My lanzudo Domain

Muitas são as vezes que alguém o diz sentir, para mais tarde acabar por sofrer por ele, mas não seria o amor verdadeiro algo que nos fizesse sentir o contrário, nunca nos deixar tristes, fazer-nos apreciar a vida de uma forma ainda melhor! Eu não sei se ele existe, mas como alguém que diz que o sente ou já sentiu o pode afirmar, é preciso acima de tudo para que ele aconteça que se saiba o que é o amor, saber amar alguém e claro ser-se correspondido, não me parece de todo possível que ele possa existir sozinho numa pessoa (por muito egocêntrica que possa ser), ele necessita de ser partilhado e cultivado para que possa crescer.

Talvez seja como muitas outras palavras que se dizem mesmo não se sabendo o que significam e principalmente o significado do sentimento que se encontra por detrás dele. Por vezes as relações não são realistas o suficiente e então toda a ilusão criada desvaneça, o sentimento anterior que se pensava de amor verdadeiro desaparece, não é mais o que se pensava ser, assim também o amor verdadeiro poderá não ser mais o que era e se tornar uma miragem, ele é mesmo o que se quer dele, haja sentimento de amor verdadeiro (ou que pelo que se pense que seja) ou não.

Como tudo na vida temos que ser nós a fazer para que assim seja, o amor parece mais ser um processo e não um acontecimento e o que achamos ser um amor impossível não seja nada mais do que o verdadeiro amor.

…Ich liebe Dich, Je t'aime, I love you... Tantas as formas de se dizer esta simples palavra, mas que ao mesmo tempo tão difícil de serem ditas. Mas o porquê de ser tão difícil de se dizer tal palavra a alguém, de se esconder o sentimento apenas por medo de dizer a palavra proibida, mas quando existe o sentimento claro, não apenas para poder dar umas quecas no gajedo. Por isso esta ‘problemática’ afectará mais o machedo que as gajas, sim, para as gajas parece ser bem mais fácil mostrar os sentimentos e dizê-los, já para os gajos (que continuam com a febre de macho latino) não se pode andar por ai a mandar cá para fora o que vai na alma.

Talvez não seja muito complicado para certas pessoas dizerem que amam outra, mas sim bem mais difícil de amarem de verdade, se calhar até usam de mais a palavra apenas como forma de eles próprios pensarem que sentem algo que afinal não conseguem sentir. Não será certamente algo a dizer passado algum tempo de relacionamento ou talvez até seja, o facto de se estar há pouco tempo com alguém não implica que não se possa já gostar muito dessa pessoa, mas e quando chega ao ponto de dar a conhecer esse sentimento, qual o tempo mínimo para se estar numa relação e dizer que se ama! Há momentos em que podemos ser tímidos para expressar o amor que sentimos, por medo de envergonhar a outra pessoa ou de nos envergonharmos a nós mesmos. O amor e tudo o que envolve é sempre difícil de compreender e poder explicar, principalmente as razões que o movem, mas por isso mesmo não seria mais fácil dizer logo o sentimento que se tem, o declarar dos sentimentos pode ser uma forma de nos expormos perante outras pessoas, mas não será toda a vida um risco que se corre, sem saber o que poderá acontecer…

É apenas uma palavra, como tantas outras, porquê muitas vezes perder a oportunidade de o dizer a alguém! Nada como um simples amo-te em português. Não mata, nem magoa (independentemente da resposta da outra pessoa, por que somos nós quem sentimos a necessidade de o fazer) e às vezes sabe tão bem. A vida é um jogo de riscos, acertar ou perder.

Muitas já terão sido as gajas a fingirem terem um orgasmo, umas conseguem, outras nem por isso e outras ainda preferem ser fodidas por outro que continuar sem prazer e muito menos ter que fingir o que não gostam. Mas afinal o que fingem elas… uns gemidos, umas contracções e o caralho, uns gritos vindo das profundezas do inferno, como se não houvesse amanhã. Umas terão mais queda teatral que outras, mas isto é o gajedo, então e se for o homem a ter que o fazer?!

Quando um gajo está a usar preservativo pode simplesmente fazer o servicinho e depois tirar o preservativo sem a gaja ver os despojos do crime, por que não viu se o gajo ejaculou ou não. Mas ás vezes a tesão é tão desmesurada que uma pessoa nem pensa em mais nada (também o sangue vai todo lá para baixo) que o órgão sexual executa tudo a que é ‘mandado’, até mesmo o sêmen, mas o cérebro não sente o prazer do orgasmo, nem todos os orgasmos são físicos, até a maior parte é a sensação que temos e que o nosso cérebro processa como tal, mas e ai, é fazer como elas, uns gritos e gemidos e está o assunto arrumado ?! Muitos homens podem não perceber que a gaja finja, para muitos um simples ‘oh sim, és um garanhão, rebentas-te-me toda’ e merdas do género para se ficar a pensar que se é o supra sumo a dar orgasmos ao gajedo, mas elas não perceberão que um gajo está a fingir ou simplesmente se um gajo não se vier elas acham que não se gostou (e ai está tudo fodido que vão começar a pôr a relação em questão e arranjar sei lá quantas amantes para um gajo ter, o que até nem seria nada mau). Orgasmo e ejaculação são coisas fisicamente distintas, separados por quase um metro de nervos, de uma cabeça à outra. Sentir o prazer no ponto culminante do acto sexual, dando-se no cérebro ou a simples saída do esperma, não precisam de acontecer os dois, mas apenas um deles. Está tudo de facto nas cabeças, já que uma coisa é sentir prazer e outra é atingi-lo no máximo êxtase e um gajo para não pode deixar dúvidas sobre a sua virilidade ou simplesmente querem acabar com aquilo, mas onde o teatro na cama acaba por ser de parte a parte.

Assim apenas se poderá dar asas à imaginação e fingir se for um orgasmo de prazer, algo que nos é dado sensorialmente e não fisicamente, o atingir em determinada altura o ponto máximo do prazer e depois puxar pela veia de actor e dar uns quantos floreados à coisa para se poder ser minimamente credível ou arranjar forma de um gajo se vir sem que a parceira se aperceba, usando para isso o preservativo, já que caso contrário a gaja sentirá se um gajo se veio ou não. E nada como ser-se um mentiroso para apanhar outro e nisso as gajas são peritas.