Friday, July 03, 2015
Como o Silêncio Ma
“Fala””…Torna-se aconchegante…Num Harmonioso “Sentir”…Mágico Ao Meu Olhar…!
Prefiro silenciar-me perante o silêncio.
Vagueio em mim na sua
pacatez e tranquilidade que me abraça e me conquista.
Consigo escutá-lo com
admiração. Escuto-o atentamente embevecido e maravilhado ao comprendê-lo, ao
senti-lo, ao vivê-lo em mim.
Quando olho a sua
presença suspiro e pasmo.
Tanta quietude vai
nele. Tantos instantes vazios no meio de um tudo sentido.
Oh, se eu pudesse pô-lo
a contar as histórias que quero contar?
As minhas histórias que
não devo contar, pois, abarcam a intimidade de mim. Não devo contar porque
são minhas. Totalmente minhas. Pertencem ao meu Mundo pessoal.
Este silêncio que não
consigo discernir fala-me da amizade e com amizade.
Este silêncio faz-me
pensar. Faz-me recuar no tempo ao encontro de um eu desconhecido porque é e,
será sempre, o silêncio de uma criança eterna que fui e quero ser recordado nos
instantes de soberbo encanto. E que deslumbra? Gosto de contar tudo o que possuo
em mim constrói momentos inabordáveis porque serão sinceros.
Autênticos.
E que vivem no seio da importância porque
elevam-nos e, desejam saber a infância
imponente que quero
recordar.
António Pena Gil Verão 2015
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