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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Êxtase


[...]Você quer os picos, as montanhas, mas você não quer os vales - assim para onde irão os vales? E sem os vales, como pode haver os picos? Sem os vales, não pode haver nenhum pico. Se você ama os picos, ame os vales também.[...]E quanto mais elevado o pico de alegria, mais profundo será o vale, porque vales mais profundos são criados somente por picos mais elevados. Assim, quanto mais alto você for, mais baixo você cairá. E é exatamente como ondas que sobem; depois, vem uma parte do vale.[...] OSHO

A alegria da depressão é saber que ela é passageira, Assim, temos que aproveitar a alegria com consciência que ela também é passageira, quando temos temos consciência deste processo, viramos o nosso próprio observador, olhando a historia que nossa mente tagarela inventa , sem se identificar com ela, a mente acha que é a criadora da situação que você esta, ela adora ver você triste que é ai que ela tem o maior controle sobre você e a sua vida, ela se alimenta dos seus pensamentos e sentimentos, e o pessimista é o seu prato favorito, por isso que o mano Nietzsche dizia: "que nosso maior inimigo somos nos mesmo."

Tome cuidado sobre a historia que a sua mente esta lhe contado, ela esta querendo te sugar, te roubar do presente, fazendo você esquecer que você é um ser humano, e que vive em um universo de infinitas possibilidades, não deixa a mente te limitar, ela vive no passado e imagina o futuro, mas o único lugar que você pode ver o potencial total da vida é no agora, no aqui-agora, que é o único momento que você esta vivo. 

A mente não é má, ela só não tem consciência, e adora se alimentar da suas emoções, por que é ai que ela ganha maior poder sobre você, mas você não é sua mente, ela é apenas uma ferramenta que temos para socializar, observe ela, sem se interagir, e veja como ela ficara diferente, pratique a conversa consigo mesmo, e veja como ela consegue te distrair, quando você começa a observa-la, ela sofrera uma mudança, ela começará a ficar mas silenciosa e ai a senhora Intuição irá começar agir na sua vida, por isso o tio Einstein falava: "eu penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar - e eis que a verdade me é revelada". Não deixe que a sua mente, o ser que fala dentro de você, comande sua vida. Quando você se livra das correntes da mente, sua vida vira um êxtase.

A mente é um péssimo senhor, mas um ótimo serviçal.

(Matuzaleu)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como vejo o Mundo - Albert Eisntein

Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas.
Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito.
Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: “O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer”; e hoje, diante do espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranquiliza e me educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. Ele já não me esmaga e deixo de me levar, a mim ou aos outros, a sério demais. Vejo então o mundo com bom humor. Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo.
Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades. Não lhes sinto a falta porque sou profundamente um solitário.
Testei o homem. É inconsistente.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como expressar a Verdade?

" O Tao que pode ser dito não é o Tao absoluto.
É esta a primeira coisa que Lao Tzu tem a dizer: tudo que pode ser dito não pode ser verdadeiro. É a introdução do livro. Serve simplesmente para alertar: virão agora palavras, não se torne vítima das palavras. Lembre-se do que não tem palavras. Lembre-se do que não pode ser comunicado através da linguagem, através das palavras. O Tao pode ser transmitido, mas só de ser para ser. Pode ser comunicado quando você está com o Mestre, somente o Mestre, sem fazer nada, nem sequer praticar nada. Ele pode ser comunicado pelo simples fato de estar com o Mestre.
Por que a Verdade não pode ser dita? Qual a dificuldade? A verdade não pode ser dita por muitas razões. A primeira e mais importante é que a verdade sempre se dá em silêncio. Quando a sua fala interior cessa, é então que ela se dá. E aquilo que se dá em silêncio, como poderia ser dito através dos sons? É uma experiência. Não é um pensamento. Se fosse um pensamento, poderia ser expressado, não haveria problema. Por mais complicado ou complexo que seja um pensamento, sempre é possível encontrar uma maneira de expressá-lo. A teoria mais complexa de Albert Einstein, a teoria da relatividade, também pode ser expressa num símbolo. Não há o menor problema. Talvez o ouvinte não seja capaz de entender, mas não é essa a questão. Ela pode ser expressa.
Dizia-se, quando Einstein era vivo, que só doze pessoas, uma dúzia, no mundo inteiro, eram capazes de entendê-lo e entender o que ele dizia. Mas até isso já é suficiente. Se uma unica pessoa é capaz de entender, é que pode ser expresso. E, ainda que nem uma só pessoa pudesse entender no momento, é possível que depois de muito séculos venha alguém capaz de entender. Também nesse caso terá sido expresso. A simples probabilidade de que alguém seja capaz de entender, e a coisa foi expressa.
Mas a verdade não pode ser expressada por que, para alcançá-la, é necessário o silêncio, a ausência de som, a ausência de pensamentos, Ela é alcançada através da ausência da mente - a mente é deixada de lado. E como se pode usar uma coisa que, necessariamente, tem de ser deixada de lado para se alcançar a verdade? Tenha isso em mente, como uma regra: o que a mente alcança, a mente pode expressar; o que a mente não alcança, ela não pode expressar.
Toda linguagem é inútil. A verdade não pode ser expressa. De que servem então todas as escrituras? Qual propósito de Lao Tzu? Qual o propósito dos Upanishads? Todos eles tentam dizer alguma coisa que não pode ser dita, na esperança de suscitar em você o desejo de saber a respeito. A verdade não pode ser dita, mas no próprio esforço de dizê-la pode surgir no ouvinte um desejo de conhecer o que não pode ser expresso. Pode ser provocada uma sede. A sede existe, só precisa ser um pouco provocada. você esta sempre com sede - e como poderia ser de outra forma? Não se sente bem-aventurado, não se sente em êxtase - está sedento. Seu coração está em chamas. Você busca algo para matar a sede. Mas, como não encontra água, como não chega à font, aos poucos foi tentando reprimir a sua sede. É a unica maneira, caso contrário seria difícil suportar; você nem conseguiria viver. de modo que reprime a sede.
Um mestre como Lao Tzu sabe perfeitamente que a verdade não pode ser dita, mas a simples tentativa de dizê-la provocará alguma coisa, trará à superfície a sede reprimida em você. E, uma vez que a sede venha à tona, terá início uma busca, uma investigação. E ele foi capaz de fazê-lo mexer-se.
O Tao que pode ser dito não é o Tao absoluto."

(Osho, Encontro com pessoas notáveis.)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

TAO

O Tao, por Humberto Rohden, é a Realidade Insondavel, o Brahman Absoluto, a Divindade Transcendente, que, como tal não é acessível ao nosso conhecimento finito. Tao o Ser Ontológico, ultrapassa o nosso conhecer lógico. Só conhecemos a Divindade Transcendente na forma do Deus Imanente. O nosso conhecer finito finitiza o Ser Infinito.

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O Tao pode ser considerado a Divindade, O Absoluto, o Infinito, o Eterno, o Insondável, o Uno, o Todo, a Fonte, a Causa, a Realidade, a Alma do Universo, a Vida, a Inteligência Cósmica, A Consciência Universal, etc.

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Deus, Brahman, Yahveh, Tao - que é que se entende por esta palavra?

Para muitos, deus é uma espécie de ditador celeste, uma pessoa que vigia os homens de longe e registra os seus créditos e débitos, premiando-os ou castigando-os depois da morte, mandando os bons para um céu eterno e os maus para um inferno eterno.

Esse infantilismo primitivo domina as teologias cristãs de quase dois mil anos e, embora haja grande variantes dessa concepção de Deus, no fundo é essa idéia antropomorfa.

Entretanto, essa concepção nada tem que ver com Tao.
No seu livro
Mein Wetbild, descreve Einstein, maravilhosamente, três tipos de concepção de deus:1) o conceito do Deus-máquina, entre os povos mais primitivos:2) o conceito do Deus-pessoa, entre os hebreus do Antigo Testamento, em geral, e entre os cristãos de todos os tempos e países:3) o conceito do Deus-cósmico, professado por uns poucos místicos avançados, cujos representantes ultrapassam igreja e teologias e encontram-se, esporadicamente, entre todos os povos e em todas as religiões. Einstein enumera, entre os da terceira classe, Demócrito, Francisco de Assis e Spinoza, quer dizer, um pagão, um cristão e um hebreu, dizendo que eles são irmãos na mesma fé.

Lao-Tsé e seu conceito de Tao poderiam ser incluídos no terceiro grupo, dos místicos cosmo-sapientes.

domingo, 1 de agosto de 2010

Alemanha - Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!
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