BOAS FESTAS




A Equipa do Museu Dr. Joaquim Manso deseja BOAS FESTAS e um
FELIZ ANO DE 2016!


Relembramos que estamos encerrados ao público nos dias 24 e 25 de dezembro e 1 de janeiro.
Nos restantes dias, estamos abertos das 10h às 13h e das 14h às 18h.

UM BRINQUEDO, UM AMIGO FELIZ!



Campanha de Natal "UM BRINQUEDO, UM AMIGO FELIZ!"

Na Nazaré, entre 24 de novembro e 20 de dezembro, entregue brinquedos no Museu Dr. Joaquim Manso. Antes do Natal, os brinquedos recolhidos serão oferecidos a instituições de solidariedade social do concelho.
Esta é uma iniciativa comum aos Museus da Direção Regional de Cultura do Centro.

A Direção Regional de Cultura do Centro, através do Mosteiro de Santa Clara, do Museu José Malhoa, do Museu da Cerâmica e do Museu Dr. Joaquim Manso, convida-o(a) a participar na campanha solidária de Natal “UM BRINQUEDO, UM AMIGO FELIZ!”
Vamos doar brinquedos a várias entidades de apoio à criança em Coimbra, Caldas da Rainha e Nazaré.

Por cada brinquedo doado receba uma entrada nos respetivos Museus  e Mosteiro.

Neste Natal, venha ao Museu Dr. Joaquim Manso – Museu da Nazaré, traga um brinquedo e faça um amigo feliz!
Contamos com a sua colaboração!

 

MUSEU DR. JOAQUIM MANSO | Museu da Nazaré
Rua D. Fuas Roupinho
2450-065 Sítio | Nazaré
telef. 262562801 | e-mail mjmanso@drcc.pt



Exposição “Estórias de Heróis. Quando o mar se enfurece”




Exposição
“Estórias de Heróis. Quando o mar se enfurece”
Calendarização: 17 novembro 2015 a 10 janeiro 2016
 

Assinalando o Dia Nacional do Mar (16 novembro), o Museu Dr. Joaquim Manso abriu ao público uma exposição evocativa de alguns “heróis do mar”, assim reconhecidos oficial e popularmente pela sua ação louvável no salvamento de tantos pescadores, tema particularmente sensível à Nazaré, cujo mar de forte ondulação, a par da inexistência de Porto de Abrigo até aos anos 1980, foi responsável por elevado número de naufrágios ao longo dos anos.

É objetivo desta exposição apresentar, nomeadamente e pela primeira vez, um conjunto de Diplomas de Condecoração atribuídos pelo Real Instituto de Socorros a Náufragos ao pescador José da Rabicha, a par de documentação e objetos associados a Joaquim Bernardo de Sousa Lobo, vulgarmente conhecido por “Joaquim da Rita”, primeiro patrão da Barca Salva-Vidas “Nossa Senhora dos Aflitos”.


DIA NACIONAL DO MAR | 16 novembro



DIA NACIONAL DO MAR | 16 novembro

Ontem, como hoje, na Nazaré, “tudo é praia e mar (…) tudo é marinheiro, tudo é marinho, tudo é mar! Ali, na Nazaré, o mar não só se vê e escuta; respira-se, sente-se, vive-se, com tal vibração e sugestões que quem um dia apenas se lembra ou sonha com o Mar, é o mar da Nazaré” (cit. em “Nazaré. Tema inesgotável”, Panorama, 1941).

Para comemorar o Dia Nacional do Mar, partilhamos uma fotografia de Álvaro Laborinho, de 1930; uma fotografia de contemplação das ondas da Praia do Norte, na zona do Forno da Orca.


Ontem, como hoje, o Mar da Nazaré e da Praia do Norte continua a atrair turistas e é sinónimo de identidade para os nazarenos. 

Imagem: Álvaro Laborinho, "Forno d' Orca e Augusto", 9 fev. 1930. MDJM inv. 1370 Fot.

Consulte esta e mais imagens no MatrizNet.



Objeto do Mês de Novembro

Fotografia: José Pessoa (DGPC/ADF)

Em novembro, mês de ondulação forte e de comemoração do Dia Nacional do Mar (16 novembro), no "Objeto do Mês", convidamos à reflexão sobre os múltiplos significados derivados da surpreendente força marítima: vida - alimento - coragem - desafio e superação humana; versus morte - fome - tragédia - limite da dimensão humana.

Lembramos os "Lobos do Mar", destacando uma figura emblemática para a Nazaré - "Joaquim da Rita"; assim homenageando todos aqueles que ousaram enfrentar o "mar bravio" para tentar salvar tantos pescadores e companhas, sob ameaça de naufrágio nas suas frágeis embarcações em madeira, perante a inexistência de porto de abrigo, apenas construído nos anos 1980.

Em "Objeto do Mês", saiba mais sobre Joaquim Bernardo de Sousa Lobo, primeiro patrão da Barca Salva-Vidas "Nossa Senhora dos Aflitos".


Abertura do Museu

Informamos que, a partir de 27 de outubro, reabrimos ao público e que a entrada passará a ser em regime de gratuitidade, para todos os visitantes (à excepção da visita guiada com marcação prévia com os nossos serviços).

Encerramento temporário

INFORMAÇÃO AO PÚBLICO

A partir de 19 outubro, durante uma semana, estamos excepcionalmente encerrados ao público, por motivo de remodelação do espaço.
 

As nossas desculpas pelo incómodo!

Abertura da exposição “Coelho da Silva. A Nazaré do Mar e da Terra”


 

No dia 3 de outubro, decorreu a abertura da exposição “Coelho da Silva. A Nazaré do Mar e da Terra”, uma organização do Museu Dr. Joaquim Manso e Associação Cultural "Casa do Adro".

2 espaços - Museu (Sítio) e Antiga Casa da Câmara (Pederneira) - para conhecer ou recordar Manuel Coelho da Silva (1909-1995), localmente conhecido por "Vinho Verde", que deixou uma obra multifacetada, mas com o tema da Nazaré como eleição.


O primeiro momento teve lugar no Museu Dr Joaquim Manso, com algumas palavras sobre o autor e as obras em exposição, selecionadas segundo a temática da Nazaré piscatória. 
Seguiu-se a inauguração do segundo pólo da exposição na Antiga Casa da Câmara, na Pederneira, essencialmente dedicada à temática agrícola e dos recantos urbanos da Pederneira. Foi apresentada uma exibição multimédia, produzida por Filipe Vidal, onde, acompanhando a reprodução de obras do autor, se recordaram as suas próprias palavras numa entrevista que dera na Rádio Nazaré. A tarde concluiu-se com uma calorosa tertúlia, com a presença de amigos, familiares e entidades.
 

O Museu  e a Casa do Adro - Associação Cultural agradecem a todos os presentes, à família de Coelho da Silva, à Câmara Municipal da Nazaré, representada pelo Vice-Presidente Prof. Manuel Sequeira, e aos senhores José Soares e Eugénio Couto, que partilharam as suas memórias sobre o autor, enquanto artista, enquadrando-o na produção artística da sua época, e enquanto "homem".
Os nossos agradecimentos estendem-se à Associação Recreativa Pederneirense e à Quinta do Lagar Novo (Alenquer), que nos presenteou com agradável "Vinho de Honra". Assim como à Rádio Nazaré, pelo acompanhamento e divulgação deste evento.

Mas, porque a Exposição é para o Público, e para a missão ser completa, gostaríamos de contar com a SUA VISITA, até 12 de novembro!

ESPAÇOS DE EXPOSIÇÃO:

MUSEU DR. JOAQUIM MANSO
Rua D. Fuas Roupinho
2450-065 Sítio | Nazaré

ANTIGA CASA DA CÂMARA
Largo Bastião Fernandes
2450-060 Pederneira | Nazaré

HORÁRIO:
3 de outubro a 12 de novembro, terça-feira a domingo, das 10h às 18h

+ Informação AQUI.





Exposição “Coelho da Silva. A Nazaré do Mar e da Terra”




Exposição
“Coelho da Silva. A Nazaré do Mar e da Terra”

3 outubro a 12 novembro 2015
Museu Dr. Joaquim Manso e Antiga Casa da Câmara | NAZARÉ 


Com abertura a 3 de outubro, o Museu Dr. Joaquim Manso – Museu da Nazaré e a “Casa do Adro - Associação Cultural” apresentam “Coelho da Silva. A Nazaré do Mar e da Terra”, uma exposição sobre este artista multifacetado, que dedicou grande parte da sua obra à temática nazarena, selecionando aspetos diversos, uns mais ligados ao mar, à praia e à pesca, outros aos recantos urbanísticos e figuras populares da Nazaré.

Ourives de profissão, natural de Baltar, Manuel Coelho da Silva (10.02.1909 - 04.04.1995) fixa-se na Nazaré, depois de um percurso por Lisboa e Alcobaça. Nesta vila piscatória, a par do seu estabelecimento de ourivesaria, convive de perto com as gentes locais e as suas lides diárias, que coloriam a praia e as ruas da vila.
Este é o motivo central da sua obra artística, quer sobre placas de cobre, quer em óleos sobre tela ou cartão, gradualmente substituídos por aguarela, experimentando ainda o barro.
Em composições de sensibilidade naïf, a diversidade da obra de Coelho da Silva acaba por valer como um registo da realidade sociocultural da Nazaré em meados do século XX, e simultaneamente como documento etnográfico e pretexto para uma reflexão sobre a capacidade de produção de memória.
É considerável o número de obras que vêm a integrar o acervo do Museu Dr. Joaquim Manso. É parte dessa coleção que aqui se apresenta ao público, selecionando a temática marítima, em simultâneo com um núcleo proveniente da família, mais dedicado à “terra”, apresentado no edifício da Antiga Casa da Câmara, na Pederneira.



Programa complementar:

3 outubro

15h | Abertura da exposição no Museu Dr. Joaquim Manso
16 h | Abertura da exposição na Antiga Casa da Câmara, na Pederneira, com Vinho de Honra oferecido pela Quinta do Lagar e Tertúlia com Maria Cecília Louraço, Eugénio Couto, Maria Emília Sierra Couto e José Soares.

7 novembro
Atividade oficinal para crianças (a divulgar oportunamente)


Organização: Museu Dr. Joaquim Manso e “Casa do Adro – Associação Cultural”
Apoio: Câmara Municipal da Nazaré, Associação Recreativa Pederneirense e Quinta do Lagar Novo


Espaços de exposição:
Museu Dr. Joaquim Manso
Rua D. Fuas Roupinho
2450-065 Sítio | Nazaré

Antiga Casa da Câmara
Largo Bastião Fernandes
2450-060 Pederneira | Nazaré

Horário:
3 de outubro a 12 de novembro, terça-feira a domingo, das 10h às 18h

Contatos:
Museu Dr. Joaquim Manso
| Direção Regional de Cultura do Centro
Rua D. Fuas Roupinho, 2450-065 Sítio | Nazaré
telef. 262562801 | mjmanso@drcc.pt
http://mdjm-nazare.blogspot.com | https://www.facebook.com/MuseudaNazare

Casa do Adro - Associação Cultural
Travessa do Pocinho nº 2, 2450-060 Pederneira | Nazaré
casadoadro.pederneira@gmail.com | www.facebook.com/casadoadro.pederneira


Jornadas Europeias do Património 2015 na Nazaré


Jornadas Europeias do Património 2015 na Nazaré
Um percurso pelo "Património Industrial e Técnico" do concelho da Nazaré


Imagens: Ana Hilário / CMN

 

Imagens: Dóris Santos / MDJM
A Câmara Municipal da Nazaré organizou, em colaboração com o Museu Dr. Joaquim Manso e outras entidades do concelho, as Jornadas Europeias do Património na Nazaré, que compreenderam dois dias de visitas ao património industrial e técnico da Nazaré.

1° dia | 25 de setembro

O 1° dia iniciou pela freguesia de Valado dos Frades, com visita à empresa Farval Lda. (fábrica de faianças que labora desde 1985), seguindo-se a Estação de Caminhos de Ferro (onde o senhor Alberto muito amavelmente presenteou o grupo com os seus "tesouros" fotográficos), finalizando pela Associação de Agricultores 5 Rios.


2º dia | 26 de setembro

A tarde iniciou pela visita à empresa "Valbopan", na freguesia de Famalicão. Uma visita muito completa e especializada, a todo o complexo funcionamento desta unidade industrial, do grupo Investwood, que gere a produção e a comercialização internacional de painéis de fibras de madeira. Pode-se conhecer a inovação dos seus produtos e a sua capacidade de distribuição no mercado nacional e, sobretudo, estrangeiro.
O grupo rumou, depois, à "Casa Arménio", na Quinta Nova, onde o Sr. Arménio Varela partilhou com todos a sua mestria na "arte de tecer o bunho", associando a tradição familiar aos novos desafios do mercado e à sua criatividade e gosto pelo artesanato.
A tarde foi concluída com a visita ao Museu Dr. Joaquim Manso, nomeadamente à exposição “A Olaria do Casal do Mota. A última olaria da Nazaré”, que mostrou ao público acervo sobre esta unidade dinamizada por três gerações de oleiros da família Mota, no local do Areal, e que foi possível salvaguardar no Museu antes da demolição do edifício em 1980.

Fotografia: Vítor Estrelinha / CMN e Dóris Santos / MDJM

 
+ informação sobre as JEP na Nazaré clique AQUI.

Imagens: Dóris Santos/MDJM e Vítor Estrelinha/CMN


Museu participa no "Encontro Marginal" - ANAZART



Entre 19 setembro e 11 de outubro, decorre o "Encontro Marginal Orgânico", na Nazaré, uma organização da anazArt - Associação Nazarena de Artes Plásticas.


"Encontro Marginal" que pretende despertar o sentido crítico e descoberta de sensações visuais ou auditivas através das mais variadas manifestações artísticas em que a Nazaré é o centro das atenções.
Para acompanhar nos 7 cantos da Nazaré, os encontros vão dar-se na Anazart, Atelier Mázartes, Biblioteca da Nazaré, Casa do Adro, Casa Alcoa, Teatro Chaby Pinheiro, Centro Cultural da Nazaré, Casa Museu do Pescador e também no Museu Dr. Joaquim Manso,entre outros Sítios Improváveis...

Venha descobrir, no nosso jardim, o que o Steve Delgado preparou...

Exposição "A última olaria da Nazaré"




Na vila da Nazaré laboraram várias olarias, numa época em que o barro era matéria prima essencial para vários bens utilitários e decorativos, e para as próprias artes de pesca.
No Museu Dr. Joaquim Manso, guardamos parte do acervo da "última olaria da Nazaré", situada no Casal do Mota, Areal, e que foi possível salvaguardar antes da demolição do edifício nos anos 1980.

Para relembrar essa "olaria" ou dá-la a conhecer às novas gerações e aos nossos visitantes, o Museu Dr. Joaquim Manso apresenta, entre 19 e 27 de setembro, a exposição "A última olaria da Nazaré", no âmbito das Jornadas Europeias do Património - 2015.

Visite-nos!

Jornadas Europeias do Património




“Património Industrial e Técnico do concelho da Nazaré”
Jornadas Europeias do Património 2015


As Jornadas Europeias do Património (+ informação aqui), iniciativa do Conselho da Europa e da União Europeia, sob a coordenação da Direção Geral do Património Cultural, irão decorrer nos dias 25 a 27 de setembro de 2015, sob o tema "Património Industrial e Técnico".

Neste âmbito, tendo como preocupação a divulgação do património industrial e técnico do concelho da Nazaré, o Museu Dr. Joaquim Manso integra-se num programa de visitas guiadas a unidades industriais e artesanais que estão na origem do desenvolvimento económico e social do concelho.

Para acolher o respetivo percurso, o Museu Dr. Joaquim Manso apresenta ao público, entre 19 e 27 de setembro, a exposição “A última olaria da Nazaré”.


1. Exposição
A última olaria da Nazaré (Areal, “Casal do Mota”)
Entre 19 e 27 de setembro, está patente ao público uma exposição que apresenta acervo cerâmico proveniente da olaria do “Casal do Mota”, unidade que laborou ativamente na vila da Nazaré, vindo a integrar a coleção do Museu Dr. Joaquim Manso, após a sua demolição nos anos 1980.


2. Percursos temáticos

25 de setembro, 6ª feira
Valado dos Frades, partida pelas 14h, junto ao Centro Cultural da Nazaré

- Visita à empresa “Farval Faianças, Lda”, atestando a tradição cerâmica desta freguesia;
- Visita à Estação de Caminho de Ferro, integrante da Linha do Oeste, com análise da sua decoração azulejar e do impacto sócio-económico da passagem da linha férrea a partir dos finais do século XIX
- Conclui-se o percurso com visita à Associação 5 Rios (Associação de Agricultores do Valado dos Frades).

 

 26 de setembro, sábado
Famalicão e Nazaré,
partida pelas 14h, junto ao Centro Cultural da Nazaré

- Visita a duas unidades industriais e artesanais da freguesia de Famalicão: empresa Valbopan e Casa Arménio (“a arte de tecer o bunho”), do artesão Arménio Varela.
- Conclui-se a tarde com a visita ao Museu Dr. Joaquim Manso, nomeadamente à exposição “A última olaria da Nazaré” (Areal, “Casal do Mota”)”.


Este programa de visitas é uma organização da Câmara Municipal da Nazaré (organização), em colaboração com as respetivas entidades parceiras.


Inscrições prévias (até 23 de setembro):
Câmara Municipal da Nazaré
Museu Dr. Joaquim Manso (mjmanso@drcc.pt ou telef. 262562801)


Exposição de Embarcações Tradicionais na praia


Até final de setembro | Exposição de Embarcações Tradicionais na Praia da Nazaré

Na praia da Nazaré, entre a Páscoa e até final de setembro de 2015, numa iniciativa da Câmara Municipal da Nazaré com a colaboração do Museu Dr. Joaquim Manso, estão em exposição várias embarcações tradicionais, que assim regressam temporariamente ao seu espaço de outrora, quando o areal se preenchia da azáfama diária da faina piscatória.

Do Museu Dr. Joaquim Manso – Museu da Nazaré estão em exposição a barca de armação valenciana “Mimosa”, a barca salva-vidas “Nossa Senhora dos Aflitos”, o barco de arte xávega "Perdido" e o barco do candil “Vagos", acompanhado pela lancha auxiliar “Ilda”.
Esta exposição integra ainda a embarcação "Três Irmãos Leais", propriedade da Câmara Municipal da Nazaré.
Todas as embarcações são acompanhadas por placas explicativas, contendo texto sintético e imagem.

Encontram-se expostas em frente ao Centro Cultural da Nazaré, junto ao "estendal" do peixe seco.



Últimos dias da exposição "O meu cachené. Fotografia de Gisela e Antti Särkilahti"


LEMBRETE | Últimos dias da exposição de fotografia "O meu cachené", da autoria de Gisela e Antti Särkilahti
até 13 setembro


Se ainda não nos visitou, aproveite este últimos dias para descobrir as "mil e uma maneiras" da mulher da Nazaré usar o lenço.

A "nossa" vizinha Adelina respondeu ao nosso desafio e veio exemplificar algumas das maneiras registadas pela lente de Gisela e Antti Särkilahti, permitindo-nos fazer também o registo vídeo, para o Arquivo do Museu.

À Dona Adelina, à Gisela e ao Antti, o nosso reconhecimento por permitirem documentar e divulgar uma prática quotidiana de quem ainda usa "saia de roda" no seu dia-a-dia, cheia de significados e códigos femininos, passados de geração em geração.
Visualizar exemplo de vídeo 1 e vídeo 2






Do texto da exposição:

"O traje tradicional insere-se no complexo mundo da comunicação não verbal. Assim o constatava o estudioso Luís Chaves (1945): “Como se falasse, utilizando para tal uma determinada linguagem, o traje adquire um valor de comunicação que faz dele um sinal; no caso da indumentária regional um sinal de gente que vivia na região onde se usava” (Luís Chaves, “Considerações sobre o traje popular”, Brotéria, 1945).
O hábito da mulher cobrir a cabeça vem de tempos imemoriais. A sua justificação pode estar associada a questões de genuína proteção do sol e do frio ou a efeitos estéticos e de beleza; mas ao uso do lenço ligam-se também questões de identificação social, de respeito pelo sagrado ou de transmissão de estados emotivos. Certo é que, até muito recentemente, era raro a mulher andar de cabeça descoberta. 
Na Nazaré, o lenço (ou “cachené, como é localmente conhecido) é peça essencial de um traje tradicional ainda usado no dia-a-dia por muitas das mulheres mais velhas. 
Se a capa negra e o chapéu de feltro já desapareceram (em uso apenas pelos grupos folclóricos), o lenço persiste na sua notoriedade, somando-se ao “avental de festa” como fator de disputa e vaidade. 
Depois de penteado o cabelo e feito o “rolo”, a mulher coloca o lenço, de lã ou de algodão, estampado com decorações geométricas ou florais simples, delimitadas por uma barra lisa. É um quadrado com c. 1 metro que, depois de dobrado em triângulo rectângulo, proporciona efeitos estéticos por vezes surpreendentes, pelos seus padrões, cores e maneiras de pôr. 
Assim como o traje na sua globalidade, os lenços também denunciam a função social, de trabalho, festa ou cerimónia, sendo, nestes últimos casos, feitos de tecidos ou padrões mais cuidados. Por exemplo, os lenços em tom de roxo são mais comuns na proximidade do “Senhor dos Passos” (Quaresma); o preto ou o cinzento reservam-se aos momentos de luto.
Em geral, no dia-a-dia, outrora, eram de cores escuras e usados indistintamente. Agora, tornam-se cobiça de quem procura os antigos padrões e tecidos, convertidos em preciosas raridades; combinam-se as cores com o resto das peças do vestuário; a lã é substituída por outros materiais mais sintéticos e os padrões vão obedecendo aos ditames do mercado e às poucas lojas que ainda os vendem na Nazaré.
Consoante os traços da personalidade, os estados de espírito, as funções que a mulher esteja a desempenhar, para fins de agasalho ou nos momentos festivos ou “domingueiros”, as maneiras de dispor o lenço atraíram a lente de Álvaro Laborinho (1879-1970) e o lápis do artista Abílio de Mattos e Silva (1908-1985), nos anos 1930-70. Hoje, continuam a sobressair no registo fotográfico de Gisela e Antti Särkilahti, dois autores estrangeiros que há vários anos vêm fotografando a Nazaré e as suas gentes. 
Atados de diversas maneiras, ou apenas sobre a cabeça caindo soltos, os lenços “falam” pelas mulheres que os usam. Esta “comunicação” pressupõe a partilha de um mesmo sistema de valores e linguagem, frequentemente indecifrável para quem é exterior a essa comunidade.
Com esta exposição fotográfica, Gisela e Antti Särkilahti e o Museu Dr. Joaquim Manso prestam a sua homenagem às mulheres da Nazaré, últimas guardiãs desta herança cultural.

Dóris Santos | Museu Dr. Joaquim Manso, 2015"


Feriado Municipal 8 setembro



FESTAS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA NAZARÉ
 
Informamos que no dia 8 setembro, feriado municipal da Nazaré, estamos encerrados ao público.

Bom dia de Festas!

Imagem: "Festas em Honra de Nossa Senhora da Nazaré", s.d. Museu Dr. Joaquim Manso inv. 220 Fot.

Museu colabora na exposição sobre a Seca do Peixe




Exposição "Secagem do Peixe - Uma Arte" no Centro Cultural da Nazaré

Visite a exposição no Centro Cultural da Nazaré, entre 29 de agosto e 13 de setembro, numa organização da Câmara Municipal da Nazaré, que conta com o apoio do Museu Dr. Joaquim Manso na cedência de várias fotografias e objetos relacionados com a tradição da secagem do peixe na Nazaré.

Consulte também a nossa FICHA PATRIMÓNIO IMATERIAL
sobre a "Seca do Peixe na Nazaré" (clique aqui).

Estagiários no Museu



A Tatiana Branco, aluna do Curso de Organização de Eventos da EPN - Escola Profissional da Nazaré, tem estado a estagiar no Museu, entre junho e julho.
Foram várias as atividades em que colaborou, desde o apoio à montagem de exposições, divulgação de produtos da Loja, recepção / acolhimento ao visitante, "Objeto do Mês" de julho e atividades "Há VERÃO no Museu". 

Também a Anabela Ferreira, do Curso de Turismo Rural do CENCAL - núcleo de Alcobaça, está a estagiar no Museu, até setembro. Entre outras atividades, tem prestado apoio na recepção / acolhimento ao visitante, divulgação do Museu e análise de públicos e da realidade turística da Nazaré / Museu.

É sempre com agrado que o Museu está recetivo aos estágios curriculares da Escolas e Núcleos formativos da Região. Para as nossas estagiárias, desejamos a continuação de um bom percurso escolar e profissional!

Museu integra o percurso “Lenda & História”




Museu integra o percurso “Lenda & História”

Às quintas-feiras de manhã, durante julho e agosto, temos o prazer de receber os grupos do percurso "Lenda e & História", do programa "Viver o Mar" / Bandeira Azul, dinamizado pelo Município da Nazaré.

Durante o VERÃO, nas manhãs de quinta-feira, descubra a "Lenda & História" da Nazaré, percorrendo os seus espaços monumentais, na Praia e no Sítio!

Inscrições e concentração junto à Biblioteca de Praia, Nazaré. 





O "cachené" na fotografia de Gisela e Antti Särkilahti





Foi ao som da música dos "Abíliu's" e com muita alegria e boa disposição que se inaugurou a exposição de fotografia "O meu cachené", da autoria de Gisela e Antti Särkilahti, na soalheira tarde de 3 de julho.

Esta é uma exposição fotográfica que elege o tradicional lenço usado pela mulher da Nazaré, as suas cores, formas e diversas maneiras de pôr.

Muitos amigos dos Autores e do Museu estiveram presentes, para, em festa, celebrar a "mulher da Nazaré" e o facto de continuarem a ser "guardiãs" de tantas tradições.

O nosso especial "Obrigado" à Gisela e ao Antti, que conceberam e produziram esta exposição! Assim como ao Abílio Ferro e ao Abílio Caseiro, que animaram a tarde com a qualidade do seu repertório; e, finalmente, a todas as senhoras retratadas, captadas pela atenta objetiva de Gisela e Antti Särkilahti!

Até 1 de setembro, não perca esta exposição!



On the sunny afternoon of July 3rd, hearing the "Abíliu's" music and with great joy and cheerfulness, we opened the photography exhibition "O meu Cachené" ("My headscarf"), by Gisela and Antti Särkilahti.

This is a photographic exhibition which elects the traditional headscarf worn by women of Nazaré, its colors, shapes and different ways of putting.

Many friends of the Authors and Museum were present to celebrate "the Nazaré women" and the fact that they continue being "guardians" of so many traditions.

Our special "Thank you" to Gisela and Antti, who conceived and produced this exhibition! As to Abílio Ferro and Abílio Caseiro, that animated the afternoon with the quality of their musical repertoire; and, finally, to all portrayed ladies, captured by the attentive camera of Gisela and Antti Särkilahti!


Until 1 September, do not miss this exhibition!

Exposição “O meu Cachené. Fotografia de Gisela e Antti Särkilahti”



Exposição
“O meu Cachené. Fotografia de Gisela e Antti Särkilahti”
3 julho a 1 setembro 2015

Inauguração: 3 julho, 16 horas, com presença dos autores e momento musical com Abílio Caseiro e Abílio Ferro.

Durante o verão, o Museu da Nazaré apresenta uma exposição de fotografia de Gisela e Antti Särkilahti, autores estrangeiros que têm vindo a colaborar com o Museu através da edição de fotografias sobre as “figuras” da Nazaré atual, evidenciando, por um lado, a persistência de um passado nostálgico e, por outro, a resposta criativa desta comunidade marítima às relações contemporâneas com o mar e o turismo.

Na Nazaré, muitas das mulheres ainda usam o traje tradicional no dia-a-dia. Esta exposição incide nas diversas maneiras de usarem o lenço (popular e localmente denominado por “cachené”), surgidas espontaneamente ou correspondendo a estados emocionais codificados a nível individual ou comunitário. Se por um lado, as fotografias espelham um inventário exaustivo do quotidiano, por outro lado, enquanto registo esteticamente orientado, elas também desafiam a atentar na cor dos padrões dos tecidos, bem como nos ritmos sugeridos pelas criativas formas de colocar o lenço.

Uma exposição de fotografia para apreciar até 1 de setembro, no Museu da Nazaré, que convida a olhar para a singularidade do traje feminino, servindo também de pretexto para o registo de práticas populares tradicionais, do foro do património imaterial.


Mar e as suas tradições. Miniaturas do Mestre Herculano Elias



Exposição
"Mar e as suas tradições. Miniaturas do Mestre Herculano Elias"
6 a 28 junho 2015



Em junho, o Museu Dr. Joaquim Manso acolhe uma exposição de cerâmica do Mestre caldense Herculano Elias, um conjunto de miniaturas que elege como temática a Nazaré, as suas gentes, embarcações e tradições.

Nascido a 8 de julho de 1932, nas Caldas da Rainha, Herculano Elias é descendente de uma família de ceramistas, a destacar o seu tio-avô mestre Francisco Elias, criador da Escola Caldense das Miniaturas em Barro.

A sua Obra manifesta desde muito cedo o gosto pela arte da miniatura, dando continuidade até aos nossos dias, entre outros géneros, como cerâmica e pintura, que se expressa com personalidade própria, um exemplo de seriedade profissional, de muita dedicação e Mestria.

Os trabalhos apresentados são de um pormenor exacerbado, sendo rigorosa a indumentária como a realidade das cenas representadas, o que lhes dá o valor de verdadeiros documentos iconográficos regionais.

As "Danças Europeias" animaram o Museu e a Pederneira!






As "Danças Europeias" animaram o Museu e a Pederneira!


A tarde de domingo, 31 de maio, foi muito bem passada! No jardim do Museu, primeiro, o Trio "Espiral" veio ensinar algumas danças tradicionais europeias num Workshop. Seguiu-se um concorrido e animado baile, no edifício da Antiga Casa da Câmara, na Pederneira, ao som da sua maravilhosa música de inspiração celta


Esta foi uma iniciativa da Casa do Adro - Associação Cultural, com o Museu Dr. Joaquim Manso. Contou ainda com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré, Associação Recreativa Pederneirense, Conceito Publicidade e Grupo Miramar.

+ informação sobre este evento AQUI.


Partilhamos umas fotografias para que se deixe contagiar pela alegria destes momentos de dança coletiva e descontraída, onde todos são convidados a participar!


31 maio | Danças Europeias chegam à Nazaré





Danças Europeias chegam à Nazaré

Casa do Adro e Museu Dr. Joaquim Manso promovem workshop e baile de danças tradicionais europeias



No domingo 31 de maio, a Casa do Adro - Associação Cultural e o Museu Dr. Joaquim Manso – Museu da Nazaré promovem um workshop e baile de danças tradicionais europeias, que contará com a atuação do trio de música celta "Espiral". Dois momentos complementares a decorrer no Sítio e na Pederneira, dirigidos a todas as idades.

O workshop de iniciação às danças europeias tem início às 15 horas, no Museu Dr. Joaquim Manso (Sítio da Nazaré). Ao longo de hora e meia, os participantes poderão aprender os primeiros passos de danças em grupo e a pares, de estilos tão variados como mazurka, círculo (jig), andro, bourrée ou scottish. O custo de inscrição é de 1euro.

Posteriormente, das 17h às 18h30, segue-se na Antiga Casa da Câmara (Pederneira), um baile animado pelo trio Espiral. A formação composta por Emiliana Silva (violino), Lara Figueiredo (flauta transversal) e Sara Vidal (harpa celta e guitarra), fará a apresentação do seu primeiro disco homónimo, com reportório tradicional da Irlanda, Escócia, Bretanha e Galiza.

O valor da entrada é de 3 euros, com desconto para sócios da Casa do Adro e da Associação Recreativa Pederneirense (2 euros) e crianças até aos dez anos (1 euro).

Esta iniciativa conjunta conta com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré, Associação Recreativa Pederneirense, Conceito Publicidade e o Grupo Miramar. Mais informações em www.facebook.com/casadoadro.pederneira e www.facebook.com/MuseudaNazare.


Contatos:
Casa do Adro - Associação Cultural
Travessa do Pocinho nº 2
2450-060 Nazaré
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Museu Dr. Joaquim Manso | Direção Regional de Cultura do Centro
Rua D. Fuas Roupinho – Sítio
2450-065 Nazaré
Telef.: (+351) 262 562 801
e-mail: mjmanso@drcc.pt
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E assim foi a Noite e Dia Internacional dos Museus 2015




E assim foi a Noite dos Museus e o Dia Internacional dos Museus 2015. Bem Haja a todos os participantes! A festa só se faz com a vossa presença!



16 de maio | NOITE DOS MUSEUS

- Welcome drink e degustação “Sabores da Nazaré – As Conservas”, com a colaboração dos Cursos de Cozinha, Bar e Eventos da Escola Profissional da Nazaré, da Granja de Cister | Cooperativa Agrícola de Alcobaça e da peixeira Francelina Quinzico.

Evento integrado na exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, uma organização conjunta da Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso.
Local: Centro Cultural da Nazaré (antiga Lota)

- Abertura da exposição “José Júlio Zarro. A Nazaré na Pintura Naïf”
Local: Museu Dr. Joaquim Manso
(+ informação sobre esta exposição AQUI)


18 de maio | DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS



No dia 18 de maio fizemos a festa do Dia Internacional dos Museus com os alunos do 2º Ano do Centro Escolar da Nazaré / Agrupamento de Escolas da Nazaré! Vieram apreciar os "painéis de marinharia" elaborados na escola, com a ajuda dos familiares.
Depois, a grande surpresa foi a pintura de um muro do Museu, que fez o encanto da criançada. Assim, também eles fazem parte do "Nós" Museu!
E assim se concluiu o projeto educativo "NÓS DO MUSEU", desenvolvido no ano letivo 2014/2015, no âmbito do Programa Mobilidade de Educadores / Fundação Calouste Gulbenkian.

+ informação sobre o projeto NÓS DO MUSEU aqui.





Encerrámos as comemorações do Dia Internacional dos Museus com a TERTÚLIA“Das memórias das conservas à gestão sustentável dos recursos”.

Uma conversa agradável e deveras interessante, de partilha de conhecimentos e memórias, com a presença das investigadoras Iara Alves (mestrado em História da Alimentação na FLUC - estudo sobre o peixe seco na Nazaré) e Raquel Janeirinho (Antropóloga da Câmara Municipal de Peniche, com trabalhos sobre a indústria conserveira em Peniche). José Alberto Ferreira (filho da "Mestra Deolinda") e antigas trabalhadoras da fábrica de conservas "Algarve Exportador" trouxeram à conversa as peripécias e procedimentos do dia-a-dia na unidade que laborou na Nazaré entre os anos 1930-80.

Este foi um evento também integrado na exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, uma organização conjunta da Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso, que está patente no Centro Cultural da Nazaré (antiga Lota) até 21 de junho.

+ informação sobre a exposição AQUI.


Dia Internacional dos Museus e Noite dos Museus 2015




A 16 (Noite dos Museus) e 18 de maio (Dia Internacional dos Museus), o Museu da Nazaré convida-o para um variado programa de atividades!


16 de maio, sábado | NOITE DOS MUSEUS


18h – Welcome drink e degustação “Sabores da Nazaré – As Conservas” (com peixe seco e conservas da marca “Briosa”), com a colaboração dos Cursos de Cozinha, Bar e Eventos da Escola Profissional da Nazaré, da Granja de Cister | Cooperativa Agrícola de Alcobaça e da peixeira Francelina Quinzico.

Evento integrado na exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, uma organização conjunta da Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso.
Local: Centro Cultural da Nazaré (antiga Lota)


21h30 – Abertura da exposição “José Júlio Zarro. A Nazaré na Pintura Naïf” (+informação aqui)

Abertura do Museu até às 24h00. Entrada gratuita.
Local: Museu Dr. Joaquim Manso



18 maio, segunda-feira | DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS

No dia 18 de maio | Dia Internacional dos Museus, este ano sob o tema “MUSEUS PARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL”, o Museu Dr. Joaquim Manso estará excepcionalmente aberto ao público, entre as 10h e as 19h, com entradas gratuitas.

14h30 – “Nós do Museu”. Apresentação dos trabalhos dos alunos do 2º Ano do Centro Escolar da Nazaré / Agrupamento de Escolas da Nazaré, encerrando o projeto educativo “Nós do Museu”, desenvolvido no ano letivo 2014/2015, no âmbito do Programa Mobilidade de Educadores / Fundação Calouste Gulbenkian.
Local: Museu Dr. Joaquim Manso

17h30 – Tertúlia “Das memórias das conservas à gestão sustentável dos recursos”, com a presença das investigadoras Iara Alves e Raquel Janeirinho, de José Alberto Ferreira e de antigas trabalhadoras da fábrica de conservas "Algarve Exportador".

Evento integrado na exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, uma organização conjunta da Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso.
Local: Centro Cultural da Nazaré (antiga Lota).


A 16 e 18 de maio, participe no programa que temos especialmente preparado para si, no Museu da Nazaré!


Exposição "José Júlio Zarro. A Nazaré na Pintura Naïf"




Exposição 
José Júlio Zarro. A Nazaré na Pintura Naïf
16 de maio a 4 junho


José Júlio Santos Zarro (1936 - 2014) foi um conhecido pintor naïf da Nazaré.


Filho de pescador e peixeira, foi ele próprio pescador. Durante anos, andou na pesca do bacalhau, assim como nas embarcações de recreio, sendo o seu pai o conhecido “Zarro”, que passeava os banhistas no Verão.

Autodidata, Júlio Zarro chegou a pintar foquins e cabaças. Após o abandono da pesca, dedica-se por completo à pintura, vendendo os seus quadros “na frente do mar”.

As suas pinturas inscrevem-se na tradição da pintura naïf na Nazaré, onde são conhecidos autores como José da Beca, A. Vitorino Laranjo, A. Lazarino, Raimundo Ventura e Gama Dinis. Registam as vivências do quotidiano da Nazaré, nomeadamente as relacionadas com a pesca – praia, barcos e pescadores predominam na sua obra.

As caraterísticas da pintura naïf manifestam-se no colorido intenso e primário, na simplicidade do traço, no incumprimento das regras convencionais da pintura, como a perspetiva e normas de composição.

Da sua obra advém uma grande riqueza etnográfica sobre aspetos da faina piscatória, suas embarcações, gentes e espaços de encontro social, espelhando a nostalgia do autor e a permanência de uma imagem de cariz popular sobre a Nazaré.

Por vontade do autor, é intenção da família doar algumas obras ao Museu Dr. Joaquim Manso, perpetuando, assim, a memória deste nazareno que, ao documentar modos de vida locais, perpetua também a cultura das gentes da Nazaré, sendo um elo de ligação entre gerações.


José Júlio Zarro (1936 - 2014) was a well-known naïf painter from Nazaré.
Son of a fisherman and a fishwife, he was himself a fisherman.
His paintings belong to the naïve painting tradition and record the Nazaré daily life, particularly related to fishing - beach, boats and fishermen predominate in his work.
The features of naïve painting are shown in the intense color, in the trace simplicity and failure to comply with conventional rules of painting.
But the interest of his work mainly comes from a great richness of ethnographic aspects, reflecting the author's nostalgia and the permanence of a popular image on Nazaré.


Até 21 de junho visite a exposição "Indústria Conserveira na Nazaré"




 


No dia 9 de maio, no Centro Cultural da Nazaré, abriu ao público a exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, organizada pela Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso, recuperando as memórias ligadas à tradição conserveira nesta praia piscatória.

O rancho "Velha Guarda" da Nazaré abriu o momento festivo, animando com música e dança todos os presentes.

Inesperado foi o aparecimento do ator Manuel Marques, do programa da RTP "O Homem do Saco", que se juntou à festa!

Já no próximo sábado, 16 de maio, pelas 18 horas, venha provar as "surpresas" preparadas pela Escola Profissional da Nazaré, combinando peixe seco e conservas (gentilmente oferecidos por Francelina Quinzico e marca Briosa), acompanhando com os vinhos apresentados pela Granja de Cister | Cooperativa Agrícola de Alcobaça.

No dia 18 de maio, pelas 17h30, será promovida a Tertúlia "Das memórias das conservas à gestão sustentável dos recursos".

Consulte o programa cultural em torno desta exposição. 



Exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”





Exposição
“Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”
9 de maio a 21 de junho 2015
Local: Centro Cultural da Nazaré


Organização: Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso


No dia 9 de maio, no Centro Cultural da Nazaré, abre a exposição “Indústria Conserveira na Nazaré. Primeira Mostra”, organizada pela Câmara Municipal da Nazaré e Museu Dr. Joaquim Manso, recuperando as memórias ligadas à tradição conserveira nesta praia piscatória.

Trata-se de uma exposição pioneira, dando a conhecer os primeiros resultados da investigação em curso, reunindo informação documental e fotográfica que atestam a existência de várias unidades conserveiras na Nazaré, desde finais do século XIX, muitas já caídas em esquecimento.

Mas em evidência estão sobretudo as memórias, documentos e objetos (como as tesouras, pinças e facas de trabalho) reunidos junto de antigas trabalhadoras da “Algarve Exportador”, empresa nacional com uma unidade na Nazaré entre os anos 1930 e início dos anos 1980, aí empregando sobretudo um número significativo de mulheres.


Eventos associados à exposição:

A exposição, que conta ainda com a colaboração de várias entidades e particulares, abre ao público no dia 9 de maio, pelas 15h30 horas, com a atuação do Rancho folclórico “Velha Guarda”.

No dia 16 de maio, pelas 18 horas, dando início ao programa da Noite dos Museus 2015, tem lugar um Welcome Drink e Degustação “Sabores da Nazaré – As Conservas”, com a colaboração dos Cursos de Cozinha, Bar e Eventos da Escola Profissional da Nazaré, da Granja de Cister | Cooperativa Agrícola de Alcobaça e da peixeira Francelina Quinzico.

No dia 18 de maio, pelas 17h30, integrando as comemorações do Dia Internacional dos Museus (este ano dedicado ao tema “Museus para uma Sociedade Sustentável”), será promovida a Tertúlia "Das memórias das conservas à gestão sustentável dos recursos", com a presença de antigas trabalhadoras da "Algarve Exportador", de José Alberto Ferreira e das investigadoras Iara Alves e Raquel Janeirinho.

 

Contatos:
Exposição “Primeira Mostra. Indústria Conserveira na Nazaré”
9 de maio a 21 de junho 2015
Local: Centro Cultural da Nazaré (antiga Lota)
Av. Manuel Remígio | 2450-106 Nazaré
telef. 262561194 (turismo)
telef. 262562801 (Museu) | mjmanso@drcc.pt