Não tenho ouro, nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo.
O cristão deve conservar a esperança, viver na alegria, deixar-se surpreender por Deus.
Bote fé, que a vida terá um novo sabor. Bote fé, bote esperança e bote amor.
A verdadeira riqueza não está nas coisas, mas no coração.
Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário.
Não devemos ter medo da bondade e ternura.
Tudo aquilo que se compartilha, se multiplica.
Uma semana de “molho” por causa de uma bronquite permitiu que eu acompanhasse os passos da visita de Francisco.
Não pretendo (e não tenho competência para tal) discutir as questões de fé e religião. Fé é a convicção de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação. E religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado.
Por isto quero falar da visita de um cristão. Um cristão carismático, que tem a sua vida transformada por Deus, uma personalidade moldada pelo Divino Espírito Santo e que vive os mandamentos. Um cristão que tem a coragem de reconhecer os seus próprios erros, registrar as suas fraquezas e que tem a disposição para aparar estes espinhos.
O Papa Francisco deixou lições de amor, simplicidade e fé na passagem pelo país. Ele conquistou o clero e o povo. Foi um missionário e suas palavras de esperança iluminaram os milhões de fiéis.
Mas não posso deixar de falar também da marcha das vadia. Foram imagens horríveis vindas de quem exige respeito pelas suas opções, pelas suas escolhas. Não respeitar o que é sagrado para o outro não é a melhor forma de lutar pelo respeito.
E, de todas as lições que Francisco me ensinou, fico com a lição do respeito. Respeito aos velhos, respeito ao bem do próximo. Respeito às crianças e aos jovens. Respeito às qualidades de um argentino. Sem preconceito.