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31 outubro 2017

Faz hoje 66 anos...

...que tirei estas fotografias.
Foi num magusto que fizemos
no dia 31 de Outubro de 1951
nos arredores Castelo Branco
Os magustos "serviam" para uma maior aproximação
entre os "meninos" e as "meninas" que, naquela data,
frequentavam o 6ºano do Liceu.
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A Ilda Pina Guerra, a Aurília Fernandes e
a Maria Luiza Vieira Pinto Garcia (a Mia).
Lá atrás, já muito bem dispostos,
o António Salvado e o António Tavares.
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Na primeira fila, a Mia, a Onémia, a Aurilia e a Ilda Guerra.
Na segunda fila, todos de pé, o Amândio Robalo, o Joaquim Carmona, o António Lopes Dias, o Manuel Tavares Monteiro, o Manuel Santos Luis, o António Tavares, o António Salvado, o António Roque Antunes e o José Moura Nunes da Cruz.
Encoberto pelo António Tavares parece estar o Armando Lourenço Rodrigues.

30 outubro 2017

Eles foram professores do Liceu...

António Manuel Gamito
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Foi professor efetivo do 2ºGrupo (Francês). 

António Manuel Gamito
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Em 27 de Março de 1928, tomou posse após transferência do Liceu D. João de Castro, em Lisboa. Acabava de ser autorizado a permutar com o José Gomes Murta que passou para o quadro daquele Liceu de Lisboa.
Em 1 de Agosto de 1929 é empossado no cargo de Reitor do Liceu pelo Vice-Reitor Moreira de Almeida
Manuel António Gamito regista mais duas posses como Reitor, a segunda, em 28 de Abril de 1930, conferida por Moreira de Almeida e a terceira, no dia 28 de Abril de 1933, conferida pelo Vice-Reitor João Augusto Fonseca Jr,
Em 7 de Abril de 1943 ainda exerce o cargo de Reitor o que se infere da sua assinatura no auto de abertura do livro do registo de posses do Liceu que se iniciou naquela data.
Em 18 de Setembro de 1947, Manuel Gamito toma posse como professor efectivo do 2ºGrupo.
Em 30 de Abril de 1949, é o Reitor que inaugura o novo edifício do Liceu Nacional de Setúbal.

29 outubro 2017

Um jantar do Liceu...

...no Hotel Esperança
Ano lectivo de 1964/65.
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No primeiro plano, as professoras Drª.Maria Real dos Santos Serra (Ing), Drª.Maria Joana Meira (Port.) e D.Maria Virgínia Fialho. Em segundo plano, a D.Mariana Cavalheiro, o Dr.Estêvão Moreira (Filos. e reitor), NN, Dr.José Paulino Pereira, D.Alice Moreira, Dr.Salvador Ricardo da Costa (Mat) e Dr.João Cavalheiro (OPAN e meio cortado...)

28 outubro 2017

Humor antigo...

in. "Mundo Ri"
Agosto de 1965
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- No dia em que me enganares morrerei...Tenho a certeza, Carolina!
- És um exagerado, André!... A prova é que ainda estás aí...

27 outubro 2017

São quadras, meu bem...São quadras...

Graças a certo percalço
Conseguiste, enfim, marido
Como vês, um passo em falso
Nem sempre é passo perdido.

26 outubro 2017

Um jantar...

...no Hotel Esperança...
Ano lectivo de 1964/65
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No primeiro plano as professoras DrªMaria Real dos Santos Serra (Ingl), DrªMaria Joana Meira (Port) e D.Virgínia Fialho (R Moral). Em segundo plano, a D.Mariana Cavalheiro, Dr.Estêvão Moreira (Filos. e Reitor), NN, Dr.José Paulino Pereira, D.Alice Moreira, Dr.Salvador Ricardo da Costa (Mat.) e Dr.João Cavalheiro (OPAN)

25 outubro 2017

Escrito na pedra...

In. “Público
11.09.2015
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.”
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Fernando Pessoa
1888-1935
Poeta português


24 outubro 2017

Hoje há pintura...

DomenicosTheotokopoulos, dito El Greco
1540 (?) – 1541
Pintor grego
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A agonia no jardim de Gethsemane 

23 outubro 2017

A válvula de segurança...

um artigo da jornalista
São José Almeida
no "Público" de sábado
dia 21 de Outubro

São José Almeida
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Marcelo mostrou quem manda.” A frase foi-me dita por um membro do Governo na quarta-feira de manhã, já era conhecida a notícia de que Constança Urbano de Sousa exigira sair do Governo, alegando a sua “dignidade pessoal” e pondo travão à teimosia do primeiro-ministro, António Costa, em obrigá-la a arrastar-se em funções, quando tinha pedido para sair há quatro meses.


É verdade que a comunicação ao país do Presidente da República, na terça-feira, à noite tornou inadiável a decisão de Constança Urbano de Sousa. Mas assim como a crise no Governo não se resume apenas à permanência da ministra naquela pasta, a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa representa muito mais do que o apontar a porta de saída a um membro do Governo.
O Presidente não se limitou a mostrar “quem manda”. Marcelo demonstrou, com brilhantismo, o que é ser Presidente da República dentro do padrão constitucional. Mais do que isso: redesenhou o exercício dos poderes constitucionais do Presidente em Portugal. E afirmou-se como a válvula de segurança do regime e do sistema político — mostrou o que é ocupar o primeiro órgão de soberania.
(...)

Num discurso brilhante — em que não faltou a emotividade de que a política deve e tem de ser feita —, Marcelo mostrou a sua real preocupação com o país e com as pessoas que de facto o constituem e que Portugal não se resume às elites que se arrastam pelos corredores do poder e que o influenciam. Marcelo mostrou o que é liderar um país. E lançou a si mesmo um desafio que não poderá ser daqui para a frente inconsequente. O Presidente prometeu ser a tutela e o real fiscalizador do regular funcionamento das instituições. E que o fará de acordo com um paradigma que nunca foi visto em Portugal.
O Presidente não se limitou a exigir uma remodelação, nos termos em que outros presidentes o tinham feito. Mais do que exigir ao primeiro-ministro, numa audiência, a saída de um ministro, o Presidente proclamou-o, sem aviso prévio, alto e bom som, numa comunicação ao país. Não se limitou a dizer basta ao primeiro-ministro e a desautorizá-lo formalmente enquanto chefe de Governo e responsável pelas opções de governação.
Não se limitou a impor uma agenda de acção concreta ao poder executivo — incluindo a orçamental —, assumiu-se como orientador das prioridades na gestão do Estado e garantiu que a liderança dessa execução será a razão maior do seu mandato. Afirmou, preto no branco, que governar não se resume a fazer acordos parlamentares, à gestão orçamental e ao controlo do défice. Governar é também isso, mas é muito maisé cuidar da comunidade toda ela, das pessoas que a constituem e da soberania do país.
Não se limitou a marcar a agenda da Assembleia da República — ao pedir que o segundo órgão de soberania clarifique se o Governo tem condições para se manter em funções. E nisto também inovou, já que pedir isto ao Parlamento não é o mesmo que usar o poder de dissolução da Assembleia ou o de demissão do primeiro-ministro.
Marcelo mostrou um projecto para Portugal. Defendeu o regime e as instituições democráticas. Mas fez mais. Defendeu o respeito pelas pessoas, o sentimento de comunidade, o valor do património e do território e, com isso, defendeu o prestígio e a identidade nacional. Devolveu dignidade às instituições da República Portuguesa e devolveu dignidade ao país.
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in "Publico"
21.10.2017

22 outubro 2017

São coisas do passado...

Em 15 de Agosto de 1970
Regresso ao barco, na travessia das areias da Troia,
após um almoço, no restaurante da Torralta.
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O Governador Civil Dr. José Cardoso Ferreira,
Carlos Gonçalves e Hugo Quintans

Escrito na pedra...

In. “Público”
11.09.2015
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Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos.
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Fernando Pessoa
1888-1935
Poeta português

21 outubro 2017

Hoje, no Público...

...um artigo de
João Miguel Tavares
a que o autor deu o título
"Grande, grande Marcelo"
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João Miguel Tavares
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As grandes tragédias têm o efeito de fazer sobressair o pior de certas pessoas e o melhor de outras. António Costa foi um desastre na mesma proporção que Marcelo Rebelo de Sousa tem sido um êxito. Em Agosto de 2016, Marcelo já tinha impressionado após o gigantesco incêndio que atingiu o Funchal. Escrevi nessa altura: “Ele é de tal modo extraordinário no contacto pessoal que eu fiquei orgulhoso como português de o ter ali, e de o ver consolar daquela maneira quem tinha perdido tudo, menos a vida. Marcelo estava a ser realmente genuíno na empatia que demonstrava ter para com aquelas pessoas, na forma como as abraça e beijava, no modo como encontrava as palavras certas para falar com elas.” Não tiro uma vírgula ao que disse então, mas acrescento isto: após a tragédia de Pedrógão Grande e a devastação do último fim-de-semana, Marcelo superou em muito a figura do grande consolador – ele foi o atilho que uniu o país, o grito que acordou o primeiro-ministro, o justo que apontou o único caminho decente, mostrando que a política, quando exercida com nobreza e sentido de Estado, é a mais bela das profissões.
Quem costuma ler esta página sabe que o número de artigos críticos suplanta em muito o número de artigos elogiosos, não por qualquer espécie de cinismo ou pessimismo existencial, mas porque acredito que o dever de quem escreve nos jornais é, em primeiro lugar, denunciar o que está mal. Mas pode – e deve – haver excepções. Quando alguém é tão excepcionalmente competente a fazer uma coisa, como Marcelo tem sido no apoio a milhares de vítimas, é importante que as críticas se suspendam para dar lugar ao elogio sem reservas de um Presidente que tem feito tudo para nos orgulharmos dele. Quando, no futuro, quisermos explicar aos nossos filhos, ou aos nossos netos, para que é que serve um Presidente da República, porque é que ele deve ser eleito directamente pelo povo e ter legitimidade própria, poderemos sempre apontar o dedo ao Marcelo de 2017 e dizer:Um Presidente serve para isto.”
Muito se tem falado na impressionante quantidade de fotos extraordinárias de Marcelo agarrado a viúvas e reformados, gente pobre, coberta de luto, destroçada, que é abraçada e beijada por um queque lisboeta de fato e gravata com uma intimidade que não dispensariam ao vizinho do lado. O que mais espanta nessas fotos é menos a forma como Marcelo consola as pessoas do que a forma como as pessoas se deixam consolar. Numa das suas muitas visitas a horas impróprias, apareceu já noite cerrada a uma velha mulher que largou os dois baldes de água que levava nas mãos para se agarrar ao seu pescoço e lhe falar da perda de um filho: “Ai, senhor presidente! Ai, senhor presidente! Fiquei sem a luz dos meus olhos!” Marcelo é tratado como parte da família. É o que faz a diferença. Abraços e beijinhos unidireccionais é coisa que não falta por aí, em campanhas eleitorais ou vernissages. Mas esta osmose entre o “professor” e o “povo” é coisa muito rara, que não se obtém através de ensaios ao espelho ou estratégias de comunicação.
Por favor, não confundam isto com populismo ou com erupções de caridade ocasional. Isto é simplesmente colocar ao serviço do país uma enorme popularidade, que não tem parado de crescer. Se Marcelo continuar assim, será reeleito em 2021 com 70 ou 80% dos votose merece. Não por o seu percurso estar isento de erros. Mas porque nas alturas fundamentais tem sido o melhor Presidente que Portugal poderia ter.
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in."Público"
21.10.2017

Parabéns!...21 de Outubro.

A Luísa Abreu faz anos hoje.
Beijinhos e um belo dia de aniversário..
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Maria Luísa Duarte Gomes Abreu


20 outubro 2017

Pontificaram em Setúbal ...

...no início da década de 70.
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Carlos Monteiro (Director Escolar), Leão de Almeida (Director de Finanças do Distrito), Cor.Ernesto Carrilho do Rosário, Dr.José Paulino Pereira (médico cirurgião), Dr. Manuel Constantino de Goes (Presidente da Câmara Municipal de Setúbal) e D. João Alves (Vigário Episcopal de Setúbal e futuro Bispo de Coimbra)

19 outubro 2017

O Liceu há muito tempo...

Ano lectivo de 1966/67
Grupo de Professoras
numa Visita de Estudo

Maria Teresa de Sousa Uva (História), Maria Antónia Nicolau Espadinha (Inglês), Antonieta Granzina Gil (Inglês), Maria Fernanda Ferreira Martins (Francês), Maria Odete da Rocha São Marcos (Matemática) e Maria Irene Rito (Inglês)

18 outubro 2017

Vasco da Graça Moura...

...faleceu em Abril de 2014, há pouco mais de dois anos... 
Hoje, mais que nunca, importa lembrar as suas palavras, logo após a reeleição de José Sócrates em 2009:
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Vasco da Graça Moura

"Este prémio dado à incompetência mais clamorosa vai ter consequências desastrosas. A vida dos portugueses é, e vai continuar a ser, uma verdadeira trampa, mas eles acabam de mostrar que preferem chafurdar na porcaria a encontrar soluções verdadeiras, competentes, dignas e limpas. A democracia é assim. Terão o que merecem e é muitíssimo bem feito.
O País acaba de mostrar que prefere a arrogância e a banha de cobra. Pois besunte-se com elas que há-de ter um lindo enterro."
Pior que tudo é não termos aprendido nada!

17 outubro 2017

Humor antigo...

...com o traço de
Bernard Augesert
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Sem palavras...

16 outubro 2017

São coisas do passado...

Em 15 de Agosto de 1970
Regresso ao barco, no pontão da Troia,
após um almoço divertido no restaurante da Torralta.
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Cor.Rodrigo Pinto Soares, Mário Ledo, António Silva e Guilherme Silva
(Grupo de Amigos do Café Central

15 outubro 2017

Escrito na pedra...

in."Público"
15.10
.2017
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"Um povo que valoriza os seus privilégios acima dos seus princípios cedo perde os dois."
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Dwight David Eisenhower
1890 - 1969
antigo Presidente dos Estados Unidos

14 outubro 2017

Pois não!... Pois não.

Na sua coluna da 5ªfeira,
"O respeitinho é muito bonito",
João Miguel Tavares
fala-nos hoje de José Sócrates...
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João Miguel Tavares

Não se enganem: aquilo que ficámos a conhecer não foi a acusação de José Sócrates, mas a acusação de um regime inteiro. Um regime composto por um povo alheado e dependente, um poder corrupto, uma justiça amedrontada e um jornalismo manso. Sem esta triste conjugação de pobres qualidades, José Sócrates poderia sempre ter sido eleito em 2005, mas jamais seria reeleito em 2009. É evidente que existe gente indecorosa em qualquer parte do mundo, mas nos países bem frequentados as instituições não falecem todas ao mesmo tempo. Infelizmente, durante a era Sócrates, tudo faliu, até finalmente falir o país. Tirando duas ou três dúzias de teimosos que insistiram obsessivamente que o rei ia nu, demasiadas pessoas em lugares de responsabilidade ou não viram o que se estava a passar, por serem pouco espertas, ou não quiseram ver, por serem pouco honestas.
Sócrates foi um extraordinário caso de popularidade, não só entre o povo, mas sobretudo entre as elites. E são estas elites que hoje em dia me preocupam, porque os ex-apoiantes de Sócrates continuam por aí como se nada fosse, nos blogues, nos jornais, nas empresas, no PS, no governo. Muitos dos que acham que os portugueses têm o dever moral de pedir desculpa por acontecimentos do século XVII, não vêem qualquer necessidade de pedir desculpa por acontecimentos de 2017. Não há qualquer acto de contrição por terem apoiado incansavelmente um homem que a cada três meses era suspeito de fraude, corrupção e atentado ao Estado de Direito, e que nunca, jamais, apresentou qualquer justificação decente para aquilo de que era acusado.
Dir-me-ão: Sócrates ainda não está condenado. Pois não. Mas reparem como o entusiasmo dos seus defensores esmoreceu desde a noite da detenção (21 de Novembro de 2014) até ao dia da acusação (11 de Outubro de 2017). A verdade é esta: as acusações são demasiado fortes e as explicações demasiado fracas. Daí Sócrates estar cada vez mais isolado. Contudo, o julgamento que se aproxima não pode esgotar-se nele. É sobre Sócrates, sobre Salgado, sobre Vara, sobre Bava, sobre Bataglia, e sobre um regime construído por inúmeros ex-socratistas, que agora saem de cena na esperança de que esqueçamos o papel que desempenharem ao longo dos anos. Eu não esqueço. Aqui estarei para lembrar que Sócrates não ascendeu sozinho, não governou sozinho e, acima de tudo, não merece cair sozinho.
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João Miguel Tavares
em 12.10.2017
no Público

13 outubro 2017

Parabéns!... 13 de Outubro.

A Luisinha faz hoje um ano.
Vai um beijinho do "bisavô"
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Maria Luisa Constantino Veloso

12 outubro 2017

Escrito na pedra...

In. “Público”
02.10.2015
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“Nem sempre podemos agradar, mas podemos falar sempre agradavelmente.”
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Voltaire
1694-1778
Filósofo, poeta e historiador francês

11 outubro 2017

Fotos antigas...

1953/54 (?)
Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa
Jardim Botânico - AEFCL
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A Chiquinha (Dr.ª Francisca Mendes do Carmo Dionízio),
o Curto (Eng. António dos Santos Carreto Curto)
e a Jacinta (Dr.ª Jacinta Rato), todos colegas do meu irmão Olímpio
que ficou atrás da "Kodak 6,5x11", de boa memória.

10 outubro 2017

Recordações...

25 de Dezembro de 2004
em Setúbal

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             Gi


09 outubro 2017

São coisas do passado...


Em 29 de Setembro de 1970
Em pleno Sado, a caminho de
um almoço no restaurante da Torralta.
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António Alves, Rui Carmona, nn e António Cardoso Ferreira

08 outubro 2017

Humor antigo...

com o traço de Jean Bellus

- Tem graça!... A sua cara não me é desconhecida...

07 outubro 2017

São quadras, meu bem... São quadras!...

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A caixa que não tem tampa
Fica sempre destampada
Dá-me um sorriso dos teus
de ti não quero mais nada.




06 outubro 2017

Escrito na pedra...

in."Público"
22.09.2017
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"A paciência dos povos é a manjedoura dos tiranos."
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Emílio de Marchi
1851 - 1901
escritor

05 outubro 2017

Cada um deu do que tinha......

... Num soneto de Fr.Agostinho da Cruz   
a que foi dado o nome de "Às Chagas"      
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Fr.Agostinho da Cruz
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Às Chagas

Divinas mãos, e pés, peito rasgado.
Chagas em brandas carnes imprimidas.
Meu Deus, que por salvar almas perdidas,
Por elas quereis ser crucificado
-
Outra fé, outro amor, outro  cuidado,
Outras dores às vossas são devidas,
Outros corações limpos, outras vidas,
Outro querer no vosso transformado.
-
Em vós se encerrou toda a piedade,
Ficou no mundo só toda a crueza;
Por isso cada um deu do que tinha.
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Claros sinais de amor, ah saudade!
Minha consolação, minha firmeza.
Chagas de meu Senhor, redenção minha.
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in."Antologia pessoal da Poesia Portuguesa"
de Eugénio de Andrade
Ed.Campo das Letras - 1999

04 outubro 2017

Eles foram professores do Liceu...

Luis Augusto de Campos Metrass Moreira de Almeida
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Moreira de Almeida
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Foi professor efectivo do 5ºGrupo (Geografia) com a primeira posse registada em 5 de Agosto de 1927. Manteve-se no liceu até ao fim do ano lectivo de 1932/33.
No seu primeiro ano de exercício, foi nomeado Secretário do “Liceu Bocage”, em 5 de Novembro de 1927.
Em 10 de Abril de 1929, Moreira de Almeida é nomeado Vice-Reitor tendo sido empossado pelo Reitor José Guerreiro Murta.
Nos registos referentes ao seu último ano no Liceu, volta a ser empossado como Secretário, em 25 de Novembro de 1932.

03 outubro 2017

Fotografias de Oleiros...

Tirada em 15.05.2004
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A Igreja do Estreito
(freguesia de Oleiros)

01 outubro 2017