Nestas horas eu tenho muito dó da mãe da Joelma da Banda Calypso. Porque ter uma filha com cara de biscate, que se veste mal, canta mal, dança mal, e que só abre a boca para falar merda... mãe nenhuma merece. Mas não me surpreendo - afinal há pouco mais de seis meses ela já tinha dado os primeiros sinais públicos de homofobia quando foi surpreendida em vídeo pedindo a um fã gay que se "convertesse".
Eu nem deveria estar perdendo meu tempo falando aqui desta mulher tão brega e insignificante. O que me leva a escrever é outro motivo. É eu ter lido o depoimento de um rapaz gay justificando e defendendo a Joelma "porque ela é um amor de pessoa e só fala estas coisas porque leva a Bíblia muito a sério - ela não quer o mal para os gays". Aham, senta aqui, Cláudia!
É inacreditável que nos dias de hoje ainda exista gente tão burra que não tenha percebido que homofóbicos não têm rabo e chifres. Eles podem ser gente com carinhas de santos, podem ser nossos irmãos, amigos, vizinhos. Não precisam necessariamente sair por aí arrebentando a cabeça de gays com lâmpadas fluorescentes.
Joelma acredita que todo gay deve buscar o caminho da "cura", da "conversão". Ela vê gays como doentes ou drogados. Esta forma de homofobia insidiosa é tão ou mais danosa do que a homofobia declarada dos que assassinam gays cruelmente no cara a cara. Joelma exala burrice por todos os poros e seu depoimento mais recente só comprova isso.