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domingo, 3 de maio de 2020

terça-feira, 10 de março de 2020

Pas à pas.

 
 
 
 
A Teresa vive há um montão de anos, mais do que a conta, na Polónia-Polanda. Faz parte da mobília dos expats de Varsóvia, e até gosta. Foi lá, creio, que conheceu os pais da Teodora Cousens e, claro, a própria da Tedoroa Cousens, uma menina meio inglesa, meio polaca, que com 10 anos desenhou o Philippe Petit a caminhar navegar entre as Torres Gémeas. É claro que o Malomil não podia ficar indiferente a tudo isto e daí ter andado semanas a suplicar à Teresa que me deixasse publicar o desenho da little Teodora, que está lá em cima. Lá em cima como o Petit.
 


 
 
Post scriptum: a Teresa Teresinha escreveu-me logo a rectificar que não são as Torres Gémeas de Nova Iorque, são a Torre Eiffel e o Palac Kulturi i Nauki de Varsóvia e eu lembrei-me logo do dia em que eu e ela andámos ali horas por tudo quanto era canto e recanto do Palac Palac Kulturi i Nauki, a abrir todas as portas e a tentar ir a todos os sítios para ver, para ver, os dois a cuscar as vísceras daquela maravilha horrenda.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Ana Mendieta | Carl Andre









Não conhecia nada disto, mas a soberba revista do El País deu-ma a conhecer, a artista de origem cubana Ana Mendieta. Em 1985, caiu de uma janela em NY, uns dizem que foi acidente, outros suicídio, muitos homicídio, às mãos do companheiro, o escultor minimalista Carl Andre, que foi julgado – e ilibado. Apesar disso, muitos e muitas continuam a jurar que é culpado, lançaram movimentos e petições e, mais grave ainda, invadem as suas exposições, tentam – e conseguiram – destruir-lhe a carreira. Há muito de fascismo nisso. Muito, muitíssimo.
 













 

 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Espelho meu...

 

 
         Chegou agora a notícia que até os peixes são capazes de se reconhecer ao espelho. O teste do espelho é uma coisa muito interessante e já antiga. Mas o mais interessante é saber que os símios, por exemplo, passaram no teste. E os elefantes, claro. Entre eles, Happy, o elefante de Nova Iorque, no zoo do Bronx. Apesar do nome, Happy anda triste – e sozinha, desde 2006. Há uma petição em curso para a libertar de tanta tristeza, a ela, à Happy, a Happy que passou no teste do espelho. Libertem Happy!
 
 
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Memória de Nova Iorque.

 
 
Colecção particular
 

Novas da frente gótica.



 
 
         Há dias, nas páginas do Expresso, Jorge Calado falou com a mestria de sempre de uma exposição magnífica patente na Morgan Library, em Nova Iorque, comemorativa dos 200 anos de Frankenstein (aqui). Quando Mary Shelley concebeu e escreveu a história, naquele célebre encontro na Suíça, além de seu marido e de Lord Byron, encontrava-se John William Polidori, autor do conto «O Vampiro», o texto seminal da saga vampiresca que contagiaria Bram Stoker e muitos, muitos outros. Não é que o Observador publicou esse conto, numa tradução de Pedro Miguel?
 
 
 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Italia, pós-guerra: a nuova fotografia.

 
 












Durante vinte anos – repete-se: vinte anos –, sem quaisquer apoios institucionais, Enrica Viganó localizou, agrupou e recolheu fotografias do neo-realismo italiano, agora expostas na Grey Art Gallery, Nova Iorque (aqui; já agora, aqui, notícia do Guardian) Valeu a pena, valeu mesmo a pena.


 
 

domingo, 3 de junho de 2018

Kingelez: cidades de sonhos.

 
 
 
Bodys Isek Kingelez (1948-2015)
 









 
 
 
No MoMa, em Nova Iorque, uma exposição das utopias clean do fantástico congolês Bodys Isek Kingelez (1948-2015), um artista que não primava pela modéstia, definindo-se como «um pequeno deus». Polímato, poliglota, Kingelez foi, sem dúvida, o maior, ainda que o seu génio se manifestasse no muito pequeno, à escala reduzida de brinquedos para crianças, parques de Lego que admiramos com uma curiosidade pueril, quase gaiata. Por muitas tentativas de teorização da sua obra, como aquela que vemos neste vídeo, Kingelez foi isto, apenas o que contemplamos nas fotografias; apenas isto, o que não é pouco. Por cá, tivemos um génio assim, ou maior: António Peralta. Exposto no Museu de Etnologia, nem um catálogo fizeram, perdendo-se uma ocasião única, irrepetível. Talvez os americanos descubram um dia quem foi António Peralta, e aí toda a gente irá louvá-lo como merece.