Oi pessoal! Assisti Viva- A Vida é uma Festa e vim aqui
compartilhar com vocês o que achei do filme.
Se você ainda não assistiu fique tranquilo (a). Aqui não tem spoiler
Sinopse: Miguel é um menino de
12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua
família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando
uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com
inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma
extraordinária reunião familiar.
Dirigido: Lee Unkrich, Adrian Molina
Gênero: Animação, Aventura e Fantasia (105 min)
Classificação Indicativa: livre
Lançamento: 04 janeiro de 2018
Distribuidora: Disney / Buena Vista
Resenha | Opinião
Sou apaixonada por desenho e também por conhecer outras culturas.
A
Vida é uma Festa, mostra a cultura mexicana, suas tradições familiares.
Movido
pelo sonho de ser um grande artista, o garotinho Miguel Rivera cresce em uma
família mexicana na qual a música é tabu há muitas gerações.
No
passado, seu tataravô abandonou o lar para se dedicar à carreira musical e,
desde então, qualquer tipo de melodia ou instrumento foram banidos de sua casa.
Na
esperança de se tornar um astro, Miguel visita o túmulo de seu ídolo, o cantor
Ernesto de la Cruz, e acaba transportado ao Mundo dos Mortos, onde tem a chance
de iniciar seu grande sonho e conhecer os mistérios que envolvem seus ancestrais.
Cores vibrantes e muito movimento se unem a
uma trama que se passa durante o Dia de Los Muertos, uma das mais importantes
celebrações mexicanas. Outros retratos das tradições do país também estão
presentes no filme por meio de ícones culturais consagrados, seja no vigor dos
mariachis, seja na divertida participação especial da pintora Frida Kahlo -- ou
o que seria uma versão dela em outro "plano".
A
propósito, este é outro ponto interessante de Viva. Livre de definições do que
seria o Céu e o Inferno, o filme apresenta uma espécie de plano espiritual por
onde os personagens transitam, solução está que ajuda a abordar um tema pesado
como a morte de uma maneira leve, delicada e lúdica para o público infantil --
e não menos interessante e criativa para o público adulto.
O
além-túmulo é definido pela ideia de que uma pessoa só morre quando cai no
esquecimento. Por este motivo, os esqueletos que vagam pelas ruas e festas do
Mundo dos Mortos dependem da memória e do carinho que os familiares, ainda em
vida, os dedicam. Na luta entre conseguir a aprovação da família e seguir os
próprios sonhos, Miguel precisa aprender a reconectar o apoio e afeto que
restou entre os Rivera, e é aqui que acontecem alguns dos momentos mais
tocantes da história.
Conhecer a família de Miguel é uma jornada deliciosa. Uma parte dela está no
Mundo dos Mortos, nos esqueletos de tias e tios de personalidades distintas,
com destaque para a matriarca representada pela tataravó que, apesar dos
traumas de uma vida ingrata, foi a responsável por salvar o sustento da família
aos transformá-los em uma renomada geração de sapateiros.
Outro
núcleo familiar de Miguel se encontra no mundo dos vivos, formado pelos pais e
avó protetores, um cãozinho atrapalhado e a amável bisavó, cujas doçura e
pureza são capazes de emocionar até o último minuto do filme. É um alívio
perceber que Viva consegue trabalhar tão bem tantos personagens distintos, além
de trazer à superfície valores muito mais complexos do que se percebe à
primeira vista.
O
longa trata de assuntos como: cultura, morte, perdão, família, sonhos, velhice
e principalmente afeto.
A
alegria está presente por todo o longa, que garante muitas risadas e emoções.
Eu
assistiria de novo e de novo e de novo...rs...
Vocês assistiram Viva a Vida é uma Festa? O que acharam?