CARTA A DEUS
Um rapazinho de 8 anos queria ganhar 100 euros e rezou durante duas semanas para Deus.
Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para oTodo-Poderoso com seu pedido.
Os CTT receberam uma carta endereçada para 'Deus-Portugal' e resolveram entregá-la ao Primeiro Ministro.
O Ministro José Socrates ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 euros para o garotinho, pois achou que 100 euros era muito dinheiro para uma criança tão pequena.
O rapazinho recebeu os 10 euros e imediatamente sentou-se para escrever uma carta de agradecimento:
-'Querido Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que eu pedi.
Contudo, notei que por alguma razão, o Senhor mandou-o através do 1º Ministro José Socrates e, como sempre, aquele filho da p... ficou
com 90% do que era meu!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
MEDITANDO SOBRE SALAZAR
DA VIDA PRIVADA, E PÚBLICA, DE SALAZAR
Graças à mini-série da Sic, A Vida Privada de Salazar, ficámos a saber que, afinal, Salazar era um verdadeiro macho latino: na juventude engatava as miúdas todas, beijocava-as à sorrelfa, recebia as pretendentes à porta do seu quarto no seminário, chegou mesmo a acariciar o peito de uma delas, por cima da blusa evidentemente, mas não as deixava entrar porque era proíbido. E até se pirava à noite para ir ao encontro duma namorada que, por sua vez, tinha uma irmã que também se atirava a ele. Isto em 1905, entre o Vimieiro e Vizeu (assim se escrevia na época), em plena Beira Alta, região que, como todos sabemos, sempre foi muito vanguardista no que se refere a comportamentos sociais. Já Presidente do Conselho, não deixou os seus créditos por mãos alheias e atirava-se a elas em cima dos sofás, apalpava as marquesas e quando se fartava de alguma largava-a em pleno Monsanto. Comportamento que, desde já, verberamos. E era tão bacano, tão querido do povo, que nem precisava de segurança: fosse a caminho do Vimieiro, fosse nas passeatas de carro com as amásias, fosse quando lhe batiam à porta da casa de S. Bento, sempre aberta a todos e só com a fiel Dona Maria como guardiã, não se via um único agente de segurança, nem mesmo um simples polícia de giro. E toda a gente lhe podia telefonar lá para casa. Mas este retrato não seria completo se não falássemos do seu amor pelas crianças, como na ternurenta cena de aconhegar o cobertor da cama da sua afilhada. Enfim, era um ternurento engatatão.
Ora, esta imagem nada tem a ver com a que nos andaram a impingir durante anos a fio, uma imagem seguramente empoeirada, e é graças à SIC e ao senhor Jorge Queiroga que podemos ter hoje esta visão “desempoeirada”, como o próprio afirmou, de António de Oliveira Salazar. Uma obra a todos os títulos notável e que vem preencher uma lacuna há muito sentida no tratamento desse período da nossa história. A tal ponto que me atrevo, como simples cidadão, a propor ao Ministério da Educação que solicite ao senhor Queiroga (pagando, naturalmente) uma versão mais curta, mas sem perda de qualidade, para passar obrigatoriamente em todos as escolas. Desta forma, o próprio ministério preencheria uma outra lacuna, esta do nosso ensino, e daria uma contribuição decisiva para que as nossas crianças minorassem, finalmente e de forma segura, a sua ignorância no que respeita ao século vinte português.
Estas linhas não vêm por acaso: é que eu próprio me vi confrontado com a experiência vivida durante este período e, sobretudo, com a minha própria consciência. Cheguei a pôr tudo em causa e, até, a pensar que tinha vivido um sonho ou que tinha vivido mais de metade da minha vida num outro país. E, por mais que medite no que o senhor Queiroga, e a SIC, acharam que era o mais importante de se conhecer, não consigo esquecer.
Será que, como tantos outros, terei mesmo passado pelas celas de isolamento do Aljube, os chamados “curros” ou “gavetas”, pelos interrogatórios na sede da PIDE, de pé, sem dormir, por Caxias e pelo Tribunal Plenário? Será que a repressão da luta dos camponeses alentejanos pelas 8 horas de trabalho foi uma invenção? Terão de facto existido e terei participado na luta académica de 62 e nas grandes manisfestações populares dos 1 e 8 de Maio desse mesmo ano? O Tarrafal não terá sido uma invenção dos comunistas? E as revoltas da Sé e de Beja? E o assassinato do General Delgado não terá sido um ajuste de contas entre os seus partidários? Dias Coelho foi mesmo assassinado em plena rua, ou ter-se-à suicidado? Terá mesmo havido Guerra Colonial? Será que tudo isto foi um sonho mau? Então, porquê o 25 de Abril?
Concluí que não pode ter sido um sonho porque houve centenas e centenas de outros que passaram pelo mesmo que eu passei, muitos por ainda muito pior, e que há milhares que viram o que eu vi e participaram no que eu participei. E não pode haver tantos sonhos iguais. Tudo isto sucedeu aqui, em Portugal, sob o consulado do mulherengo Salazar. Então, pensei que, provavelmente, nada disto sucedia por acaso.
E concluí que os que pensam que dar a conhecer os amores e a vida privada de um ditador (numa realização totalmente insana) é mais importante do que dar a conhecer a sua real faceta de político e a do seu regime, estão mentalmente conluiados com os que querem transformar o tribunal da Boa-Hora num hotel de charme, Peniche numa pousada, e que permitiram que a sede da PIDE fosse transformada num condomínio de luxo sem que minimamente acautelassem a sua memória como local de tortura. Conluiados porque da acção de todos eles, mesmo que não concertada, resulta, mais do que o branqueamento do fascismo, o apagar intencional da memória do país. E não me admiraria se, um dia destes, um qualquer bispo português afirmasse que o fascismo nunca existiu e que a PIDE era uma prestimosa organização que zelava pela nossa segurança e se, no mesmo dia, acordássemos com o Aljube transformado num lar da 3ª idade para os agentes da PIDE que, entretanto, vivem calmamente a sua reforma, alguns exibindo orgulhosamente as medalhas atribuídas pelo regime democrático pelos bons serviços prestados à pátria. Serão eles, provavelmente, os únicos que se riem a bom rir com tudo isto.
Porque nós, os que sofremos às suas mãos e passámos pelos calabouços da PIDE, alguns durante longos anos, os que foram forçados ao exílio e todos os outros que, à sua maneira, lutaram pela restauração da liberdade e pela implantação dum regime democrático, nós sentimo-nos, mais do que esquecidos, humilhados, porque querem acabar com a nossa memória que é uma parte indissolúvel da memória do povo português.
Somos, de facto, um povo sem memória. Já em 1821, o deputado liberal Francisco Simões Margiochi denunciava de forma notável esta atitude a propósito da extinção do Tribunal da Inquisição.
(…) Por consequência, parece que os Portugueses deviam pegar em fachos e queimar os Tribunais da Inquisição: mas não; é preciso conservar abertos os seus cárceres, para podermos ir lá muitas vezes meditar sobre as desgraças da humanidade. É preciso conservar abertos os seus cárceres para ver os seus fogos e compará-los com o nosso estado actual. É preciso ir a esses cárceres ouvir os gemidos dos desgraçados que sofreram tantas angústias; gemidos que ainda duram e que durarão enquanto a nossa Constituição não fizer mudar todos os nossos costumes; enquanto a mesma Constituição não fizer mudar o entendimento e o coração daqueles que ainda não tenham mudado”. (Transcrito por Jorge Martins no blogue Caminhos da Memória.)
Que atentem nestas palavras os responsáveis por estas decisões e que sejam capazes de as reconsiderar e que os partidos de esquerda honrem a sua memória e tenham coragem para assumir as suas responsabilidades com atitudes efectivas para que sejam preservados os locais da repressão da ditadura, em celebração da resistência e da liberdade.
Artur Pinto - Lisboa
Graças à mini-série da Sic, A Vida Privada de Salazar, ficámos a saber que, afinal, Salazar era um verdadeiro macho latino: na juventude engatava as miúdas todas, beijocava-as à sorrelfa, recebia as pretendentes à porta do seu quarto no seminário, chegou mesmo a acariciar o peito de uma delas, por cima da blusa evidentemente, mas não as deixava entrar porque era proíbido. E até se pirava à noite para ir ao encontro duma namorada que, por sua vez, tinha uma irmã que também se atirava a ele. Isto em 1905, entre o Vimieiro e Vizeu (assim se escrevia na época), em plena Beira Alta, região que, como todos sabemos, sempre foi muito vanguardista no que se refere a comportamentos sociais. Já Presidente do Conselho, não deixou os seus créditos por mãos alheias e atirava-se a elas em cima dos sofás, apalpava as marquesas e quando se fartava de alguma largava-a em pleno Monsanto. Comportamento que, desde já, verberamos. E era tão bacano, tão querido do povo, que nem precisava de segurança: fosse a caminho do Vimieiro, fosse nas passeatas de carro com as amásias, fosse quando lhe batiam à porta da casa de S. Bento, sempre aberta a todos e só com a fiel Dona Maria como guardiã, não se via um único agente de segurança, nem mesmo um simples polícia de giro. E toda a gente lhe podia telefonar lá para casa. Mas este retrato não seria completo se não falássemos do seu amor pelas crianças, como na ternurenta cena de aconhegar o cobertor da cama da sua afilhada. Enfim, era um ternurento engatatão.
Ora, esta imagem nada tem a ver com a que nos andaram a impingir durante anos a fio, uma imagem seguramente empoeirada, e é graças à SIC e ao senhor Jorge Queiroga que podemos ter hoje esta visão “desempoeirada”, como o próprio afirmou, de António de Oliveira Salazar. Uma obra a todos os títulos notável e que vem preencher uma lacuna há muito sentida no tratamento desse período da nossa história. A tal ponto que me atrevo, como simples cidadão, a propor ao Ministério da Educação que solicite ao senhor Queiroga (pagando, naturalmente) uma versão mais curta, mas sem perda de qualidade, para passar obrigatoriamente em todos as escolas. Desta forma, o próprio ministério preencheria uma outra lacuna, esta do nosso ensino, e daria uma contribuição decisiva para que as nossas crianças minorassem, finalmente e de forma segura, a sua ignorância no que respeita ao século vinte português.
Estas linhas não vêm por acaso: é que eu próprio me vi confrontado com a experiência vivida durante este período e, sobretudo, com a minha própria consciência. Cheguei a pôr tudo em causa e, até, a pensar que tinha vivido um sonho ou que tinha vivido mais de metade da minha vida num outro país. E, por mais que medite no que o senhor Queiroga, e a SIC, acharam que era o mais importante de se conhecer, não consigo esquecer.
Será que, como tantos outros, terei mesmo passado pelas celas de isolamento do Aljube, os chamados “curros” ou “gavetas”, pelos interrogatórios na sede da PIDE, de pé, sem dormir, por Caxias e pelo Tribunal Plenário? Será que a repressão da luta dos camponeses alentejanos pelas 8 horas de trabalho foi uma invenção? Terão de facto existido e terei participado na luta académica de 62 e nas grandes manisfestações populares dos 1 e 8 de Maio desse mesmo ano? O Tarrafal não terá sido uma invenção dos comunistas? E as revoltas da Sé e de Beja? E o assassinato do General Delgado não terá sido um ajuste de contas entre os seus partidários? Dias Coelho foi mesmo assassinado em plena rua, ou ter-se-à suicidado? Terá mesmo havido Guerra Colonial? Será que tudo isto foi um sonho mau? Então, porquê o 25 de Abril?
Concluí que não pode ter sido um sonho porque houve centenas e centenas de outros que passaram pelo mesmo que eu passei, muitos por ainda muito pior, e que há milhares que viram o que eu vi e participaram no que eu participei. E não pode haver tantos sonhos iguais. Tudo isto sucedeu aqui, em Portugal, sob o consulado do mulherengo Salazar. Então, pensei que, provavelmente, nada disto sucedia por acaso.
E concluí que os que pensam que dar a conhecer os amores e a vida privada de um ditador (numa realização totalmente insana) é mais importante do que dar a conhecer a sua real faceta de político e a do seu regime, estão mentalmente conluiados com os que querem transformar o tribunal da Boa-Hora num hotel de charme, Peniche numa pousada, e que permitiram que a sede da PIDE fosse transformada num condomínio de luxo sem que minimamente acautelassem a sua memória como local de tortura. Conluiados porque da acção de todos eles, mesmo que não concertada, resulta, mais do que o branqueamento do fascismo, o apagar intencional da memória do país. E não me admiraria se, um dia destes, um qualquer bispo português afirmasse que o fascismo nunca existiu e que a PIDE era uma prestimosa organização que zelava pela nossa segurança e se, no mesmo dia, acordássemos com o Aljube transformado num lar da 3ª idade para os agentes da PIDE que, entretanto, vivem calmamente a sua reforma, alguns exibindo orgulhosamente as medalhas atribuídas pelo regime democrático pelos bons serviços prestados à pátria. Serão eles, provavelmente, os únicos que se riem a bom rir com tudo isto.
Porque nós, os que sofremos às suas mãos e passámos pelos calabouços da PIDE, alguns durante longos anos, os que foram forçados ao exílio e todos os outros que, à sua maneira, lutaram pela restauração da liberdade e pela implantação dum regime democrático, nós sentimo-nos, mais do que esquecidos, humilhados, porque querem acabar com a nossa memória que é uma parte indissolúvel da memória do povo português.
Somos, de facto, um povo sem memória. Já em 1821, o deputado liberal Francisco Simões Margiochi denunciava de forma notável esta atitude a propósito da extinção do Tribunal da Inquisição.
(…) Por consequência, parece que os Portugueses deviam pegar em fachos e queimar os Tribunais da Inquisição: mas não; é preciso conservar abertos os seus cárceres, para podermos ir lá muitas vezes meditar sobre as desgraças da humanidade. É preciso conservar abertos os seus cárceres para ver os seus fogos e compará-los com o nosso estado actual. É preciso ir a esses cárceres ouvir os gemidos dos desgraçados que sofreram tantas angústias; gemidos que ainda duram e que durarão enquanto a nossa Constituição não fizer mudar todos os nossos costumes; enquanto a mesma Constituição não fizer mudar o entendimento e o coração daqueles que ainda não tenham mudado”. (Transcrito por Jorge Martins no blogue Caminhos da Memória.)
Que atentem nestas palavras os responsáveis por estas decisões e que sejam capazes de as reconsiderar e que os partidos de esquerda honrem a sua memória e tenham coragem para assumir as suas responsabilidades com atitudes efectivas para que sejam preservados os locais da repressão da ditadura, em celebração da resistência e da liberdade.
Artur Pinto - Lisboa
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Matemática
Matemática do amor
Homem esperto + Mulher esperta = Romance
Homem esperto + Mulher burra = Caso
Homem burro + Mulher esperta = Casamento
Homem burro + Mulher burra = Gravidez
Aritmética de Escritório
Chefe esperto + Empregado esperto = Lucro
Chefe esperto + Empregado burro = Produção
Chefe burro + Empregado esperto = Promoção
Chefe burro + Empregado burro = Hora extra
Sucesso & Fracasso
Atrás de um homem de sucesso tem sempre uma mulher.
Atrás de um homem fracassado tem no mínimo duas mulheres.
Equações gerais & Estatística
Uma mulher preocupa-se com o futuro até ela conseguir um marido.
Um homem nunca se preocupa com o futuro até ele conseguir uma esposa.
Um homem de sucesso é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que a sua esposa consegue gastar.
Uma mulher de sucesso é aquela que consegue encontrar este homem.
Felicidade
Para ser feliz com um homem, você deve entendê-lo bastante e amá-lo um pouco.
Para ser feliz com uma mulher, você deve amá-la bastante e jamais tentar entendê-la.
Longevidade
Homens casados vivem mais do que homens solteiros..
No entanto, os homens casados são os que têm mais vontade de morrer.
Propensão à mudança
Uma mulher casa com um homem esperando que um dia ele mude, mas ele não muda.
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.
Discussão técnica
Uma mulher sempre tem a última palavra em qualquer discussão.
Qualquer coisa que um homem diga depois disso, é o começo de uma nova discussão.
Como impedir as pessoas de ficarem te chateando sobre casamento
Durante os casamentos, tias velhas costumavam vir até mim, me bater
nas costas e dizer: "tu serás o próximo"!
Elas pararam depois que eu comecei a fazer a mesma coisa com elas nos funerais.
Homem esperto + Mulher esperta = Romance
Homem esperto + Mulher burra = Caso
Homem burro + Mulher esperta = Casamento
Homem burro + Mulher burra = Gravidez
Aritmética de Escritório
Chefe esperto + Empregado esperto = Lucro
Chefe esperto + Empregado burro = Produção
Chefe burro + Empregado esperto = Promoção
Chefe burro + Empregado burro = Hora extra
Sucesso & Fracasso
Atrás de um homem de sucesso tem sempre uma mulher.
Atrás de um homem fracassado tem no mínimo duas mulheres.
Equações gerais & Estatística
Uma mulher preocupa-se com o futuro até ela conseguir um marido.
Um homem nunca se preocupa com o futuro até ele conseguir uma esposa.
Um homem de sucesso é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que a sua esposa consegue gastar.
Uma mulher de sucesso é aquela que consegue encontrar este homem.
Felicidade
Para ser feliz com um homem, você deve entendê-lo bastante e amá-lo um pouco.
Para ser feliz com uma mulher, você deve amá-la bastante e jamais tentar entendê-la.
Longevidade
Homens casados vivem mais do que homens solteiros..
No entanto, os homens casados são os que têm mais vontade de morrer.
Propensão à mudança
Uma mulher casa com um homem esperando que um dia ele mude, mas ele não muda.
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.
Discussão técnica
Uma mulher sempre tem a última palavra em qualquer discussão.
Qualquer coisa que um homem diga depois disso, é o começo de uma nova discussão.
Como impedir as pessoas de ficarem te chateando sobre casamento
Durante os casamentos, tias velhas costumavam vir até mim, me bater
nas costas e dizer: "tu serás o próximo"!
Elas pararam depois que eu comecei a fazer a mesma coisa com elas nos funerais.
O CASO FREEPORT
O Caso Freeport e os comentadores - A RTP prestou um mau serviço à Democracia O País assistiu a uma edição do programa "Prós e Contras" na RTP que foi uma autêntica tentativa de lavagem do Primeiro Ministro , no caso Freeport.
Fátima Campos Ferreira convidou:
1 - José Miguel Judice - Presidente da Assembleia Geral do BPP - banco que esta semana foi alvo de buscas pela PJ e pelo Mº Pº;
1.1. - José Miguel Judice que foi escolhido por José Sócrates para presidir à reabilitação da Zona Ribeirinha do Tejo;
1.2. - José Miguel Judice que foi mandatário de António Costa , do PS, nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa.
2 - Dr. Raposo Subtil, amigo de José Sócrates , que exerceu o cargo de professor na UNI, a tal que fez José Sócrates "engº" e que entregou na Ordem dos Advogados uma declaração falsa para poder frequentar o estágio, em 1986;
3 - O Secretário de Estado de José Sócrates que viabilizou o projecto Freeport e que em bom rigor terá de ser ouvido -resta saber em que qualidade - no processo Freeport.
Como contraponto a estes apoiantes de José Sócrates - viram a virulência do discurso de Raposo Subtil? Mais parecia que estava numa luta entre os "super dragões " e os "no name boys", tal a ânsia de dizer que José Sócrates não é suspeito - temos o Prof. Amorim, o Prof, Saldanha Sanches e o Dr. Morais.
Mas dos 5 comentadores principais 4 são pró-PS e pró-Sócrates.
A participação no programa é tão pobre que ou faltou a aquiescência de figuras de vulto que podiam contrapor, ou então a RTP quis lavar a imagem pública do PS e de José Sócrates.
O caso, todavia, é muito complexo e politicamente insustentável.
Por mais que falem, os factos que vieram a público serviriam ,em qualquer país democrático, para o DCIAP já ter constituído arguidos.
Nem sei do que está à espera!
O Governo Português parece que se esquece que a investigação criminal está também a ser feita no Reino Unido.
E que Portugal é um país sem poder nem força na União Europeia.
Este programa serviu que nem uma luva para José Sócrates e o PS falarem ao Povo e "venderem"a sua versão.
Mas o confronto não é apenas, não está apenas, nas mãos do DCIAP, do Mº Pº, está entre países e daí Cavaco Silva ter dito que ´caso Freeport é um "assunto de Estado".
O programa "Prós e Contras" serve a estratégia do PS, mas destroi a credibilidade de Portugal no Mundo.
Os ingleses estão a rir-se deste tipo de papalvices.
Os portugueses não aceitam como suficientes as "explicações" dadas por José Sócrates, como se vê da sondagem publicada em :http://diario.iol.pt/politica/socrates-freeport-sondagem/1039162-4072.html
O programa serviu para reforçar a tese de que é necessário dissolver a Assembleia da República, demitir Sócrates, fazer uma investigação pura e dura sobre o caso e responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado.
O Presidente da República não terá dúvidas que enquanto José Sócrates estiver como PM o Mº Pº não terá coragem de ir até ao fim.
Cavaco Silva, que destruiu Santana Lopes , agora está calado, sem força, sem ter a conduta que é exigível: Dissolver a AR e convocar eleições.
José Sócrates não pode continuar PM!
Santana Lopes foi corrido de PM porque Cavaco Silva lhe carregou em cima, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI e porque um ministro disse umas coisas sobre coordenação!
Cavaco Silva lembrou então a "Lei de Gresham" para destruir Santana Lopes e destruiu o PSD também, , dando trunfos ao PS.
É incompreensível esta dualidade de critério do Presidente da República.
Não escondo que não gosto do procedimento de Cavaco Silva, que no último mandato foi um péssimo PM, e que me preocupa a imagem negativa, provinciana, caciquista, medieval que vai passando de Portugal para o Mundo.
A União Europeia ficará a saber destas estratégias que não resistem a um espírito informado.
POR FIM: O PR deve sensibilizar o PGR para afastar a Drª Cândida de Almeida do DCIAP e do Processo Freeport. Porque os portugueses não são ígnorantes.
Os portugueses merecem mais e melhor política.
Por Portugal!
Do blog do advogado José Maria Martins - http://josemariamartins.blogspot.com/2009/02/o-caso-freeport-e-os-comentadores-rtp.html
Fátima Campos Ferreira convidou:
1 - José Miguel Judice - Presidente da Assembleia Geral do BPP - banco que esta semana foi alvo de buscas pela PJ e pelo Mº Pº;
1.1. - José Miguel Judice que foi escolhido por José Sócrates para presidir à reabilitação da Zona Ribeirinha do Tejo;
1.2. - José Miguel Judice que foi mandatário de António Costa , do PS, nas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa.
2 - Dr. Raposo Subtil, amigo de José Sócrates , que exerceu o cargo de professor na UNI, a tal que fez José Sócrates "engº" e que entregou na Ordem dos Advogados uma declaração falsa para poder frequentar o estágio, em 1986;
3 - O Secretário de Estado de José Sócrates que viabilizou o projecto Freeport e que em bom rigor terá de ser ouvido -resta saber em que qualidade - no processo Freeport.
Como contraponto a estes apoiantes de José Sócrates - viram a virulência do discurso de Raposo Subtil? Mais parecia que estava numa luta entre os "super dragões " e os "no name boys", tal a ânsia de dizer que José Sócrates não é suspeito - temos o Prof. Amorim, o Prof, Saldanha Sanches e o Dr. Morais.
Mas dos 5 comentadores principais 4 são pró-PS e pró-Sócrates.
A participação no programa é tão pobre que ou faltou a aquiescência de figuras de vulto que podiam contrapor, ou então a RTP quis lavar a imagem pública do PS e de José Sócrates.
O caso, todavia, é muito complexo e politicamente insustentável.
Por mais que falem, os factos que vieram a público serviriam ,em qualquer país democrático, para o DCIAP já ter constituído arguidos.
Nem sei do que está à espera!
O Governo Português parece que se esquece que a investigação criminal está também a ser feita no Reino Unido.
E que Portugal é um país sem poder nem força na União Europeia.
Este programa serviu que nem uma luva para José Sócrates e o PS falarem ao Povo e "venderem"a sua versão.
Mas o confronto não é apenas, não está apenas, nas mãos do DCIAP, do Mº Pº, está entre países e daí Cavaco Silva ter dito que ´caso Freeport é um "assunto de Estado".
O programa "Prós e Contras" serve a estratégia do PS, mas destroi a credibilidade de Portugal no Mundo.
Os ingleses estão a rir-se deste tipo de papalvices.
Os portugueses não aceitam como suficientes as "explicações" dadas por José Sócrates, como se vê da sondagem publicada em :http://diario.iol.pt/politica/socrates-freeport-sondagem/1039162-4072.html
O programa serviu para reforçar a tese de que é necessário dissolver a Assembleia da República, demitir Sócrates, fazer uma investigação pura e dura sobre o caso e responsabilizar quem tiver de ser responsabilizado.
O Presidente da República não terá dúvidas que enquanto José Sócrates estiver como PM o Mº Pº não terá coragem de ir até ao fim.
Cavaco Silva, que destruiu Santana Lopes , agora está calado, sem força, sem ter a conduta que é exigível: Dissolver a AR e convocar eleições.
José Sócrates não pode continuar PM!
Santana Lopes foi corrido de PM porque Cavaco Silva lhe carregou em cima, Marcelo Rebelo de Sousa saiu da TVI e porque um ministro disse umas coisas sobre coordenação!
Cavaco Silva lembrou então a "Lei de Gresham" para destruir Santana Lopes e destruiu o PSD também, , dando trunfos ao PS.
É incompreensível esta dualidade de critério do Presidente da República.
Não escondo que não gosto do procedimento de Cavaco Silva, que no último mandato foi um péssimo PM, e que me preocupa a imagem negativa, provinciana, caciquista, medieval que vai passando de Portugal para o Mundo.
A União Europeia ficará a saber destas estratégias que não resistem a um espírito informado.
POR FIM: O PR deve sensibilizar o PGR para afastar a Drª Cândida de Almeida do DCIAP e do Processo Freeport. Porque os portugueses não são ígnorantes.
Os portugueses merecem mais e melhor política.
Por Portugal!
Do blog do advogado José Maria Martins - http://josemariamartins.blogspot.com/2009/02/o-caso-freeport-e-os-comentadores-rtp.html
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Pensamento antigo ou de hoje?
"Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa, nem se deixa
governar "
Caius Julius Caesar, Imperador Romano: 100 - 40 AC
governar "
Caius Julius Caesar, Imperador Romano: 100 - 40 AC
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
NÓS...OS INGÉNUOS
Ingénuos é o que somos (e ainda nos fazem de lorpas)
Então, claro que o " show must go on" ................................
BCP, BPN, BPP e Berardo
Apanhei um submarino, passei por portas entre sobreiros, passei pelo BPN, tirei umas fotocópias do BCP e do BPP e cheguei ao Freeport.
Entretanto ouvi dizer que houve um furacão que acabou com a Casa Pia.
Na aula magna da Independente.
José Sócrates, Encenou.
Victor Constâncio, Produziu.
Dias Loureiro, Realizou.
Título da Peça: A laranja cor-de-rosa.
Berardo é apenas mais um especulador que assistiu ao estilhaçar da sua pseudo-fortuna nesse mundo de ficção que é a bolsa. Acontece que se ficou agora a saber que há bancos dispostos a prolongar a ficção do comendador. E que entre eles está a CGD, um banco público. Quando era retratado como uma figura quase messiânica, Berardo conseguiu que a banca lhe emprestasse 1000 milhões de euros para comprar acções do BCP. Como garantia apresentou as acções que comprou. Só que, com o fim da ficção, as acções já só valem 190 milhões. Revelando com Berardo uma generosidade que não tem perante os cidadão sem capacidade para pagar o empréstimo da casa, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos. Esperando que nesse intervalo as bolsas recuperem. Há gente que não aprende nada. E que não tem vergonha.
Banca salva Berardo da falência
Expresso 24/01/09 13:28
CGD, BCP e BES deram-lhe condições extraordinárias. Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida
Dois homens simples
por Ana Margarida Craveiro em Delito de Opinião
Imaginemos dois homens. Ambos têm origens relativamente humildes, fizeram uma escolaridade mínima, e foram cedo trabalhar.
O primeiro trabalhou bastante, até conseguir um rendimento de classe média. Pediu um empréstimo, e comprou uma casa e um carro, que foi pagando ao longo dos anos. Teve filhos, que tem a estudar, embora com grande sacrifício. As férias de Verão são feitas em casa pequena arrendada todos os anos; não vai à neve, nem come muitas vezes em restaurante. Não tem muitas dívidas, e paga os seus impostos.
O segundo optou por um início de carreira mais aventuroso. Conseguiu reunir algum dinheiro, em investimentos de alto-risco. Como até certo ponto dinheiro atrai dinheiro, foi ficando cada vez mais rico. Chegou a multimilionário, sempre com investimentos de risco. Gastou bastante dinheiro, e o futuro nunca foi uma preocupação.
Há uma crise. O primeiro homem vê as poucas prestações que tinha em crédito aumentar, e faz uns ajustes à vida quotidiana para as poder pagar. Perder a casa não é uma opção. O segundo perde milhões, mas não parece querer alterar muito o seu estilo de vida.
O primeiro homem chama-se Manuel, António, José.
No momento de crise, o Estado pega no dinheiro deste contribuinte, entregue em cheque branco através dos mais diversos impostos, e entrega ao segundo homem, para o salvar da falência.
Nada faz pelo primeiro, o cidadão consciencioso. Pelo contrário, castiga-o.
O segundo homem chama-se Joe Berardo.
E eu pergunto-me onde está a justiça deste Estado igualitário, para quem o trabalho de uma vida, o mérito e o esforço de cada cidadão representam apenas uma percentagem de um bolo discricionário. A arbitrariedade, combinada com o igualitarismo, é uma perigosa ameaça à justiça desta democracia
Então, claro que o " show must go on" ................................
BCP, BPN, BPP e Berardo
Apanhei um submarino, passei por portas entre sobreiros, passei pelo BPN, tirei umas fotocópias do BCP e do BPP e cheguei ao Freeport.
Entretanto ouvi dizer que houve um furacão que acabou com a Casa Pia.
Na aula magna da Independente.
José Sócrates, Encenou.
Victor Constâncio, Produziu.
Dias Loureiro, Realizou.
Título da Peça: A laranja cor-de-rosa.
Berardo é apenas mais um especulador que assistiu ao estilhaçar da sua pseudo-fortuna nesse mundo de ficção que é a bolsa. Acontece que se ficou agora a saber que há bancos dispostos a prolongar a ficção do comendador. E que entre eles está a CGD, um banco público. Quando era retratado como uma figura quase messiânica, Berardo conseguiu que a banca lhe emprestasse 1000 milhões de euros para comprar acções do BCP. Como garantia apresentou as acções que comprou. Só que, com o fim da ficção, as acções já só valem 190 milhões. Revelando com Berardo uma generosidade que não tem perante os cidadão sem capacidade para pagar o empréstimo da casa, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos. Esperando que nesse intervalo as bolsas recuperem. Há gente que não aprende nada. E que não tem vergonha.
Banca salva Berardo da falência
Expresso 24/01/09 13:28
CGD, BCP e BES deram-lhe condições extraordinárias. Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida
Dois homens simples
por Ana Margarida Craveiro em Delito de Opinião
Imaginemos dois homens. Ambos têm origens relativamente humildes, fizeram uma escolaridade mínima, e foram cedo trabalhar.
O primeiro trabalhou bastante, até conseguir um rendimento de classe média. Pediu um empréstimo, e comprou uma casa e um carro, que foi pagando ao longo dos anos. Teve filhos, que tem a estudar, embora com grande sacrifício. As férias de Verão são feitas em casa pequena arrendada todos os anos; não vai à neve, nem come muitas vezes em restaurante. Não tem muitas dívidas, e paga os seus impostos.
O segundo optou por um início de carreira mais aventuroso. Conseguiu reunir algum dinheiro, em investimentos de alto-risco. Como até certo ponto dinheiro atrai dinheiro, foi ficando cada vez mais rico. Chegou a multimilionário, sempre com investimentos de risco. Gastou bastante dinheiro, e o futuro nunca foi uma preocupação.
Há uma crise. O primeiro homem vê as poucas prestações que tinha em crédito aumentar, e faz uns ajustes à vida quotidiana para as poder pagar. Perder a casa não é uma opção. O segundo perde milhões, mas não parece querer alterar muito o seu estilo de vida.
O primeiro homem chama-se Manuel, António, José.
No momento de crise, o Estado pega no dinheiro deste contribuinte, entregue em cheque branco através dos mais diversos impostos, e entrega ao segundo homem, para o salvar da falência.
Nada faz pelo primeiro, o cidadão consciencioso. Pelo contrário, castiga-o.
O segundo homem chama-se Joe Berardo.
E eu pergunto-me onde está a justiça deste Estado igualitário, para quem o trabalho de uma vida, o mérito e o esforço de cada cidadão representam apenas uma percentagem de um bolo discricionário. A arbitrariedade, combinada com o igualitarismo, é uma perigosa ameaça à justiça desta democracia
TGV e não só
Subject: [PortSugar] T G V - Reflexão Urgente!
Travar, para pensar!
Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete,
dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser
menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder
de vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria
comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites
orçamentais seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes
recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu
Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches
e jardins-de-infâ ncia em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio
à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque
não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios
supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.
O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,onde
o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por
passageiro, competitivo com o transporte aéreo.
É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que
fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha
(com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que
não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.
Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de
cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia
do País.
Para além de que, dado hoje ser um projecto, praticamente, não financiado
pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações
de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de
pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas
e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco
mil obsoletas e sub dimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada
uma),
mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais
mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).
Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em
muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada
rede viária secundária.
Cabe ao Governo, reflectir!
Cabe à Oposição, contrapor!
Cabe-lhe a si reencaminhar esta mensagem ou deixar ficar!
Eu Reencaminhei! !!
Travar, para pensar!
Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio. Comprado o bilhete,
dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos Alfa por ser
menos luxuoso e dotado de menos serviços de apoio aos passageiros.
A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder
de vista, demorou cerca de cinco horas.
Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria
comigo a pensar que os nórdicos, emblemas únicos dos superavites
orçamentais seriam mesmo uns tontos.
Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes
recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu
Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches
e jardins-de-infâ ncia em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio
à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, porque
não constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios
supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais.
O TGV é um transporte adaptado a países de dimensão continental, extensos,onde
o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por
passageiro, competitivo com o transporte aéreo.
É por isso, para além da já referida pressão de certos grupos que
fornecem essas tecnologias, que existe TGV em França ou Espanha
(com pequenas extensões a países vizinhos). É por razões de sensatez que
não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos.
Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de
cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia
do País.
Para além de que, dado hoje ser um projecto, praticamente, não financiado
pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações
de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de
pagar.
Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas
e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco
mil obsoletas e sub dimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada
uma),
mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais
mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um).
Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em
muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada
rede viária secundária.
Cabe ao Governo, reflectir!
Cabe à Oposição, contrapor!
Cabe-lhe a si reencaminhar esta mensagem ou deixar ficar!
Eu Reencaminhei! !!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Até que enfim
Directora da Prisão de Caxias pega num megafone e comunica aos presos no pátio:
- Atenção! Chega de preguiça! Chega de bandalheira!
Quero toda a gente a varrer e a limpar toda esta bagunça! Amanhã chega o primeiro-ministro José Sócrates.
- Um dos presos comenta para outro:
- Caramba! Custou, mas prenderam o gajo...
- Atenção! Chega de preguiça! Chega de bandalheira!
Quero toda a gente a varrer e a limpar toda esta bagunça! Amanhã chega o primeiro-ministro José Sócrates.
- Um dos presos comenta para outro:
- Caramba! Custou, mas prenderam o gajo...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Ingénuos
Ingénuos é o que somos (e ainda nos fazem de lorpas)
Então, claro que o " show must go on" ................................
BCP, BPN, BPP e Berardo
Apanhei um submarino, passei por portas entre sobreiros, passei pelo BPN, tirei umas fotocópias do BCP e do BPP e cheguei ao Freeport.
Entretanto ouvi dizer que houve um furacão que acabou com a Casa Pia.
Na aula magna da Independente.
José Sócrates, Encenou.
Victor Constâncio, Produziu.
Dias Loureiro, Realizou.
Título da Peça: A laranja cor-de-rosa.
Berardo é apenas mais um especulador que assistiu ao estilhaçar da sua pseudo-fortuna nesse mundo de ficção que é a bolsa. Acontece que se ficou agora a saber que há bancos dispostos a prolongar a ficção do comendador. E que entre eles está a CGD, um banco público. Quando era retratado como uma figura quase messiânica, Berardo conseguiu que a banca lhe emprestasse 1000 milhões de euros para comprar acções do BCP. Como garantia apresentou as acções que comprou. Só que, com o fim da ficção, as acções já só valem 190 milhões. Revelando com Berardo uma generosidade que não tem perante os cidadão sem capacidade para pagar o empréstimo da casa, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos. Esperando que nesse intervalo as bolsas recuperem. Há gente que não aprende nada. E que não tem vergonha.
Banca salva Berardo da falência
Expresso 24/01/09 13:28
CGD, BCP e BES deram-lhe condições extraordinárias. Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida
Dois homens simples
por Ana Margarida Craveiro em Delito de Opinião
Imaginemos dois homens. Ambos têm origens relativamente humildes, fizeram uma escolaridade mínima, e foram cedo trabalhar.
O primeiro trabalhou bastante, até conseguir um rendimento de classe média. Pediu um empréstimo, e comprou uma casa e um carro, que foi pagando ao longo dos anos. Teve filhos, que tem a estudar, embora com grande sacrifício. As férias de Verão são feitas em casa pequena arrendada todos os anos; não vai à neve, nem come muitas vezes em restaurante. Não tem muitas dívidas, e paga os seus impostos.
O segundo optou por um início de carreira mais aventuroso. Conseguiu reunir algum dinheiro, em investimentos de alto-risco. Como até certo ponto dinheiro atrai dinheiro, foi ficando cada vez mais rico. Chegou a multimilionário, sempre com investimentos de risco. Gastou bastante dinheiro, e o futuro nunca foi uma preocupação.
Há uma crise. O primeiro homem vê as poucas prestações que tinha em crédito aumentar, e faz uns ajustes à vida quotidiana para as poder pagar. Perder a casa não é uma opção. O segundo perde milhões, mas não parece querer alterar muito o seu estilo de vida.
O primeiro homem chama-se Manuel, António, José.
No momento de crise, o Estado pega no dinheiro deste contribuinte, entregue em cheque branco através dos mais diversos impostos, e entrega ao segundo homem, para o salvar da falência.
Nada faz pelo primeiro, o cidadão consciencioso. Pelo contrário, castiga-o.
O segundo homem chama-se Joe Berardo.
E eu pergunto-me onde está a justiça deste Estado igualitário, para quem o trabalho de uma vida, o mérito e o esforço de cada cidadão representam apenas uma percentagem de um bolo discricionário. A arbitrariedade, combinada com o igualitarismo, é uma perigosa ameaça à justiça desta democracia
No :
Então, claro que o " show must go on" ................................
BCP, BPN, BPP e Berardo
Apanhei um submarino, passei por portas entre sobreiros, passei pelo BPN, tirei umas fotocópias do BCP e do BPP e cheguei ao Freeport.
Entretanto ouvi dizer que houve um furacão que acabou com a Casa Pia.
Na aula magna da Independente.
José Sócrates, Encenou.
Victor Constâncio, Produziu.
Dias Loureiro, Realizou.
Título da Peça: A laranja cor-de-rosa.
Berardo é apenas mais um especulador que assistiu ao estilhaçar da sua pseudo-fortuna nesse mundo de ficção que é a bolsa. Acontece que se ficou agora a saber que há bancos dispostos a prolongar a ficção do comendador. E que entre eles está a CGD, um banco público. Quando era retratado como uma figura quase messiânica, Berardo conseguiu que a banca lhe emprestasse 1000 milhões de euros para comprar acções do BCP. Como garantia apresentou as acções que comprou. Só que, com o fim da ficção, as acções já só valem 190 milhões. Revelando com Berardo uma generosidade que não tem perante os cidadão sem capacidade para pagar o empréstimo da casa, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos. Esperando que nesse intervalo as bolsas recuperem. Há gente que não aprende nada. E que não tem vergonha.
Banca salva Berardo da falência
Expresso 24/01/09 13:28
CGD, BCP e BES deram-lhe condições extraordinárias. Joe Berardo foi salvo pela banca quando três das quatro instituições a quem devia dinheiro pela compra de mil milhões de euros em acções do BCP (com menos-valias de 800 milhões) aceitaram uma renegociação altamente favorável ao investidor.
A Caixa, o BCP e o BES (a excepção foi o Santander) aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens não deverá, no entanto, cobrir mais do que cerca de metade da dívida
Dois homens simples
por Ana Margarida Craveiro em Delito de Opinião
Imaginemos dois homens. Ambos têm origens relativamente humildes, fizeram uma escolaridade mínima, e foram cedo trabalhar.
O primeiro trabalhou bastante, até conseguir um rendimento de classe média. Pediu um empréstimo, e comprou uma casa e um carro, que foi pagando ao longo dos anos. Teve filhos, que tem a estudar, embora com grande sacrifício. As férias de Verão são feitas em casa pequena arrendada todos os anos; não vai à neve, nem come muitas vezes em restaurante. Não tem muitas dívidas, e paga os seus impostos.
O segundo optou por um início de carreira mais aventuroso. Conseguiu reunir algum dinheiro, em investimentos de alto-risco. Como até certo ponto dinheiro atrai dinheiro, foi ficando cada vez mais rico. Chegou a multimilionário, sempre com investimentos de risco. Gastou bastante dinheiro, e o futuro nunca foi uma preocupação.
Há uma crise. O primeiro homem vê as poucas prestações que tinha em crédito aumentar, e faz uns ajustes à vida quotidiana para as poder pagar. Perder a casa não é uma opção. O segundo perde milhões, mas não parece querer alterar muito o seu estilo de vida.
O primeiro homem chama-se Manuel, António, José.
No momento de crise, o Estado pega no dinheiro deste contribuinte, entregue em cheque branco através dos mais diversos impostos, e entrega ao segundo homem, para o salvar da falência.
Nada faz pelo primeiro, o cidadão consciencioso. Pelo contrário, castiga-o.
O segundo homem chama-se Joe Berardo.
E eu pergunto-me onde está a justiça deste Estado igualitário, para quem o trabalho de uma vida, o mérito e o esforço de cada cidadão representam apenas uma percentagem de um bolo discricionário. A arbitrariedade, combinada com o igualitarismo, é uma perigosa ameaça à justiça desta democracia
No :
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
E assim vamos nós
34 contas: Dois milhões e meio em dez anos
Depósitos milionários nas contas do autarca
Correio da Manhã
Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga há 32 anos, tem uma considerável fortuna pessoal e o seu ‘olho’ para o negócio parece ter passado para a família. Cláudia, Francisco e Ana Catarina, agora com 38, 35 e 31 anos, apresentam níveis de vida faustosos, bastante superiores ao rendimento que declaravam.
A análise exaustiva às suas contas foi feita pela Polícia Judiciária do Porto, após denúncia do vereador do PP em finais de 1999, que levou a que fossem passadas a pente-fino 10 anos da vida bancária do autarca. Nas 34 contas que o presidente da câmara, a mulher e os filhos titulavam foram depositados mais de dois milhões e meio de euros. De onde veio parte desse dinheiro é uma incógnita já que, todos somados, os rendimentos declarados pouco ultrapassaram o milhão e meio.
No entanto, até 1996, ano em que os filhos ainda não apresentavam declarações de rendimentos autonomamente, a família Mesquita Machado parecia viver de uma forma mais comedida. Mesquita auferiu rendimentos brutos, nesse ano, de 60 mil euros e a mulher apenas 7500.
Pedro e Cláudia, casados em 1997 (o genro é administrador-delegado de uma empresa multimunicipal) vieram dar um novo desafogo à família. Em 1998, declararam mais do que o pai e a mãe de Cláudia.
É, no entanto, Francisco – após a compra do café Astória e do negócio da loja comprada à Bragaparques e posteriormente arrendada à câmara – que catapulta a família Machado para outros voos. Logo no primeiro ano de rendimento, Francisco declara lucros de 300 mil euros.
As contas da família Machado mostram ainda vários depósitos em cheques, alguns de empreiteiros que trabalhavam no concelho. Inquiridos, todos os elementos da família deram explicações. Por exemplo, os dois cheques pré-datados de 10 mil euros entrados na conta de Cláudia e titulados por um dos donos da Bragaparques, Domingos Névoa, foram uma prenda de casamento; um cheque de cinco mil euros de Salvador, presidente do Braga, foi igualmente uma prenda de casamento; outros cheques serviam também para pagar dívidas que terceiros tinham contraído mas que aqueles não guardavam documentos porque avançaram com o dinheiro em momentos difíceis da vida dos amigos.
As explicações para as transferências são as mais variadas. Pedro Machado diz, por exemplo, que transferia dinheiro para a conta do pai porque aquele lhe ficara a dever. E quando o fluxo é inverso devia-se ao facto de os pais precisarem, eles próprios, de ajuda económica.
Outra particularidade: embora não apresentasse rendimentos muito elevados, Mesquita Machado e a família sempre revelaram grandes cuidados com as poupanças. Antes de os filhos serem autónomos, o presidente da câmara chegava mesmo a depositar 1/5 do que auferia em contas-poupança.
Mesmo assim um gosto especial é comum à família. São proprietários de boas viaturas (apenas Mesquita Machado não tem um único carro em seu nome) e donos de várias casas, em Braga e no Algarve. A PJ não conseguiu fazer o levantamento das embarcações, por falta de resposta das capitanias.
INVESTIGAÇÃO DUROU 8 ANOS
Há anos que a fortuna de Mesquita Machado é alvo das mais diversas especulações. No entanto, a investigação nasce de uma entrevista de Miguel Brito, então vereador do CDS/PP na autarquia bracarense.
Em Setembro de 2000, um jornal regional publicou as declarações do vereador demissionário, que assumia a pasta das Actividades Económicas. Directamente, disse que muitos funcionários camarários apresentavam sinais de riqueza incompatíveis com os salários que auferiam. As insinuações estendiam--se a Mesquita Machado e deram origem a uma investigação da Polícia Judiciária do Porto. Oito anos depois, em Novembro de 2008, após centenas de diligências e milhares de documentos reunidos, o procurador do Ministério Público de Braga arquivou o processo, por entender que ' não se consegue afirmar que foi este ou aquele quem corrompeu e determinar quem foi corrompido, ou sequer se terá havido corrupção '.
No documento a que o CM teve acesso, redigido um mês após Domingos Névoa e Mesquita Machado terem prestado declarações na PJ de Braga, o magistrado José Lemos entende que não se retira ' dos autos qualquer base probatória suficientemente consistente, susceptível de sustentar a dedução de acusação contra quem quer que seja '. Mais: o despacho sublinha que 'do confronto das declarações dos vários intervenientes inquiridos não resultam contradições relativamente à matéria analisada'.
Contactado pelo CM, Mesquita Machado não quis prestar quaisquer declarações.
PRÉDIO EMBLEMÁTICO COM PREÇO DE SALDO
José Veloso é um empreiteiro bracarense que, a ver pelo exemplo do café Astória, não terá grande aptidão para o negócio. Proprietário, em 2000, do edifício onde se encontra instalado o histórico estabelecimento de Braga, Veloso decide vender o prédio a Francisco Miguel Machado, por 400 mil euros, quando o filho do presidente tinha apenas 27 anos.
Apesar de em 1999 ter declarado ao Fisco o rendimento líquido anual de 14 500 euros, o filho do edil Mesquita Machado compromete-se a pagar em 10 anos a posse do café Astória, composto por cave, rés-do-chão e dois andares, reservados a comércio e habitação.
Para melhorar o cenário, José Veloso não especificava qualquer prazo para o pagamento mensal. Segundo o depoimento de Francisco à PJ, 'pagava quando tinha disponibilidade financeira'.
Foi o primeiro negócio da China para o filho de Mesquita Machado. Que em 1999 declarava 14 500 euros ao Fisco e depois da compra do prédio do café Astória – situado na Praça da Arcada, no centro da cidade de Braga – passou a receber a quantia anual de 300 mil euros líquidos. O que significava que em apenas um ano quase conseguira amortizar a dívida.
CÂMARA PAGA RENDA A FRANCISCO
A 20 de Outubro de 2000, Francisco Machado compra à Bragaparques uma loja de 75 m², situada na praça Conde de Agrolongo, terreno que inicialmente pertencia à Câmara de Braga. Em poucos meses, o estabelecimento de Francisco acaba arrendado à autarquia liderada pelo pai, Mesquita Machado.
No negócio, a Bragaparques pediu ao filho do edil bracarense cerca de 110 mil euros pelo espaço. Valor que fica aquém dos preços exigidos pela empresa a outros interessados, que tiveram de desembolsar algo como 150 mil euros por lojas com as mesmas características.
Justificando a decisão com a falta de lucro do bar que havia instalado, Francisco Machado parte, em Julho de 2001, para o arrendamento do estabelecimento, contando à PJ que, à altura, foram vários os interessados. Acabou por ceder os direitos à Câmara de Braga.
A autarquia entendeu instalar na loja o Espaço Internet, que ainda hoje funciona, pagando a Francisco Machado prestações mensais de 1200 euros.
PORMENORES
'MAU NEGÓCIO'
Ouvido pela Polícia Judiciária do Porto, José Veloso acabou por admitir ter-se tratado de 'um mau negócio' por ter vendido o prédio pelo mesmo preço que o havia adquirido quatro anos antes, então numa transacção judicial.
EXCLUSIVO COM NABEIRO
Assim que comprou o Astória, Machado rubricou um contrato de exclusividade com a Delta Cafés, de Rui Nabeiro. A Delta pagou 40 mil euros, e depois 25 mil, para melhoria de serviço, a serem devolvidos em prestações mensais de mil euros por Machado.
'AMO-TE BRAGA'
Em finais de 2004, Miguel Machado cede o Astória à exploração. Pedro Miguel Ramos ficou com o espaço e abriu o ‘Amo-te Braga’. Contudo, o negócio viria a fechar, por falta de lucro, e a histórica casa voltou à denominação original.
PJ PASSA CONTAS E BENS A PENTE-FINO
PAI - Francisco Mesquita Machado Tem 62 anos e há 32 que lidera a Câmara de Braga. Foi dirigente do Sp. de Braga.
MÃE - Ana Maria Mesquita Machado Tem 61 anos e é sócia com o marido de uma Sociedade Agrícola em Vila Verde.
FILHA - Cláudia Susana Mesquita Machado Tem 38 anos e é proprietária de duas casas: em Braga e Quarteira.
FILHA - Ana Catarina Mesquita Machado Tem 31 anos e comprou a Farmácia Coelho – um negócio investigado.
GENRO - Pedro Machado É administrador delegado de uma empresa multi-municipal.
FILHO - Francisco Miguel Mesquita Machado Tem 35 anos, foi dono do café Astória e arrendou uma loja à CMB.
RENDIMENTOS DECLARADOS E MOVIMENTADOS PELO CASAL E FAMÍLIA (EUROS)
MESQUITA MACHADO E A MULHER
1993
Rendimento declarado: 42 500 (bruto)
Movimentos bancários: 75 750
1994
Rendimento declarado: 44 000 (bruto)
Movimentos bancários: 73 000
1995
Rendimento declarado: 46 000 (bruto)
Movimentos bancários: 64 500
1996
Rendimento declarado: 50 000 (bruto)
Movimentos bancários: 60 000
CLÁUDIA
Rendimento declarado: 6500 (bruto)
1997
Rendimento declarado: 51 000 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 58 500
Movimentos bancários: 165 000
1998
Rendimento declarado: 53 500 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 60 000
Movimentos bancários: 230 000
1999
Rendimento declarado: 40 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 42 500 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 14 500 (líquido)
Movimentos bancários: 200 000
2000
Rendimento declarado: 46 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 59 000 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 300 000 (líquido)
Movimentos bancários: 782 500
2001
Rendimento declarado: 53.000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 55 409 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 219 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 695 480
2002
Rendimento declarado: 51 400 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 99 300 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 262 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 603 000
LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO FEITO PELA JUDICIÁRIA
CARROS: LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO AUTOMÓVEL FEITO EM 2001.
CLÁUDIA
BMW 3-25 I Cabriolet – 1995
Mercedes Benz ML 270 CDI – 2000
FRANCISCO MIGUEL
BMW 346 L – 2000
Opel Corsa C Van – 2001
Mercedes Benz S320 – 1999
Carros em nome da Sociedade Agrícola da Quinta de Salgueiro de ANA MAARIA
Renault Clio – 1999
Mercedes Benz C250 – 1998
Fiat Tractor 50 66 – 1989
BMW 318 TDS – 1995
PROPRIEDADES
ANA MARIA– Mora na rua de Bernardino Machado, 7. Outro prédio urbano em Braga.
CLÁUDIA (nascida em 1970) – Uma casa em Braga e uma em Quarteira.
FRANCISCO MIGUEL (nascido em 1973) – Duas casas em Braga e uma em Quarteira. Faz a primeira declaração de impostos em 1999 e declara 14 500 euros. No início do ano seguinte, compra o café Astória por 400 mil euros, para serem pagos em dez anos.
ANA CATARINA (nascida em 1977) – Compra por 450 mil euros a farmácia Coelho, na praça do Município, mais dois andares com lojas e águas-furtadas na mesma rua, entradas 65/66/67. Tem ainda em seu nome um escritório na rua Conselheiro Lobato, em Braga. Na compra da farmácia, Ana Catarina paga 150 mil euros a pronto.
Liliana Rodrigues / Sérgio Pereira Cardoso / Tânia Laranjo
Depósitos milionários nas contas do autarca
Correio da Manhã
Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga há 32 anos, tem uma considerável fortuna pessoal e o seu ‘olho’ para o negócio parece ter passado para a família. Cláudia, Francisco e Ana Catarina, agora com 38, 35 e 31 anos, apresentam níveis de vida faustosos, bastante superiores ao rendimento que declaravam.
A análise exaustiva às suas contas foi feita pela Polícia Judiciária do Porto, após denúncia do vereador do PP em finais de 1999, que levou a que fossem passadas a pente-fino 10 anos da vida bancária do autarca. Nas 34 contas que o presidente da câmara, a mulher e os filhos titulavam foram depositados mais de dois milhões e meio de euros. De onde veio parte desse dinheiro é uma incógnita já que, todos somados, os rendimentos declarados pouco ultrapassaram o milhão e meio.
No entanto, até 1996, ano em que os filhos ainda não apresentavam declarações de rendimentos autonomamente, a família Mesquita Machado parecia viver de uma forma mais comedida. Mesquita auferiu rendimentos brutos, nesse ano, de 60 mil euros e a mulher apenas 7500.
Pedro e Cláudia, casados em 1997 (o genro é administrador-delegado de uma empresa multimunicipal) vieram dar um novo desafogo à família. Em 1998, declararam mais do que o pai e a mãe de Cláudia.
É, no entanto, Francisco – após a compra do café Astória e do negócio da loja comprada à Bragaparques e posteriormente arrendada à câmara – que catapulta a família Machado para outros voos. Logo no primeiro ano de rendimento, Francisco declara lucros de 300 mil euros.
As contas da família Machado mostram ainda vários depósitos em cheques, alguns de empreiteiros que trabalhavam no concelho. Inquiridos, todos os elementos da família deram explicações. Por exemplo, os dois cheques pré-datados de 10 mil euros entrados na conta de Cláudia e titulados por um dos donos da Bragaparques, Domingos Névoa, foram uma prenda de casamento; um cheque de cinco mil euros de Salvador, presidente do Braga, foi igualmente uma prenda de casamento; outros cheques serviam também para pagar dívidas que terceiros tinham contraído mas que aqueles não guardavam documentos porque avançaram com o dinheiro em momentos difíceis da vida dos amigos.
As explicações para as transferências são as mais variadas. Pedro Machado diz, por exemplo, que transferia dinheiro para a conta do pai porque aquele lhe ficara a dever. E quando o fluxo é inverso devia-se ao facto de os pais precisarem, eles próprios, de ajuda económica.
Outra particularidade: embora não apresentasse rendimentos muito elevados, Mesquita Machado e a família sempre revelaram grandes cuidados com as poupanças. Antes de os filhos serem autónomos, o presidente da câmara chegava mesmo a depositar 1/5 do que auferia em contas-poupança.
Mesmo assim um gosto especial é comum à família. São proprietários de boas viaturas (apenas Mesquita Machado não tem um único carro em seu nome) e donos de várias casas, em Braga e no Algarve. A PJ não conseguiu fazer o levantamento das embarcações, por falta de resposta das capitanias.
INVESTIGAÇÃO DUROU 8 ANOS
Há anos que a fortuna de Mesquita Machado é alvo das mais diversas especulações. No entanto, a investigação nasce de uma entrevista de Miguel Brito, então vereador do CDS/PP na autarquia bracarense.
Em Setembro de 2000, um jornal regional publicou as declarações do vereador demissionário, que assumia a pasta das Actividades Económicas. Directamente, disse que muitos funcionários camarários apresentavam sinais de riqueza incompatíveis com os salários que auferiam. As insinuações estendiam--se a Mesquita Machado e deram origem a uma investigação da Polícia Judiciária do Porto. Oito anos depois, em Novembro de 2008, após centenas de diligências e milhares de documentos reunidos, o procurador do Ministério Público de Braga arquivou o processo, por entender que ' não se consegue afirmar que foi este ou aquele quem corrompeu e determinar quem foi corrompido, ou sequer se terá havido corrupção '.
No documento a que o CM teve acesso, redigido um mês após Domingos Névoa e Mesquita Machado terem prestado declarações na PJ de Braga, o magistrado José Lemos entende que não se retira ' dos autos qualquer base probatória suficientemente consistente, susceptível de sustentar a dedução de acusação contra quem quer que seja '. Mais: o despacho sublinha que 'do confronto das declarações dos vários intervenientes inquiridos não resultam contradições relativamente à matéria analisada'.
Contactado pelo CM, Mesquita Machado não quis prestar quaisquer declarações.
PRÉDIO EMBLEMÁTICO COM PREÇO DE SALDO
José Veloso é um empreiteiro bracarense que, a ver pelo exemplo do café Astória, não terá grande aptidão para o negócio. Proprietário, em 2000, do edifício onde se encontra instalado o histórico estabelecimento de Braga, Veloso decide vender o prédio a Francisco Miguel Machado, por 400 mil euros, quando o filho do presidente tinha apenas 27 anos.
Apesar de em 1999 ter declarado ao Fisco o rendimento líquido anual de 14 500 euros, o filho do edil Mesquita Machado compromete-se a pagar em 10 anos a posse do café Astória, composto por cave, rés-do-chão e dois andares, reservados a comércio e habitação.
Para melhorar o cenário, José Veloso não especificava qualquer prazo para o pagamento mensal. Segundo o depoimento de Francisco à PJ, 'pagava quando tinha disponibilidade financeira'.
Foi o primeiro negócio da China para o filho de Mesquita Machado. Que em 1999 declarava 14 500 euros ao Fisco e depois da compra do prédio do café Astória – situado na Praça da Arcada, no centro da cidade de Braga – passou a receber a quantia anual de 300 mil euros líquidos. O que significava que em apenas um ano quase conseguira amortizar a dívida.
CÂMARA PAGA RENDA A FRANCISCO
A 20 de Outubro de 2000, Francisco Machado compra à Bragaparques uma loja de 75 m², situada na praça Conde de Agrolongo, terreno que inicialmente pertencia à Câmara de Braga. Em poucos meses, o estabelecimento de Francisco acaba arrendado à autarquia liderada pelo pai, Mesquita Machado.
No negócio, a Bragaparques pediu ao filho do edil bracarense cerca de 110 mil euros pelo espaço. Valor que fica aquém dos preços exigidos pela empresa a outros interessados, que tiveram de desembolsar algo como 150 mil euros por lojas com as mesmas características.
Justificando a decisão com a falta de lucro do bar que havia instalado, Francisco Machado parte, em Julho de 2001, para o arrendamento do estabelecimento, contando à PJ que, à altura, foram vários os interessados. Acabou por ceder os direitos à Câmara de Braga.
A autarquia entendeu instalar na loja o Espaço Internet, que ainda hoje funciona, pagando a Francisco Machado prestações mensais de 1200 euros.
PORMENORES
'MAU NEGÓCIO'
Ouvido pela Polícia Judiciária do Porto, José Veloso acabou por admitir ter-se tratado de 'um mau negócio' por ter vendido o prédio pelo mesmo preço que o havia adquirido quatro anos antes, então numa transacção judicial.
EXCLUSIVO COM NABEIRO
Assim que comprou o Astória, Machado rubricou um contrato de exclusividade com a Delta Cafés, de Rui Nabeiro. A Delta pagou 40 mil euros, e depois 25 mil, para melhoria de serviço, a serem devolvidos em prestações mensais de mil euros por Machado.
'AMO-TE BRAGA'
Em finais de 2004, Miguel Machado cede o Astória à exploração. Pedro Miguel Ramos ficou com o espaço e abriu o ‘Amo-te Braga’. Contudo, o negócio viria a fechar, por falta de lucro, e a histórica casa voltou à denominação original.
PJ PASSA CONTAS E BENS A PENTE-FINO
PAI - Francisco Mesquita Machado Tem 62 anos e há 32 que lidera a Câmara de Braga. Foi dirigente do Sp. de Braga.
MÃE - Ana Maria Mesquita Machado Tem 61 anos e é sócia com o marido de uma Sociedade Agrícola em Vila Verde.
FILHA - Cláudia Susana Mesquita Machado Tem 38 anos e é proprietária de duas casas: em Braga e Quarteira.
FILHA - Ana Catarina Mesquita Machado Tem 31 anos e comprou a Farmácia Coelho – um negócio investigado.
GENRO - Pedro Machado É administrador delegado de uma empresa multi-municipal.
FILHO - Francisco Miguel Mesquita Machado Tem 35 anos, foi dono do café Astória e arrendou uma loja à CMB.
RENDIMENTOS DECLARADOS E MOVIMENTADOS PELO CASAL E FAMÍLIA (EUROS)
MESQUITA MACHADO E A MULHER
1993
Rendimento declarado: 42 500 (bruto)
Movimentos bancários: 75 750
1994
Rendimento declarado: 44 000 (bruto)
Movimentos bancários: 73 000
1995
Rendimento declarado: 46 000 (bruto)
Movimentos bancários: 64 500
1996
Rendimento declarado: 50 000 (bruto)
Movimentos bancários: 60 000
CLÁUDIA
Rendimento declarado: 6500 (bruto)
1997
Rendimento declarado: 51 000 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 58 500
Movimentos bancários: 165 000
1998
Rendimento declarado: 53 500 (bruto)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 60 000
Movimentos bancários: 230 000
1999
Rendimento declarado: 40 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 42 500 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 14 500 (líquido)
Movimentos bancários: 200 000
2000
Rendimento declarado: 46 000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 59 000 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 300 000 (líquido)
Movimentos bancários: 782 500
2001
Rendimento declarado: 53.000 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 55 409 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 219 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 695 480
2002
Rendimento declarado: 51 400 (líquido)
PEDRO MACHADO E CLÁUDIA
Rendimento declarado: 99 300 (líquido)
FRANCISCO
Rendimento declarado: 262 000 (líquido)
ANA CATARINA
Rendimento declarado: 2600 (líquido)
Movimentos bancários: 603 000
LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO FEITO PELA JUDICIÁRIA
CARROS: LEVANTAMENTO DO PATRIMÓNIO AUTOMÓVEL FEITO EM 2001.
CLÁUDIA
BMW 3-25 I Cabriolet – 1995
Mercedes Benz ML 270 CDI – 2000
FRANCISCO MIGUEL
BMW 346 L – 2000
Opel Corsa C Van – 2001
Mercedes Benz S320 – 1999
Carros em nome da Sociedade Agrícola da Quinta de Salgueiro de ANA MAARIA
Renault Clio – 1999
Mercedes Benz C250 – 1998
Fiat Tractor 50 66 – 1989
BMW 318 TDS – 1995
PROPRIEDADES
ANA MARIA– Mora na rua de Bernardino Machado, 7. Outro prédio urbano em Braga.
CLÁUDIA (nascida em 1970) – Uma casa em Braga e uma em Quarteira.
FRANCISCO MIGUEL (nascido em 1973) – Duas casas em Braga e uma em Quarteira. Faz a primeira declaração de impostos em 1999 e declara 14 500 euros. No início do ano seguinte, compra o café Astória por 400 mil euros, para serem pagos em dez anos.
ANA CATARINA (nascida em 1977) – Compra por 450 mil euros a farmácia Coelho, na praça do Município, mais dois andares com lojas e águas-furtadas na mesma rua, entradas 65/66/67. Tem ainda em seu nome um escritório na rua Conselheiro Lobato, em Braga. Na compra da farmácia, Ana Catarina paga 150 mil euros a pronto.
Liliana Rodrigues / Sérgio Pereira Cardoso / Tânia Laranjo
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
LUCIDEZ
Subject: POLITICA - Um artigo a desancar no "pai" da democracia indígena....e um final igual para todos
Assunto: POLITICA - Um artigo a desancar no "pai" da democracia indígena....e um final igual para todos
Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua. A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira política.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma «brilhante» que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os «dossiers».
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com «testas de ferro» no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, «Contos Proibidos», que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume às «ligações perigosas» com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países («record» absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da República Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da República.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da República, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifício cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-Presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do «Público», José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates «o pior do guterrismo» e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos «O Polvo» de Joaquim Vieira na «Grande Reportagem», baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai... e não volta mais.
--
Resposta rápida
Assunto: POLITICA - Um artigo a desancar no "pai" da democracia indígena....e um final igual para todos
Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua. A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira política.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma «brilhante» que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os «dossiers».
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com «testas de ferro» no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, «Contos Proibidos», que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume às «ligações perigosas» com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países («record» absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da República Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da República.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da República, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifício cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-Presidente da República, na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do «Público», José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates «o pior do guterrismo» e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos «O Polvo» de Joaquim Vieira na «Grande Reportagem», baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai... e não volta mais.
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Resposta rápida
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
karl marx...sempre actual
Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Texto de Rcardo Araujo Pereira
todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado!
Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas - e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível - Portugal está mergulhado numa profunda crise.
Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil.
E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil.
O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise.
Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica.
Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB.
O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção.
Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos.
No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise.
Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta.
Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério.
Um crescimento zero, para nós, é amendoins.
Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço.
2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento.
Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses.
A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado.
Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.
Ricardo Araújo Pereira
Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas - e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível - Portugal está mergulhado numa profunda crise.
Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil.
E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil.
O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise.
Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica.
Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB.
O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção.
Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos.
No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise.
Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta.
Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério.
Um crescimento zero, para nós, é amendoins.
Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço.
2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento.
Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses.
A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado.
Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.
Ricardo Araújo Pereira
Você é professor/A?
E admmite votar P.S?
Porque não lê isto?
COMO A "CENSURA DEMOCRÁTICA" NÃO PERMITE A PUBLICAÇÃO DESTE TIPO DE INFORMAÇÃO, VAMOS COLABORANDO COM A "SAMIZADT" NA SUA DIVULGAÇÃO.
Não deixem de ler até ao fim
A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150
metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de1996, 240.000 euros.
Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.
Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano?
Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.
Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco, Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está
registado na matrícula da sociedade. No seu site Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não consta este pormenor.
Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos governamentais efectuados nas áreas do tratamento de
resíduos urbanos e a sua relação com o financiamento de actividades partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).
Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do Planalto Beirão.
A Sovenco, criada em 1990, era uma sociedade de venda de combustíveis.
Os sócios: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates e Virgílio de Sousa.
Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se tenta ele esquecer?
Porque: Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates e foi ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; FOI ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS e teve imunidade
parlamentar.
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que 'ricos' amigos, hein?...Como é mesmo aquele provérbio?...
'Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!'
Sócrates já não se lembra..Convém que o pessoal não se esqueça!!
>
>
Porque não lê isto?
COMO A "CENSURA DEMOCRÁTICA" NÃO PERMITE A PUBLICAÇÃO DESTE TIPO DE INFORMAÇÃO, VAMOS COLABORANDO COM A "SAMIZADT" NA SUA DIVULGAÇÃO.
Não deixem de ler até ao fim
A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150
metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de1996, 240.000 euros.
Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.
Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano?
Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.
Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco, Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está
registado na matrícula da sociedade. No seu site Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não consta este pormenor.
Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos governamentais efectuados nas áreas do tratamento de
resíduos urbanos e a sua relação com o financiamento de actividades partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).
Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do Planalto Beirão.
A Sovenco, criada em 1990, era uma sociedade de venda de combustíveis.
Os sócios: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates e Virgílio de Sousa.
Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se tenta ele esquecer?
Porque: Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates e foi ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; FOI ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS e teve imunidade
parlamentar.
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que 'ricos' amigos, hein?...Como é mesmo aquele provérbio?...
'Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!'
Sócrates já não se lembra..Convém que o pessoal não se esqueça!!
>
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Antes da posse..depois da posse
ANTES DA POSSE
>
> O nosso partido cumpre o que promete.
> Só os tolos podem crer que
> não lutaremos contra a corrupção.
> Porque, se há algo certo para nós, é que
> a honestidade e a transparência são fundamentais.
> para alcançar os nossos ideais
> Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
> as máfias continuarão no governo, como sempre.
> Asseguramos sem dúvida que
> a justiça social será o alvo da nossa acção.
> Apesar disso, há idiotas que imaginam que
> se possa governar com as manchas da velha política.
> Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
> se termine com os marajás e as negociatas.
> Não permitiremos de nenhum modo que
> as nossas crianças morram de fome.
> Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
> os recursos económicos do país se esgotem.
> Exerceremos o poder até que
> Compreendam que
> Somos a nova política.
>
>
> DEPOIS DA POSSE
> Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
>
>
> O nosso partido cumpre o que promete.
> Só os tolos podem crer que
> não lutaremos contra a corrupção.
> Porque, se há algo certo para nós, é que
> a honestidade e a transparência são fundamentais.
> para alcançar os nossos ideais
> Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
> as máfias continuarão no governo, como sempre.
> Asseguramos sem dúvida que
> a justiça social será o alvo da nossa acção.
> Apesar disso, há idiotas que imaginam que
> se possa governar com as manchas da velha política.
> Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
> se termine com os marajás e as negociatas.
> Não permitiremos de nenhum modo que
> as nossas crianças morram de fome.
> Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
> os recursos económicos do país se esgotem.
> Exerceremos o poder até que
> Compreendam que
> Somos a nova política.
>
>
> DEPOIS DA POSSE
> Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA
>
SERÁ VERDADE?
Será verdade?...
Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se fartou de rir (??!!!) quando o leu:
- E X P O S I Ç Ã O -
Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
- A matéria, em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!
O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e… como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
… quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo
Évora, 13 de Fevereiro de 1934
O Presidente
D. Tancredo (O Lavrador)
Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se fartou de rir (??!!!) quando o leu:
- E X P O S I Ç Ã O -
Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
- A matéria, em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!
O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e… como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
… quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo
Évora, 13 de Fevereiro de 1934
O Presidente
D. Tancredo (O Lavrador)
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
A melhor do Jardim
melhor frase de sempre, de Alberto João Jardim:
- O que pensa sobre o aborto?
- Considero-o um péssimo 1º ministro e está a governar muito mal o País.
- O que pensa sobre o aborto?
- Considero-o um péssimo 1º ministro e está a governar muito mal o País.
Pensamento do dia
Em dia de tempestades e trovoadas,
o local mais seguro é perto da Ministra da Educação ou dos seus secretários.
-Não há raio que os parta!!"
o local mais seguro é perto da Ministra da Educação ou dos seus secretários.
-Não há raio que os parta!!"
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
PENSAMENTO DO DIA
PENSAMENTO DO DIA EM 1867 !!!
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar
bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até
que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à
falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar
bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até
que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à
falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx, in Das Kapital, 1867
Os pobres deste país
Aque ponto isto chegou!
Berardo pediu 1.000 milhões de euros à banca, entre eles a CGD, um banco público, para comprar acções do BCP e poder dominar este banco. Como garantia do empréstimo apresentou essas mesmas acções. CGD, BCP e BES aceitaram estas condições extraordinárias
Só que essas acções valem agora 190 milhões.
Aceitaram depois uma renegociação altamente favorável ao investidor. A Caixa, o BCP e o BES aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens cobre apenas no entanto, cerca de metade da dívida.
Revelando uma generosidade que não têm pelo comum dos cidadãos, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos.
Há gente que não tem vergonha de dizer que o empréstimo de 20+4+n mil milhões de euros é para a banca dar crédito às pequenas e médias empresas e garantir depósitos.
--------------------------------------------------------------------------------
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Conheça já o
Berardo pediu 1.000 milhões de euros à banca, entre eles a CGD, um banco público, para comprar acções do BCP e poder dominar este banco. Como garantia do empréstimo apresentou essas mesmas acções. CGD, BCP e BES aceitaram estas condições extraordinárias
Só que essas acções valem agora 190 milhões.
Aceitaram depois uma renegociação altamente favorável ao investidor. A Caixa, o BCP e o BES aceitaram prolongar o prazo de pagamento do empréstimo e tomaram como garantia 75% da entidade que gere a colecção de arte, além de outros activos do empresário madeirense.
O conjunto destes bens cobre apenas no entanto, cerca de metade da dívida.
Revelando uma generosidade que não têm pelo comum dos cidadãos, a banca prolongou o prazo do empréstimo e congelou o pagamento de juros por mais quatro ou cinco anos.
Há gente que não tem vergonha de dizer que o empréstimo de 20+4+n mil milhões de euros é para a banca dar crédito às pequenas e médias empresas e garantir depósitos.
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Conheça já o
ELE TEM RAZÃO
é VERDADE..
O Ministro Augusto Santos Silva tem razão.
Querem "assassinar" politicamente JoséSócrates...
Mea culpa...
ORA VEJAM
promessas eleitorais não cumpridas, como a dos 150 mim empregos;
quebra de outras promessas eleitorais, como não aumentar impostos;
um diploma tirando sabe-se lá como;
umas assinaturas nuns projectos de habitação que assustam o susto;
o dinheiro de impostos estoirado em projectos simbólicos e a salvar dois bancos;
a contínua propaganda governativa, na campanha eleitoral 2005-2009;
os casos que se conheceram de pressão sobre os media;
um licenciamento feito à pressa e em circunstâncias duvidosas.
Augusto Santos Silva tem razão. Há uma tentativa de assassinato político e moral de José Sócrates e está a ser perpetrada pelos actos do próprio José Sócrates.
O Ministro Augusto Santos Silva tem razão.
Querem "assassinar" politicamente JoséSócrates...
Mea culpa...
ORA VEJAM
promessas eleitorais não cumpridas, como a dos 150 mim empregos;
quebra de outras promessas eleitorais, como não aumentar impostos;
um diploma tirando sabe-se lá como;
umas assinaturas nuns projectos de habitação que assustam o susto;
o dinheiro de impostos estoirado em projectos simbólicos e a salvar dois bancos;
a contínua propaganda governativa, na campanha eleitoral 2005-2009;
os casos que se conheceram de pressão sobre os media;
um licenciamento feito à pressa e em circunstâncias duvidosas.
Augusto Santos Silva tem razão. Há uma tentativa de assassinato político e moral de José Sócrates e está a ser perpetrada pelos actos do próprio José Sócrates.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
CONVEM SABER
preciso que se saiba_***_
> _*
> **"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco
> mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos
> gestores recebem, em média:***
>
> **- mais 32% do que os americanos;**
>
> **- mais 22,5% do que os franceses;**
>
> **- mais 55 % do que os finlandeses;**
>
> **- mais 56,5% do que os suecos"**
>
> *(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)
>
> **E são estas bestas que chamam a nossa atenção porque "os
> portugueses gastam acima das suas possibilidades".**
>
> **Entre eles salienta-se o ILUMINADO génio das finanças Vítor
> Constâncio**
>
> Será assim mesmo?
>
>
> _*
> **"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco
> mais de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos
> gestores recebem, em média:***
>
> **- mais 32% do que os americanos;**
>
> **- mais 22,5% do que os franceses;**
>
> **- mais 55 % do que os finlandeses;**
>
> **- mais 56,5% do que os suecos"**
>
> *(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)
>
> **E são estas bestas que chamam a nossa atenção porque "os
> portugueses gastam acima das suas possibilidades".**
>
> **Entre eles salienta-se o ILUMINADO génio das finanças Vítor
> Constâncio**
>
> Será assim mesmo?
>
>
domingo, 8 de fevereiro de 2009
MENDIGO OU ESTAGIÁRIO?
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário de Matemática:
Um sinal de trânsito muda de cor em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para facturar pelo menos € 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = € 6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá facturado: 25 x 8 x 6 = € 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 euros por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 cêntimos e sim 20, 50 e às vezes até € 1,00.
Mas, tudo bem, se ele facturar metade: € 3,00 por hora terá € 600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de € 1,00 (o que não é raro), pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 mudanças do sinal de trânsito, sem nenhum chefe a 'chatear' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então perguntei quanto facturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 euros em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média € 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História:
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Esforce-se como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arranjar emprego.
Lembre-se:
Mendigo não paga 1/3 do que ganha para sustentar um bando de ladrões...
Um sinal de trânsito muda de cor em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para facturar pelo menos € 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = € 6,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá facturado: 25 x 8 x 6 = € 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 euros por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 cêntimos e sim 20, 50 e às vezes até € 1,00.
Mas, tudo bem, se ele facturar metade: € 3,00 por hora terá € 600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de € 1,00 (o que não é raro), pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 mudanças do sinal de trânsito, sem nenhum chefe a 'chatear' por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então perguntei quanto facturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 euros em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média € 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História:
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Esforce-se como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arranjar emprego.
Lembre-se:
Mendigo não paga 1/3 do que ganha para sustentar um bando de ladrões...
SER UNIVERSITÁRIA
Universitárias na rua...*
Em Portugal, o poder de compra caiu de tal modo que até a classe média
está a sentir na pele essa queda. No seu estilo inconfundível, o Bloco de
Esquerda atacou o Governo com o seguinte argumento:
- " Temos a situação tão degradada com os valores éticos, sociais e morais a
ser postos quotidianamente em causa por este Governo, que até
universitárias estão a começar a prostituir-se. "
*A resposta de Sócrates* não se fez esperar:
- Em primeiro lugar, este Governo não recebe lições de ética, nem
quaisquer outras, de ninguém; em segundo lugar e como é apanágio de V.
Ex.ª que já nos habituou à distorção sistemática da realidade, o que
acontece é exactamente o oposto: " a situação é tão boa que devido ao
Programa Novas Oportunidades até as prostitutas já são universitárias. "
Em Portugal, o poder de compra caiu de tal modo que até a classe média
está a sentir na pele essa queda. No seu estilo inconfundível, o Bloco de
Esquerda atacou o Governo com o seguinte argumento:
- " Temos a situação tão degradada com os valores éticos, sociais e morais a
ser postos quotidianamente em causa por este Governo, que até
universitárias estão a começar a prostituir-se. "
*A resposta de Sócrates* não se fez esperar:
- Em primeiro lugar, este Governo não recebe lições de ética, nem
quaisquer outras, de ninguém; em segundo lugar e como é apanágio de V.
Ex.ª que já nos habituou à distorção sistemática da realidade, o que
acontece é exactamente o oposto: " a situação é tão boa que devido ao
Programa Novas Oportunidades até as prostitutas já são universitárias. "
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Portugal e Finlândia
À atenção Senhora Ministra da Educação
O "Eng" da Independente costumava admirar muito a Finlândia dizendo que a queria copiar em Portugal
Então....
A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:
1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;
2. Na Finlândia há auxiliares de accção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;
3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Filândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para
casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;
7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;
8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!
9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;
Conseguiu perceber as diferenças???
Pois é...
O "Eng" da Independente costumava admirar muito a Finlândia dizendo que a queria copiar em Portugal
Então....
A propósito do sistema de Ensino da Finlândia, veja, Senhora Ministra, se consegue perceber as 9 diferenças:
1. Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;
2. Na Finlândia há auxiliares de accção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;
3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Filândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os alunos vão para
casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR;
7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio;
8 . Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!
9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda;
Conseguiu perceber as diferenças???
Pois é...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Factos
História da ASCENSÃO do Sócrates (e não só) - É BOM LER ATÉ AO FIM!
História da ASCENSÃO (não aos Céus) do Sócrates.
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR; A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM
O António José Morais é primo em primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates. Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta. Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã onde vendeu serviços requisitados pelo técnico Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.
À ambição legítima do político Sócrates era importante acrescentar o grau de licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno - José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúde às aulas e, naturalmente, foi convidado a sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa, rapidamente, se colocou na Universidade Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu-o ..." porque era a escola, mais perto do ISEL que encontrou ".
E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais. E ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo-se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia....La Palisse não diria melhor)
Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER-MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara. (lembram-se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio), o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio - consta até que o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista (porque é um homem de bem, acima de qualquer suspeita, íntegro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates...Que GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça.
O Eng. Morais homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a "brasuca " Directora de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês.
Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:
EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!...
SERÁ POSSIVEL? AINDA FALAM DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA...QUE LATA! VAI EM AMARELO POR SER UMA VERGONHA!!!!!!!!
História da ASCENSÃO (não aos Céus) do Sócrates.
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR; A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM
O António José Morais é primo em primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates. Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta. Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã onde vendeu serviços requisitados pelo técnico Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.
À ambição legítima do político Sócrates era importante acrescentar o grau de licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno - José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiúde às aulas e, naturalmente, foi convidado a sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa, rapidamente, se colocou na Universidade Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu-o ..." porque era a escola, mais perto do ISEL que encontrou ".
E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais. E ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo-se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia....La Palisse não diria melhor)
Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER-MEGA PROFESSOR, que com o sacrifício do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara. (lembram-se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio), o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio - consta até que o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista (porque é um homem de bem, acima de qualquer suspeita, íntegro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr. Santana Lopes que não se distinguem em praticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates...Que GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça.
O Eng. Morais homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai a razão nomeia a "brasuca " Directora de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês.
Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:
EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!...
SERÁ POSSIVEL? AINDA FALAM DA CORRUPÇÃO EM ANGOLA...QUE LATA! VAI EM AMARELO POR SER UMA VERGONHA!!!!!!!!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
E esta...hein?
mais esta:
Um mistério oriental:
Valter Lemos esteve em Macau em 1984 e 1985. Era governador o Almirante Almeida e Costa, sendo o Secretário-Adjunto da Educação o Dr.Jorge Rangel. Valter Lemos era do CDS , sim, CDS! Fazia parte de uma equipa de assessores que fizeram um trabalho muito mau na Escola do Magistério Primário de Macau. Em resultado disso foi despedido por incompetência!!!
E esta, hein !?
In " A educação
Um mistério oriental:
Valter Lemos esteve em Macau em 1984 e 1985. Era governador o Almirante Almeida e Costa, sendo o Secretário-Adjunto da Educação o Dr.Jorge Rangel. Valter Lemos era do CDS , sim, CDS! Fazia parte de uma equipa de assessores que fizeram um trabalho muito mau na Escola do Magistério Primário de Macau. Em resultado disso foi despedido por incompetência!!!
E esta, hein !?
In " A educação
Comentário de Mário Crespo...não perca
Segredos e enredos, por Mário Crespo ("Jornal de Notícias")00h00m
Não é "insultuoso", como me retorquiu o ministro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. É insultuoso para todo o sistema democrático o governo não responder.
A Mark Felt, Director do FBI, morreu há poucos meses. Entrou para a história por ter sido o "garganta funda" no caso Watergate. Felt, guiou Bob Woodward, do Washington Post, com "fugas cirúrgicas de informação" até o jornal conseguir entender o que estava em causa: a Presidência dos Estados Unidos era culpada de um processo ilícito de espionagem política usando agências e dinheiros governamentais. Num livro recente, Woodward analisa quais teriam sido as motivações de Felt para fazer sair do hermético sistema do FBI para os media informações cruciais para rectificar uma ilegalidade que tinha todas as probabilidades de vir a ser encoberta e esquecida. A conclusão de Woodward é que Felt o tinha feito para honrar os valores que o Estado americano lhe tinha confiado. Felt teve a percepção de que algo incrivelmente pérfido se estava a passar na maior democracia do Mundo e que todo o sistema, FBI incluído, capturado por interesses, não ia responder. "Estavam em causa coisas como democracia, responsabilização do poder político e pura e simples honestidade", diria Ben Bradley, Director do Post.
Quando na passada semana o discurso oficial, da Procuradoria ao Governo, começou a centrar-se na "gravidade" das fugas de informação, colocando-as, em termos de importância, pari passo com a enormidade criminal do que pode estar em causa, eu interroguei-me sobre as motivações de quem divulgou os pormenores que nos permitem começar agora a compor uma imagem do escândalo Freeport. Pensei também que se não tivesse havido fugas de informação sobre o horror que se estava a passar na Casa Pia tudo tinha continuado como sempre, na conveniência confortável dos silêncios do pecado colectivo e não tinha havido a denúncia pública de que havia crianças abusadas por pervertidos poderosos num asilo do Estado. Sem fugas de informação também não se tinha chegado ao conceito ainda indefinido de que algo está mal no Freeport de Alcochete.
Nos dois casos, as fugas, por sorte, acertaram na rara combinação de coragem e persistência que é a maneira de Felícia Cabrita estar no jornalismo. É fácil e útil para quem queira controlar mediaticamente os estragos varrer tudo para os lados "ocultos" da "força". Não se pode é excluir que haja pessoas de bem na administração pública, genuinamente ultrajadas porque um Estado pactuante com perigosas irregularidades, deixa passar anos a fio sem nada fazer até as coisas caírem no esquecimento, ou pior ainda, na habituação. Aqui, tal como Mark Felt fez com o Washington Post, alguém passou informações para o Sol. E fez muito bem. O Freeport não é um Watergate à portuguesa. Com estes montantes e possíveis envolvimentos do executivo e justiça, é, por si só, um grande escândalo em qualquer parte do mundo. Face a isto não é "insultuoso", como me retorquiu o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. Seria insultuoso para todo o sistema democrático não o perguntar. É insultuoso o governo não responder. Não chega repetir "deixem-nos trabalhar". É essencial saber onde chega o Freeport. Com os valores que estão em questão, tudo o mais é menor. Até as próximas eleições.
Não é "insultuoso", como me retorquiu o ministro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. É insultuoso para todo o sistema democrático o governo não responder.
A Mark Felt, Director do FBI, morreu há poucos meses. Entrou para a história por ter sido o "garganta funda" no caso Watergate. Felt, guiou Bob Woodward, do Washington Post, com "fugas cirúrgicas de informação" até o jornal conseguir entender o que estava em causa: a Presidência dos Estados Unidos era culpada de um processo ilícito de espionagem política usando agências e dinheiros governamentais. Num livro recente, Woodward analisa quais teriam sido as motivações de Felt para fazer sair do hermético sistema do FBI para os media informações cruciais para rectificar uma ilegalidade que tinha todas as probabilidades de vir a ser encoberta e esquecida. A conclusão de Woodward é que Felt o tinha feito para honrar os valores que o Estado americano lhe tinha confiado. Felt teve a percepção de que algo incrivelmente pérfido se estava a passar na maior democracia do Mundo e que todo o sistema, FBI incluído, capturado por interesses, não ia responder. "Estavam em causa coisas como democracia, responsabilização do poder político e pura e simples honestidade", diria Ben Bradley, Director do Post.
Quando na passada semana o discurso oficial, da Procuradoria ao Governo, começou a centrar-se na "gravidade" das fugas de informação, colocando-as, em termos de importância, pari passo com a enormidade criminal do que pode estar em causa, eu interroguei-me sobre as motivações de quem divulgou os pormenores que nos permitem começar agora a compor uma imagem do escândalo Freeport. Pensei também que se não tivesse havido fugas de informação sobre o horror que se estava a passar na Casa Pia tudo tinha continuado como sempre, na conveniência confortável dos silêncios do pecado colectivo e não tinha havido a denúncia pública de que havia crianças abusadas por pervertidos poderosos num asilo do Estado. Sem fugas de informação também não se tinha chegado ao conceito ainda indefinido de que algo está mal no Freeport de Alcochete.
Nos dois casos, as fugas, por sorte, acertaram na rara combinação de coragem e persistência que é a maneira de Felícia Cabrita estar no jornalismo. É fácil e útil para quem queira controlar mediaticamente os estragos varrer tudo para os lados "ocultos" da "força". Não se pode é excluir que haja pessoas de bem na administração pública, genuinamente ultrajadas porque um Estado pactuante com perigosas irregularidades, deixa passar anos a fio sem nada fazer até as coisas caírem no esquecimento, ou pior ainda, na habituação. Aqui, tal como Mark Felt fez com o Washington Post, alguém passou informações para o Sol. E fez muito bem. O Freeport não é um Watergate à portuguesa. Com estes montantes e possíveis envolvimentos do executivo e justiça, é, por si só, um grande escândalo em qualquer parte do mundo. Face a isto não é "insultuoso", como me retorquiu o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, interrogar governos sobre se houve troca de favores por dinheiro. Seria insultuoso para todo o sistema democrático não o perguntar. É insultuoso o governo não responder. Não chega repetir "deixem-nos trabalhar". É essencial saber onde chega o Freeport. Com os valores que estão em questão, tudo o mais é menor. Até as próximas eleições.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Raio de azar
homem é só azares… irra!
Parece que sim, Sócrates está a ser vítima de uma, imagine-se ... "campanha negra".
Uma "campanha negra" que não é de agora:
- No dia 13 de Fevereiro de 1992 aparece na Assembleia da República um Registo Biográfico FALSIFICADO com a sua própria letra. Até hoje, NINGUÉM foi capaz ainda de explicar como foi possível aparecerem 2 cópias escritas por ele próprio, cada uma delas com informações diferentes sobre as suas habilitações literárias e profissão.
- No dia 08 de Setembro de 1996, a um DOMINGO, enquanto grande parte dos portugueses ia à missa, José Sócrates "licenciou-se" em "engenharia civil". Já nem vale a pena falar na "campanha negra" que foi a equivalência de 26 disciplinas, no exame por FAX ou no amigo-professor-António-Morais que lhe fez os "exames". Mais tarde, no âmbito da mesma "campanha negra", José Sócrates encerra a Universidade que lhe deu o curso, face ao conjunto de vergonhas que se foi sabendo, e antes que se viesse a saber mais alguma coisa.
- Em 13 de Maio de 2008, há uma "campanha negra" que apanha José Sócrates a fumar num avião desobedecendo, em absoluto, àquilo que ele próprio tinha legislado e que antes mesmo já não era permitido em aviões. Queixinhas, informou os jornalistas que não tinha sido só ele, também o Ministro Manuel Pinho o tinha feito. E para completar a "campanha negra" ... NÃO PAGOU A MULTA!
- Em 31de Janeiro de 2008, a "campanha negra" continua. O jornal Público denunciava que Sócrates assinava projectos de casas na Guarda das quais não era o autor mas sim Manuel Caldeira, funcionário da câmara municipal da Guarda e um colega de "curso" da Universidade Independente (dos 22 projectos localizados por amostragem, 16 foram aprovados em menos de um mês; desses houve nove aprovados em menos de dez dias e, destes, três em menos de três dias).
Desta "campanha negra" voltou-se recentemente a falar quando o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, também este colega de "curso" de Sócrates na Universidade Independente (irrra ... sempre a Independente) e autor de um dos projectos que Sócrates assinou, arquivou um inquérito feito a este caso por uma comissão "independente" feita por empregados ... da própria autarquia.
- Agora, é o caso Freeport. Parece que tudo está claro, estão-lhe a montar uma "campanha negra", basta dizer que o tio que lhe diz que "alguém" quer 4 milhões de luvas e ele não chama a Judiciária nem o Ministério Público. Não denunciou o caso? PORQUÊ??
No mínimo, isto é demasiado "amador", qualquer criança denunciava IMEDIATAMENTE o facto.
Parece que sim, Sócrates está a ser vítima de uma, imagine-se ... "campanha negra".
Uma "campanha negra" que não é de agora:
- No dia 13 de Fevereiro de 1992 aparece na Assembleia da República um Registo Biográfico FALSIFICADO com a sua própria letra. Até hoje, NINGUÉM foi capaz ainda de explicar como foi possível aparecerem 2 cópias escritas por ele próprio, cada uma delas com informações diferentes sobre as suas habilitações literárias e profissão.
- No dia 08 de Setembro de 1996, a um DOMINGO, enquanto grande parte dos portugueses ia à missa, José Sócrates "licenciou-se" em "engenharia civil". Já nem vale a pena falar na "campanha negra" que foi a equivalência de 26 disciplinas, no exame por FAX ou no amigo-professor-António-Morais que lhe fez os "exames". Mais tarde, no âmbito da mesma "campanha negra", José Sócrates encerra a Universidade que lhe deu o curso, face ao conjunto de vergonhas que se foi sabendo, e antes que se viesse a saber mais alguma coisa.
- Em 13 de Maio de 2008, há uma "campanha negra" que apanha José Sócrates a fumar num avião desobedecendo, em absoluto, àquilo que ele próprio tinha legislado e que antes mesmo já não era permitido em aviões. Queixinhas, informou os jornalistas que não tinha sido só ele, também o Ministro Manuel Pinho o tinha feito. E para completar a "campanha negra" ... NÃO PAGOU A MULTA!
- Em 31de Janeiro de 2008, a "campanha negra" continua. O jornal Público denunciava que Sócrates assinava projectos de casas na Guarda das quais não era o autor mas sim Manuel Caldeira, funcionário da câmara municipal da Guarda e um colega de "curso" da Universidade Independente (dos 22 projectos localizados por amostragem, 16 foram aprovados em menos de um mês; desses houve nove aprovados em menos de dez dias e, destes, três em menos de três dias).
Desta "campanha negra" voltou-se recentemente a falar quando o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, também este colega de "curso" de Sócrates na Universidade Independente (irrra ... sempre a Independente) e autor de um dos projectos que Sócrates assinou, arquivou um inquérito feito a este caso por uma comissão "independente" feita por empregados ... da própria autarquia.
- Agora, é o caso Freeport. Parece que tudo está claro, estão-lhe a montar uma "campanha negra", basta dizer que o tio que lhe diz que "alguém" quer 4 milhões de luvas e ele não chama a Judiciária nem o Ministério Público. Não denunciou o caso? PORQUÊ??
No mínimo, isto é demasiado "amador", qualquer criança denunciava IMEDIATAMENTE o facto.
O que me preocupa
que mais me preocupa
nćo é o grito dos violentos;
nem dos corruptos;
nem dos desonestos;
nem dos sem ética.
O que mais me preocupa
" É O SILENCIO DOS BONS..."
nćo é o grito dos violentos;
nem dos corruptos;
nem dos desonestos;
nem dos sem ética.
O que mais me preocupa
" É O SILENCIO DOS BONS..."
A brincar..dizem-se as...
carteiro que roubava os cheques aos velhos pensionistas e cheques da caixa nacional de pensões morre e vai para o inferno, encontra o demónio que lhe diz:
Como castigo, ficas dentro de um imenso tanque de merda, atolado até o queixo. Ele olha para o lado e vê a Manela F. Leite dentro do mesmo tanque com a merda pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Assim não dá, tenha dó, eu não roubei tanto assim! só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia;
porém nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado, enquanto a Manela que roubou a aposentação a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada só até à cintura?
O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! desce já da cabeça do Sócrates.
Como castigo, ficas dentro de um imenso tanque de merda, atolado até o queixo. Ele olha para o lado e vê a Manela F. Leite dentro do mesmo tanque com a merda pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Assim não dá, tenha dó, eu não roubei tanto assim! só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia;
porém nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado, enquanto a Manela que roubou a aposentação a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada só até à cintura?
O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! desce já da cabeça do Sócrates.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O Mundo dos loucos
Este ministério da (des) educação está louco,...louco...
Correu com professores..na grande maioria motivados...fazendo com que pedissem erforma antecipada.
E agora..quer convidá-los para irem trabalhar para a escola em regime de voluntariado..e à "borla"...
Que mais h´
a-de acontecer?
Correu com professores..na grande maioria motivados...fazendo com que pedissem erforma antecipada.
E agora..quer convidá-los para irem trabalhar para a escola em regime de voluntariado..e à "borla"...
Que mais h´
a-de acontecer?
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Sócrates e família
fartar vilanagem!!
Vem hoje no Correio da Manhã um notícia espectacular sobre como se pode arranjar dinheiro para comprar um andar de luxo por 224.000 Euros quando se tem um rendimento declarado para efeitos de pagamento de IRS, de 250 Euros por ano!!
O que também é curioso é o facto da senhora em causa receber uma pensão de reforma paga pela Segurança Social de 3.000 Euros.
E é ainda mais curioso que tal facto não tenha despertado a atenção das Finanças tão pressurosa na perseguição dos pobres contribuintes para indagar da dita senhora o por quê de tal mistério.
Por mera coincidência a senhora é a mãe do nosso Primeiro Ministro José Sócrates!!
Que coincidência engraçada!
E como é que a senhora arranjou tanto dinheiro para pagar a pronto a casinha?
É caso para perguntar também, como é que um jovem, na altura Secretário de Estado arranjou dinheiro para comprar, no mesmo prédio, um apartamento de valor semelhante!
Realmente, é curioso como a passagem pelo Governo abre os caminhos para a árvore das patacas.
O dinheiro para esses senhores cai sobre eles em cascatas!
Quando for crescido quero ser governante.
É melhor que ser jogador de futebol, pois não é preciso puxar pelo físico.
E nem os pequenos e pequenas que ganham a vida a fazer-se convidados para as festas e inaugurações de lojas e bares ganham tão bem.
José Morais Silva
Vem hoje no Correio da Manhã um notícia espectacular sobre como se pode arranjar dinheiro para comprar um andar de luxo por 224.000 Euros quando se tem um rendimento declarado para efeitos de pagamento de IRS, de 250 Euros por ano!!
O que também é curioso é o facto da senhora em causa receber uma pensão de reforma paga pela Segurança Social de 3.000 Euros.
E é ainda mais curioso que tal facto não tenha despertado a atenção das Finanças tão pressurosa na perseguição dos pobres contribuintes para indagar da dita senhora o por quê de tal mistério.
Por mera coincidência a senhora é a mãe do nosso Primeiro Ministro José Sócrates!!
Que coincidência engraçada!
E como é que a senhora arranjou tanto dinheiro para pagar a pronto a casinha?
É caso para perguntar também, como é que um jovem, na altura Secretário de Estado arranjou dinheiro para comprar, no mesmo prédio, um apartamento de valor semelhante!
Realmente, é curioso como a passagem pelo Governo abre os caminhos para a árvore das patacas.
O dinheiro para esses senhores cai sobre eles em cascatas!
Quando for crescido quero ser governante.
É melhor que ser jogador de futebol, pois não é preciso puxar pelo físico.
E nem os pequenos e pequenas que ganham a vida a fazer-se convidados para as festas e inaugurações de lojas e bares ganham tão bem.
José Morais Silva
Sócrates e família
fartar vilanagem!!
Vem hoje no Correio da Manhã um notícia espectacular sobre como se pode arranjar dinheiro para comprar um andar de luxo por 224.000 Euros quando se tem um rendimento declarado para efeitos de pagamento de IRS, de 250 Euros por ano!!
O que também é curioso é o facto da senhora em causa receber uma pensão de reforma paga pela Segurança Social de 3.000 Euros.
E é ainda mais curioso que tal facto não tenha despertado a atenção das Finanças tão pressurosa na perseguição dos pobres contribuintes para indagar da dita senhora o por quê de tal mistério.
Por mera coincidência a senhora é a mãe do nosso Primeiro Ministro José Sócrates!!
Que coincidência engraçada!
E como é que a senhora arranjou tanto dinheiro para pagar a pronto a casinha?
É caso para perguntar também, como é que um jovem, na altura Secretário de Estado arranjou dinheiro para comprar, no mesmo prédio, um apartamento de valor semelhante!
Realmente, é curioso como a passagem pelo Governo abre os caminhos para a árvore das patacas.
O dinheiro para esses senhores cai sobre eles em cascatas!
Quando for crescido quero ser governante.
É melhor que ser jogador de futebol, pois não é preciso puxar pelo físico.
E nem os pequenos e pequenas que ganham a vida a fazer-se convidados para as festas e inaugurações de lojas e bares ganham tão bem.
José Morais Silva
Vem hoje no Correio da Manhã um notícia espectacular sobre como se pode arranjar dinheiro para comprar um andar de luxo por 224.000 Euros quando se tem um rendimento declarado para efeitos de pagamento de IRS, de 250 Euros por ano!!
O que também é curioso é o facto da senhora em causa receber uma pensão de reforma paga pela Segurança Social de 3.000 Euros.
E é ainda mais curioso que tal facto não tenha despertado a atenção das Finanças tão pressurosa na perseguição dos pobres contribuintes para indagar da dita senhora o por quê de tal mistério.
Por mera coincidência a senhora é a mãe do nosso Primeiro Ministro José Sócrates!!
Que coincidência engraçada!
E como é que a senhora arranjou tanto dinheiro para pagar a pronto a casinha?
É caso para perguntar também, como é que um jovem, na altura Secretário de Estado arranjou dinheiro para comprar, no mesmo prédio, um apartamento de valor semelhante!
Realmente, é curioso como a passagem pelo Governo abre os caminhos para a árvore das patacas.
O dinheiro para esses senhores cai sobre eles em cascatas!
Quando for crescido quero ser governante.
É melhor que ser jogador de futebol, pois não é preciso puxar pelo físico.
E nem os pequenos e pequenas que ganham a vida a fazer-se convidados para as festas e inaugurações de lojas e bares ganham tão bem.
José Morais Silva
Motivos para...
Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......??? Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje. Correcto???? Se pensa que não, vejamos:
PARA QUE A PLEBE SAIBA:
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
etc etc etc...
O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?
- Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor .
...e depois até querem que se declarem as prendas de casamento e o seu valor .
Já é tempo de parar!
Não te cales,
DENUNCIA!
Passa este e-mail, fá-lo circular.
Resposta rápida
PARA QUE A PLEBE SAIBA:
Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola
José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)
Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP
Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)
António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)
Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES
João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.
Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.
etc etc etc...
O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?
- Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor .
...e depois até querem que se declarem as prendas de casamento e o seu valor .
Já é tempo de parar!
Não te cales,
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domingo, 1 de fevereiro de 2009
É triste..mas temos de rir
Não havendo "cash" o humor é que nos vai safar...
Dizem os americanos:
"We have Barak Obama, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses:
"We have José Sócrates, No Wonder, No Hope, and No Cash."
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Dizem os americanos:
"We have Barak Obama, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Respondem os portugueses:
"We have José Sócrates, No Wonder, No Hope, and No Cash."
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