TARDE
A tarde começa a sair do céu. E no azul pardacento existe duas linhas brancas a rasgar o norte. Perto delas há pássaros com asas abertas. Debaixo deles existem braços e pernas a mexerem-se com veemência, com intuito de expelir a tristeza e colocar a mente em cima dos ombros. O ritmo é dado pela música louca, por vezes tresloucada, por vezes diabólica. Por fim, tudo termina. Mas tudo recomeça quando a noite lambe a periferia das estrelas.
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