Que tenhamos TODOS um FELIZ ANO de 2009!
Vamos acreditar que assim será!
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
Ni*
MOMENTOS únicos, irrepetíveis, que devemos 'trincar' com o prazer de quem saboreia a primeira maçã da vida...
Que tenhamos TODOS um FELIZ ANO de 2009!
Vamos acreditar que assim será!
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
Ni*
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Ouçam o Rui Veloso... ele é sensato!
Ni*
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(Para ver as fotos no tamanho original... basta 'clicar' sobre elas)
E de repente... mãos-asas-espadas-de-luz rasgam no ar as trevas. O fogo nos olhos-memórias de um guerreiro... activam poros salgados, misto de deserto, de lamento e de fados. Nos gestos adivinhados... o odor a ancestrais duelos finais, noutros planos travados. E de repente... a palavra faz-se dança, escrita num codificado bailado. A UM, num apelo para reencontrar quem quer a caminhar ao seu lado: a sua metade de asa... a sua casa.
Por 'aqui', a trabalhar... sem previsão de hora para terminar, talvez até que o cansaço me doa (ainda mais), aproveitando a concentração que o silêncio da noite sempre me ofereceu, ao som de Budha Bar III, bebendo descafeínados Dolce Gusto... seguidos de Pastilles Droste... misturando sentires, sabores... odores. E o prazer, quase lascivo, do chocolate que se enrola na minha língua, transporta-me à ilha-secreta-que-há-em-mim. E sorrio.
Ni*
Este Natal, mais um sem ti, vai-me doer a cadeira vazia, onde gostaria que te sentasses...
(AMO-TE PAI!)
Nina
Apenas uma prova de que ainda estás vivo e à espera.
Não, nada de súplicas, apenas um respirar, respirar não,
apenas estar pronto, estar pronto não, apenas um pensamento,
um pensamento não, apenas o sono tranquilo.
Não há ter, apenas Ser, apenas o Ser que reclama o último alento,
a morte da respiração.
Nada disso - atravessando as palavras há restos de luz.
Franz Kafka, in 'Parábolas e Fragmentos'
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"Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram!"
Bernardo Soares (1), in "Livro do Desassossego"(2)
(1) Heterónimo de Fernando Pessoa
(2) O livro que, se não existisse, tudo seria ainda mais incompleto. O meu livro de cabeceira.
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Se o reflexo das tuas palavras te cobrisse o corpo como me cega
ambos saberíamos que só no
silêncio poderíamos ser felizes.
Ou duvidas que esse som alberga todos os desejos de dentro?
Se as cores do teu olhar se voltassem de novo para trás, ambos iríamos finalmente conhecer o sabor do desencontro.
Ou duvidas que essa memória nos carrega as noites?
Se cada sentido disto tudo se transformasse, não valeria a pena a volta
Ficaríamos na dúvida.
Pedro Branco, in "Escolhas"
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