Nunca mais te verei andando pela casa.
Nunca mais soará a tua voz aos meus ouvidos.
Nunca mais acariciarei os teus cabelos brancos.
Nunca mais! Nunca mais! Gritam os meus sentidos.
Vejo incessantemente
O teu rosto sofredor.
Oiço continuamente
Os teus últimos suspiros.
E choro e reclamo e sofro e
grito.
E procuro encontrar-te... lá no
infinito.
Julho é um mês carregado de emoções. Dia 10 - aniversário de minha mãe; dia 27- dia do seu falecimento com 73 anos de idade. Perdi-a há 25 anos. Este poema foi escrito um mês depois da sua ida...
Sei-o de cor e digo-o muitas vezes, baixinho ...como se fosse uma oração.