quinta-feira, 31 de julho de 2014

Lea T - amor em gênero, número e grau

Você já leu a linda declaração de amor que o Xico Sá, um macho de carteirinha, fez hoje para a Lea T? Corre lá que vale a pena ler.

(Para quem não conseguir acessar a página original da Folha, o texto segue na íntegra no primeiro comentário desta postagem).

domingo, 27 de julho de 2014

Legalize


E como não amar o lutador americano Kyle Kingsbury que, ao se despir para a pesagem oficial, revelou na cueca a mensagem LEGALIZE GAY ("Legalizem o casamento gay")?

Pão de ló

As estreias recentes de O Rebu e Império, com ótima repercussão, vieram comprovar que o gênero da telenovela não está com os dias contados como muita gente pensava. E que não são necessárias pirotecnias e nem muitas inovações para garantir a sua continuidade. Produção caprichada, elenco afiado, ótima direção e, sobretudo, uma boa história, dão conta de garantir o sucesso.

As trilhas sonoras das duas novelas recém-chegadas também chamaram a atenção com antigos sucessos já consagrados. As redes sociais estavam borbulhando com a descoberta de Everything I Own, antigo sucesso do Bread, pelos jovens de hoje. A música, originalmente lançada em 1972 (há quarenta e dois anos!) é realmente linda e embalou muitos namoros no passado.


O Bread foi uma das grandes bandas do início dos anos 1970, quando praticamente cada álbum lançado produzia pelo menos um primeiro lugar nas paradas por vários meses. Diferentemente dos Bee Gees, que pegaram o bonde do movimento disco e garantiram sobrevida principalmente após a trilha de Os Embalos de Sábado à Noite (1977), o Bread permaneceu fiel à linha de baladas românticas, ou soft rock, com presença garantida nas listas das rádios light FM, praticamente desaparecendo a partir do final dos anos 1970.

A garotada de hoje, que ainda não foi devidamente apresentada ao Bread, deve vibrar ainda mais quando começar a pesquisar a obra da banda e descobrir outros grandes sucessos como Baby I'm-a-want You, Diary, Aubrey, The Guitar Man, Sweet Surrender, Make It With You ou If.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Império

Você também já viu a cena linda que vai apresentar os personagens gays de José Mayer e Klebber Toledo na novela Império, e que deve ir ao ar amanhã (quinta-feira)? Vou tentar programar o vídeo para começar na cena (de qualquer forma, é só pular para o minuto 15). E logo em seguida vem a cena que apresenta o outro personagem gay, feito por Paulo Betti, um blogueiro social venenoso de trejeitos clodovílescos. Promete.

Always, Then & Now

Jay Brannan (falei dele aqui há dois anos) pertence àquela categoria de cantores talentosos abertamente gays que compõem canções sobre o amor por outro homem e sobre o dia a dia de quem é gay e está em paz consigo mesmo. Esta semana ele lançou Always, Then & Now, que tem melodias inspiradoras com as quais é possível se identificar logo na primeira audição, como a gostosinha Square One onde ele lamenta os namoros superficiais de hoje, quando todo mundo parece estar mais preocupado em se exibir e ostentar. Jay Brannan é para casar.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

MH17


Eu fico imensamente impressionado com grandes desastres aéreos. Passo dias lendo tudo que sai na imprensa, visualizando os rostos, tentando entender esta interrupção abrupta de tantas vidas em uma fração de segundos.

Este desastre recente com o vôo da Malásia Airlines tem ainda o componente cruel de o avião ter sido abatido. Não consigo encontrar palavras para expressar o horror que sinto. Deixo aqui uma foto do casal Cláudio Manoel Villaça Vanetta e Glenn Thomas. Cláudio é brasileiro e havia ficado em Genebra, onde moram, enquanto Glenn embarcou no vôo MH17. Glenn era jornalista da Organização Mundial de Saúde e estava a caminho da Austrália para cobrir a Conferência Internacional sobre AIDS. Eles estavam casados há onze anos.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O Rebu


Desde o final do ano passado que eu estava aguardando ansiosamente a estreia de O Rebu. Com a exibição dos dois primeiros capítulos acho que já posso dizer que valeu muito a espera. Está sendo uma delícia ver aquela festa de arromba (como se dizia nos anos 1970) que vai durar a novela toda. Os personagens são um arraso - não há ninguém fofo ou sonso - só cobras criadas esperando para ver quem dá o maior bote.

Houve uma inversão de sexos nos personagens principais da trama em relação à novela original exibida em 1974. A dona da mansão, Ângela Mahler (Patrícia Pilar) e sua enteada Duda (Sophie Charlotte) eram, na novela original, Conrad Mahler (Ziembinski) e seu protegido Cauê (Buza Ferraz). E eu, pessoalmente, acho que a trama homossexual entre o magnata e seu pupilo seria muito mais interessante se a tivessem mantido entre dois homens - principalmente nos dias de hoje, quando se é permitido ousar mais. Mas Patrícia Pillar e Sophie Charlotte estão absolutamente perfeitas, não dá nem para reclamar.

Ontem, quarta-feira, foi dia do futebol e não houve exibição da novela. Já sofri uma leve crise de abstinência. O Rebu vai viciar rude!

sábado, 12 de julho de 2014

Na piscina


A notícia que vai sacudir de leve o mundo dos esportes amanhã é a entrevista de Ian Thorpe revelando que é gay. O australiano, hoje com 31 anos, ganhou onze medalhas de ouro em mundiais e já foi considerado um dos maiores nadadores de todos os tempos no começo da década passada. A revelação vai ao ar amanhã em uma entrevista concedida a um canal australiano.

O nadador deve informar na entrevista que esconder sua homossexualidade lhe causou grandes prejuízos psicológicos, inclusive depressão. A sexualidade de Ian Thorpe sempre foi alvo de fofocas, inclusive em 2009 pela sua "grande amizade" com o nadador brasileiro Daniel Mendes