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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
domingo, 3 de maio de 2020
terça-feira, 10 de março de 2020
Pas à pas.
A
Teresa vive há um montão de anos, mais do que a conta, na Polónia-Polanda. Faz
parte da mobília dos expats de Varsóvia, e até gosta. Foi lá, creio, que conheceu
os pais da Teodora Cousens e, claro, a própria da Tedoroa Cousens, uma menina meio inglesa, meio
polaca, que com 10 anos desenhou o Philippe Petit a caminhar navegar entre as
Torres Gémeas. É claro que o Malomil não podia ficar indiferente a tudo isto e
daí ter andado semanas a suplicar à Teresa que me deixasse publicar o desenho
da little Teodora, que está lá em cima. Lá em cima como o Petit.
Post scriptum: a
Teresa Teresinha escreveu-me logo a rectificar que não são as Torres Gémeas de
Nova Iorque, são a Torre Eiffel e o Palac Kulturi i Nauki de Varsóvia e eu
lembrei-me logo do dia em que eu e ela andámos ali horas por tudo quanto era canto e
recanto do Palac Palac Kulturi i Nauki, a abrir todas as portas e a tentar ir a
todos os sítios para ver, para ver, os dois a cuscar as vísceras daquela maravilha horrenda.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Ana Mendieta | Carl Andre
Não
conhecia nada disto, mas a soberba revista do El País deu-ma a conhecer, a artista de
origem cubana Ana Mendieta. Em 1985, caiu de uma janela em NY, uns dizem que foi
acidente, outros suicídio, muitos homicídio, às mãos do companheiro, o escultor
minimalista Carl Andre, que foi julgado – e ilibado. Apesar disso, muitos e
muitas continuam a jurar que é culpado, lançaram movimentos e petições e, mais
grave ainda, invadem as suas exposições, tentam – e conseguiram – destruir-lhe
a carreira. Há muito de fascismo nisso. Muito, muitíssimo.
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quarta-feira, 29 de maio de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Espelho meu...
Chegou agora a notícia que até os peixes são capazes de se reconhecer ao espelho. O teste do espelho é uma coisa
muito interessante e já antiga. Mas o mais interessante é saber que os símios,
por exemplo, passaram no teste. E os elefantes, claro. Entre
eles, Happy, o elefante de Nova Iorque, no zoo do Bronx. Apesar do nome, Happy
anda triste – e sozinha, desde 2006. Há uma petição em curso para a libertar de
tanta tristeza, a ela, à Happy, a Happy que passou no teste do espelho.
Libertem Happy!
terça-feira, 6 de novembro de 2018
Memória de Nova Iorque.
Novas da frente gótica.
Há
dias, nas páginas do Expresso, Jorge
Calado falou com a mestria de sempre de uma exposição magnífica patente na
Morgan Library, em Nova Iorque, comemorativa dos 200 anos de Frankenstein (aqui). Quando Mary Shelley
concebeu e escreveu a história, naquele célebre encontro na Suíça, além de seu
marido e de Lord Byron, encontrava-se John William Polidori, autor do conto «O
Vampiro», o texto seminal da saga vampiresca que contagiaria Bram Stoker e
muitos, muitos outros. Não é que o Observador
publicou esse conto, numa tradução de Pedro Miguel?
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sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Italia, pós-guerra: a nuova fotografia.
Durante
vinte anos – repete-se: vinte anos –, sem quaisquer apoios institucionais, Enrica
Viganó localizou, agrupou e recolheu fotografias do neo-realismo italiano,
agora expostas na Grey Art Gallery, Nova Iorque (aqui; já agora, aqui, notícia do Guardian)
Valeu a pena, valeu mesmo a pena.
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sábado, 13 de outubro de 2018
domingo, 3 de junho de 2018
Kingelez: cidades de sonhos.
Bodys Isek Kingelez (1948-2015)
|
No
MoMa, em Nova Iorque, uma exposição das utopias clean do fantástico congolês Bodys Isek Kingelez (1948-2015), um
artista que não primava pela modéstia, definindo-se como «um pequeno deus». Polímato,
poliglota, Kingelez foi, sem dúvida, o maior, ainda que o seu génio se
manifestasse no muito pequeno, à escala reduzida de brinquedos para crianças,
parques de Lego que admiramos com uma curiosidade pueril, quase gaiata. Por
muitas tentativas de teorização da sua obra, como aquela que vemos neste vídeo,
Kingelez foi isto, apenas o que contemplamos nas fotografias; apenas isto, o
que não é pouco. Por cá, tivemos um génio assim, ou maior: António Peralta. Exposto no Museu de Etnologia, nem um catálogo fizeram, perdendo-se uma ocasião única, irrepetível. Talvez os americanos descubram um dia quem foi António Peralta, e aí toda a gente irá louvá-lo como merece.
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