as relações em si, critica os exércitos que fazem delas a principal base de sua formação:
"Dormem com os que amam, inclusive os põem junto a eles na batalha... neles (os elios etebanos) é um costume, em nós uma desgraça... colocar a teu amado junto a ti parece um signo de desconfiança... como os espartanos... há que fazer de nossos amados tal modelo de perfección que inclusive se os colocamos em frente aos estrangeiros os prefiram dantes que aos seus e se envergonhem por abandonar sua companhia"Notáveis guerreiros da antiga Grécia mantiveram relações com outros homens, dos que há registos mencionando sua relação são:
• Aristomenes — Príncipe de Mesenia e Arcadia
• Cimón — líder da armada ateniense durante a guerra contra os persas.
• Epaminondas geral de Tebas e Capisdoros foram enterrados juntos depois de morrer na batalha de Mantineia , algo que ser reservava aos esposos.
• Asópico — guerreiro também amante de Epaninondas.
• Cleomaco — liderou a Calcis na Guerra Lelantina e introduziu a pederastia na área.
• Pamenes — geral que asuminó o comando depois de Epaminondas.
• Terón — guerreiro de Tesalia.
• Harmodio e Aristogitón— os tiranicidas que permitiram a instauración da democracia em Atenas.
• Pelópidas — geral do batalhão sagrada tebana
• Górgidas — fundador da tropa sagrada tebana
• Meleagro — comandante da infantería de Alejandro Magno
• Alejandro Magno e Hefestión — o príncipe de Macedonia e seu general eram amantes. Diz-se que a morte em batalha de Hefestión pôde ser a causa que produziria posteriormente a morte do próprio Alejandro.
pt.encydia.com
25.9.12
ΝΕΑ ΜΕΤΑΦΡΑΣΗ ΠΟΙΗΜΑΤΩΝ ΤΟΥ Κ.Π. ΚΑΒΑΦΗ ΣΤΑ ΠΟΡΤΟΓΑΛΙΚΑ
Trabalho feito por Haroldo de Campos retoma discussão sobre poeta grego
Antonio Gonçalves Filho (O Estado de S. Paulo, 31/8/2012)
A primeira tradução publicada no Brasil do principal nome da poesia grega contemporânea, Konstantinos Kaváfis (1863-1933), foi feita há 50 anos no Suplemento Literário do Estado pelo poeta, ensaísta e dramaturgo português Jorge de Sena (1919-1978). Sua tradução do poema À Espera dos Bárbaros - veja os primeiros versos nesta página - antecedeu outras duas, as dos poetas José Paulo Paes (1926-1998) e Haroldo de Campos (1929-2003). A do último integra o livro A Poesia de Konstantinos Kaváfis (Cosac Naify), que chega às livrarias na terça-feira e foi organizado por outro poeta e tradutor do mestre alexandrino, Trajano Vieira. São 17 poemas "transcriados", como o concretista gostava de se referir às suas traduções - entre eles, alguns dos mais conhecidos do cânon de Kaváfis (como Ítaca).
Reprodução Poeta foi ousado ao reunir erudição e cultura popular em seus versos Rigoroso, Konstantinos Kaváfis nunca reuniu em livro os 154 poemas desse cânon. Trabalhou neles a vida toda, reelaborando-os e publicando alguns em folhas soltas ou revistas literárias. Os poemas só seriam publicados em 1935, dois anos após sua morte. Traduzidos para o inglês graças ao escritor E.M. Foster (Passagem para a Índia), eles seriam vertidos para o francês por Marguerite Yourcenar (Memórias de Adriano) - e foi essa versão que José Paulo Paes leu, em 1964, e adotou como referência no livro Poemas (José Olympio). Haroldo de Campos preferiu recorrer à edição do professor grego Giorgios Savídis, que comprou em Atenas em 1975.
Nos últimos anos de sua vida, o poeta concreto vinha trabalhando na tradução do poeta alexandrino, conta Trajano Vieira. Sem conhecimento do grego moderno, foi por meio do grego clássico, das traduções disponíveis em português (entre elas as de Jorge de Sena e a do psicanalista e crítico Theon Spanudis, de 1978, a única feita a partir do original) que ele restituiu "poundianamente" o idioma poético de Kaváfis. Sua opção diverge das demais traduções: ele força arbitrariamente o texto poético do alexandrino para extrair dele a melopeia e "fingir" a sonoridade grega desse poeta cosmopolita, nascido em Alexandria, educado em Londres e helênico por afinidade com o mundo clássico.
Se José Paulo Paes, mesmo orientado pela tradução de Marguerite Yourcenar - em prosa e pouco fiel aos valores formais de Kaváfis -, respeitou o esquema métrico e estrófico do original, Haroldo de Campos seguiu em direção oposta: as rimas e as simetrias do alexandrino são repensadas para se adaptar ao espaço poético criado pelo concreto. E Campos traduz, por exemplo, "nómos" por norma, e não por lei, em À Espera dos Bárbaros, além de usar com liberdade as transliterações ("autokrátor" vira "autocrátor", e não imperador). O que Pound definia como logopeia ("a dança do intelecto entre as palavras") encontra em Haroldo de Campos seu mais anárquico dançarino, a ponto de enxertar Carlos Drummond de Andrade (homofóbico) num poema de Kaváfis, homossexual nada discreto - e a cinebiografia assinada em 1996 por Yannis Smaragdis, infelizmente, só se interessa por esse lado do poeta.
Kaváfis sentia-se incomodado por essa condição. No poema Muralha (ausente do livro de Haroldo, mas traduzido por José Paulo Paes como Muro), ele se queixa da discriminação sofrida por seus pares, denunciando a homofobia como razão de ser um proscrito. Decadentista, foi comparado a Oscar Wilde, mas o fato é que, ao contrário do escritor irlandês, não se dedicou a criticar a sociedade da qual fez parte. Filho da alta burguesia alexandrina - o pai era comerciante de algodão e trigo -, Kaváfis foi um conservador, mesmo quando o patriarca morreu e um dos irmãos afundou a família em dívidas, obrigando o poeta a virar burocrata no Departamento de Irrigação.
A despeito de seu conservadorismo político, Kaváfis foi ousado, ao unir erudição e cultura popular em seus poemas, que remontam subjetivamente a história da Grécia clássica. O poeta desprezava sua época por considerá-la indigna da mitologia helênica - ainda que esta fosse a fantasia de alguém com nostalgia do mundo bárbaro, em tudo oposto ao pragmatismo moderno. Kaváfis era assim, uma contradição ambulante, que ora fazia o elogio do bom senso, do controle dos sentidos, para segundos depois cair no fundo poço dos prazeres sensuais. Entre o ascetismo e o hedonismo, o poeta ficava com os dois. Era um Jano com a cabeça sintonizada na tradição ortodoxa (ele adorava os ritos da igreja, mas só a pompa) e o resto do corpo na desenfreada sensualidade pagã.
Haroldo de Campos escreveu um poema para Kaváfis (O Poeta Alexandrino, que abre o livro) em que o vê, já velho, olhando para o passado e voltando a uma Ítaca muito particular, repleta de corpos bronzeados. Campos, à beira da morte, define a si mesmo como um velho mirando outro velho numa taverna um tanto escura onde se bebe absinto entre narguilés e prostitutas (os). De fato, como observou o poeta e ensaísta uruguaio Víctor Sosa, do histórico ao privado, há apenas um passo que leva ao erótico em Kaváfis. Não podendo reviver o passado, o mundo arcaico, ele rememora o prazer sensual a partir do exílio da escritura, recebendo a tradição helênica pela reinterpretação europeia, o que explicaria sua ambiguidade e seu filopaganismo romântico.
"Neoclássico seria uma definição imprecisa para ele, pois Kaváfis valoriza a perfeição plástica de um personagem para logo em seguida submetê-lo a um processo de corrosão e decadência", conclui Trajano Vieira.
POEMAS DE KONSTANTINOS KAVÁFIS
Tradução: Haroldo de Campos
Organização: Trajano Vieira
Editora: Cosac Naify
Reprodução Poeta foi ousado ao reunir erudição e cultura popular em seus versos Rigoroso, Konstantinos Kaváfis nunca reuniu em livro os 154 poemas desse cânon. Trabalhou neles a vida toda, reelaborando-os e publicando alguns em folhas soltas ou revistas literárias. Os poemas só seriam publicados em 1935, dois anos após sua morte. Traduzidos para o inglês graças ao escritor E.M. Foster (Passagem para a Índia), eles seriam vertidos para o francês por Marguerite Yourcenar (Memórias de Adriano) - e foi essa versão que José Paulo Paes leu, em 1964, e adotou como referência no livro Poemas (José Olympio). Haroldo de Campos preferiu recorrer à edição do professor grego Giorgios Savídis, que comprou em Atenas em 1975.
Nos últimos anos de sua vida, o poeta concreto vinha trabalhando na tradução do poeta alexandrino, conta Trajano Vieira. Sem conhecimento do grego moderno, foi por meio do grego clássico, das traduções disponíveis em português (entre elas as de Jorge de Sena e a do psicanalista e crítico Theon Spanudis, de 1978, a única feita a partir do original) que ele restituiu "poundianamente" o idioma poético de Kaváfis. Sua opção diverge das demais traduções: ele força arbitrariamente o texto poético do alexandrino para extrair dele a melopeia e "fingir" a sonoridade grega desse poeta cosmopolita, nascido em Alexandria, educado em Londres e helênico por afinidade com o mundo clássico.
Se José Paulo Paes, mesmo orientado pela tradução de Marguerite Yourcenar - em prosa e pouco fiel aos valores formais de Kaváfis -, respeitou o esquema métrico e estrófico do original, Haroldo de Campos seguiu em direção oposta: as rimas e as simetrias do alexandrino são repensadas para se adaptar ao espaço poético criado pelo concreto. E Campos traduz, por exemplo, "nómos" por norma, e não por lei, em À Espera dos Bárbaros, além de usar com liberdade as transliterações ("autokrátor" vira "autocrátor", e não imperador). O que Pound definia como logopeia ("a dança do intelecto entre as palavras") encontra em Haroldo de Campos seu mais anárquico dançarino, a ponto de enxertar Carlos Drummond de Andrade (homofóbico) num poema de Kaváfis, homossexual nada discreto - e a cinebiografia assinada em 1996 por Yannis Smaragdis, infelizmente, só se interessa por esse lado do poeta.
A despeito de seu conservadorismo político, Kaváfis foi ousado, ao unir erudição e cultura popular em seus poemas, que remontam subjetivamente a história da Grécia clássica. O poeta desprezava sua época por considerá-la indigna da mitologia helênica - ainda que esta fosse a fantasia de alguém com nostalgia do mundo bárbaro, em tudo oposto ao pragmatismo moderno. Kaváfis era assim, uma contradição ambulante, que ora fazia o elogio do bom senso, do controle dos sentidos, para segundos depois cair no fundo poço dos prazeres sensuais. Entre o ascetismo e o hedonismo, o poeta ficava com os dois. Era um Jano com a cabeça sintonizada na tradição ortodoxa (ele adorava os ritos da igreja, mas só a pompa) e o resto do corpo na desenfreada sensualidade pagã.
Haroldo de Campos escreveu um poema para Kaváfis (O Poeta Alexandrino, que abre o livro) em que o vê, já velho, olhando para o passado e voltando a uma Ítaca muito particular, repleta de corpos bronzeados. Campos, à beira da morte, define a si mesmo como um velho mirando outro velho numa taverna um tanto escura onde se bebe absinto entre narguilés e prostitutas (os). De fato, como observou o poeta e ensaísta uruguaio Víctor Sosa, do histórico ao privado, há apenas um passo que leva ao erótico em Kaváfis. Não podendo reviver o passado, o mundo arcaico, ele rememora o prazer sensual a partir do exílio da escritura, recebendo a tradição helênica pela reinterpretação europeia, o que explicaria sua ambiguidade e seu filopaganismo romântico.
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POEMAS DE KONSTANTINOS KAVÁFIS
Tradução: Haroldo de Campos
Organização: Trajano Vieira
Editora: Cosac Naify
10.9.12
ΟΙ ΜΕΡΕΣ ΤΟΥ ΣΕΠΤΕΜΒΡΗ ΤΟΥ 1903
DIAS DE 1903
Não os achei mais – os tão rapidamente perdidos....
os olhos poéticos, o pálido
rosto.... no anoitecer da rua....
Não mais os achei – os conquistados por pura sorte,
que tão facilmente abandonei;
e que depois quis com agonia.
Os olhos poéticos, o pálido rosto,
aqueles lábios não mais os achei.
Vangelis Kyris (Grécia)
Não os achei mais – os tão rapidamente perdidos....
os olhos poéticos, o pálido
rosto.... no anoitecer da rua....
Não mais os achei – os conquistados por pura sorte,
que tão facilmente abandonei;
e que depois quis com agonia.
Os olhos poéticos, o pálido rosto,
aqueles lábios não mais os achei.
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DEZEMBRO DE 1903
E se sobre meu amor não posso contar –
se não falo de teus cabelos, dos lábios, dos olhos;
teu rosto, porém, que guardo em minha alma,
o som de tua voz que guardo em minha mente,
os dias de Setembro que raiam em meus sonhos,
minhas frases e palavras modelam e coloremem
qualquer tema que eu passe, qualquer ideia que diga.
Konstantinos Kavafis / Grécia
25.8.12
10.8.12
25.7.12
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