Santa Justa e Santa Rufina eram duas irmãs que nasceram em Sevilha e faleceram no ano 287 na mesma cidade. Estas jovens pertenciam a um povo pagão cujo governador os obrigava a prestar culto a ídolos, no entanto, Rufina e Justa nunca aceitaram tal imposição, pois possuíam uma grande fé Cristã.
Descendentes de uma família pobre, ganhavam a vida vendendo louça de barro nas feiras.
Certo dia, estando as duas irmãs junto da sua barraca de louça, viram surgir uma grande procissão que trazia um dos ídolos. Todo o povo o venerava e adorava, porém Rufina e Justa recusaram-se a tal. Enfurecido o governador deteu-as e submeteu-as a tormentos e terríveis castigos, até às suas mortes. Assim, pela coragem de nunca renegar à sua fé cristã, estas duas raparigas começaram a ser conhecidas e veneradas principalmente pelos oleiros, de quem são padroeiras.
Os sues milagres tonaram-se conhecidos por toda a parte e vários templos foram erguidos em seus nomes, entre os quais o da Serra da Santa Justa
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