Mostrar mensagens com a etiqueta ternura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ternura. Mostrar todas as mensagens

sábado, 9 de maio de 2020

Ternura




















«Amo-te, disseste-me, assim! 
Sem delongas, sem toque, sem atavios a florear o momento.
Apenas os lábios a proferir a palavra e os olhos a acariciar-me o rosto.
                [Confundi-me? Seriam apenas os olhos a soletrar as letras?]

De permeio todo o espaço imenso das vidas.
O silêncio após forçou o eco das palavras no pensamento.

Diz outra vez, pedi 
                [Terei ordenado?].
Amo-te, disseste 
                [Terás obedecido?].

Enleada com a surdina da palavra, toquei os teus lábios com a ponta dos meus dedos                        [Beijando-te?] 

E sem tempo...deixei-os aí ficar, transferindo o som para dentro de mim, como se a vida e o futuro se concentrasse nessa mera palavra.»

terça-feira, 5 de abril de 2016

NINHO 'palavra-abraço'


para mim 
não há palavra 
mais acolhedora 
quanto 
NINHO


uma palavra que 
envolve
abraça
acarinha
.
.
e
em ninho me transformo
e
em ninho me acolho
.
.
e é acalento
e é abrigo
e é refúgio
e é amparo
e é casa
.
.
.
quero ser
o teu
 ninho de ternura!



(queres ser o meu?)

Autoria e Agradecimento

Todos os textos e imagens são de autoria de Ana Souto de Matos.

Todos os direitos estão reservados.

São excepção as fotografias do Feto Real e do Cardo que foram cedidas pelo João Viola e 2 imagens captadas na Net sem identificação de autor.