Portugal, amanhã
Foi há muito tempo. Eu pensei-o. Eu criei-o. É um mitus...
Não foi a tempestade que se esperava (ainda bem!) mas deu para lavar as estradas. Também é verdade que deu para ver uns dedos espetados no ar... uma refilices aqui, outras ali... nada de grave! Eu hoje estive muito Zen, como diria um amigo meu! Nem sequer me cocei por dentro como faço quando estou muito bem disposta. Nem para isso deu! Ignorei os imbecis todos que andavam, mais uma vez, nas estradas quais heróis do asfalto. Bom, mas o que me leva a falar da chuvinha simpática que se fez cair do céu é outra coisa: os peões. É sempre bom lembrar-me quando, também eu, andava a pé. Inclusive quando chovia. Era tão desagradável apanhar banhos por aspersão provocados pelos pneus dos automóveis... e era tão chato quando estava na passadeira à espera de passar, debaixo de chuva, e ninguém parava... Pois bem, hoje assiti a um grandessíssimo cromo num Wolkswagen Polo a fazer de propósito para passar dentro das poças de água que se formavam à beira da estrada. Fartou-se de rir, masi o parvalhão que o acompanhava. Foi deprimente. Principalmente quando o alvo foi um puto coberto por um impermeável que pouco devia impermear... enfim... há gente que mais valia andar sempre a pé.
O Asul faz aninhos! Aliás, já fez, mas eu ando distraída! Vá, dêem um pulinho até lá que vale a pena!
1º - O direito de não ler