31 outubro 2022
Humor antigo...
30 outubro 2022
O Eng.Barroso e ...
(Escrito em 07/08/1997)
... O Seminário do Fundão
Por volta das 17h 30m, fui para o Clube dos Oficiais onde os Coronéis Miquelina, Carvalho Fernandes e Carrilho do Rosário já estavam, comentando “as contas do Bar e a falta de receitas, que era preciso inventar, e são necessárias para fazer os pagamentos aos fornecedores”. E Eng. Barroso estava também presente. E é com este que se desenvolve a conversa, toda ela, desta vez, centrada em pessoas de Castelo Branco nossas conhecidas por um ou outro motivo.
Falou-se no Dr. Vitor Santos Pinto, pai do Padre Feytor Pinto, de que o Eng. Barroso se lembrava muito bem, como Director do Instituto de Santo António, em Castelo Branco. Lá lhe recordei toda a família, dos filhos e filhas deste professor: a Manuela, o Vitor, o Pedro e a Fátima...
.
Fiquei a saber, se é que não sabia já e já tinha arrumado na prateleira do esquecimento, que o Eng. Barroso foi seminarista no Seminário do Fundão... E ali teria tido como colega o Virgílio Ferreira, da Manhã Submersa, "um bom aluno em tudo, menos em Matemática."
Já no Liceu de Castelo Branco, ainda no Liceu Velho, o Eng. Barroso recorda colegas do 7ºano. O Carlos Barata “King Kong”, a Dr.ª Maria da Guia, o Eduardo Salavisa que foi coronel, o “Carvão de Estila” que morreu comunista... entre outros.
Esta conversa sobre Castelo Branco surgiu a partir de uma pergunta que ele me fez sobre o Ricardo Salvador da Costa que também costuma ir ao Clube onde estávamos. Informei-o que também ele estava ligado a Castelo Branco pelo casamento com a Cristina que era sobrinha da D. Lídia Borba e do seu irmão sr. Vítor Dias Ferreira que foi gerente do Banco de Portugal, em Castelo Branco, aqui em Setúbal e no Porto. Eram ambos de Castelo Branco.
Deixei aqui algumas fotos recordando algumas das figuras que menciono neste breve apontamento e deixo aqui também o Eng. António Barroso numa Sessão de Observação, do Núcleo de Astronomia do Liceu Nacional de Setúbal.
29 outubro 2022
A pintura de Graça Lagrifa...
28 outubro 2022
O rouxinol do Calvário...
in "História de Jesus para as criancinhas lerem"
26 outubro 2022
Num passe de mágica...
Há outro caso recentíssimo. Trata-se da súbita evolução do projeto das ligações de Portugal e Espanha à Europa para o fornecimento de gás natural e eletricidade resultante de energias renováveis.
Num passe de mágica, fala-se também em transportar, pelo equipamento de gás, hidrogénio verde (seja lá o que isso for), o que credenciados especialistas asseguram ser muito difícil de fazer dada a porosidade da tubagem. A questão é, portanto, altamente complexa, sendo verdade que havia um acordo desde 2014 que envolvia os países ibéricos, a França e a Europa que estava parado. Possivelmente, nunca iria para a frente por bloqueio de Macron em defesa da sua energia nuclear.
Mas o facto é que, de repente, António Costa mudou tudo e parece ter aceitado uma solução revolucionária que além de favorecer a Espanha, de satisfazer a França, pode prejudicar as potencialidades portuguesas, uma vez que no projeto deixa de se mencionar a interconexão para a eletricidade pelos Pirenéus que nos permitiria exportar energia oriunda de fontes renováveis. Perante um projeto tão estratégico, o primeiro-ministro nem se deu ao trabalho de acertar posições com o PSD, ao contrário do que fez na procura de uma solução para o aeroporto de Lisboa. Logo que o acordo foi firmado, na quinta-feira, a máquina de propaganda governamental cilindrou os média com a solução milagre. Até que, sábado, Paulo Rangel pôs os pés à parede e exigiu esclarecimentos.
Vem aí, portanto, um folhetim político do tipo “jamais” que nos vai custar muitos novos estudos, vastos bitaites políticos e uma espécie de versão subterrânea da obra de Santa Engrácia.
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7. Na China, o congresso do partido comunista entronizou Xi Jinping.
25 outubro 2022
Humor antigo...
24 outubro 2022
A morte da Princesa....
Na
Segunda página, uma outra expressão maravilhosa da Princesa, agora num preto e
branco, que a mostra sentada no chão, de mãos postas, envergando uns jeans, um
simples camiseiro branco e com os óculos no alto da cabeça, emoldurando um
rosto de expressão radiosa...
Por
cima, um título a toda a largura, num destaque:
“Tenho a casa cheia de lágrimas” Era assim que começava um poema homenageando Vinícius de Moraes, no dia da sua morte. Hoje, apetece dizer que temos um mundo cheio de lágrimas. A morte de Diana não deixou ninguém indiferente, no mais recôndito canto do planeta. E tudo porque a princesa, para além da sua indiscutível beleza, simpatia e simplicidade, foi também uma pessoa que soube utilizar os meios à sua disposição para se empenhar em diversas campanhas humanitárias.
Diana tornou-se grande, muito maior que o
seu ex-marido, o príncipe Carlos, e passou a ser uma cidadã do mundo. Por isso,
políticos de todos os quadrantes adoravam ser fotografados ao lado de Lady Di.
A princesa era hoje tão conhecida como o Papa, Bill Clinton ou Nelson Mandela e
não será possível aos historiadores ignorarem no futuro a existência da antiga
educadora de infância que veio a casar com o sucessor da coroa britânica. Só
isso explica aliás não só as manifestações de pesar vindas de todo o mundo,
como o facto de no reino Unido terem sido canceladas todas as manifestações
desportivas e as televisões terem também suspenso toda a sua programação, algo
só possível quando a pessoa em causa se tornou um dos símbolos a nação.
Como atingiu Diana este estatuto? Como
passou da menina envergonhada que casou com o príncipe Carlos para a mulher
segura, que abraçou causas difíceis e
tomou posições públicas embaraçosas para o Governo e a Coroa britânicas? Como
se tornou na mulher mais mediática do planeta? As explicações residem
certamente no caminho que foi trilhando, nas acções que foi desenvolvendo, na
dignidade da personagem que encarnou, mas também no “flirt” constante que havia
entre ela e os operadores de câmara e os fotógrafos.
O reverso deste namoro era a perseguição impiedosa de que era alvo por parte dos “paparazzi”, desejosos de obter um instantâneo da princesa ou, se possível, dos seus amores. Foram eles a causa involuntária da morte de Diana, juntamente com os responsáveis das revistas e jornais de “affaires” amorosos que lhes compram as fotos. Mas não os únicos. O público, no seu “voyeurismo”, no seu desejo de ver como vivem, amam e se divertem os poderosos, também é culpado desta morte. É ele que, em última instância, alimenta este jornalismo de sargeta, enquanto a imprensa séria luta com dificuldades diárias para sobreviver. Também em Portugal, quatro revistas do coração vendem um milhão de exemplares, contra menos de 400.000 de quatro diários e dois semanários. É nisto que todos devemos meditar.”
A jornalista
“Gostava
de ser a rainha do coração das pessoas. Alguém tem de se aproximar delas,
amá-las e mostrar-lho”, disse Diana em 1995. E contava com um trunfo que soube
usar, até mesmo manipular. Se era a mulher mais fotografada do mundo, por que
razão não haveria de aproveitar o encantamento a seu favor?
Na página 5, quatro fotografias bonitas da
princesa e um texto sob o Título: “A mulher mais fotografada” que dizia: “Foi a
mulher mais fotografada do mundo. Em dias normais -- disse numa entrevista --
costumava ser seguida por quatro carros e esbarrava com seis fotógrafos
saltando à sua volta, ao entrar no automóvel
Quantas vezes nos recordaremos dela e de
quantas formas diferentes, como os doentes, os moribundos, as crianças, os
necessitados... quando mesmo só com um olhar, ou um gesto, que dizia muito mais
que com palavras, ela nos revelaria a todos a profundidade da sua compaixão e a
sua humanidade?
Sinto-me hoje como todos os cidadãos deste
país: completamente devastado!
O
que abateu Raymond, o “alcoólico, de 48 anos à porta da Abadia de Westminster,
foi a primeira frase. Não que a desconhecesse. Sabia-a até de cor: “Goodbye
England’s rose”. Mas só no momento em que Elton John a cantou ontem, perante a
maior e mais silenciosa plateia, percebeu o vazio da sua vida. Até então
sentira apenas dor. “Durante estes dias, estive de luto. Agora só penso na
ausência de Diana”.
Tudo o que Raymond disse soou a patético.
Afinal, não conhecia Diana de lado algum. Nem ele nem as centenas de milhares
de pessoas que fizeram questão em assistir, em Londres, ao seu funeral”.
...os casais abraçaram-se e os rostos
esconderam-se em lágrimas. E, em silêncio, ouviram a canção, com a letra
adaptada de “Candle in the wind” que Elton John escreveu para Marilyn Monroe e
interpretou, ao piano, na abadia.
“Your candle’s burn out long before your
legend ever will” (A chama da tua vela apagar-se-á muito antes da tua lenda...)
...em Whitehall também não se via nada. E
mais uma vez os rádios saltaram dos sacos e das mochilas, para se ouvir o
surpreendente discurso que Charles Spencer fez, em directo para 2,5 mil milhões
de pessoas. O irmão de Diana, que subiu ao púlpito de Westminster para a
homenagear, deu uma bofetada na realeza.
Disse ele que Diana não precisou de um
título (aludindo à fórmula Sua Alteza real que perdeu com o divórcio), para ter
“um toque de magia”. Ou seja, que os títulos não servem para nada à
família real, se não forem acompanhados por atitudes humanas e simpáticas.
Diana, afirmou, era assim e assim devem ser os seus filhos.
O irmão de Diana fez um discurso político,
que foi aplaudido por todos os que assistiram ao funeral, dentro e fora do
templo. Por duas vezes. Primeiro porque nas ruas estava o povo que, durante algum tempo vai ter na memória que a
semana que passou não foi só a da morte de Diana. Foram também dias de
crítica a uma monarquia vergada à
solenidade, que o povo aconselhou a aprender a ser espontânea.
Depois, porque a maior parte dos convidados
a assistir às cerimónias na Abadia de Westminster eram amigos de Diana. Pessoas
modernas como ela, entre outros, os criadores de moda Valentino e Karl
Lagerfeld, os músicos Sting e George Michael, o tenor Luciano Pavarotti, que só
não cantou por excesso de emoção, os actores Tom Cruise e Nicole Kidman e o
patrão da Virgin. Por alguma razão já se chamou à ocasião “o funeral ‘pop’ de
Diana”.
E até parecia. Findas as cerimónias religiosas, centenas de milhares de pessoas invadiram os parques públicos de Londres. Alguns, simplesmente, não conseguiam abandonar o sítio onde, pela última vez, viram a sua princesa...
23 outubro 2022
Adriano Moreira faleceu esta madrugada...
Jurista, político e professor universitário português nascido em 1922. Assumindo cargos públicos desde jovem, tendo sido figura destacada do Estado Novo no âmbito da política colonial: foi Professor no Instituto de Estudos Ultramarinos, no Príncipe Real em Lisboa, foi ministro do Ultramar, fundou e dirigiu institutos de estudos africanos, presidiu à Sociedade de Geografia de Lisboa, entre outros cargos. Depois do 25 de Abril, tornou-se uma das personalidades de referência do Centro Democrático Social (CDS) e parlamentar respeitado. Escreveu várias obras, entre as quais um compêndio de Ciência Política (1983). Retirou-se da vida política em 1995 recebendo homenagens de várias formações. Desde essa altura, Adriano Moreira continua a dedicar-se ao ensino, à investigação e a escrever sobre a conjuntura portuguesa, política, relações internacionais e direito.
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Morreu esta manhã um HOMEM com letra grande...
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Que descanse em Paz
Vai fermosa...
Vai fermosa, e não segura.
A talha leva pedrada,
Pucarinho de feição,
Saia de cor de limão,
Beatilha soqueixada;
Cantando de madrugada,
Pisa as flores na verdura:
Vai fermosa, e não segura.
Leva na mão a rodilha,
Feita da sua toalha;
Com uma sustenta a talha,
Ergue com outra a fraldilha;
Mostra os pés por maravilha,
Que a neve deixam escura:
Vai fermosa, e não segura.
As flores, por onde passa,
Se o pé lhe acerta de pôr,
Ficam de inveja sem cor,
E de vergonha com graça;
Qualquer pegada que faça
Faz florescer a verdura:
Vai formosa, e não segura.
Não na ver o Sol lhe val,
Por não ter novo inimigo;
Mas ela corre perigo,
Se na fonte se vê tal;
Descuidada deste mal,
Se vai ver na fonte pura:
Vai fermosa, e não segura.
22 outubro 2022
D.Tancredo...
Durante uma pesquisa em "coisas arquivadas" há já uns tempos, deparei com um e-mail que me foi enviado por pessoa amiga, mas cuja identificação não consigo agora reconhecer. Nem isso interessará para o caso... mas que vem a propósito, lá isso vem!...
Olhem do que se livrou a ministra Assunção Cristas, esta tarde no Parlamento... se tivesse de enfrentar o "deputado" D.Tancredo!!
Vejamos então:
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Foi-me enviado em 13 de Abril de 2010
Assunto: "Poema" dirigido a Salazar -
Por falarmos em português vernáculo, aqui vai um poema inspiradíssimo e, mais vernáculo que isto só o teu conterrâneo, salvo seja, Manuel Maria Barbosa du Bocage.
ESTE POEMA FOI FEITO EM 1934.
Para “gáudio” de todos os meus Amigos Alentejanos… e não só!
Se isto acontecesse hoje, ai que alegria para a comunicação social...
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Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se fartou de rir (??!!) quando o leu:
- E X P O S I Ç Ã O –
Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
- A matéria, em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!
O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e… como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
… quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Évora, 13 de Fevereiro de 1934
O Presidente,
D. Tancredo (O Lavrador)
NB:
21 outubro 2022
Parabéns!... 21 de Outubro
20 outubro 2022
A pintura de Graça Lagrifa...
Foi Graça Lagrifa quem escreveu:
"Agradeço a @omkar.canavar a foto referência de uma entre milhares de crianças que deambulam pela gigantesca cidade de Bombaim Mombai. Estive lá três vezes, duas das quais já adulta. Foi uma cidade que muito me marcou. Observei o suficiente para poder incluir no meu grupo dos "Excluídos" a pintura que aqui deixo."19 outubro 2022
São quadras, meu bem... são quadras!...
17 outubro 2022
Citações da Bíblia...
Citações da Bíblia por Paulo Moura no artigo “Quem roubou o céu da Babilónia?”, na revista "Pública" que hoje saiu com o Público.
(Jeremias, 50,13):
“Pela ira do Senhor ficará
despovoada, e será convertida em solidão. Todo o que passar pela Babilónia se
espantará com tamanha destruição, e sobre as suas ruínas gritará vaias e
apupos!”
(Isaías 13, 1-22):
“Eles virão de terras
distantes, dos confins dos céus, o Senhor e as armas da sua ira, para destruir
o país. Tremei, pois o dia do Senhor está próximo. Chegará como uma onda de
destruição do Todo-Poderoso. Todas as mãos amolecerão, o coração de cada homem
derreterá.”
“Babilónia, a joia dos reinos, a glória e o orgulho dos
babilónios, será destruída como Sodoma e Gomorra. Nunca mais será habitada, por
todas as gerações. Nenhum árabe lá montará a sua tenda, nenhum pastor lá
descansará os seus rebanhos. As criaturas do deserto instalar-se-ão na
Babilónia. Chacais encherão as suas casas, onde habitarão as corujas, e onde as
cabras selvagens saltarão. Hienas uivarão nos seus castelos, chacais nos seus
palácios luxuosos. O seu tempo chegou ao fim e os seus dias não serão
prolongados.”
“O terror tomará conta de todos,
a dor e a angústia cercá-los-ão, contorcer-se-ão como uma mulher em trabalhos
de parto. Olharão uns para os outros com horror, os rostos em chamas. Vejam, o
dia do Senhor está a chegar. Um dia cruel, de ira e ódio, que tornará a terra
desolada e destruirá os pecadores que nela habitam.”
“O sol será escurecido, a
lua apagar-se-á. As estrelas do céu e as constelações esconderão a sua luz.”
“Punirei o mundo pela sua
maldade, os corruptos pelos seus pecados. Porei fim à arrogância dos insolentes
e humilharei o orgulho dos impiedosos.(...)”
“Farei os céus tremer, e a
Terra será abalada no seu lugar pela ira do Todo-Poderoso.
Quem for capturado será
trespassado. Quem for apanhado cairá sob a espada. Os seus filhos serão feitos
em pedaços perante os seus olhos. As suas casas serão saqueadas e as mulheres
violadas.(...)
E num “Destaque” do Público com o título “Sozinhas em casa, com os filhos”, Joana Ferreira da Costa e Rita Moura Oliveira iniciam o seu trabalho como se segue:
“São quase sempre
mulheres. Viúvas, solteiras ou divorciadas, têm em comum o facto de um dia se
terem visto sozinhas com filhos para criar. Filhos que, muitas vezes, talvez a
maior parte das vezes, não entendem nem aceitam a opção ou o comportamento dos
seus pais. Ou que os culpam. Algumas dessas mulheres que ficaram sozinhas
conseguiram ultrapassar o isolamento e as carências económicas. Mas a verdade é
que em Portugal, as famílias monoparentais vivem com dificuldades e, muitas
vezes, o dia de amanhã continua a ser uma incógnita.”
São situações muito
próximas de todos nós e que nos tocam de certa forma.