Se quero saber algo da morte,
Simplesmente chego e pergunto:
"Como será que é ser defunto?"
E ela só me diz que "é muita sorte".
Às vezes preciso ser tão forte...
Tornados me arrastam para ir junto,
Então, com o caos, faço conjunto...
Minhas veias ofereço ao corte!
Sempre sozinha, má e confusa,
Comigo está a foice brilhante;
Uma lâmina não obtusa,
Quando estamos a sós, pede escusa.
Eis minha amiga congelante
Assim como o olhar de Medusa!