terça-feira, 17 de julho de 2012

Silêncios


Você já deve ter lido/escutado a expressão "ouvindo o silêncio". Passei muito tempo tentando entender a frase. Nunca fui muito de silêncios; aliás, muito barulho (acredite!) me deixava em paz. Hoje, por estar mais velha e mais calejada, talvez, comecei a entender que o silêncio é, quase sempre, a melhor solução. Evita o vai-e-vem, as palavras ditas fora de hora, os excessos. Tranquiliza.

Mas o problema são os barulhos interiores. Aqueles que não silenciam. As "caraminholas da cabeça". E são esses, meu caro leitor, que eu não sei como fazer parar. E são os que estão agora, nesse exato momento, me fazendo escrever essas palavras incertas e repetir esse mantra: "ei, você que está aí dentro: dá pra ouvir o silêncio?"

terça-feira, 10 de abril de 2012

Evoluções (ou não)

Quando um artista lança um novo trabalho sempre rola aquela curiosidade. Especialmente se for de alguém que você admira e já acompanha há algum tempo. Nesse caso, a expectativa é ainda maior: você quer encontrar no novo disco tudo o que gostou no trabalho anterior. E se ocorreu alguma mudança no som? E se o(a) cantor(a) ou a banda caminhou para outro estilo? Isso costuma acontecer com mais freqüência do que se imagina. Separei 3 casos distintos para uma breve “análise”, se é que eu posso usar esse termo. Vamos a eles:

O Casuarina surgiu para o público com o CD/DVD “MTV Apresenta”- antes, já haviam lançado 2 outros discos. Já muito conhecidos na cena carioca do samba, os rapazes precisaram se adaptar ao formato do show da MTV e mesclaram músicas próprias com clássicos como “Canto de Ossanha”, “Rosa Morena”, “Disritmia” e outros. Não é preciso dizer que o resultado foi ótimo – o sucesso de vendas fala por si. Ao lançar seu novo disco (Trilhos/Terra Firme), em 2011, 2 anos após o MTV Apresenta, o grupo deu um passo além: apresentou ao público um disco totalmente autoral. O trabalho é primoroso; tem samba de roda, de gafieira, partido alto, chorinho. Mas sem a ‘segurança’ das releituras, corre o risco de “afastar” a banda do público que a conheceu pelo show da MTV, que soou um pouco mais “pop” do que a forma como o Casuarina se apresenta.

Maria Rita parecia estar fadada a ser a “filha da Elis Regina”. Mas ela dava indícios de que não queria que isso acontecesse – foi para o exterior, estudou, se preparou e demorou bastante para aparecer com seu primeiro disco, em 2003. O resultado foi um petardo: acompanhada por um jazz trio e com repertório escolhido a dedo, ela mostrou que tinha talento de sobra. Talento que também sobrou no trabalho seguinte (Segundo, 2005) – que, pelo menos aos meus ouvidos, soou um pouco mais “cru”, e dava a impressão de que aquele seria o norte da cantora. Acontece que, talvez por tentar se adaptar ao mercado, ou para soar “pop”, Maria Rita se perdeu no tempo quando gravou um disco de sambas. Mais ainda quando resolveu homenagear a mãe (o que pra mim pareceu mais ser um show caça-níqueis). Acabou soando como um retrocesso, já que a imagem de “a filha da Elis Regina” acabou aparecendo exatamente quando ela mudou o estilo apresentado nos primeiros discos. E parece que ela própria percebeu isso – seu mais novo disco, "Elo", do ano passado, tem algumas coisas boas e ensaia uma aproximação com o som cru, forte, do início da carreira. A versão dela pra "Santana", do Lenine, está ótima.

Roberta Sá, para mim, é o caso mais emblemático de mudança de estilo. Seu novo disco, “Segunda Pele” (2011), é bem diferente dos anteriores em um aspecto: o samba, marca registrada da cantora e carro-chefe de seus 2 primeiros trabalhos, só aparece em um registro. Roberta, a meu ver, “amadureceu” e trouxe ao público um som diferenciado, o que, aos ouvidos dos fãs, soou estranho. A aposta em fugir da zona de conforto do samba foi arriscada, mas não deixa de ser um passo além. Um passo que pode significar, talvez, a consolidação de Roberta entre as grandes intérpretes da MPB e, ao mesmo tempo, uma dificuldade em alcançar o sucesso entre o grande público, já que “Segunda Pele” não traz músicas que podem se tornar sucesso fácil.

Esses são os exemplos que mais me saltaram aos olhos – melhor, aos ouvidos – atualmente. E você, lembra de alguém que teve uma grande mudança de estilo? Me fale! Aguardo seus comentários por aqui. E por hora, é isso!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Clarice... é pop?

Não é difícil reparar que, há muito, Clarice Lispector se tornou celebridade nas redes sociais. Volta e meia, olhando um ou outro perfil em facebooks, orkuts e twitters da vida, me deparo com alguém que utiliza trechos de ‘textos’ da escritora brasileira em seus perfis.

Digo ‘textos’, dessa forma, entre aspas, porque muitas vezes a pessoa nem se dá ao trabalho de saber se quem escreveu aquilo foi realmente Lispector. Além disso, metade das pessoas que se descrevem com frases de Clarice nunca abriu um livro dela pra ler. Nem sequer conhece a Macabéa, que tanto nos perseguiu nos pré-vestibulares da vida. Muito menos sabe a história da menina que roubou ‘As Reinações de Narizinho’ da amiguinha rica e o devorou como se fosse uma esfinge.

Onde estou querendo chegar com isso? Ora, não estou achando ruim ver Clarice sendo citada na internet. O que me desagrada é saber que a popularidade repentina não significa novos leitores e sim uma irritante modinha – “ah, eu quero pagar de cult, vou colocar um trechinho de Clarice Lispector ali e pronto”. E não acontece só com ela. Luiz Fernando Veríssimo, por exemplo, também é um dos campeões de textos encaminhados via e-mail, facebook, etc e tal. Ocorre, tal qual na situação de Lispector, que muitos textos não são dele – vide o conhecido Dúvidas Pascoais, com a qual somos brindados toda semana santa em nossas caixas de mensagens. Esse texto, embora levemente parecido com a escrita do gaúcho, não é dele, e sim de um professor mineiro chamado Antônio Rocha Neto, provavelmente fã do cronista.

A essa altura você já deve estar pensando: “mas você é chata, hein”. Ora, meu caro; eu não sou legal, sou professora de português e literatura – consequentemente, chata. E como chata que sou, ainda tenho a esperança de ver nossas feras da literatura nacional sendo verdadeiramente exaltadas, e não transformadas numa simples modinha. Sei que é difícil, especialmente nessa época em que tudo é instantâneo. Se lá atrás, na minha vida de vestibulanda, eu já ouvia as reclamações dos colegas por ter de ler Machado, Veríssimo (o Érico), Cecília Meirelles e muitos outros, imagine agora, em tempos de 140 caracteres? Não é fácil formar leitores. Que fique claro, aliás, que eu não sou dessas que só curte os nossos medalhões – eu leio de tudo: de O Mágico de Oz a Senhor dos Anéis, passando por Artemis Fowl, Percy Jackson e Harry Potter. Ler é tudo de bom, e é exatamente por isso que eu gostaria que os pseudo-fãs conhecessem a obra de Clarice – voltando à nossa personagem principal. Tem muita coisa boa ali: romances e contos dos bons, crônicas de primeira e entrevistas ainda melhores. Ah, pequeno detalhe: Clarice nunca foi poetisa – logo, esses poemas espalhados nos perfis não são dela. Nada que uma boa pesquisa não corrija.

Tenho certeza de que você, leitor, já encontrou algum da nossa popstar por aí. E se você, assim como eu, também se incomoda com tal situação, faça-me um favor: divulgue a verdadeira Clarice. Não só ela, mas também Adélia Prado, Drummond, Pedro Bandeira, Rubem Braga, toda essa turma das letras que está espalhada por aí - só esperando a chance de aparecer. Só assim poderemos afirmar: nem só de papa vive o pop.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

(Des)resoluções do novo ano

Olá, ano novo! Aí está você, todo faceiro e pimpão. Mas posso lhe dizer uma coisa? Eu não gosto de você. Nem um pouco.
Calma, já lhe explicarei o porquê: você é ímpar. E eu não gosto de nenhum ano ímpar. Boa parte das coisas ruins nesses meus 30 anos de existência aconteceram em anos ímpares e com você, certamente, não será diferente. Hein? Tá me dizendo que eu estou enganada? Nunca estarei. Jamais estarei.
Como é que é? Pague pra ver, você está me dizendo? Ora, ora, senhor 2011. Não queira me desafiar. Eu não gosto de perder. E não vai ser pra um aninho ímpar qualquer que eu sofrerei uma derrota.
Vai correr o risco, é? Vai mesmo? Então está bem. Aceito o desafio. O que eu preciso fazer? Uma lista? Rá! 2011, o senhor é um fanfarrão. Quer dizer que é só eu fazer uma lista do que eu quero que aconteça e o senhor irá cumpri-la, à risca? Ótimo! Vamos nessa, então!
Aí estão as minhas metas para você, 2011:

  • Não vou confiar em ninguém.
  • Vou parar de ser a boa samaritana. Quer ajuda? Procure um padre! Assistencialismo, aqui, não!
  • Ganância não faz mal a ninguém. Então, estará no meu vocabulário para esse ano.
  • Se eu precisar mentir ou enganar alguém para conseguir algum objetivo, o farei sem dó.
  • Não farei novos amigos. E os antigos... bem, o item 1 já diz tudo.
  • Vou seguir a cartilha do desapego, e dessa vez sem pular páginas.
  • Vou ser mais cautelosa e criteriosa nas minhas escolhas. Chega de fazer besteira.
  • Não quero mais ser legal. Vou até mudar o nome do blog.
  • Aliás, blog pra que? Coisa de fracassado. Vou deletá-lo.
  • Por fim, minha última resolução pra você, 2011: vou fechar os olhos e fingir que você não existiu. Que venha 2012.
Gostou das resoluções, caro ano novo? Vai conseguir cumpri-las? Pois bem, o desafio foi lançado. Dia 31/12 nós conversamos. Até lá!




--------------------------------------------------------------------------------------
É claro que você, leitor atento (será que ainda tenho algum?) deve ter percebido que todas essas resoluções acima são uma baita mentira. É só um truque para enganar esse ano sabichão, que está dizendo que vai me conquistar. Não vai. Já prevejo que será um ano daqueles. Mas do que posso eu reclamar? Alguém me disse uma vez que a graça da vida é correr riscos, ser muito feliz e sofrer o diabo. Desse modo, lá vou eu para mais 365 dias de alegrias, desilusões, riso, choro e diversão. Bem-vindo, 2011!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Desapego, o retorno

Eu tentei. Juro que usei todas as formas conhecidas de se praticar a técnica do desapego. Mas eu descobri que essa é uma tarefa difícil, quiçá impossível.

Eu queria entender, sinceramente, o que nos leva a ser tão ligados a alguma coisa (ou alguém). De onde surge a paixão por um time de futebol, por exemplo? Os jogadores estão a quilômetros de distância do torcedor e nem imaginam que o pobre coitado existe. E o cidadão enfrenta horas numa fila pra tatuar o símbolo do time no corpo. Aí, no mesmo final de semana, o time perde (Malabi sabe! hehe); e o cara xinga até a décima oitava geração, queima camisa, diz que nunca mais vai acompanhar futebol, que vai passar a assistir rugby ou curling. Pura enganação! Horas depois já está na roda de amigos, discutindo exaustivamente com o torcedor adversário, dando uma de gato mestre e defendendo a "porcaria de time" que ele havia detonado há pouco tempo.

Mudança de cenário: lá está a garota olhando aquele jeans que já reside no guarda-roupa há, pelo menos, uma década. Desbotado, quase rasgando e que mal cabe nela (pra vestir, só com ajuda). Jogar fora? Doar pra caridade? Nem pensar! Afinal, eu sempre posso emagrecer, ainda dá pra consertar - são os pensamentos. Cadê o desapego, numa hora dessas?

Agora vem a pior parte: as pessoas. Ah, as pessoas! Se você, assim como eu, é daqueles que bastou falar um singelo "oi" na rua ou concordar com alguma das suas frases imbecis num bate-papo pra virar seu amigo, deve sofrer bastante nesse ponto. Pois hoje, ser volúvel é tendência e o(a) 'melhor amigo(a)' pode se transformar em mero desconhecido num piscar de olhos. Mas você, apegado que só, entra em desespero porque o amigão de sempre (conheceu semana passada, haha) falhou.

Pois é. Fôssemos pessoas libertas desse mal, nada disso aconteceria! Mas não, temos sempre de ser apegados. Maldita necessidade de aceitação que não nos deixa em paz. Mas como eu já disse no início, o desapego não funciona. E lá vamos nós de novo, como num círculo vicioso: sofrer com o time, decidir se a roupa fica ou não fica, reclamar do abandono... vida que segue!






P.S. 1: sim, achei meu travesseiro. Depois disso tentei joga-lo fora (peguei de volta antes que o lixeiro passasse); dei como brinquedo pro cachorro (vários arranhões e mordidas depois, consegui recupera-lo); tentei ignorar a existência dele (a insônia não deixou). Enfim, melhor continuar do jeito que está.

P.S. 2: não, não sou vascaína. Graças a Deus, eu fecho com o certo (salve salve mengão). E sim, embora não pareça, o post revoltado é porque eu até queria me desapegar disso. Mas invariavelmente acabo discutindo com os outros por causa de futebol. Vai entender?!


terça-feira, 30 de março de 2010

Ao mestre, com carinho

Muita gente torce o nariz quando o assunto é jornalismo esportivo. Crônica esportiva, então, é algo que passa longe da biblioteca de quase todos os meus amigos. Mas devo confessar que tenho esporte no sangue. Sou boleira, ex-nadadora, judoca, ciclista de fim de semana e palpiteira de plantão. E é claro que, por conta disso, segunda-feira o meu dia foi bem mais triste, após saber da morte de Armando Nogueira.

Pra quem não conhece, Nogueira foi um dos maiores cronistas esportivos que o Brasil já teve. Acho que só fica atrás de Nelson Rodrigues. Um craque com as palavras, um gênio com as ideias; dono de frases sensacionais, do tipo "Deus é esférico", numa referência à bola de futebol; "No futebol, matar a bola é um ato de amor. Se a bola não quica, mau-caráter indica", ou ainda "Herois são reféns da glória. Vivem sufocados pela tirania da alta performance". Botafoguense fanático, "seu" Armando defendia a ideia de que cronista esportivo não devia se isentar de ter um time do coração. Mais do que isso, Nogueira era um poeta do futebol. Dificilmente alguém que acompanhava suas crônicas saía imune de se apaixonar pelo esporte bretão em questão de segundos. E foi assim comigo.

Como se fosse hoje, lembro-me das manhãs de domingo em que eu saía - de bicicleta, ou várias vezes a pé - para comprar o jornal na banca do centro. Nem esperava chegar em casa; começava a devorar as palavras do mestre ali na rua mesmo, o que já me causou situações embaraçosas. Como o dia em que bati com a cabeça no orelhão, distraída que estava com a leitura de uma de suas crônicas. As poucas pessoas que estavam na rua àquela hora não deixaram de reparar na adolescente retardada e atordoada com o pancadão que havia levado. Como se não houvesse ninguém ali, levantei do chão, recolhi o jornal e retornei à leitura. Claro que a dor de cabeça me perseguiu por vários dias.

Foi por meio das palavras mágicas de Armando Nogueira que eu comecei a pensar em, quem sabe um dia, escrever tal como ele. Foi ele quem incendiou ainda mais a minha paixão pelo esporte. E é ele que faz minha semana ser muito mais triste. Não o conheci pessoalmente. Mas sua partida me deixou profundamente abalada, como se perdesse um ente querido. Nunca mais poderei abrir o jornal de domingo e encontrar pérolas como "O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela", ou "Copiar o bom é melhor que inventar o ruim". Mas sei que seus ensinamentos permanecerão na memória de todos que apreciam o esporte-arte.

Vai com Deus, velho mestre. Vai fazer mágica aí, onde quer que você esteja. Só temos que lhe agradecer. Eternamente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pergunte ao oráculo!

Eu sempre fui de muitas perguntas. Desde a infância, quando eu perguntava ao meu avô com quantos paus se fazia uma canoa, sempre que ele me dizia o tal ditado. Pois eis que um dia desses eu sonhei com o oráculo - aquele mesmo, que não é o Malabi¹, mas tudo sabe. E no sonho eu enchi o pobre de questionamentos, dos mais complexos aos mais retardados. E como eu adoro listinhas, cá estou eu com minha lista de perguntas ao oráculo. O mais incrível não é a lista, mas como eu consegui me lembrar de tudo, ao acordar!

1. Qual a probabilidade de eu falar duas vezes com o mesmo atendente de telemarketing, em uma grande central de atendimento?

2. Por que é que eu sempre perco o bingo quando me faltam apenas dois números para fechar a cartela?

3. Quanto tempo eu levaria para cruzar todo o continente americano com minha bicicleta?

4. Por que eu sempre falo alguma sandice no mesmo instante em que o patrão entra na sala?

5. Que fim levou a Tetê Espíndola² ("meu amor, nosso amor está escrito nas estreeeelaaaas")?

6. Por que o Galvão Bueno não se aposenta?

7. Quem diabos inventou a expressão "madeira de dar em doido"?

8. Onde é que vão parar todas as minhas meias, que insistem em desaparecer?

9. Por que o telefone sempre toca quando estamos no banheiro?

10. Por que quando duas pessoas cochicham se tem a sensação de que falam mal da gente (mesmo nunca tendo visto as criaturas antes)?

11. Como funciona o jogo do bicho?

12. Qual é a perna mecânica de Roberto Carlos?

13. Por que todos os fios, cabos, conexões e afins embolam tanto quando estão na mesma bolsa?

14. Quem vai ser o campeão do Brasileirão?

15. E afinal de contas, com quantos paus se faz uma canoa?

Eu já me preparava para mais uma infinidade de questões, mas nesse ponto o sábio oráculo me interrompeu. Disse que nunca havia aparecido alguém com tantas perguntas (eu acho que ele quis falar ‘perguntas imbecis’, mas se segurou). Logo em seguida, parou por uns instantes e começou a me responder. Pensei que ele me daria respostas claras, diretas e objetivas; mas é lógico, estamos falando de um oráculo: resolveu me responder filosoficamente. Algo do tipo “a paciência é uma virtude, gafanhoto”. Quando a coisa estava começando a ficar interessante (ele estava chegando na perna mecânica do Robertão, e teria de ser objetivo), eu acordei. Lá se foram minhas chances de ser a fera das perguntas sem resposta.

Deixe estar, que ainda quebro uma canoa na beira da praia!


--------------------------------------------------------------------------------

1. Malabi: o cachorrinho vidente da TV Colosso. Lembra dele?

2. Tetê Espíndola: celebridade 'one hit wonder' dos anos 80. Ah, minha infância...