Hoje em dia, pelo que me parece, as pessoas têm rotulado cada personalidade. Eu quero dizer, pra você ser
pseudo cult, você tem que amar café, gostar de filmes dramáticos e antigos (de preferência), admirar a Audrey Hepburn, ler A menina que roubava livros, gostar de coisas alternativas e mais uma série de coisas; pra você ser
rockeiro, precisa idolatrar a cor preta, apoiar tudo que os astros do rock fazem, fumar, gostar de beber (...)
Presumo, que de toda essas regras pra você ser tal coisa, eu só tirei um fundamento digno: Basta ser você. Você não tem que se tornar algo que você não é, mas gostaria de ser, pra se encaixar dentro de tal sociedade. Aliás, você sabe quem criou essas regras fúteis? Pois é, eu também não sei.
Pra você ser, você não precisa se tornar, você precisa ser, somente. Não é porque você não gosta de café ou nunca ouviu falar em Audrey Hepburn que, obrigatoriamente, você não é ou não pode admirar um
pseudo cult. Não é porque você não fuma ou não gosta de beber que você não pode ser
rockeiro.
Na minha concepção, ser rockeiro é a pessoa que gosta de ouvir rock; ser pseudo cult é uma pessoa culta. Mas é claro que existem desavenças nisso tudo, por exemplo, como uma pessoa se diz rockeira, se toda sexta-feira ela vai ao baile funk? Não que eu tenha alguma coisa contra os bailes, mas se você escuta rock e pensa que é rockeira, mas vai à bailes funk, você é eclética, e não rockeira, certo?
Quando você é, nós vemos com clareza que você não está tentando ser alguém apenas pra entrar n'um grupinho. Quando você é, você simplesmente se encaixa automaticamente.
Esse tipo de assunto, tais como religião e política, é tudo uma questão de opinião e ponto de vista, e é também um daqueles assuntos que envolve mais um monte de outros aspectos, mas creio que acima de tudo, você não pode se deixar levar pela sociedade, que cria regras baseando-se em sites desconhecidos.