Saturday, June 30, 2007
Os Meus Imprescindíveis Anjos-da-Guarda
Friday, June 29, 2007
"Um passeio" agradável sobre uma doce Avó
Todas as avós do Mundo são belas! Mas, aquela tinha um "brilhozinho" especial. Era como a minha, que recordo com saudade, com ternura, com um encanto que só eu sei.
Emanava tanto amor só de a olhar.
pena.Junho.2007. "Entrega do Aproveitamento aos pais do ano lectivo de 2006/2007"
Joan Baez - Forever Young
(Para ouvir a deslumbrante Joan Baez silencie o rádio no fundo do blog)
(Dedicado à linda avó da doce Joana, por ser eternamente jovem. Que olhar bonito!)
Thursday, June 28, 2007
As Famílias dos Alunos também "sentem" o Acto Educativo
Wednesday, June 27, 2007
Uma das minhas vozes de eleição-Sandy Denny
(Para ouvir este tema da brilhante Sandy Denny desligar o rádio no fundo do blog)
Escola e Comunidade
Monday, June 25, 2007
A Pedagogia está viva! Não morreu!
Sunday, June 24, 2007
O Pintor sem Rosto!
Hoje, sinceramente, penso que o guardião da gruta estava, somente, na nossa imaginação, na ilusão acalentada e consolidada dos nossos sonhos inocentes, doces, infantis.
Saturday, June 23, 2007
Se eu não fosse Professor...
Sabem, nutro grande admiração pelos trabalhadores de construção civil.
Também têm sonhos. Dias bons e dias maus. Riem e choram com lágrimas verdadeiras. Daquelas lágrimas escondidas no suor com que se dedicam ao seu trabalho.
Não fui bombeiro. Não fui policia. Não fui aviador.
Não possuo qualidades para ser psicólogo. Nunca o fui. Nunca o serei.
Sabem, tenho uma obra aqui ao lado. Trabalham lá pessoas. Pessoas que, se metem, ingenuamente, com toda a gente. Dão pirocos às princesas que por eles passam. Elas sorriem, só para si. Com compreensão. Escondem o valor incálculável do piropo.
Creio que lhes perdoam as palavras, o coração, a sinceridade, que neles vivem.
Rostos sofridos, suados, cansados, doridos pela dureza do trabalho que, secretamente, nunca revelam a ninguém.
São assim. Habitam neles com sinceridade.
São artistas. Levantam-se muito cedo. Com o raiar da madrugada. Vestem roupas rôtas e gastas que os dignificam. Roupas para o seu árduo trabalho. Eu sinto que transportam uma dignidade. Uma dignidade enorme.
Bebem cervejas atrás de cervejas, para lhes dar paz e força, garra.
Mesmo com tudo isto, querem viver. Porque, também têm o pleno direito a viver. A sonhar. A encantar.
Escutem, como não tenho geito para nada, já pensei em "alistar-me" e entrar para o seu Mundo!
Creio, que nem geito teria para isso. Não sou um deles, embora gostasse. São puros Artistas que vivem com a Arte. Que amam a sua Arte sofrida. Que a transportam consigo com carinho e amor.
Já pensei falar com eles. Para quê? Para fazer parte deles. Para constarem em mim.
Pelo valor que vai neles.
Se não fosse Professor, ambicionava ser "trolha". Não brinco com coisas sérias, pessoas sérias. Nunca brinquei.
Vou pensar, seriamente, nisto.
Tenho a plena sensação que adoraria.
Remeter-me - ia ao meu mundo. Poderia encontrar o meu mundo em mim. Na pacatez do que sou.
Não sirvo para nada! Tenho "entrancadas" em mim dúvidas. Muitas dúvidas do que sou.
Eternamente duvidoso do que amo, sinto, quero e desejo.
Desculpem, sou o que sou. E, sou muito pouco.
É, por isso, que gostaria de ser outro, encontrado em mim.
Só sei que gostaria de ser e, não estou a brincar com coisas sérias: trabalhador da construção civil.
Descansaria em mim.
pena.Junho.2007. "Um sonho".
Friday, June 22, 2007
A Psicologia
Thursday, June 21, 2007
Renaissance - Carpet Of The Sun
(Para ouvir esta melodia doce dos Renaissance, deve parar o rádio situado no fundo do blog)
Wednesday, June 20, 2007
A falsa Psicologia que julgo saber
Pena.Junho.2007 " A «falsa» Psicologia que julgo saber"
Tuesday, June 19, 2007
Aquele "Brilhozinho" era Diferente. Era Especial!
Sunday, June 17, 2007
Diário na voz de um Cidadão
Saturday, June 16, 2007
De Olhos nos Olhos
Friday, June 15, 2007
Leonardo da Vinci (1452 - 1519)
Decorridos 500 anos de sua morte, Leonardo da Vinci continua a ser a maior celebridade de todos os tempos na história da arte. Tipo raro de artista, de aguçada curiosidade e que trafegava por diversas áreas do conhecimento, ainda criança já mostrava talento para o desenho e a pintura. Nascido em 1452, em Vinci, uma pequena aldeia bem próxima a Florença, Leonardo era o filho ilegítimo de uma camponesa chamada Caterina com o rico tabelião florentino Piero. Por falta de sobrenome paterno, Da Vinci (algo como "da cidade de Vinci") celebrizou para sempre o local onde nasceu e cresceu.
Aos 16 anos tornou-se aprendiz do escultor, pintor e ourives Andrea de Verrocchio, seu primeiro mestre. Pouco tempo depois, com apenas 20 anos de idade, ingressou na Corporação dos Pintores de Florença. Passou então a gozar de certa independência artística, atendendo a encomendas e se relacionando com homens que, sem se dar conta, estavam moldando o pensamento renascentista através de seus estudos em matemática, física, astronomia, engenharia, artes e ciências.
Ao trafegar nesse mundo de intelectuais e artistas, Leonardo estabelecia relações e ampliava sua gama de interesses. Florença era então um local de efervescência cultural e fluxo crescente de riquezas, por causa do crescimento das navegações e do comércio com o Oriente. Da Vinci, porém, era pouco requisitado pelos mecenas locais --o artista tinha fama de não entregar suas encomendas-- e, desde que deixara a oficina de Verrocchio, havia realizado poucas pinturas.
Por volta de 1482, mudou-se para Milão e passou a trabalhar para o duque Ludovico Sforza. Ali, além de pintar, Leonardo realizava também, e não sem um certo prazer, trabalhos de engenharia para o duque. É na parede do refeitório do convento de Santa Maria delle Grazie, também em Milão, que se encontra "A Última Ceia", célebre representação do encontro final de Jesus com seus apóstolos.
Da Vinci ainda voltaria a morar em Florença, após um breve período em Veneza, e retornaria a Milão, em 1506. De 1513 a 1516 viveu em Roma, onde fez contato com Michelangelo e Rafael. Finalmente mudou-se para a França, passando a viver em um château perto da cidade de Cloux, onde permaneceu até o fim da vida, em 1519.
Estima-se que o artista tenha deixado mais de 13 mil páginas de anotações, das quais hoje restam cerca de 6 mil, abrangendo estudos de anatomia (entre eles o famoso "Homem Vitruviano", com proporções perfeitas seguindo um ideal romano de beleza), ciências, filosofia, engenharia, projetos de máquinas e armas, estudos de botânica, esboços de quadros e desenhos arquitetônicos e urbanísticos, além das pinturas (das quais apenas 17 chegaram aos dias de hoje) e esculturas (nenhuma de autoria indiscutível).
A Arte de um enorme talento
Pintor russo, Kandinsky explorou as possibilidades de abstracção na sua Arte.
Estudou na Academy of Fine Artes em Munique.
kandinsky conseguiu pintar num estilo naturalista organizado.
Em 1913, a sua obra artística foi considerada a primeira Arte totalmente abstracta na Arte Moderna.
O seu talento de pintor expressionista, muitas vezes, apoiava-se na música e nos seus títulos. Nos seus quadros sobressía um estilo elegante, explorando formas geométricas, embora algo complexas.
Kandinsky morreu em Neuilly-sur-Seine, nos subúrbios de Paris, em 13 de Dezembro de 1944.
Deixou uma imensa obra riquíssima de génio criador.
Thursday, June 14, 2007
Vida Para lá da Vida
Vida depois da Vida
O Filósofo Albert Camus definiu que a Vida é um absurdo, por mais justificações ou explicações que se deiam. Não faz sentido.
A Morte como o prolongamento desse absurdo.
Será que Deus existe?
Haverá Vida depois da Morte?
Será que permaneceremos sempre dentro de uma "mala" ignorados na obscuridão e penumbra do Tempo que passa por nós sem parar, para jamais nos acolher ou ver?
Wednesday, June 13, 2007
SOUND OF SILENCE
Hello darkness, my old friend,
Ive come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,Left its seeds while
I was sleeping,And the vision that was planted in my brainStill remainsWithin the sound of silence.
In restless dreams
I walked aloneNarrow streets of cobblestone,neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and dampWhen my eyes were stabbed by the flash ofA neon lightThat split the nightAnd touched the sound of silence.
And in the naked light
I sawTen thousand people, maybe more.People talking without speaking,
People hearing without listening,People writing songs that voices never shareAnd no one deared
Disturb the sound of silence.
Fools said i,you do not knowSilence like a cancer grows.
Hear my words that
I might teach you,Take my arms that
I might reach you.But my words like silent raindrops fell,
And echoedIn the wells of silenceAnd the people bowed and prayedTo the neon
God they made.And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming.
And the signs said, the words of the prophetsAre written on the subway wallsAnd tenement halls.And whisperd in the sounds of silence.
Tuesday, June 12, 2007
A "minha" Escola
Monday, June 11, 2007
Vida, Por onde andas?
Sunday, June 10, 2007
Poema à Lua
Diário de um Professor (Dedicatória aos Alunos)
Diário de um Professor (Dedicatória aos Alunos)
Chegou a hora da despedida!
Levo no meu coração os vossos sonhos de crianças puras, sinceras, transparentes. Vejo-vos como flores a desabrochar num jardim muito belo que jamais sairá da minha memória.
Sei que barafustei, berrei, zanguei-me.
Sei que não tinha esse direito, mas os adultos são assim!
Permanecerá a lembrança dos vossos rostos sempre sorridentes e felizes que compreendiam tudo silenciosamente que acalmavam a minha injusta "fúria" para convosco. Acima de tudo vejo a amizade, o carinho, a enorme ternura que sempre senti por vós. Por todos vós!
Não esquecerei nem um de vocês, podem estar certos disso.
Estou plenamente convicto que nesta hora do adeus apetece-me levar-vos para sempre comigo, prender a vossa atenção a tudo o que aconteceu e, acima de tudo, pedir-vos DESCULPA.
O meu pedido de desculpa prima por ser autêntico, verdadeiro, sincero e, sei que todos vós, sem esquecer um, me perdoará, com um abraço sem mágoa, sensíveis como sóis não só nas tristezas, como nas alegrias da vida.
Fostes traquinas, irrequietos, mas isso só vos dá um valor incalculável por amardes e nutrirdes pela existência uma riqueza desmedida.
As vossas brincadeiras são fruto da vossa tenra e doce altura para o fazer.
O vosso irreverente comportamento foi alvo de comentários em todos os pontos da escola. Talvez, não tivessem outro assunto para conversar.
Para mim, como educador, felicito-vos pela compreensão, resignação e alegria com que aceitastes as minhas censuras aos vossos actos, talvez menos correctos, que assumi para convosco para melhorar a situação, embora, por vezes, a dureza das palavras exigisse outra solução mais entendedora e calma.
Cada gesto, cada palavra, cada som, cada atitude vossa, serão preservadas como um tesouro imenso, uma riqueza incalculável, no meu colo e no meu coração.
Nesta hora da despedida, só me ocorre uma frase:
OBRIGADO E ATÉ SEMPRE!
(Dedicatória aos Alunos do 6º Ano - Turma H da Escola onde trabalho e era Director de Turma).
Pena. Junho.2006
Saturday, June 09, 2007
A Euforia da Amizade
A Euforia da Amizade
Sei que tenho poucos amigos. Mas, quando os tenho agarro-os com força. Com toda a garra que possuo e que me faz pensar. Vê-se-me no olhar com uma nitidez surpreendente.
A Amizade é uma coisa simples. Um gesto. Um cumprimento. Um "Olá!"
Estimo-os muito e desmenbro-os de atenção, os amigos. Tal a impetuosidade. O Afecto que por eles nutro. Um afecto que transcende. Abarca uma entrega. Uma dedicação fervorosa. Intensa!
Sinto-me nos amigos. Por completo. Com euforia e querer.
Torno-os visíveis em mim e no que sou.
Olho para o que me rodeia. O Mundo! Esse gira e dá voltas. Muitas voltas. A Amizade perdura. Tem que perdurar.
Apesar do Mundo girar, não "giro" os amigos. Tento só compreendê-los. Instalar-me nas suas preocupações. Nas suas indecisões. Nas suas dúvidas.
Interrogo-me sobre as suas vidas com paixão. Tento compartilhar indecisões. Tento compartilhar o seu valor. Porque têm valor. Um valor que arrebata pela delícia das atitudes. Não precisam ser muitas, mas que se vejam.
Como eu percorro com querer, um rumo certo e sincero para a amizade.
É que a guardo com carinho e não a quero perder. De forma alguma! Até, porque me dizem muito.
Apesar de tudo, na solidão de mim, fico eufórico, muito eufórico, com o desabrochar de uma amizade, seja de quem for se fizer sentido, em que confio, parece-me que o que dou é nada. Um vazio, se calhar. Mas, um vazio significativo que percorro com muita dedicação e por o inteiro em que me entreicheiro. Só eu sabedor deste acto.
O seu reconhecimento e, o meu reconhecimento, podem crer que é sincero. Muito sincero!
Fico eufórico com a amizade e com os seus gestos.
Eternizar-se-ão!
Pena. Junho.2007.
Friday, June 08, 2007
Pedro Abrunhosa - Momento
Uma espécie de céu
Um pedaço de mar
Uma mão que doeu
Um dia devagar
Um Domingo perfeito
Uma toalha no chão
Um caminho cansado
Um traço de avião
Uma sombra sozinha
Uma luz inquieta
Um desvio na rua
Uma voz de poeta
Uma garrafa vazia
Um cinzeiro apagado
Um hotel na esquina
Um sono acordado
Um secreto adeus
Um café a fechar
Um aviso na porta
Um bilhete no ar
Uma praça aberta
Uma rua perdida
Uma noite encantada
Para o resto da vida
(Refrão)
Pedes-me um momento
Agarras as palavras
Escondes-te no tempo
Porque o tempo tem asas
Levas a cidade
Solta me o cabelo
Perdes-te comigo
Porque o mundo é o momento
(repete)
Uma estrada infinita
Um anuncio discreto
Uma curva fechada
Um poema deserto
Uma cidade distante
Um vestido molhado
Uma chuva divina
Um desejo apertado
Uma noite esquecida
Uma praia qualquer
Um suspiro escondido
Numa pele de mulher
Um encontro em segredo
Uma duna ancorada
Dois corpos despidos
Abraçados no nada
Uma estrela cadente
Um olhar que se afasta
Um choro escondido
Quando um beijo não basta
Um semáforo aberto
Um adeus para sempre
Uma ferida que dói
Não por fora, por dentro
(Repete o refrão 2x)
(Pedro Abrunhosa)
Thursday, June 07, 2007
Um Professor Inesquecível
O Doutor Montes, alcunhado por nós de Bica, era o nosso Professor de Moral e Religião no Liceu de Vila Real, agora denominado Escola Camilo Castelo Branco. Tenho a vaga sensação que nunca soube que o tratávamos por aquela alcunha.
Nada havia a fazer! O conflito instalava-se na sala de aula que se tornava numa confusão apoteótica, em que ninguém se entendia. Falávamos todos ao mesmo tempo e sem respeitar o código de boas condutas que ele tanto apregoara, tornando-as anestesiadas em saco roto.
A aula redundava na anarquia total! Era, então, que as nossas fortes vozes de adolescentes se faziam ouvir, uns decibéis muito acima do normal, deixando-o profundamente assustado, prostrado na sua incapacidade de controlar a situação e preservar o respeito que ele nos exigia, em relação a si.
Quando a acalmia chegava, chegava também a acalmia dele. Creio que naquele espaço de tempo, entre a barafunda e a acalmia, ele rezava, rezava convictamente, ansiando com esperança que o poderio celestial actuasse eficazmente, na resolução do problema da aula. Ele, que era padre, não tinha outra solução para se apaziguar e reconfortar das nossas enérgicas investidas verbais que não conseguia suster.
Era, então, que a aula continuava, como se nada de mal tivesse ocorrido.
E, continuava a contar histórias fantásticas e, também, assustadoras, nascidas na sua fértil imaginação e criatividade.
Relembro-me que foi como um tiro salvador soado nos nossos propósitos. A turma toda, todos nós, corremos para a porta que nos separava da felicidade.
Wednesday, June 06, 2007
Eu. Um Desconhecido do que Sou
Não! Não venho definido no dicionário, nem ele se permitiria a isso.
Um dicionário não comporta definições menores.
De certeza, que "vida" consta dele. "Importância", também. "Presidente" ou "Cargo público", idem.
Duvidosamente definidas, mas definidas.
Mas, como me desconheço a mim próprio, aposto na sua significação imensa, em prole do Amor que sinto. No agir. No sentir. Na sensibilidade. Na emoção. Num terno abraço. Num afago. Na sinceridade de um sonho sonhado por Amor.
Disso estou certo. Não tenho dúvidas ou hesitações.
Desconheço-me totalmente. Mas, "Amor" e "Amar" sinto-as. Nunca baralhei palavras. Muito menos estas palavras.
Por quê?
Quando me conhecer bem, defini-las-ei melhor do que um dicionário.
Dizem-me muito. Muito, mesmo.
Prometo, com convicção e o bom-senso de me desconhecer do que sou.
Prometo!
Pena. "Por Amar".Junho.2007
Tuesday, June 05, 2007
Olhar "Repartido"
Sinto-me com um olhar repartido!