quarta-feira, 8 de março de 2006

Lembram-se?

Lembram-se de como era bom fazer colecções de cromos?

Lembram-se do rasgar do pacote e daqueles segundos que nos separavam daquele especial de corrida e que era o mais desejado?

E de ir para a escola com os cromos repetidos na esperança de que alguém não tivesse aqueles e os quisesse trocar?

Lembram-se de trocar um difícil por dois facéis? Lembram-se de negociar os cromos com os outros miúdos? Eu era boa nisso.

E quando começaram a vir já autocolantes e a pastelada de cola passou à história? Usava-se aquela com a esponja na ponta, lembram-se?

Eu ADORAVA colecções de cromos.

8 comentários:

Mimi disse...

Só te fica bem teres ficado com remorsos - significa que és bem formada... Além disso, se não fosse um GRANDE pecado gamar na mercearia, qual era a piada?

E gamar gamam os merceeiros todos os dias, quando te cobram o IVA e o metem ao bolso. É isso que acontece quando não registam as vendas e não passam factura. Fora aquelas balanças velhinhas que teimam em dizer que o quilo de bananas pesa quilo e meio.

péssima disse...

Que engraçado! A mim os cromos nunca me atrairam. Mas já me sairam alguns dos outros, já, já. :)

Mimi disse...

se procurares no google imagens da caderneta da candy candy, encontras! E lembro-me perfeitamente desse episódio em que o belo amado da Candy Candy cai do cavalo. Ele era um garboso rapaz, enquanto que ela era uma miúda. ehehehehe! Ridículo, gastarmos espaço na nossa memória com estas coisas! ou talvez não... sempre se dá duas de treta uns anos mais tarde.

E já somos três a ter lido livros do Noddy - a Caiê também os tinha.
Um dos meus encontrei-o há pouco tempo em casa da minha mãe. Mas duvido que sobreviva às mãos das minhas filhas.

Eu tive a sorte de ter uma papelaria/ livraria mesmo por baixo da minha casa. Os donos da papelaria engraçaram comigo e deixavam-me estar lá a tarde toda a ler os livros que tinham para vender. Imagino que a minha mãe agradecesse a paz e sossego. Eu adorava os do Noddy e eles de vez em quando davam-me um.
Faz parte das boas memórias de infância estar ali sentadinha entre os corredores de livros, a lê-los. E voltava a pô-los no sítio sem os estragar. Digamos que foram eles quem inventou o conceito FNAC, sendo que eu era a única privilegiada que podia ler os livros sem os comprar.

péssima disse...

Mas eu nem ouvi falar dessa tal Candy!!
Raios, vocês fazem-me sentir out of date

Isabel Freire disse...

b., um pacote de Nestum deve andar pelos 2,5 euros (quando é que alguém inventa uma merda de um nick para esta moeda ranhosa? Antigamente ainda tinhamos os paus e os contos, agora népia).

Essa Candy tb me passou ao lado, PSSM, mas talvez vendo a cara da moçoila mude de ideias. Vou procurar, whitinho.

E quanto a cromos, acho que me tornei potencial cleptomaníaca à conta dos autocolantes (não me lembro dos outros sem cola, MM). Tenho um bocadinho vergonha de dizer... digo? não digo? digo: mas os primeiros que adquiri ilicitamente (sacando umas moedas do porta do meu pai), foram direitinhos para aquele rato italiano idiota! Como é possível?
Eu nem consigo escrever o nome do bicho.... glup!
:)

péssima disse...

Topo Gigio?????
Ah! esse eu lembro-me.
Passava horas a pintar os bichos com a minha irmã.

Mimi disse...

eu ODIAVA mortalmente o topo Gigio!

quanto à candy candy, é bem provável que não saibam quem é, porque já passou numa altura em que já tinha vergonha de dizer que via desenhos animados. logo, como vocelências são uns caganitos mais velhas, não devem ter já apanhado esta série. acho que foi a primeira série de desenhos animados japoneses - daqueles com os olhos muito grandes e muito pirosos.

já os estrumpfes (é assim?), não só adorava como tinha uma data de bonecos pequeninos, daquelas miniaturas em plástico, estão a ver? tinha ainda uma casa-cogumelo que era o sucesso total quando iam meninos a minha casa.

Mimi disse...

é isso! é isso! qual literatura qual quê! foram os estrumpfes!!!