"A vida é arte do encontro
embora haja tanto desencontro pela vida"
Esta frase hoje não me larga. Desde que li uma certa estória que a sacana me tem estado a cutucar o espírito, insistentemente. E se ele o disse tão bem, tão melhor do que eu alguma vez o pensei, vais desculpar-me mas - mais uma vez - vou tomar emprestadas palavras que não alinhei na origem. É esta minha mania de tudo me fazer lembrar uma canção...
E, claro, se ontem por cansaço ou desânimo me passou pela cabeça (e partilhei) que talvez já não fizesse sentido continuar por aqui, hoje sei que não tenho alternativa. Esta coisa da blogosfera é mesmo um bicho que se mete na gente...
(to be continued)
7/24/2009
7/23/2009
Muito francamente
não sei se me apetece continuar com isto...
7/06/2009
A Estrela era ela...
Dito assim, até parece que levava flores na mão para lhe dar. Não, aqui a tansa só levava as flores nas calças, demasiado finas para o dia que estava no Norte. No peito, sim, levava três anos de palavras escritas, um carinho tecido fonema e fonema, sílaba a sílaba. E tanta ânsia de não lhe perder pitada que levei um renault clio a 160 non-stop A1 acima. Ela trazia seis estrelas, podia até ter trazido o firmamento inteiro. A Estrela, claro, era ela, acompanhada da estrela Clara. Assim que me avistou, ao longe, no cimo das escadas rolantes, conheceu-me - vá-se lá saber como! - e acenou-me. Verdade seja que o (re)conhecimento foi mútuo...
Como mútua foi a certeza do tanto que ficou por dizer.
E agora o coração dela bate no meu pulso e o som que produz em contacto com o teclado recorda-me a cada momento de quem sou e do que tenho para fazer. Ela guardou o meu junto ao seu peito. Ele piscou-me o olho antes mesmo de se revelar e eu estranhei-o, em jeito de déjà-vu. Depois, como tinha de ser, entranhei-o e deixei-o ir. Sei que ficará nas mãos certas. Oxalá saiba cuidar daquele que me foi entregue, assim como do compromisso que vinha com ele. E foi a segunda vez em poucos dias que me encontrei com esta palavra. Os deuses sabem muito bem o que querem.
Como mútua foi a certeza do tanto que ficou por dizer.
E agora o coração dela bate no meu pulso e o som que produz em contacto com o teclado recorda-me a cada momento de quem sou e do que tenho para fazer. Ela guardou o meu junto ao seu peito. Ele piscou-me o olho antes mesmo de se revelar e eu estranhei-o, em jeito de déjà-vu. Depois, como tinha de ser, entranhei-o e deixei-o ir. Sei que ficará nas mãos certas. Oxalá saiba cuidar daquele que me foi entregue, assim como do compromisso que vinha com ele. E foi a segunda vez em poucos dias que me encontrei com esta palavra. Os deuses sabem muito bem o que querem.
E depois
disto, que mais posso eu dizer???
7/02/2009
E como continuo
com os cornos no ar, partilho convosco um texto de autor desconhecido que poderia funcionar para mim como aquele desafio do "eu já" que andolu por aí a circular há uns meses (bai da uéie, tenho de ir à procura do meu, que já estava quase já escrito, por assim dizer...)
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
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