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31 julho 2019

Escrito na pedra...

in "Publico"
23.07.2019
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A publicidade é o moderno substituto do argumento; a sua função é fazer o pior parecer o melhor.
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Jorge Santayana
1863-1952
filósofo e ensaísta espanhol

30 julho 2019

Eles foram professores do Liceu...

Joaquim de Seixas Moita Gonçalves Calado

Era natural da Chamusca onde nasceu em 30 de Dezembro de 1921.

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Joaquim Calado em 1964
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Licenciado em Ciências Matemáticas e Ciências Geofísicas, pela Faculdade de Ciências de Lisboa.
Foi professor efectivo do 8ºGrupo (Matemática) que veio transferido do Liceu da Horta, precedendo concurso, por portaria de 7 de Setembro de 1956, visada pelo Tribunal de Contas em 12 de Setembro e publicado no Diário do Governo nº221 – II Série, de 18 de Setembro de 1956.
Em 1956/57, exerceu as funções de Director do 3º Ciclo.
No ano seguinte foi nomeado Secretário do Liceu, por portaria publicada no Diário do Governo nº 287, II Série e publicada em 10 de Dezembro de 1957, cargo que ocupou durante bastantes anos. Reformou-se em Outubro de 1991 e faleceu em Setúbal, no dia 9 de Janeiro de 2007, com 85 anos.

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No Almoço de Páscoa no Liceu, em 4 de Abril de 2006
Joaquim Calado ainda apareceu... já um pouco "gasto pelos anos":

Na companhia da Fernanda Calado...

29 julho 2019

Pode ser mais mas...

...sabe menos do que eu.
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Num poema escrito por 
Vinícius de Morais
e cantado por Maria Bethania
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Vinícius de Morais
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Quem já passou por essa vida e não viveu,
Pode ser mais mas sabe menos do que eu.
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não.
Não há mal pior do que a descrença,
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão.
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair.
Pra que somar se a gente pode dividir.
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer.
Ai de quem não rasga o coração,
Esse não vai ter perdão.
Quem nunca curtiu uma paixão,
Nunca vai ter nada, não.
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Vinícius de Morais
1913/1980

28 julho 2019

Merece ser destacado...

… no Diário de 
Vasco Pulido Valente
no "Público" de 27 de Julho.

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Vasco Pulido Valente
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No dia 22 de Julho, VPV escreveu no seu Diário:
"As regiões onde há incêndios são regiões de povoamento disperso, de pequena propriedade e de agricultura de subsistência (ou pouco mais), em que a unidade de produção é a família. No último meio século, esta antiquíssima civilização foi destruída pela CEE e pela modernização da economia. É por isso que uma considerável parte do território está desabitada e que, como dizem  na televisão, não há ninguém para "gerir" a floresta. Pois não há,  desde os anos 60 que os filhos fogem ao triste destino dos pais e vão para a Europa ou para o litoral.
Quando agora se pede ou se promete uma intervenção do Estado para resolver os problemas do "interior" (e não são só os do "interior"), não se faz mais do que enganar premeditada e desprezivelmente o próximo. Nenhuma medida do Governo e nenhuma fantasia do Presidente são capazes de reinventar um mundo para substituir o que morreu."
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Em 23 de Julho, Vasco Pulido Valente escreveu:
"Li um tweet de Rui Rio sobre a sondagem Pitagórica que certamente toda a imprensa portuguesa irá reproduzir. Fiquei estupefacto, apesar de 77 anos de convivência com a idiotia portuguesa, E isto, sabendo eu muito bem quem é a criatura.
Para se perceber o tumulto que tem sido o PSD é preciso partir do princípio de que o homem não se ajustou à sociedade."
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No dia 25 de Julho, voltou a escrever no seu diário:
"Santana Lopes foi à Televisão, em pânico, para se queixar de que não "tem" televisão.
O que Santana Lopes não percebeu do mundo é infinito. Mas algumas verdades são estrepitosamente  óbvias. Não percebeu:
1. Que os meios de comunicação se interessavam por ele porque ele era militante do PSD;
2. Que se ele saísse do PSD, os meios de comunicação deixavam de se interessar por ele;
3. Que se ele saísse do PSD para formar um partido, os meios de comunicação iriam ignorá-lo e ignorar o partido que ele formasse;
4. Que sendo o primeiro a operar uma cisão na direita, não podia depois ser o centro da unidade da direita;
5. Que a sua política de unidade da direita seria vista por toda a gente como a sua última bóia de salvação;
6. Que Pedro Santana Lopes é Pedro Santana Lopes, e que nada nos livra de nós próprios.
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No dia 26 de Julho, ele termina o seu diário semanal, desta maneira:
"O sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas acha que a proximidade das eleições o favorece. Erro dele. Se António Costa recorrer à requisição civil, ganha mais um milhão de votos."

27 julho 2019

Pensamentos...

...curiosos de um autor desconhecido. 
Para todas as idades, de muitos anos para cima…
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"A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito esforço."

26 julho 2019

Humor antigo...

...com o traço de
René Caillé
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-- É preciso muita força de vontade para conseguir equilibrar-se, naquele estado de magreza!...

25 julho 2019

A lógica de Einstein...

Uma lição para todos nós…
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Albert Einstein
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Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o génio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein, não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
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"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança” 
Albert Einstein
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23 julho 2019

Os "desenhos" da Natália...

...a autora  
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Natália Mendes
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Desenho sem nome

22 julho 2019

Eles foram professores do Liceu...

João da Silveira Beja e Sousa 
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Era natural de Castelo Branco onde nasceu em 15 de Junho de 1907
Foi professor efectivo do 8ºGrupo (Matemática) tendo tomado posse em 6 de Julho de 1956. Vem transferido do Liceu de Beja, mediante concurso, por portaria de 8 de Junho de 1957, visada pelo Tribunal de Contas em 15 de Junho de 1957 e publicada no Diário do Governo nº 144, II Série, em 22 de Junho de 1957. Tomou posse em 6 de Julho de 1957.
Neste ano lectivo de 1957/58, foi incumbido, por despacho de S.Exª o Subsecretário de Estado da Educação Nacional, de 28 de Setembro, dos Serviços referidos no nº2, do Artº176 (*) e artº482 (**) e suas alíneas, do Estatuto do Ensino Liceal (Inspecção do Serviço de Pontos),de desempenhar o cargo de Inspector Liceal, devendo iniciar este serviço no dia 1 de Outubro de 1957. Esta comunicação foi feita através do ofício nº529/57, L, de 1 de Outubro de 1957.º 10, Proc.º nº157, da Inspecção do Ensino Liceal


(*) Artº176º - 1. Pode o Ministro, mediante proposta do inspector superior, e para o efeito da alínea j) do nº1 do artigo anterior, mandar prestar serviço na Inspecção a professores liceais, dispensando-os, total ou parcialmente, do serviço docente pelo tempo que for fixado.
(**) Artº 482º - De entre os professores designados para o serviço de pontos haverá um, a que se refere o artº176º, nº2, especialmente encarregado de:
a) Recolher os pontos manuscritos, levá-los pessoalmente à Imprensa, receber as provas tipográficas e colaborar com os autores na revisão dessas provas, por forma a ser mantido o mais rigoroso sigilo.

21 julho 2019

Merece ser destacado...

… no Diário de 
Vasco Pulido Valente
no "Público" de 20 de Julho.
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Vasco Pulido Valente
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No dia 13 de Julho, VPV escreveu no seu Diário:
"Dizem que não há "figuras". Pois não. As "figuras" são indissociáveis de grandes causas. Soares é a democracia, como a conhecemos. Sem ele teríamos escorregado para uma aventura suicida com o Dr. Álvaro Cunhal à cabeça. Sá Carneiro foi a legitimação da direita: a AD provou que a direita podia governar. Sem ela não teria havido Cavaco e, em última análise, um regime nacional, ou seja, de todos os portugueses.
Cavaco regularizou a economia e a sociedade de Portugal, como membro da Comunidade Europeia. Agora, chegámos à normalidade: Costa vive perigosamente equilibrado entre o défice e a dívida como viveram os governos da monarquia liberal. Nem um nem outro são personagens de epopeia.
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Em 19 de Julho, Vasco Pulido Valente escreveu apenas: "O PAN quer que os portugueses deixem de atirar beatas para o chão. Marcelo Caetano e António Sérgio queriam que os portugueses deixassem de cuspir no chão. Estamos a fazer progressos.

20 julho 2019

Humor antigo...

...com o traço de
Kiraz
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-- Que aconteceu?!... Houve algum acidente?!...

19 julho 2019

Laureano Rocha...

Regressemos no tempo 
até à época dos seus
"Perfis" na "Voz de Palmela".

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Laureano Rocha
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Pequeno na estatura mas altinho
naquilo a que se chama inteligência;
um Zé que é o mesmo Zé na convivência,
um douto professor, aprumadinho!...
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Por simples, sem olhar ao pergaminho,
de simpatia extrema e fina essência,
o seu semblante diz-nos que há clemência
quando o problema é posto com carinho!
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Um Vice todo atento e serviçal,
com qualidades natas, bem formal,
a pugnar com gosto na cruzada...
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e que depois, e além de tudo o mais,
preside à Comissão dos Festivais
essa tarefa larga e delicada!...
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NB - mais uma "figura da época" escolhida pelo autor.

18 julho 2019

São quadras, meu bem... são quadras!...

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Eu tenho um colar de pérolas
Enfiado para te dar:
As pérolas são os meus beijos,

O fio é o meu pesar.

17 julho 2019

Humor antigo...

... com o traço inconfundível 
de Don Flowers
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- Cuidado, meninas!... Essas flores têm de dar para sessão de logo à noite e para a matiné de amanhã...

16 julho 2019

Eles foram Prodessores do Liceu...


Cristóvão Augusto Correia e Silva 

Nasceu na freguesia de S. Martinho, na Covilhã, em 20 de Julho de 1923.

Tinha o Curso de Professores de Educação Física, do Instituto Nacional de Educação Física. Pertenceu ao primeiro curso saído do INEF, onde foi com José Esteves, um dos seus melhores alunos. 
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Cristóvão Silva (o primeiro da Esquerda)

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Professor contratado do quadro do Liceu de Viana do Castelo, e mediante concurso, concorreu ao Liceu de Setúbal para desempenhar idênticas funções e onde foi admitido por despacho de 5 de Abril de 1955, visado pelo Tribunal de Contas nesse mesmo dia e publicado no Diário do Governo nº 90, II Série, em 16 de Abril de 1955.

Tomou posse, em 25 de Abril de 1955, com procuração em nome de colega Estêvão Moreira e entrou em exercício em 1 de Outubro de 1955.

No seu primeiro ano exerceu as funções de Director da Biblioteca, cargo para o qual foi nomeado por portaria publicada no Diário do Governo nº 294, II Série, 21 de Dezembro de 1956. No ano lectivo de 1956/57, continuou a exercer as mesmas funções até 31 de Outubro mas, a partir desta data começa a exercer as funções de Director de Instalações de Geografia através de portaria publicada no Diário do Governo nº 13, II Série, em 16 de Janeiro de 1957. Manteve este cargo no ano lectivo que se seguiu mas, em 1958/59 foi nomeado Director das Instalações de Desenho e Trabalho Manuais, cargo que manteve no ano lectivo seguinte.

Em 1959/60, voltou a dirigir as Instalações de Geografia, cargo que manteve até 1964/65.

No respeitante à sua disciplina, e nos seus seis primeiros anos, foram-lhe concedidos horários que oscilaram entre 22 e 25 horas semanais.

Consta nos registos que a este professor foi concedido o aumento de vencimento correspondente à 1ª diuturnidade, por portaria de 22 de Dezembro de 1960, visada pelo Tribunal de Contas em 27 de Dezembro e publicada no Diário do Governo nº 3, II Série, em 4 de Janeiro de 1961.

Cristóvão Silva viveu alguns anos num primeiro andar do prédio nº7, da rua Luís de Camões e frequentava diariamente o restaurante da Tia Chica, num primeiro andar da rua do Major Afonso Pala.

Cristóvão Silva ainda se encontrava em actividade no ano lectivo de 1968/69.

15 julho 2019

Memórias de Castelo Branco...

Ainda se lembra?!...
...
Orfeão de Castelo Branco e Grupo Cénico
Regente: Padre Horácio Nogueira
Executantes:

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          1º Tenores
André Lopes da Silva
António Antunes Carrega
António Candeias Júnior
António Gonçalo Torgal Mendes
Augusto Martins dos Santos Bispo

Diogo da Silva Guterres
Fernando Pinto Ferreira de Abreu
Francisco Henriques
João Caldeira dos Reis Couto
João Lopes Henriques da Conceição
João Marques Graça

Joaquim Antunes Baptista
José Brousse
José de Jesus Carrega
José Mota Saraiva

José Vilhena
Júlio de Sousa Brousse
Luís Salvador Carracha Maltês
Manuel dos Santos Dias
Manuel Mendes Gil
Mário Olímpio Baptista

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          2º Tenores
Acácio da Silva Meira Rosado
Álvaro da Silva Carriço
André Vaz
António Garrido dos Santos Carrega
António Salvado Pereira
Carlos Alberto Proença Romão
Francisco Lalanda dos Santos
João Henriques da Silva Nogueira
João Lobo Soares
João Moreira Naré
Joaquim Baptista Riscado

Jorge Venceslau de Brito Aranha
José Gonçalves Farromba
José Marques Sabino
José Ribeiro Nunes
Manuel do Nascimento Mendes
Mário Neves da Silva

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          Barítonos

Álvaro de Castro
António Ferreira Martins
António Fradique
António Nunes de Sousa
Carlos Alberto Barroso Costa

Duarte Ramos Salvado
João Dias Cravo
Jorge Alberto Leitão de Moura
José Abreu Ribeiro da Silva
José Luís Eusébio Pelejão Marques

José Mendes Serrasqueiro
José Maria Baptista
José Meruje dos Santos
José Roseiro Duarte

Manuel Armando R. Alvares de Melo
Nuno Xavier Semedo Barata

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          Baixos
António Matos Pereira
António Pinto da Silva Baptista
Daniel Proença de Carvalho
Evangelista Morais Sarmento
João dos Santos Salavisa Vicente
João Maria Torrado Marques

João Pedro Tavares
Joaquim Carronda
Joaquim Guterres
José de Jesus Trindade
José Oliveira Ribeiro
José Girão Lameiro
José Tavares
Luís Morais Sarmento
Luís Salavisa Vicente

Manuel Canhas Costa
Vasco Correia de Sá

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          Grupo Cénico
          Autor e Ensaiador:

Álvaro de Castro
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          Executantes:
Maria Guilhermina da Conceição Franco
Maria de Lurdes Sebastião
Maria Alda Moreno Vaz Louro
Maria da Piedade Baptista Lourinho
Maria Celeste Jacinto
Maria do Céu Moreno Vaz Louro
Maria Virgínia Pires Fradique
Elvira da Silva Guterres
Elisabete Mendes Sebastião
Maria da Conceição Santos Domingos
Maria do Rosário Silva Pereira
Maria Raminhos
Maria do Céu Barata
João dos Santos Salavisa Vicente
Fernando Pinto Abreu
Porfírio Rodrigues de Lima
André Lopes da Silva
Daniel Proença de Carvalho
José Dias Vilhena
António Gonçalves Torgal Mendes
Jorge Alberto Leitão Moura
José Correia Tavares

Jorge Venceslau Calado de Brito Aranha
António Gonçalves Salvado
Belmiro Rodrigues de Lima
Alberto Martins
Domingos Mendes Barata
Otílio Dias Gonçalves (ponto)
Manuel de Campos Meireles (cenógrafo)
Manuel Dias (contra regra)

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         Músicos
António Garrido Carrega (maestro)
José Bernardo

António Barroso
António Martins Carralo
Joaquim dos Santos Fangaia

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          Ao Piano:
D. Antonina Xavier Semedo Barata
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in. "Beira Baixa"
16.Junho.1957
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NB - Contei apenas 3 (três) conhecidos que ainda por cá andam... O João Salavisa Vicente, o Daniel Proença de Carvalho e o António Matos Pereira que deve ser o mais "antigo" deles todos mas, apesar disso, ainda com toda a cabeça muito bem arrumadinha"... Um Abraço para si, "Vizinho Amigo"!...

14 julho 2019

Escrito no vento...

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"Parar de fumar é das coisas mais fáceis; já o fiz mais de cinquenta vezes!
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Mark Twain
1835/1910
escritor americano

13 julho 2019

A liberdade de fora...

... num "apontamento" que
Miguel Torga
escreveu em Coimbra,
em 5 de Abril de 1954.
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 Miguel Torga
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"Liberdade interior... Sim, essa ao menos. Mas que falta nos faz a outra, a de fora! O pensamento é dialéctico, necessita de dialogar, de agir. Só assim medra, caminha, progride. E por terem a plena consciência disso é que os governantes o refreiam. Se a parte importante da liberdade não fosse a comunicação, o exercício activo do espírito, para quê tantas censuras, tantos entraves à expressão? A liberdade interior é o derradeiro víático dos condenados. A última ilusão de que vivem ainda. E vivem, realmente, mas emparedados."