Isso explicaria o meu sumiço repentino. Mas não, não é verdade, eu só quis fazer um pouquinho de suspense.
O que aconteceu na verdade foi que aquela maldita luzinha ADSL resolveu não dar o ar da sua graça mais uma vez (eu não vou com a cara dessa luz, e pelo visto ela também não vai com a minha!), o que acabou me deixando por quase duas semanas sem internet. Dessa vez o problema foi bem maior que o anterior, teve problema na linha, na fiação, não sei direito o que aconteceu, eu não entendo nada disso e não me esforço muito pra entender, só sei que fiquei sem internet e não gostei nada, nada disso! Meu vizinho que ao contrário da minha pessoa, entende e gosta muito dessas parafernálias "computadorísticas", passou os últimos três dias desvendando o problema e ontem a noite ele resolveu, pelo menos uma parte, ele ainda vai ter que reformatar (ou algo assim) o meu computador e sabe-se lá mais o quê.
Enfim, fiquei incomunicável com meus amigos blogueiros, e todos devem estar se perguntando por que não fui numa lan house pra postar no blog, etc. O problema é que eu não gosto de postar em uma lan house, é muito público, não sei, não me sinto a vontade, parece que estão todos me olhando e quando me olham eu não consigo escrever, então não dá. Eu até acompanhei os comentários no blog pelo celular, e não os respondi, nem visitei os outros blogs porque além de ser bem incomodo escrever com aqueles números, nem todas as páginas de blogs que eu digitava abriam e algumas delas não abriam por completo. Então eu decidi esperar, resolvi que eu ia tentar fazer outras coisas pra me distrair enquanto a minha querida luzinha não acendia. E posso dizer que eu me diverti bastante, nem mais, nem menos do que me divirto escrevendo no meu blog e lendo os blogs dos meus amigos, foi uma diversão diferente, é muito bom ter outras opções.
Eu devorei um livro lindo que fala sobre a busca da felicidade, do equilíbrio, sobre saber o que te faz bem, um livro realmente incrível, inspirador. O nome do livro é Comer, Rezar, Amar de Elizabeth Gilbert, uma mulher que aos trinta anos com uma vida aparentemente perfeita se divorcia, passa por um relacionamento fracassado e por uma depressão bem forte, depois disso tudo resolve fazer uma viagem de um ano pela Itália, Índia e Indonésia para poder descobrir coisas sobre si mesma, busca o prazer na Itália, a devoção na Índia e o equilíbrio na Indonésia, e foi na Indonésia que encontrou um amor inesperado. Uma história muito divertida, cheia de descobertas, é realmente inspiradora. Li cada palavra como se estivesse vendo e vivendo tudo aquilo.
E foi inspirada nesse livro que resolvi fazer uma coisa que sempre tive vontade de fazer, mas nunca tive coragem ou nunca dediquei a necessária atenção. Eu sempre quis contar uma história, não necessariamente a minha história, mas uma história criada por mim, com o meu dedo ali. Não sou escritora, mas esse blog (e o antigo blog) me ajudaram a exercitar o meu "lado escritora", me ensinaram a viajar por esse mundo que antes era tão distante de mim, mas que agora parece que o conheço desde que nasci. E eu resolvi escrever um conto, um conto de Natal (muito propício!!), é que eu já vinha reparando na variedade de filmes que são exibidos pelas emissoras de TV nessa época, geralmente são feitos com um apelo infantil, cheios de comédia e de contos de fadas. Mas eu queria fazer uma coisa diferente, mais realista, uma história talvez mais possível. Não que eu tenha nada contra as lendas sobre o Natal e o Papai Noel, por muito tempo eu acreditei em todas elas, lembro que eu me esforçava ao máximo pra ficar acordada na noite de Natal pra tentar pegar o Noel com a boca na botija, e até hoje eu ainda acho bem divertida toda essa história, vias meus primos menores escreverem cartas e achava muito engraçado, mas em alguns momentos eu sou contra, acho tudo muito depressivo, sei lá, mas não quero falar sobre isso.
O meu conto não fala sobre isso, ele não é “deprê”. rs! E eu estou tão feliz por está conseguindo escrevê-lo que em cada vez que eu paro me pergunto por nunca fiz isso antes! Talvez esse conto seja o meu presente de Natal desse ano. Valeu Noel!
“No mais estou indo embora baby, baby!”
E vou ficando por aqui, feliz por ter me deliciado mais uma vez com esse blog!!
Um grande beijo e até a próxima!!