Método do tijolo para selecção de funcionários
>
>
>
> >
> > O método consiste em colocar todos os candidatos num armazém e
> > disponibilizar 200 tijolos a cada um.
> >
> >
> > Não dê orientação nenhuma sobre o que fazer.
> >
> > Em seguida saia e tranque a porta. Espere seis horas, volte e registe
> > o que os candidatos fizeram.
> >
> > Analise os resultados da seguinte forma:
> >
> >
> > 1 - Os que contaram os tijolos, contrate-os como contabilistas.
> >
> > 2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, serão auditores
> >
> > 3 - Os que espalharam os tijolos e os classificaram pela forma e
> > propriedades físicas são engenheiros.
> >
> > 4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de forma estranha, difícil de
> > entender, coloque-os no Planeamento, Projecto, Implementação e
> > Controlo de Produção.
> >
> > 5 - Os que estiverem a atirar tijolos uns aos outros, coloque-os nas
> Operações.
> >
> > 6 - Os que estiverem a dormir, coloque-os na Segurança.
> >
> > 7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem a tentar
> > montá-los novamente, devem ir directamente para a Tecnologia da
> > Informação.
> >
> > 8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou com conversas da
> > treta, são dos Recursos Humanos.
> >
> > 9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o stock mas a
> > concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores
> > facilidades, são vendedores natos.
> >
> > 10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.
> >
> > 11 - Os que estiverem a olhar pela janela com o olhar perdido no
> > infinito, são os responsáveis pelo Planeamento Estratégico.
> >
> > 12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso
> > demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso,
> > cumprimente-os com muito respeito e coloque-os na Direcção.
> >
> > 13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás dele, são do
> > Departamento de Marketing.
> >
> > 14 - Os que afirmarem que não vêem nenhum tijolo na sala, são do
> > Departamento Jurídico.
> >
> > 15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma merda, sem
> > identificação, sem padronização e com medidas erradas', coloque-os na
> > Qualidade.
> >
> > 16 - Os que estiverem a chamar aos outros 'companheiros' , elimine-os
> > imediatamente antes que criem um sindicato.
>
>
>
>
>
>
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
ONDE A EDUCAÇÃO VAI CHEGAR
Com a motivação que a Ministra está a dar aos professores aqui fica um exemplo da nova "educação".
Para que conste... os alunos do exemplo abaixo contam como "aprovados" para as estatísticas.
EDUCAÇÃO
29 de Junho de 2009
paçei o 5º anuh. A p*ta da stora de mat, k é a nossa dt, n m kria deixar paçar pk eu tnh nega a td menus a ginástica, pk jogo bem há bola, e o crl... mas a gaija f*deu-se puke a ministra da idukaxão mandou dizer ao ppl k penxam q mandam aí nas xkolas masé pa baixarem os kornos k tds os socios com menos de 12 anus teiem de paçar... axu bem.
29 de Junho de 2010
passei o 6º anuh. ainda bem q ainda n fiz 13 anus, q ódpx podia n passar, qesta cena de passar com buéda negas é só até aos 12... f*da-se, fiquei buéda f*dido na m*rda deste ano, e ó c*ralho, o pan*leiro do stor d educassão física deu-me a m*rda do 2... assim tive nega a tudo... ainda bem q a ministra da iduqaxão é porreira, ela é q é uma sócia sbem: a xqola n serve pa nada, é uma seca. tive q aprender que os K's se escrevem Q, qomo em "xqola" e não "xkola", e que "passar" não é qom Ç... a xqola é porreira só pa qurtir qas damas qd gente se balda...
29 de Junho de 2011
Passei o 7º ano. Exte anuh ia chumbando pq tive nega a qase td menos a área de projetuh, mas aqela cena tb é facil, n se fax nd... Exte anuh a dt disseme q eu passava pq tinha aprendido qas fraxex qomexam qom letra maiúscula e pq m abituei a exqrever qom Q em vez de K, tipuh agora ja xei xqrever "eu qomo qogumelos qom quentruhs" em vez de "eu komo kogumelos kom kuentruhs". É fixolas, pode xer qum dia venha a ser um gamela famôzo...
29 de Junho de 2013
Passei o 9º ano. Foi buéda fácil, pqu a prof paxou-me logo. Fui ao quadro xqurever uma sena em qu dezia tipuh "aquela janela", e eu exqurevi "aqela janela", pqu dixeram-me qu n se xkqureve "akela", é quom Q e não quom K. Mas a profs desatinou quomiguh e dixe qu eu tnh qu pôr o U à frente do Q... Pur ixu exte anuh aprendi qu o Q leva U à frente. No próximuh anuh é o 10º, vou pá sequndária...
29 de Junho de 2014
Aquabei o 10º ano. Não foi muituh difícil só tive que aprender-mos a não exqureverem quom aberviaturas purque nem todas as palavras xe puderam aberviar mas ixtu foi uma bequa para o quompliquado purque quom esta sena do QU em vex de K e das aberviaturas exqueceramme de quomo é que se faxião os verbuhs nos tempuhs e nas pexoas, ou lá o que é... Mas a prof disse tass bem que no prócimo anuh a gente vê ixu.
29 de Junho de 2015
Passou o 11º ano. Foi mais fácil que o 10º. Aprendi que as frases devem ser mais qurtax. E aprendi também que "ano" não esqureve "anuh". Axo que no prócimo ano vai ser mais difícil. Purque a xeguir é a faquldade.
29 de Junho de 2016
Acabou o 12º. Fiquei buéda confuso porque tive de aprender a diferenxa entre usar o QU e o C, tipo "esCrever" e não "esQUrever". Quando eu usava o K era buéda mais fácil... A prof de português é buéda religiosa e anda a ouvir vozes de deus, porque dixe-me que eu não merexia passar, mas "xão ordens lá de xima"...
29 de Junho de 2017
Já fiz o primeiro ano da faculdade. Estou em ingenharia cevil na universidade lusófona. Tive um stor buéda mal iducado que me disse que eu era um ignorante porque às vezes escrevia com X em vez de CH, S ou C. Mas o meu pai veio cá com uma moca de rio maior e chegou-lhe a rôpa ao pelo. E depois fomos fazer queixa do gajo e a ministra despediu-o porque o gajo, não sei quê, parece que quis vir estragar aqui um muro nosso. Mas não sei essas senas. O meu pai é que me explicou uma cena qualquer de "danos murais"... O que é bom é que a ministra da iducação continua a mandar aqui nestes sócios da faculdade para eles não levantarem a garimpa contra nós.
29 de Junho de 2019
Acabei a minha licenciatura porque a ministra da iducação disse que tinhamos que passar sempre mesmo que não tivessemos notas, para não ficarmos astigmatizados. Acho que é uma cena que dá nos olhos quando se estuda muito. Agora vou fazer um mestrado e disseram-me que, quando acabar, vou ficar mestre. Eu quero ser de Kung-Fu.
29 de Junho de 2021
Já sou mestre. Afinal não sou de Kung Fu, sou de engenharia cevil. Os meus profs disseram que eu não devia estar em mestrado porque ainda não estava preparado, mas eu disse que o meu pai tinha uma moca de rio maior e que era amigo da ministra e já tinha mandado um bacano da laia deles para a rua e eles calaramsse. Agora vou fazer um doutoramento, porque a ministra da iducação diz que se não deixarem um aluno fazer o doutoramento só por causa das notas, ele fica com a auto-estima em baixo e isso perjudica a aprendizajem.
29 de Junho de 2023
Sou doutor. O meu orientador da tese ficou muito satisfeito porque eu já não dou erros ortográficos: ao longo destes dois anos, aprendi a escrever "engenharia civil" em vez de "ingenharia cevil" e também porque aprendi que a ministra é da "educação" e não da "iducação", mas lê-se assim. Entretantos casei. A minha dama chama-se Sónia e os pais dela ficaram muito felizes por ela ir casar com um doutor em engenharia civil. Ela não sabe ler nem escrever: só fez até ao 2º ano da licenciatura e depois foi trabalhar para o Minipreço. Já tá grávida.
29 de Outubro de 2023
Nasceu o meu filho! Chamei-lhe Júnior porque ele é mais novo que eu.
29 de Agosto de 2029
O Júnior vai fazer 6 anos daqui a 2 meses. Devia entrar para a escola este ano, mas estive a pensar muito bem e não o vou pôr na escola. Ele não precisa daquilo para nada, aprende em casa. Eu ensino-lhe a ler, que sou doutor, e a mãe ensina-lhe a fazer contas, que é caixa no Minipreço. A escola não vale nada. Acho que o sistema de ensino hoje em dia é uma m*rda. No meu tempo é que era bom.
Responder
Para que conste... os alunos do exemplo abaixo contam como "aprovados" para as estatísticas.
EDUCAÇÃO
29 de Junho de 2009
paçei o 5º anuh. A p*ta da stora de mat, k é a nossa dt, n m kria deixar paçar pk eu tnh nega a td menus a ginástica, pk jogo bem há bola, e o crl... mas a gaija f*deu-se puke a ministra da idukaxão mandou dizer ao ppl k penxam q mandam aí nas xkolas masé pa baixarem os kornos k tds os socios com menos de 12 anus teiem de paçar... axu bem.
29 de Junho de 2010
passei o 6º anuh. ainda bem q ainda n fiz 13 anus, q ódpx podia n passar, qesta cena de passar com buéda negas é só até aos 12... f*da-se, fiquei buéda f*dido na m*rda deste ano, e ó c*ralho, o pan*leiro do stor d educassão física deu-me a m*rda do 2... assim tive nega a tudo... ainda bem q a ministra da iduqaxão é porreira, ela é q é uma sócia sbem: a xqola n serve pa nada, é uma seca. tive q aprender que os K's se escrevem Q, qomo em "xqola" e não "xkola", e que "passar" não é qom Ç... a xqola é porreira só pa qurtir qas damas qd gente se balda...
29 de Junho de 2011
Passei o 7º ano. Exte anuh ia chumbando pq tive nega a qase td menos a área de projetuh, mas aqela cena tb é facil, n se fax nd... Exte anuh a dt disseme q eu passava pq tinha aprendido qas fraxex qomexam qom letra maiúscula e pq m abituei a exqrever qom Q em vez de K, tipuh agora ja xei xqrever "eu qomo qogumelos qom quentruhs" em vez de "eu komo kogumelos kom kuentruhs". É fixolas, pode xer qum dia venha a ser um gamela famôzo...
29 de Junho de 2013
Passei o 9º ano. Foi buéda fácil, pqu a prof paxou-me logo. Fui ao quadro xqurever uma sena em qu dezia tipuh "aquela janela", e eu exqurevi "aqela janela", pqu dixeram-me qu n se xkqureve "akela", é quom Q e não quom K. Mas a profs desatinou quomiguh e dixe qu eu tnh qu pôr o U à frente do Q... Pur ixu exte anuh aprendi qu o Q leva U à frente. No próximuh anuh é o 10º, vou pá sequndária...
29 de Junho de 2014
Aquabei o 10º ano. Não foi muituh difícil só tive que aprender-mos a não exqureverem quom aberviaturas purque nem todas as palavras xe puderam aberviar mas ixtu foi uma bequa para o quompliquado purque quom esta sena do QU em vex de K e das aberviaturas exqueceramme de quomo é que se faxião os verbuhs nos tempuhs e nas pexoas, ou lá o que é... Mas a prof disse tass bem que no prócimo anuh a gente vê ixu.
29 de Junho de 2015
Passou o 11º ano. Foi mais fácil que o 10º. Aprendi que as frases devem ser mais qurtax. E aprendi também que "ano" não esqureve "anuh". Axo que no prócimo ano vai ser mais difícil. Purque a xeguir é a faquldade.
29 de Junho de 2016
Acabou o 12º. Fiquei buéda confuso porque tive de aprender a diferenxa entre usar o QU e o C, tipo "esCrever" e não "esQUrever". Quando eu usava o K era buéda mais fácil... A prof de português é buéda religiosa e anda a ouvir vozes de deus, porque dixe-me que eu não merexia passar, mas "xão ordens lá de xima"...
29 de Junho de 2017
Já fiz o primeiro ano da faculdade. Estou em ingenharia cevil na universidade lusófona. Tive um stor buéda mal iducado que me disse que eu era um ignorante porque às vezes escrevia com X em vez de CH, S ou C. Mas o meu pai veio cá com uma moca de rio maior e chegou-lhe a rôpa ao pelo. E depois fomos fazer queixa do gajo e a ministra despediu-o porque o gajo, não sei quê, parece que quis vir estragar aqui um muro nosso. Mas não sei essas senas. O meu pai é que me explicou uma cena qualquer de "danos murais"... O que é bom é que a ministra da iducação continua a mandar aqui nestes sócios da faculdade para eles não levantarem a garimpa contra nós.
29 de Junho de 2019
Acabei a minha licenciatura porque a ministra da iducação disse que tinhamos que passar sempre mesmo que não tivessemos notas, para não ficarmos astigmatizados. Acho que é uma cena que dá nos olhos quando se estuda muito. Agora vou fazer um mestrado e disseram-me que, quando acabar, vou ficar mestre. Eu quero ser de Kung-Fu.
29 de Junho de 2021
Já sou mestre. Afinal não sou de Kung Fu, sou de engenharia cevil. Os meus profs disseram que eu não devia estar em mestrado porque ainda não estava preparado, mas eu disse que o meu pai tinha uma moca de rio maior e que era amigo da ministra e já tinha mandado um bacano da laia deles para a rua e eles calaramsse. Agora vou fazer um doutoramento, porque a ministra da iducação diz que se não deixarem um aluno fazer o doutoramento só por causa das notas, ele fica com a auto-estima em baixo e isso perjudica a aprendizajem.
29 de Junho de 2023
Sou doutor. O meu orientador da tese ficou muito satisfeito porque eu já não dou erros ortográficos: ao longo destes dois anos, aprendi a escrever "engenharia civil" em vez de "ingenharia cevil" e também porque aprendi que a ministra é da "educação" e não da "iducação", mas lê-se assim. Entretantos casei. A minha dama chama-se Sónia e os pais dela ficaram muito felizes por ela ir casar com um doutor em engenharia civil. Ela não sabe ler nem escrever: só fez até ao 2º ano da licenciatura e depois foi trabalhar para o Minipreço. Já tá grávida.
29 de Outubro de 2023
Nasceu o meu filho! Chamei-lhe Júnior porque ele é mais novo que eu.
29 de Agosto de 2029
O Júnior vai fazer 6 anos daqui a 2 meses. Devia entrar para a escola este ano, mas estive a pensar muito bem e não o vou pôr na escola. Ele não precisa daquilo para nada, aprende em casa. Eu ensino-lhe a ler, que sou doutor, e a mãe ensina-lhe a fazer contas, que é caixa no Minipreço. A escola não vale nada. Acho que o sistema de ensino hoje em dia é uma m*rda. No meu tempo é que era bom.
Responder
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
É fartar..-vilanagem
Des)ajustes directos em Portugal
Portugal, País de grandes tradições e brandos costumes... pelo menos é o que muitos pensam ser verdade... até abrirem os olhos.
Agora, expliquem-me, porque eu devo estar a ver mal, como é que se justificam as despesas que foram recentemente detectadas e a seguir transcritas:
1) Gastar mais de 10.000,00 euros num GPS para um instituto público, quando nos dizem que não há dinheiro para baixar as propinas aos alunos.
2) A aquisição de:1 armário persiana, 2 mesas de computador, 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas pela módica quantia de 97.560,00 EUROS (!!!)
3) Em Vale de Cambra, vai-se mais longe... e se pensam que o Ferrari do Cristiano Ronaldo é caro, esperem para ver. Quanto custa um autocarro de 16 lugares para as crianças? Pois são só 2.922.000,00 €
É isso mesmo: quase 3 milhões de euros???
4) No Alentejo , as reparações de fotocopiadoras também não ficam baratas. A reparação de 2 Fotocopiadores WorkCentre Pró 412 e 1 Fotocopiador WorkCentre PE 16 do Centro de Saúde de Portel: 45.144,00 €
5) Ao menos em Alcobaça a felicidade e alegria as crianças fala mais alto: 8.849,60€ para a Concentra em brinquedos para os filhos dos funcionários da câmara!
Crianças... se não receberam uma Nintendo Wii no Natal, reclamem ao Pai Natal, porque alguém vos atrofiou o esquema!
6) Mas voltemos ao Alentejo, onde por uns meros 375.600,00 Euros se podem adquirir: 14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga
Ora... 14x3 + 10x2 = 62 cadeiras... a 375.600,00 euros dá um custo de... 6.058,00 Euros por cadeira!
Mas, pensando bem, num país onde quem precisa de ir a um hospital passa mais tempo sentado à espera do que a ser atendido - talvez justifique investir estes montantes no conforto dos utentes...
7) Em Ílhavo , a informática também está cara, 3 computadores e mais uns acessórios custam 380.666,00 € Sem dúvida, uns supercomputadores para a Câmara Municipal conseguir descobrir onde andam a estourar o orçamento.
8) Falando de informática. Se se interrogam sobre o facto da Microsoft ser tão amiga do nosso País, e de como o Bill Gates é/era o homem mais rico do mundo... é fácil quando se olham para as contas: Renovação do licenciamento do software Microsoft: 14.360.063,00 €
Já diz o ditado popular: Dezena de milhão a dezena de milhão, enche a Microsoft o papo!
Isto dava para quantas reformas, de pessoas que trabalharam e descontaram "uma vida inteira" ?
9) Mas, para acabar em pleno, cagar na Capital fica muito caro meus amigos! A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5.806,08 € em 9072 rolos de papel higiénico!!!
Ora, uma pesquisa rápida pela net revelou-me que no Jumbo facilmente se encontram rolos de papel higiénico (de folha dupla, pois claro! - pois não queremos tratar indignamente os rabos dos nossos futuros doutores) por cerca de 0,16 Euros a unidade...
Mas na Faculdade de Letras, aparentemente isso não é suficiente, e o melhor que conseguiram foi um preço de 0,64 Euros a unidade!
É "apenas" quatro vezes mais do que qualquer consumidor consegue comprar, e sem sequer pensarmos no factor de "descontos" para tais quantidades industriais.
Num País minimamente decente, eu deveria poder exigir que me devolvessem o valor pago em excesso, não?
Mandava o link para a Faculdade de Letras de Lisboa, e exigia que me devolvessem os 4.000 e tal euros pagos a mais. (Se comprassem no Jumbo, teriam pago apenas 1.451 euros pelo mesmo número de rolos de papel higiénico.)
Oh MEUS AMIGOS.... como é que é possível justificarem estas situações?
Que, como se pode imaginar, não são as únicas. Se continuasse a pesquisar nunca mais parava, como por exemplo, os mais de 650 mil euros gastos em vinho tinto e branco em Loures. Leitores de Loures, não têm por aí nada onde estes 650 mil euros fossem melhor empregues???
É preciso ser doutor, ou engenheiro, ou ministro, ou criar uma comissão de inquérito, para perceber como o dinheiro dos nossos impostos anda a ser desperdiçado?
Isto até me deixa doente... é mesmo deitar o dinheiro pela retrete abaixo (literalmente, no caso da Faculdade de Letras de Lisboa!)
Portugal, País de grandes tradições e brandos costumes... pelo menos é o que muitos pensam ser verdade... até abrirem os olhos.
Agora, expliquem-me, porque eu devo estar a ver mal, como é que se justificam as despesas que foram recentemente detectadas e a seguir transcritas:
1) Gastar mais de 10.000,00 euros num GPS para um instituto público, quando nos dizem que não há dinheiro para baixar as propinas aos alunos.
2) A aquisição de:1 armário persiana, 2 mesas de computador, 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas pela módica quantia de 97.560,00 EUROS (!!!)
3) Em Vale de Cambra, vai-se mais longe... e se pensam que o Ferrari do Cristiano Ronaldo é caro, esperem para ver. Quanto custa um autocarro de 16 lugares para as crianças? Pois são só 2.922.000,00 €
É isso mesmo: quase 3 milhões de euros???
4) No Alentejo , as reparações de fotocopiadoras também não ficam baratas. A reparação de 2 Fotocopiadores WorkCentre Pró 412 e 1 Fotocopiador WorkCentre PE 16 do Centro de Saúde de Portel: 45.144,00 €
5) Ao menos em Alcobaça a felicidade e alegria as crianças fala mais alto: 8.849,60€ para a Concentra em brinquedos para os filhos dos funcionários da câmara!
Crianças... se não receberam uma Nintendo Wii no Natal, reclamem ao Pai Natal, porque alguém vos atrofiou o esquema!
6) Mas voltemos ao Alentejo, onde por uns meros 375.600,00 Euros se podem adquirir: 14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga
Ora... 14x3 + 10x2 = 62 cadeiras... a 375.600,00 euros dá um custo de... 6.058,00 Euros por cadeira!
Mas, pensando bem, num país onde quem precisa de ir a um hospital passa mais tempo sentado à espera do que a ser atendido - talvez justifique investir estes montantes no conforto dos utentes...
7) Em Ílhavo , a informática também está cara, 3 computadores e mais uns acessórios custam 380.666,00 € Sem dúvida, uns supercomputadores para a Câmara Municipal conseguir descobrir onde andam a estourar o orçamento.
8) Falando de informática. Se se interrogam sobre o facto da Microsoft ser tão amiga do nosso País, e de como o Bill Gates é/era o homem mais rico do mundo... é fácil quando se olham para as contas: Renovação do licenciamento do software Microsoft: 14.360.063,00 €
Já diz o ditado popular: Dezena de milhão a dezena de milhão, enche a Microsoft o papo!
Isto dava para quantas reformas, de pessoas que trabalharam e descontaram "uma vida inteira" ?
9) Mas, para acabar em pleno, cagar na Capital fica muito caro meus amigos! A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5.806,08 € em 9072 rolos de papel higiénico!!!
Ora, uma pesquisa rápida pela net revelou-me que no Jumbo facilmente se encontram rolos de papel higiénico (de folha dupla, pois claro! - pois não queremos tratar indignamente os rabos dos nossos futuros doutores) por cerca de 0,16 Euros a unidade...
Mas na Faculdade de Letras, aparentemente isso não é suficiente, e o melhor que conseguiram foi um preço de 0,64 Euros a unidade!
É "apenas" quatro vezes mais do que qualquer consumidor consegue comprar, e sem sequer pensarmos no factor de "descontos" para tais quantidades industriais.
Num País minimamente decente, eu deveria poder exigir que me devolvessem o valor pago em excesso, não?
Mandava o link para a Faculdade de Letras de Lisboa, e exigia que me devolvessem os 4.000 e tal euros pagos a mais. (Se comprassem no Jumbo, teriam pago apenas 1.451 euros pelo mesmo número de rolos de papel higiénico.)
Oh MEUS AMIGOS.... como é que é possível justificarem estas situações?
Que, como se pode imaginar, não são as únicas. Se continuasse a pesquisar nunca mais parava, como por exemplo, os mais de 650 mil euros gastos em vinho tinto e branco em Loures. Leitores de Loures, não têm por aí nada onde estes 650 mil euros fossem melhor empregues???
É preciso ser doutor, ou engenheiro, ou ministro, ou criar uma comissão de inquérito, para perceber como o dinheiro dos nossos impostos anda a ser desperdiçado?
Isto até me deixa doente... é mesmo deitar o dinheiro pela retrete abaixo (literalmente, no caso da Faculdade de Letras de Lisboa!)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
opinião
Opinião
A crise está em crise >
A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado.
Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas - e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível - Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB. O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. > > Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.
A crise está em crise >
A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado.
Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas - e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível - Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.
O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB. O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.
A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.
É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. > > Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Comunicado
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
FACE À TEIMOSIA DO GOVERNO E DA SUA MAIORIA PARLAMENTAR (SALVO HONROSAS EXCEPÇÕES) PROFESSORES SUSPENDEM,
NAS ESCOLAS, ESTA AVALIAÇÃO
A reprovação, hoje, de mais um projecto de Lei que visava suspender o modelo de avaliação de desempenho e substitui-lo, este ano, por uma solução transitória, a adoptar este ano lectivo, confirma que o Governo e a esmagadora maioria do grupo parlamentar do Partido Socialista, apesar de isolados, estão determinados em manter o clima de grande confronto e forte conflito que, há tanto, arrastam contra os professores.
Com a sua decisão, a esmagadora maioria dos deputados do PS, onde se incluem vários docentes, reafirmou que coloca o interesse partidário acima do superior interesse da Escola Pública que, mais uma vez, saiu a perder!
Contra esta atitude do Governo e da sua maioria parlamentar, aos professores e educadores resta, numa atitude de grande responsabilidade e profissionalismo, aprofundar a luta que vêm mantendo nas escolas e os tem levado a suspender a aplicação da avaliação de desempenho e a recusar entregar os objectivos individuais de avaliação, subscrevendo documentos em que assumem essa decisão.
São já centenas de escolas e dezenas de milhar de docentes que assumiram essa posição, o que acontece de forma contínua, verificando-se que, dia a dia, a lista aumenta de forma significativa. Nos últimos três dias foram 25 escolas a tomar essa decisão. A saber: Agrupamento do Real (Braga), Agrupamento José de Brito (Viana do Castelo), Agrupamento Dr. Júlio Dinis (Grijó), Escola Secundária de Ponte de Lima, Escola Secundária Infante D. Henrique (Porto), Agrupamento de Albergaria a Velha, Agrupamento Dr. Ferrer Correia (Mirando do Corvo), Agrupamento da Pedrulha (Coimbra), Agrupamento de Taveiro (Coimbra), Escola Secundária D. Dinis (Coimbra), Agrupamento Martim de Freitas (Coimbra), Agrupamento de Buarcos (Figueira da Foz), Agrupamento Brás Mascarenhas (Oliveira do Hospital), Escola Secundária Quinta das Palmeiras (Covilhã), Agrupamento Marquês de Pombal (Pombal), Agrupamento de Santa Maria (Beja), Escola Secundária de Alcanena, Agrupamento Conde de Ourém (Ourém), Escola Secundária Augusto Cabrita (Barreiro), Escola Secundária Vitorino Nemésio (Lisboa), Agrupamento José Maria dos Santos (Pinhal Novo), Escola Secundária Alves Martins (Viseu), Agrupamento de Tabuaço, Agrupamento D. Duarte (Viseu), Escola Secundária de Olhão.
Estes são os mais recentes exemplos, mas muitas outras escolas continuam a suspender a avaliação assumindo o que o Governo e a sua maioria absoluta teima em não fazer.
A FENPROF apoia os professores nesta luta e apela às escolas que ainda não suspenderam a avaliação que o façam. Será a melhor e, talvez, única forma de, neste processo defender a Escola Pública e os interesses dos nossos alunos.
O Secretariado Nacional
No
FACE À TEIMOSIA DO GOVERNO E DA SUA MAIORIA PARLAMENTAR (SALVO HONROSAS EXCEPÇÕES) PROFESSORES SUSPENDEM,
NAS ESCOLAS, ESTA AVALIAÇÃO
A reprovação, hoje, de mais um projecto de Lei que visava suspender o modelo de avaliação de desempenho e substitui-lo, este ano, por uma solução transitória, a adoptar este ano lectivo, confirma que o Governo e a esmagadora maioria do grupo parlamentar do Partido Socialista, apesar de isolados, estão determinados em manter o clima de grande confronto e forte conflito que, há tanto, arrastam contra os professores.
Com a sua decisão, a esmagadora maioria dos deputados do PS, onde se incluem vários docentes, reafirmou que coloca o interesse partidário acima do superior interesse da Escola Pública que, mais uma vez, saiu a perder!
Contra esta atitude do Governo e da sua maioria parlamentar, aos professores e educadores resta, numa atitude de grande responsabilidade e profissionalismo, aprofundar a luta que vêm mantendo nas escolas e os tem levado a suspender a aplicação da avaliação de desempenho e a recusar entregar os objectivos individuais de avaliação, subscrevendo documentos em que assumem essa decisão.
São já centenas de escolas e dezenas de milhar de docentes que assumiram essa posição, o que acontece de forma contínua, verificando-se que, dia a dia, a lista aumenta de forma significativa. Nos últimos três dias foram 25 escolas a tomar essa decisão. A saber: Agrupamento do Real (Braga), Agrupamento José de Brito (Viana do Castelo), Agrupamento Dr. Júlio Dinis (Grijó), Escola Secundária de Ponte de Lima, Escola Secundária Infante D. Henrique (Porto), Agrupamento de Albergaria a Velha, Agrupamento Dr. Ferrer Correia (Mirando do Corvo), Agrupamento da Pedrulha (Coimbra), Agrupamento de Taveiro (Coimbra), Escola Secundária D. Dinis (Coimbra), Agrupamento Martim de Freitas (Coimbra), Agrupamento de Buarcos (Figueira da Foz), Agrupamento Brás Mascarenhas (Oliveira do Hospital), Escola Secundária Quinta das Palmeiras (Covilhã), Agrupamento Marquês de Pombal (Pombal), Agrupamento de Santa Maria (Beja), Escola Secundária de Alcanena, Agrupamento Conde de Ourém (Ourém), Escola Secundária Augusto Cabrita (Barreiro), Escola Secundária Vitorino Nemésio (Lisboa), Agrupamento José Maria dos Santos (Pinhal Novo), Escola Secundária Alves Martins (Viseu), Agrupamento de Tabuaço, Agrupamento D. Duarte (Viseu), Escola Secundária de Olhão.
Estes são os mais recentes exemplos, mas muitas outras escolas continuam a suspender a avaliação assumindo o que o Governo e a sua maioria absoluta teima em não fazer.
A FENPROF apoia os professores nesta luta e apela às escolas que ainda não suspenderam a avaliação que o façam. Será a melhor e, talvez, única forma de, neste processo defender a Escola Pública e os interesses dos nossos alunos.
O Secretariado Nacional
No
Pensamento do dia
Vocês que sempre economizaram tanto para os dias piores,...podem começar a gastar: os dias piores já chegaram."
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
LEGISLAÇÃO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:
QUE OBRIGAÇÕES PARA OS PROFESSORES?
Face à confusão que tem sido criada junto dos professores com a publicação do Decreto Regulamentar 1-A/2009, de 5 de Janeiro, e com as ameaças de exercício de acção disciplinar caso não sejam avaliados, a FENPROF esclarece:
1.Com a saída do Decreto Regulamentar 1-A/2009, de 5 de Janeiro, passou a existir alguma situação nova no que respeita a obrigações ou sanções disciplinares?
R.: Não. Este decreto regulamentar veio substituir, para este ano, o Decreto Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, mas apenas no que respeita a procedimentos. A essência do modelo mantém-se inalterável, como confirmam as quotas. Quanto a acção disciplinar não há qualquer novidade deste para o anterior decreto regulamentar, como também não se passou de uma situação de vazio legal para outra de existência de quadro legal.
2. Pode ser alvo de acção disciplinar o professor que não entregue os objectivos individuais?
R.: Nada o prevê! O que o próprio ME tem vindo a referir são eventuais sanções a quem recuse fazer a sua autoavaliação. Mas a autoavaliação concretiza-se, apenas, no final do ano lectivo com o preenchimento da respectiva ficha. Neste momento, esse não é o procedimento em causa.
3. Qual o fundamento dessa interpretação?
R.: O Decreto Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, estabelece como dever do docente, no âmbito do processo de avaliação, a sua autoavaliação (art.º 11.º) que é considerada obrigatória. O artigo 14.º, que define as diversas fases de avaliação, consagra a autoavaliação como a primeira dessas fases. Esse momento tem apenas lugar no final do ano lectivo. Não há qualquer norma de onde se retire, de forma explícita, que a apresentação de objectivos individuais tem carácter obrigatório e que da sua não apresentação se infere uma recusa de ser avaliado(a), logo, não há lugar a qualquer sanção disciplinar
4. No caso de, numa escola, continuar suspenso o processo de avaliação, que consequências advirão, para os docentes dos quadros a nível da sua carreira?
R.: A não contagem daquele período de tempo para efeitos de progressão na carreira, embora sem colocar em causa futuras progressões. Obviamente que, por decisão política do Governo e tendo em conta a conturbação existente, mesmo esse efeito, poderá ser anulado.
5. E para os professores contratados?
R.: A consequência imediata prende-se com a renovação de contrato. Porém, esse efeito não se produzirá por, este ano, não haver lugar a renovação de contratos, pois, em 2009, todos os docentes contratados terão de ser opositores ao concurso que se realizará em Fevereiro.
6. Poderão os Presidentes dos Conselhos Executivos ser alvo de processo disciplinar e/ou demissão do seu cargo por não garantirem, na sua escola/agrupamento, a aplicação do processo de avaliação?
R.: Não! Os membros dos órgãos de gestão foram considerados como dirigentes intermédios de serviço da Administração Pública (artigo 11.º do Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro). Como tal, caso não garantam a aplicação do processo de avaliação na sua escola poderá ser-lhe atribuída a menção de “Desempenho inadequado”, conforme previsto no SIADAP, aprovado na Lei n.º 66-B/ de 28 de Dezembro. Nesse caso, de acordo com o n.º 12 do artigo 39.º, os efeitos são os previstos no artigo 53.º da mesma lei, não se prevendo qualquer sanção disciplinar que, a existir, seria ilegal.
7. Deverão os professores entregar, individualmente, algum documento escrito recusando ser avaliados?
R.: Não, porque os professores não recusam ser avaliados, apenas assumem não entregar os objectivos individuais de avaliação nos casos em que o processo não seja suspenso na sua escola. O mais importante é que, em cada escola, os professores mantenham suspenso o processo de avaliação colectiva que seja subscrito pelos docentes.
8. Como agir no caso de serem exercidas pressões, ameaças, de existirem quaisquer manobras de carácter intimidatório ou, simplesmente situações que levantem dúvidas aos professores?
R.: Contactar imediatamente o respectivo Sindicato que apoiará juridicamente os professores.
QUE OBRIGAÇÕES PARA OS PROFESSORES?
Face à confusão que tem sido criada junto dos professores com a publicação do Decreto Regulamentar 1-A/2009, de 5 de Janeiro, e com as ameaças de exercício de acção disciplinar caso não sejam avaliados, a FENPROF esclarece:
1.Com a saída do Decreto Regulamentar 1-A/2009, de 5 de Janeiro, passou a existir alguma situação nova no que respeita a obrigações ou sanções disciplinares?
R.: Não. Este decreto regulamentar veio substituir, para este ano, o Decreto Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, mas apenas no que respeita a procedimentos. A essência do modelo mantém-se inalterável, como confirmam as quotas. Quanto a acção disciplinar não há qualquer novidade deste para o anterior decreto regulamentar, como também não se passou de uma situação de vazio legal para outra de existência de quadro legal.
2. Pode ser alvo de acção disciplinar o professor que não entregue os objectivos individuais?
R.: Nada o prevê! O que o próprio ME tem vindo a referir são eventuais sanções a quem recuse fazer a sua autoavaliação. Mas a autoavaliação concretiza-se, apenas, no final do ano lectivo com o preenchimento da respectiva ficha. Neste momento, esse não é o procedimento em causa.
3. Qual o fundamento dessa interpretação?
R.: O Decreto Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, estabelece como dever do docente, no âmbito do processo de avaliação, a sua autoavaliação (art.º 11.º) que é considerada obrigatória. O artigo 14.º, que define as diversas fases de avaliação, consagra a autoavaliação como a primeira dessas fases. Esse momento tem apenas lugar no final do ano lectivo. Não há qualquer norma de onde se retire, de forma explícita, que a apresentação de objectivos individuais tem carácter obrigatório e que da sua não apresentação se infere uma recusa de ser avaliado(a), logo, não há lugar a qualquer sanção disciplinar
4. No caso de, numa escola, continuar suspenso o processo de avaliação, que consequências advirão, para os docentes dos quadros a nível da sua carreira?
R.: A não contagem daquele período de tempo para efeitos de progressão na carreira, embora sem colocar em causa futuras progressões. Obviamente que, por decisão política do Governo e tendo em conta a conturbação existente, mesmo esse efeito, poderá ser anulado.
5. E para os professores contratados?
R.: A consequência imediata prende-se com a renovação de contrato. Porém, esse efeito não se produzirá por, este ano, não haver lugar a renovação de contratos, pois, em 2009, todos os docentes contratados terão de ser opositores ao concurso que se realizará em Fevereiro.
6. Poderão os Presidentes dos Conselhos Executivos ser alvo de processo disciplinar e/ou demissão do seu cargo por não garantirem, na sua escola/agrupamento, a aplicação do processo de avaliação?
R.: Não! Os membros dos órgãos de gestão foram considerados como dirigentes intermédios de serviço da Administração Pública (artigo 11.º do Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro). Como tal, caso não garantam a aplicação do processo de avaliação na sua escola poderá ser-lhe atribuída a menção de “Desempenho inadequado”, conforme previsto no SIADAP, aprovado na Lei n.º 66-B/ de 28 de Dezembro. Nesse caso, de acordo com o n.º 12 do artigo 39.º, os efeitos são os previstos no artigo 53.º da mesma lei, não se prevendo qualquer sanção disciplinar que, a existir, seria ilegal.
7. Deverão os professores entregar, individualmente, algum documento escrito recusando ser avaliados?
R.: Não, porque os professores não recusam ser avaliados, apenas assumem não entregar os objectivos individuais de avaliação nos casos em que o processo não seja suspenso na sua escola. O mais importante é que, em cada escola, os professores mantenham suspenso o processo de avaliação colectiva que seja subscrito pelos docentes.
8. Como agir no caso de serem exercidas pressões, ameaças, de existirem quaisquer manobras de carácter intimidatório ou, simplesmente situações que levantem dúvidas aos professores?
R.: Contactar imediatamente o respectivo Sindicato que apoiará juridicamente os professores.
Explicando..os objectivos individuais
OBJECTIVOS INDIVIDUAIS
ENTREGAR, NÃO ENTREGAR -- QUE CONSEQUÊNCIAS?
Apesar das inúmeras reuniões realizadas, “perguntas e respostas” no site, muitos telefonemas e mails, continua a ser difícil esclarecer todos os professores, face à contra informação que continua a existir, fruto de alguma acção deliberada e da profusão de rumores e boatos em que somos férteis.
O que tentamos aqui é elaborar um conjunto de respostas às questões mais centrais que têm sido colocadas.
1. A proposta que é feita aos professores, pelos Sindicatos, é que mantenham suspensa a sua participação nesta ADD.
Nesta fase, essa suspensão consubstancia-se na não entrega dos O. I.
2. Em qualquer luta que se trava, nomeadamente com as características da nossa, há sempre eventuais riscos que se correm. Nesta situação específica, os receios manifestados pelos profs resultam, não tanto do que está escrito e conhecem, mas de hipóteses mais ou menos mirabolantes que vão sendo aventadas.
3. As obrigações reais dos profs resultam dos diplomas legais que as estipulam e que seguem aliás de perto o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho na Administração Pública).
Em todos eles o funcionário tem o dever de proceder à sua autoavaliação.
4. Nos professores:
ECD (D.L. nº 15/2007)
artº 10º, nº2 g) – deveres profissionais “desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à sua auto avaliação e participar nas actividades de avaliação da escola”;
artº 44º - processo de av. des. - Não consta qualquer referência aos O. I.
Da mesma forma no Dec. Reg. 2/2008
: artº 11º deveres… –
artº 15º processo (fases) – Não é feita qualquer referência aos O.I.
5. Em que ficamos então?
Ao contrário de outros modelos da Adm. Pública, em que os objectivos são definidos pelo superior hierárquico, o nosso admite uma proposta prévia por parte do prof. (é um direito!!!) embora sujeita a alterações por parte do superior/avaliador.
Ao abdicar desse direito, o prof não pode ser penalizado nem fica afastado do seu dever de se autoavaliar, remetendo para o seu superior/avaliador a responsabilidade da definição dos objectivos, já que não existe proposta prévia
6. E se o avaliador não definir?
Será um problema dele. Nesse caso, o prof. teria que explicitar, como terá sempre, o objectivo para reflectir sobre o grau de consecução. Neste momento, esta definição obrigará a uma reunião entre avaliador/avaliado. É possível, se esta suspensão atingir o nível que esperamos, que se “invente” mais uma regrazita, permitindo ao avaliador entregar os O. I. por escrito. Também em relação aos itens a avaliar, não faz diferença quem os define.
7. E para o “Excelente”e “Muito Bom”?
Fica claro que ao requerer a avaliação da componente cientifico - pedagógica, o prof. aceita todas as condições do modelo. Isso não significa que atinja aquela classificação; apenas que é candidato. Sendo avaliado por um titular que não entrega os seus próprios O. I.? Bom…
De qualquer modo, há que realçar os benefícios práticos destas classificações: para titulares, nenhum; para contratados, nenhum também, mesmo mais tarde, quando, já na carreira, fizerem a contagem do tempo de serviço; para os professores diminui o nº de anos necessários para concorrer a titular. (não diminui nada nos anos de cada escalão).
8. Alguns colegas consideram que seria uma boa forma de luta: requerer tudo (avaliador e do grupo disciplinar) para “entupir” o sistema. Isso é válido?
Também foi equacionada, na base da pura táctica. Poderia ser até eficaz se executado pela esmagadora maioria dos profs. Era uma opção sem princípios, sem moral: significava aceitar um modelo que passámos um ano a rejeitar e que não foi rejeitado apenas porque era difícil de aplicar.
Assumido agora por umas dezenas de Escolas que fosse, não tinha qualquer significado, nem causava embaraços ao ME. Propor essa acção, neste momento, é um puro oportunismo, disfarçado de postura radical. Serve apenas para baralhar e desunir os profs.
9. Reflexos disto tudo nos concursos? E para os contratados?
Ao nível a que estamos, nenhum para ninguém. Abordámos apenas a suspensão até à fase limite da entrega da ficha de auto avaliação. Até esse momento, é de uma “coragem” sem riscos. É verdade que, como de costume, surgem todo o tipo de boatos, cada um mais imaginoso que o anterior, tentando agora misturar também os “concursos”: é verdade que consta ainda, no projecto de D. L. de “Concursos”, o aumento da graduação para o “Excelente” e “Muito Bom”. Mas também está expresso na norma transitória que não se aplica em 2009.
Poderia haver, futuramente, outras consequências mas, mais uma vez, se os professores, contratados ou não, não entregassem a sua ficha de autoavaliação. É verdade também que a DGRHE e mesmo as DREs alimentam a confusão, baralhando as obrigações face à entrega da ficha de auto avaliação com os O.I. Comportam-se, neste caso e sempre, como o braço executor das políticas do Governo.
10. E na Escola?
A não entrega dos O.I. é, em última análise, uma decisão individual e assim deve ser assumida. Em termos de luta política, é importante que a Escola, colectivamente, o assuma e o publicite. Tem a vantagem de clarificar a situação e as relações dentro da Escola, ainda que alguns professores os possam vir a entregar.
Quanto aos PCEs,é verdade que o Dec. Reg, 1-A/2009, apertou ainda mais as tenazes do ME sobre eles. Continuam, no entanto, a poder ser enquadrados em 3 tipos: os que, deliberada e convictamente, “empurram” os profs para o cumprimento integral deste modelo, por motivações variadas; os que, ainda que cumprindo as suas obrigações legais, se opõem à sua aplicação de forma mais ou menos assumida; os que, por ignorância ou medo, acham mais fácil pressionar os colegas, para que “corra tudo bem”, do que se sujeitarem a eventuais chatices. Lixam os profs, às vezes inadvertidamente, mas pedem desculpa e afirmam sempre que estão solidários com esta luta.
Em função disto, percebe-se que os professores tenham que, a par e passo, ajustar na Escola, alguns comportamentos. Mas se se conseguir a unidade entre os professores, estas dependências poderão ser superadas.
Como já foi dito, esta é a luta que conta agora: que cada professor, cada Escola, a saiba assumir.
É uma luta diferente; se for perdida, de nada terão valido as extraordinárias demonstrações de vontade a que temos assistido, em que temos participado, de há um ano até agora.
Rui Sousa
ENTREGAR, NÃO ENTREGAR -- QUE CONSEQUÊNCIAS?
Apesar das inúmeras reuniões realizadas, “perguntas e respostas” no site, muitos telefonemas e mails, continua a ser difícil esclarecer todos os professores, face à contra informação que continua a existir, fruto de alguma acção deliberada e da profusão de rumores e boatos em que somos férteis.
O que tentamos aqui é elaborar um conjunto de respostas às questões mais centrais que têm sido colocadas.
1. A proposta que é feita aos professores, pelos Sindicatos, é que mantenham suspensa a sua participação nesta ADD.
Nesta fase, essa suspensão consubstancia-se na não entrega dos O. I.
2. Em qualquer luta que se trava, nomeadamente com as características da nossa, há sempre eventuais riscos que se correm. Nesta situação específica, os receios manifestados pelos profs resultam, não tanto do que está escrito e conhecem, mas de hipóteses mais ou menos mirabolantes que vão sendo aventadas.
3. As obrigações reais dos profs resultam dos diplomas legais que as estipulam e que seguem aliás de perto o SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho na Administração Pública).
Em todos eles o funcionário tem o dever de proceder à sua autoavaliação.
4. Nos professores:
ECD (D.L. nº 15/2007)
artº 10º, nº2 g) – deveres profissionais “desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à sua auto avaliação e participar nas actividades de avaliação da escola”;
artº 44º - processo de av. des. - Não consta qualquer referência aos O. I.
Da mesma forma no Dec. Reg. 2/2008
: artº 11º deveres… –
artº 15º processo (fases) – Não é feita qualquer referência aos O.I.
5. Em que ficamos então?
Ao contrário de outros modelos da Adm. Pública, em que os objectivos são definidos pelo superior hierárquico, o nosso admite uma proposta prévia por parte do prof. (é um direito!!!) embora sujeita a alterações por parte do superior/avaliador.
Ao abdicar desse direito, o prof não pode ser penalizado nem fica afastado do seu dever de se autoavaliar, remetendo para o seu superior/avaliador a responsabilidade da definição dos objectivos, já que não existe proposta prévia
6. E se o avaliador não definir?
Será um problema dele. Nesse caso, o prof. teria que explicitar, como terá sempre, o objectivo para reflectir sobre o grau de consecução. Neste momento, esta definição obrigará a uma reunião entre avaliador/avaliado. É possível, se esta suspensão atingir o nível que esperamos, que se “invente” mais uma regrazita, permitindo ao avaliador entregar os O. I. por escrito. Também em relação aos itens a avaliar, não faz diferença quem os define.
7. E para o “Excelente”e “Muito Bom”?
Fica claro que ao requerer a avaliação da componente cientifico - pedagógica, o prof. aceita todas as condições do modelo. Isso não significa que atinja aquela classificação; apenas que é candidato. Sendo avaliado por um titular que não entrega os seus próprios O. I.? Bom…
De qualquer modo, há que realçar os benefícios práticos destas classificações: para titulares, nenhum; para contratados, nenhum também, mesmo mais tarde, quando, já na carreira, fizerem a contagem do tempo de serviço; para os professores diminui o nº de anos necessários para concorrer a titular. (não diminui nada nos anos de cada escalão).
8. Alguns colegas consideram que seria uma boa forma de luta: requerer tudo (avaliador e do grupo disciplinar) para “entupir” o sistema. Isso é válido?
Também foi equacionada, na base da pura táctica. Poderia ser até eficaz se executado pela esmagadora maioria dos profs. Era uma opção sem princípios, sem moral: significava aceitar um modelo que passámos um ano a rejeitar e que não foi rejeitado apenas porque era difícil de aplicar.
Assumido agora por umas dezenas de Escolas que fosse, não tinha qualquer significado, nem causava embaraços ao ME. Propor essa acção, neste momento, é um puro oportunismo, disfarçado de postura radical. Serve apenas para baralhar e desunir os profs.
9. Reflexos disto tudo nos concursos? E para os contratados?
Ao nível a que estamos, nenhum para ninguém. Abordámos apenas a suspensão até à fase limite da entrega da ficha de auto avaliação. Até esse momento, é de uma “coragem” sem riscos. É verdade que, como de costume, surgem todo o tipo de boatos, cada um mais imaginoso que o anterior, tentando agora misturar também os “concursos”: é verdade que consta ainda, no projecto de D. L. de “Concursos”, o aumento da graduação para o “Excelente” e “Muito Bom”. Mas também está expresso na norma transitória que não se aplica em 2009.
Poderia haver, futuramente, outras consequências mas, mais uma vez, se os professores, contratados ou não, não entregassem a sua ficha de autoavaliação. É verdade também que a DGRHE e mesmo as DREs alimentam a confusão, baralhando as obrigações face à entrega da ficha de auto avaliação com os O.I. Comportam-se, neste caso e sempre, como o braço executor das políticas do Governo.
10. E na Escola?
A não entrega dos O.I. é, em última análise, uma decisão individual e assim deve ser assumida. Em termos de luta política, é importante que a Escola, colectivamente, o assuma e o publicite. Tem a vantagem de clarificar a situação e as relações dentro da Escola, ainda que alguns professores os possam vir a entregar.
Quanto aos PCEs,é verdade que o Dec. Reg, 1-A/2009, apertou ainda mais as tenazes do ME sobre eles. Continuam, no entanto, a poder ser enquadrados em 3 tipos: os que, deliberada e convictamente, “empurram” os profs para o cumprimento integral deste modelo, por motivações variadas; os que, ainda que cumprindo as suas obrigações legais, se opõem à sua aplicação de forma mais ou menos assumida; os que, por ignorância ou medo, acham mais fácil pressionar os colegas, para que “corra tudo bem”, do que se sujeitarem a eventuais chatices. Lixam os profs, às vezes inadvertidamente, mas pedem desculpa e afirmam sempre que estão solidários com esta luta.
Em função disto, percebe-se que os professores tenham que, a par e passo, ajustar na Escola, alguns comportamentos. Mas se se conseguir a unidade entre os professores, estas dependências poderão ser superadas.
Como já foi dito, esta é a luta que conta agora: que cada professor, cada Escola, a saiba assumir.
É uma luta diferente; se for perdida, de nada terão valido as extraordinárias demonstrações de vontade a que temos assistido, em que temos participado, de há um ano até agora.
Rui Sousa
domingo, 25 de janeiro de 2009
Carta a V.Exa
Na Finlândia as turmas têm 12 alunos;
2. Na Finlândia há auxiliares de acção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;
3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os miúdos vão para casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR (tal como em CUBA ).
7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio.
8. Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!
9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda.
Notas alguma diferença???
Eu não notei nada...Manda para o máximo de pessoas que conheceres para ver se esta mensagem chega aos ouvidos daquela tão adorada, Sra Maria Ministra da Educação.
2. Na Finlândia há auxiliares de acção educativa acompanhando constantemente os professores e educandos;
3. Na Finlândia, os pais são estimulados a educar as crianças no intuito de respeitarem a Escola e os Professores;
4. Na Finlândia os professores têm tempo para preparar aulas e são profissionais altamente respeitados.
5. Na Finlândia as aulas terminam às 3 da tarde e os miúdos vão para casa brincar, estudar, usufruir do seu tempo livre;
6. Na Finlândia o ensino é totalmente gratuito inclusivamente os LIVROS, CADERNOS E OUTRO MATERIAL ESCOLAR (tal como em CUBA ).
7. Na Finlândia todas as turmas QUE TÊM ALUNOS com necessidades educativas especiais, têm na sala de aula um professor especializado a acompanhar o aluno que necessita de apoio.
8. Na Finlândia não há professores avaliadores, professores avaliados nem Inspectores.!!!!!
9. Na Finlândia não há professores de primeira e de segunda.
Notas alguma diferença???
Eu não notei nada...Manda para o máximo de pessoas que conheceres para ver se esta mensagem chega aos ouvidos daquela tão adorada, Sra Maria Ministra da Educação.
sábado, 24 de janeiro de 2009
O CASO WATERGATE
Dentro de breves dias estreia-se em Portugal o filme Frost-Nixon.
Este filme trata o famoso caso Watergate na Anmérica... Lembram-se?
Foi em meados do século passado...o então presidente Nixon esteve envolvido num escandalo relativo a um assalto às instalações do Partido Democrtico..em altura de eleições.
Jornalistas que investigaram o assunto... começaram por provar que havia personalidades do Partido Republicano implicadas...
O nivel dessas personalidades foi subindo... subindo...até se começar a suspeitar que as ordens do assalto tinham vindo do próprio Presidente Nixon.
Este negou...negou... mas perante provas insofismávbeis teve de se demitir.
UM FILME QUE VALE A PENA VER...
Este filme trata o famoso caso Watergate na Anmérica... Lembram-se?
Foi em meados do século passado...o então presidente Nixon esteve envolvido num escandalo relativo a um assalto às instalações do Partido Democrtico..em altura de eleições.
Jornalistas que investigaram o assunto... começaram por provar que havia personalidades do Partido Republicano implicadas...
O nivel dessas personalidades foi subindo... subindo...até se começar a suspeitar que as ordens do assalto tinham vindo do próprio Presidente Nixon.
Este negou...negou... mas perante provas insofismávbeis teve de se demitir.
UM FILME QUE VALE A PENA VER...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O que eles não sabem
ACONTECE... em portugal
Ministro das Finanças - Não sabe de nenhum banco em dificuldades.
Ministro da Economia - Não sabe que a Crise não passou.
Ministro das Obras Públicas - Não sabe que há vida para lá do Tejo.
Ministro dos Negócios Estrangeiros - Não sabe de nenhum vôo da CIA.
Ministro da Economia - Não sabe que a mão-de-obra chinesa é mais barata.
Ministra da Saúde - Não sabe o valor da dívida do seu Ministério.
Ministro da Cultura - Não sabe o que fazer com 0,4% do orçamento de Estado.
Ministro da Economia - Não sabe que 4 contentores sobrepostos tapam a vista do Tejo.
Ministro da Agricultura - Não sabe nada.
Ministra da Educação - Não sabe que todos não é igual a todos menos 120 mil.
Ministro do Trabalho e Segurança Social - Não sabe que 6 meses de período experimental origina mais precariedade que 3 meses.
Ministro do Ensino Superior - Não sabe como salvar as Universidades da bancarrota.
Ministro da Administração Interna - Não sabe o que a palavra "Insegurança" quer dizer.
Ministro da Defesa - Não sabe o que fazer aos helicópteros que comprou.
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Não sabe do que fala.
Ministro da Presidência - Não sabe que não é o Sócrates.
Ministro da Justiça - Não sabe que ainda não é ele a salvação.
Governador do Banco de Portugal - Só sabe que ganha mais de 17.000€ e muitas regalias
Primeiro - Ministro – Em principio, sabe trabalhar com o computador Magalhães!!!!!!!!
Ministro das Finanças - Não sabe de nenhum banco em dificuldades.
Ministro da Economia - Não sabe que a Crise não passou.
Ministro das Obras Públicas - Não sabe que há vida para lá do Tejo.
Ministro dos Negócios Estrangeiros - Não sabe de nenhum vôo da CIA.
Ministro da Economia - Não sabe que a mão-de-obra chinesa é mais barata.
Ministra da Saúde - Não sabe o valor da dívida do seu Ministério.
Ministro da Cultura - Não sabe o que fazer com 0,4% do orçamento de Estado.
Ministro da Economia - Não sabe que 4 contentores sobrepostos tapam a vista do Tejo.
Ministro da Agricultura - Não sabe nada.
Ministra da Educação - Não sabe que todos não é igual a todos menos 120 mil.
Ministro do Trabalho e Segurança Social - Não sabe que 6 meses de período experimental origina mais precariedade que 3 meses.
Ministro do Ensino Superior - Não sabe como salvar as Universidades da bancarrota.
Ministro da Administração Interna - Não sabe o que a palavra "Insegurança" quer dizer.
Ministro da Defesa - Não sabe o que fazer aos helicópteros que comprou.
Ministro dos Assuntos Parlamentares - Não sabe do que fala.
Ministro da Presidência - Não sabe que não é o Sócrates.
Ministro da Justiça - Não sabe que ainda não é ele a salvação.
Governador do Banco de Portugal - Só sabe que ganha mais de 17.000€ e muitas regalias
Primeiro - Ministro – Em principio, sabe trabalhar com o computador Magalhães!!!!!!!!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A RIR TAMBEM SE FAZ POLÍTICA
A Seita dos Vilões
O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno. Lá encontra o Diabo que lhe diz:
- Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de m**** e atolado até ao queixo.
Ele olha para o lado e vê a Manela Ferreira Leite dentro do mesmo tanque com a m**** só pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Desculpa lá!! Assim não dá!! Tem dó, eu não roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia, mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em m****, enquanto a Manela que roubou a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada em m**** só até à cintura?
O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! Sai já de cima da cabeça do Sócrates!!!!
O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno. Lá encontra o Diabo que lhe diz:
- Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de m**** e atolado até ao queixo.
Ele olha para o lado e vê a Manela Ferreira Leite dentro do mesmo tanque com a m**** só pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Desculpa lá!! Assim não dá!! Tem dó, eu não roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia, mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em m****, enquanto a Manela que roubou a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada em m**** só até à cintura?
O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! Sai já de cima da cabeça do Sócrates!!!!
VERGONHA
PS mobiliza deputados para chumbar diploma
A direcção da bancada do PS está a mobilizar os seus deputados para chumbarem sexta-feira o diploma do CDS-PP que visa suspender a avaliação dos professores, admitindo mesmo tirar «consequências políticas» se o resultado lhe for negativo, informa a Lusa.
«A direcção do Grupo Parlamentar do PS assume as suas responsabilidades e tirará todas as consequências políticas», declarou à agência Lusa um alto responsável da bancada socialista, quando confrontado com a hipótese de o projecto do CDS-PP ser viabilizado com votos de deputados da maioria.
Por sua vez, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, recusou-se a considerar que o Governo esteja a dramatizar a votação de sexta-feira, mas adiantou que o executivo considera a avaliação dos professores «uma reforma emblemática» e uma «questão crítica» para o cumprimento do programa do Governo.
«Caso o Governo não tivesse condições para prosseguir com a avaliação dos professores, também não teria condições para prosseguir com um dos eixos fundamentais da sua agenda reformista. Mas não antecipo nada para sexta-feira que não seja o Parlamento continuar a acompanhar o Governo nesta reforma que para nós é decisiva», declarou.
Mails, telefonemas e SMS
Sabendo que, dos 121 deputados do PS, cinco poderão votar ao lado da oposição (Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho e Júlia Caré), a direcção da bancada socialista está a fazer «uma mobilização geral dos seus deputados» para estarem presentes na votação de sexta-feira.
Um dirigente do Grupo Parlamentar do PS referiu que esse apelo será reforçado quinta-feira, durante a reunião da bancada. Um outro membro da bancada socialista disse à agência Lusa que os deputados receberam na semana passada um «e-mail» a alertar para a importância de duas votações: o expurgo da inconstitucionalidade do Código de Trabalho na quarta-feira e a votação do diploma do CDS-PP na sexta-feira. Para os deputados socialistas serão ainda feitos telefonemas e enviados «sms» para estarem presentes na hora de votar. Alguns deputados, com missões no estrangeiro, por exemplo, vão ficar em Lisboa para garantir a maioria necessária da bancada nas votações, acrescentou a mesma fonte.
in IOL-Portugal Diário
Comentário
Mas que vergonha! Mas que vergonha!!!
Os senhores deputados precisam de ser contactados para comparecer no seu local de trabalho, a desempenhar a função para a qual foram indigitados, pagos pelo erário público, por todos nós. Não vão eles esquecer-se que precisam cumprir as suas obrigações, como qualquer funcionário público. Coitados.
Ainda por cima, para votarem a favor de aberrações; assuntos que nem lhes devem ter passado pelas mãos e muito menos pelos olhos.
Mas que vergonha tenho eu de ter gente como esta a governar o meu país.
Zé Mexilhão
A direcção da bancada do PS está a mobilizar os seus deputados para chumbarem sexta-feira o diploma do CDS-PP que visa suspender a avaliação dos professores, admitindo mesmo tirar «consequências políticas» se o resultado lhe for negativo, informa a Lusa.
«A direcção do Grupo Parlamentar do PS assume as suas responsabilidades e tirará todas as consequências políticas», declarou à agência Lusa um alto responsável da bancada socialista, quando confrontado com a hipótese de o projecto do CDS-PP ser viabilizado com votos de deputados da maioria.
Por sua vez, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, recusou-se a considerar que o Governo esteja a dramatizar a votação de sexta-feira, mas adiantou que o executivo considera a avaliação dos professores «uma reforma emblemática» e uma «questão crítica» para o cumprimento do programa do Governo.
«Caso o Governo não tivesse condições para prosseguir com a avaliação dos professores, também não teria condições para prosseguir com um dos eixos fundamentais da sua agenda reformista. Mas não antecipo nada para sexta-feira que não seja o Parlamento continuar a acompanhar o Governo nesta reforma que para nós é decisiva», declarou.
Mails, telefonemas e SMS
Sabendo que, dos 121 deputados do PS, cinco poderão votar ao lado da oposição (Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho e Júlia Caré), a direcção da bancada socialista está a fazer «uma mobilização geral dos seus deputados» para estarem presentes na votação de sexta-feira.
Um dirigente do Grupo Parlamentar do PS referiu que esse apelo será reforçado quinta-feira, durante a reunião da bancada. Um outro membro da bancada socialista disse à agência Lusa que os deputados receberam na semana passada um «e-mail» a alertar para a importância de duas votações: o expurgo da inconstitucionalidade do Código de Trabalho na quarta-feira e a votação do diploma do CDS-PP na sexta-feira. Para os deputados socialistas serão ainda feitos telefonemas e enviados «sms» para estarem presentes na hora de votar. Alguns deputados, com missões no estrangeiro, por exemplo, vão ficar em Lisboa para garantir a maioria necessária da bancada nas votações, acrescentou a mesma fonte.
in IOL-Portugal Diário
Comentário
Mas que vergonha! Mas que vergonha!!!
Os senhores deputados precisam de ser contactados para comparecer no seu local de trabalho, a desempenhar a função para a qual foram indigitados, pagos pelo erário público, por todos nós. Não vão eles esquecer-se que precisam cumprir as suas obrigações, como qualquer funcionário público. Coitados.
Ainda por cima, para votarem a favor de aberrações; assuntos que nem lhes devem ter passado pelas mãos e muito menos pelos olhos.
Mas que vergonha tenho eu de ter gente como esta a governar o meu país.
Zé Mexilhão
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Avaliação
Constou-me que irá ser apresentado um projecto-lei para que os deputados passem a ser ;
1- Divididos em duas categorias..titulares e os outros;
2-. Dos outros só um terço poderá passar a titular:
3- Serão avaliados por uma comissão ad-hoc tirada ao acaso entre os portuguese maiores de 18 anos(incluindo os internados em manicómio)
4- Para a sua classificaçãol contará as vezes em quje falam no plenário, o número de faltas( mesmo as justificadas) e outros factores que a comissão ad-hoc entenda por conveniente.
Será verdade?
1- Divididos em duas categorias..titulares e os outros;
2-. Dos outros só um terço poderá passar a titular:
3- Serão avaliados por uma comissão ad-hoc tirada ao acaso entre os portuguese maiores de 18 anos(incluindo os internados em manicómio)
4- Para a sua classificaçãol contará as vezes em quje falam no plenário, o número de faltas( mesmo as justificadas) e outros factores que a comissão ad-hoc entenda por conveniente.
Será verdade?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Editorial
Não! A avaliação de professores não é uma tarefa simples. Que o digam os supervisores que, durante décadas, promoveram a formação inicial e permanente dos nossos docentes. Para avaliar professores requerem-se características pessoais e profissionais especiais, para além de uma formação especializada e de centenas de horas de treino, dedicadas à observação de classes e ao registo e interpretação dos incidentes críticos aí prognosticados.
Cuidado com as ratoeiras! Quem foi preparado para avaliar alunos não está, apenas pelo exercício dessa função, automaticamente preparado para avaliar os seus colegas…
A avaliação de professores é uma tarefa complexa. Desde logo, requer um perfil específico do avaliador. Ou seja, nem todos os professores reúnem as condições para avaliarem. O avaliador terá que ser uma pessoa com conhecimentos especializados, com enorme sensibilidade, com capacidade analítica e de comunicação empática, com experiência de ensino e elevada responsabilidade social. Terá que ser um profissional que sabe prestar atenção, sabe escutar, sabe clarificar, sabe encorajar e ajudar a encontrar soluções, sabe dar opiniões, e que sabe ainda negociar, orientar, estabelecer critérios e assumir todo o risco das consequências da sua acção.
É necessário que domine com rigor as técnicas de registo e de observação de aulas, conheça as metodologias de treino de competências, os procedimentos de planeamento curricular, e as estratégias de promoção da reflexão crítica sobre o trabalho efectuado.
Escolher um avaliador obriga a uma selecção aturada, fundamentada, baseada em critérios de indiscutível mérito e, depois, a uma demorada formação específica e especializada. Para que uma avaliação tenha consequências, o avaliado não pode ter quaisquer dúvidas sobre o mérito do avaliador.
Avaliar é uma tarefa periscópica. O avaliador é chamado a pronunciar-se sobre inúmeros domínios sobre os quais se reflecte o pluridimensional acto de ensinar. Quando avalia, olha o professor sobre variadíssimos ângulos e prismas: aprecia o professor enquanto pessoa, como membro de uma comunidade profissional, como técnico qualificado na arte de ensinar e como especialista das matérias que ensina.
Por outras palavras o avaliador avalia o professor em vertentes tão diferenciadas quanto o são o seu ser, o seu saber e o seu saber fazer. Logo, o avaliador tem que estar atento a um grande número de variáveis que intervêm na função docente: variáveis de produto, de processo, de presságio, de carácter pessoal e profissional…
O avaliador recolhe elementos que permitam avaliar, e depois classificar, o professor enquanto tenta responder às seguintes questões: Onde ensina? O que é que ele ensina? Como é que ensina? O que aprendem os seus alunos? Como se auto avalia? Que capacidade tem para reformular a sua actuação? Com que profundidade domina as matérias que pretende ensinar?
O avaliador não trabalha com o professor apenas na sala de aula. Ele tem que apreender o modo como o professor se envolve com os seus alunos numa situação de classe, mas também como este se implica junto da comunidade escolar e na sociedade que envolve a escola. Porque trabalha com ele como profissional, mas também enquanto pessoa.
Formar um avaliador leva tempo, elevadas doses de paciência, muito treino e conhecimento especializado. A escolha de um avaliador não pode ser casual e, sobretudo, não pode depender de critérios político administrativos.
Porquê? Porque o avaliador tem que saber verificar não só o que os professores fazem, mas também como o fazem e, simultaneamente, garantir a melhoria da qualidade da sua intervenção na sala de aula, bem como a qualidade do produto, isto é, da aprendizagem dos alunos.
Por isso mesmo a avaliação de um professor não pode ser uma actividade episódica, pontual e descontinuada. A avaliação de um professor requer uma actividade continuada, porque importam mais as actividades de reformulação que venham a ser consideradas do que o simples diagnóstico da sua actual situação. A avaliação de um professor é então uma actividade projectada no futuro.
Avaliar um professor é, pois, dizíamos, uma tarefa muito, mesmo muito complexa. Simples, muito simples mesmo, é avaliar um ministro que pensa ser possível reduzir a avaliação dum professor a uma mera empreitada administrativa, compilada em duas páginas de panegíricos ou de recriminações.
João Ruivo
ruivo@rvj.pt
http://www.ensino.eu/home.html
--
"Um professor pode até aceitar uma bolacha e pode até beber um copo de leite, mas também sabe desmontar uma ratoeira."
António Galrinho professor(resposta a uma provocação de Jorge Pedreira)
Cuidado com as ratoeiras! Quem foi preparado para avaliar alunos não está, apenas pelo exercício dessa função, automaticamente preparado para avaliar os seus colegas…
A avaliação de professores é uma tarefa complexa. Desde logo, requer um perfil específico do avaliador. Ou seja, nem todos os professores reúnem as condições para avaliarem. O avaliador terá que ser uma pessoa com conhecimentos especializados, com enorme sensibilidade, com capacidade analítica e de comunicação empática, com experiência de ensino e elevada responsabilidade social. Terá que ser um profissional que sabe prestar atenção, sabe escutar, sabe clarificar, sabe encorajar e ajudar a encontrar soluções, sabe dar opiniões, e que sabe ainda negociar, orientar, estabelecer critérios e assumir todo o risco das consequências da sua acção.
É necessário que domine com rigor as técnicas de registo e de observação de aulas, conheça as metodologias de treino de competências, os procedimentos de planeamento curricular, e as estratégias de promoção da reflexão crítica sobre o trabalho efectuado.
Escolher um avaliador obriga a uma selecção aturada, fundamentada, baseada em critérios de indiscutível mérito e, depois, a uma demorada formação específica e especializada. Para que uma avaliação tenha consequências, o avaliado não pode ter quaisquer dúvidas sobre o mérito do avaliador.
Avaliar é uma tarefa periscópica. O avaliador é chamado a pronunciar-se sobre inúmeros domínios sobre os quais se reflecte o pluridimensional acto de ensinar. Quando avalia, olha o professor sobre variadíssimos ângulos e prismas: aprecia o professor enquanto pessoa, como membro de uma comunidade profissional, como técnico qualificado na arte de ensinar e como especialista das matérias que ensina.
Por outras palavras o avaliador avalia o professor em vertentes tão diferenciadas quanto o são o seu ser, o seu saber e o seu saber fazer. Logo, o avaliador tem que estar atento a um grande número de variáveis que intervêm na função docente: variáveis de produto, de processo, de presságio, de carácter pessoal e profissional…
O avaliador recolhe elementos que permitam avaliar, e depois classificar, o professor enquanto tenta responder às seguintes questões: Onde ensina? O que é que ele ensina? Como é que ensina? O que aprendem os seus alunos? Como se auto avalia? Que capacidade tem para reformular a sua actuação? Com que profundidade domina as matérias que pretende ensinar?
O avaliador não trabalha com o professor apenas na sala de aula. Ele tem que apreender o modo como o professor se envolve com os seus alunos numa situação de classe, mas também como este se implica junto da comunidade escolar e na sociedade que envolve a escola. Porque trabalha com ele como profissional, mas também enquanto pessoa.
Formar um avaliador leva tempo, elevadas doses de paciência, muito treino e conhecimento especializado. A escolha de um avaliador não pode ser casual e, sobretudo, não pode depender de critérios político administrativos.
Porquê? Porque o avaliador tem que saber verificar não só o que os professores fazem, mas também como o fazem e, simultaneamente, garantir a melhoria da qualidade da sua intervenção na sala de aula, bem como a qualidade do produto, isto é, da aprendizagem dos alunos.
Por isso mesmo a avaliação de um professor não pode ser uma actividade episódica, pontual e descontinuada. A avaliação de um professor requer uma actividade continuada, porque importam mais as actividades de reformulação que venham a ser consideradas do que o simples diagnóstico da sua actual situação. A avaliação de um professor é então uma actividade projectada no futuro.
Avaliar um professor é, pois, dizíamos, uma tarefa muito, mesmo muito complexa. Simples, muito simples mesmo, é avaliar um ministro que pensa ser possível reduzir a avaliação dum professor a uma mera empreitada administrativa, compilada em duas páginas de panegíricos ou de recriminações.
João Ruivo
ruivo@rvj.pt
http://www.ensino.eu/home.html
--
"Um professor pode até aceitar uma bolacha e pode até beber um copo de leite, mas também sabe desmontar uma ratoeira."
António Galrinho professor(resposta a uma provocação de Jorge Pedreira)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
POEMA
RECITAL
Subo a este palanque
para dizer um poema
de amor e de ternura
dedicado àqueles homens
que nas estrelas contemplam
o reflexo da eternidade.
Porém, de repente, enrola-se-me a voz,
recusa-se-me o gesto,
e desvanece-se a mímica
com um furor a navegar-me as veias.
É que, dentro de mim,
há mãos e dedos a apontar
ali, na Palestina,
alcateias de tanques
semeando crianças mortas
pelas ruas de Gaza.
Como posso eu dizer este poema
tão tranquilo
se dentro de mim, no fundo dos meus olhos,
me atormenta aquela criança fria
com um grito de sangue a escorrer da boca?
Aquela criança
e outra e outra e outra
são esperanças em botão esfaceladas
com estilhaços de bombas
cravados no cérebro.
Aquela criança
ali,
de olhar de vidro frio e penetrante,
não consente que eu diga,
aqui,
este poema tranquilo.
E ainda o grito daquela mãe
enche-me os ouvidos
para que a minha boca também grite.
E é já o grito de todas as mães
a estremecer a terra,
a abanar, a abanar,
para que o ódio se desprenda e afunde.
Como é que eu poderei dizer, aqui, este poema,
se um gargalhar de assassinos,
rugindo como gorilas dementes,
ameaça fechar o Sol
aos olhos inocentes deste povo?
Como pintar de amor a raiva que eu próprio sou?
Como adoçar a voz e não gritar,
não ferver, não saltar, não correr,
não transformar os versos em granadas,
fuzis, espadas, mísseis, fortalezas,
para impedir que voltem a matar
esta criança que me está nos olhos
vincando o meu remorso de ser gente?
É certo que eu subi a este palanque
para dizer um poema tranquilo.
Mas, afinal,
vão desculpar-me
porque eu
não vou dizer poema nenhum!
(Janeiro de 2009)
Carlos Domingos
Subo a este palanque
para dizer um poema
de amor e de ternura
dedicado àqueles homens
que nas estrelas contemplam
o reflexo da eternidade.
Porém, de repente, enrola-se-me a voz,
recusa-se-me o gesto,
e desvanece-se a mímica
com um furor a navegar-me as veias.
É que, dentro de mim,
há mãos e dedos a apontar
ali, na Palestina,
alcateias de tanques
semeando crianças mortas
pelas ruas de Gaza.
Como posso eu dizer este poema
tão tranquilo
se dentro de mim, no fundo dos meus olhos,
me atormenta aquela criança fria
com um grito de sangue a escorrer da boca?
Aquela criança
e outra e outra e outra
são esperanças em botão esfaceladas
com estilhaços de bombas
cravados no cérebro.
Aquela criança
ali,
de olhar de vidro frio e penetrante,
não consente que eu diga,
aqui,
este poema tranquilo.
E ainda o grito daquela mãe
enche-me os ouvidos
para que a minha boca também grite.
E é já o grito de todas as mães
a estremecer a terra,
a abanar, a abanar,
para que o ódio se desprenda e afunde.
Como é que eu poderei dizer, aqui, este poema,
se um gargalhar de assassinos,
rugindo como gorilas dementes,
ameaça fechar o Sol
aos olhos inocentes deste povo?
Como pintar de amor a raiva que eu próprio sou?
Como adoçar a voz e não gritar,
não ferver, não saltar, não correr,
não transformar os versos em granadas,
fuzis, espadas, mísseis, fortalezas,
para impedir que voltem a matar
esta criança que me está nos olhos
vincando o meu remorso de ser gente?
É certo que eu subi a este palanque
para dizer um poema tranquilo.
Mas, afinal,
vão desculpar-me
porque eu
não vou dizer poema nenhum!
(Janeiro de 2009)
Carlos Domingos
NO DIA DE LUTA
Num dia de luta...uma carta corajosa.
Caros colegas, venho por este meio expressar-vos a minha posição relativamente à luta contra o Sr. Sócrates e a sua equipa ministerial
Assim, (e não falando na questão dos Concursos que aí vêm, que estão envoltos, ainda, numa névoa escura) se:
· Concordas com a divisão da carreira em professores e titulares, onde 2/3 nunca chegarão a titular e, como tal, ao topo da carreira;
· Concordas que existam duplamente quotas para a progressão na carreira (excelentes e muito bons / acesso à categoria de titular), independentemente da qualidade do desempenho dos docentes:
· Concordas que os professores tenham um acréscimo de trabalho burocrático com preenchimento de fastidiosas e inúteis fichas, não contemplado no horário legalmente atribuído, que naturalmente implica menor disponibilidade de tempo para a preparação das aulas;
· Concordas que os professores possam ser penalizados na sua avaliação, porque faltaram às actividades lectivas ou não lectivas, por motivos consignados na lei e por direitos constitucionalmente consagrados (já nem falo na situação das visitas de estudo).
· Não queres perder 50 ou 60 €uritos este mês, mas não te importas de perder umas centenas de milhar de €uros nos próximos anos à conta de congelamentos de carreira, do aumento de tempo de permanência em cada escalão e do não acesso a titular (relembro que 2/3, independentemente do seu mérito não entrarão devido às quotas). Aproveito para pegar numa expressão da reunião geral do 1º período, onde um colega contratado alegava ser um dos professores dos 900€. Agora, olha para o colega à tua esquerda. Olha para o da tua direita. De vocês os três, dois não passarão da categoria dos professores dos 1300€., por causa da divisão da carreira e das quotas de acesso a titular, torno a salientar, INDEPENDENTEMENTE DO VOSSO MÉRITO.
· Concordas com a constante desautorização a que temos vindo a ser sujeitos (estatuto do aluno e desresponsabilização nas faltas, provas de recuperação, casos de violência verbal, física e psíquica – último caso (conhecido) no Cerco do Porto)
· Pretendes que a avaliação prevista nos 2/2008 e 15/2008 – O COMPLEX – que só não está a ser aplicada devido à nossa luta, entre em vigor no próximo ano lectivo, depois das eleições, pois o Simplex 2 só será aplicado este ano, conforme declarou a Ministra e seus acólitos (ou seja, nem sequer nos estão a vender gato por lebre. Trata-se mesmo de vender banha de cobra);
· Pretendes descapitalizar o que fomos conseguindo ao longo deste último ano, em termos de mobilização docente (considerando o início como sendo o 8 de Março de 2008, passando por 8 de Novembro e 15 de Novembro, culminando, para já, no sucesso de 3 de Dezembro)
· Concordas com o futuro modelo de gestão, com a nomeação do Director por compadrio político, recebendo este um bónus de 750€/mês;
· CONCORDAS com o ECD;
ENTÃO, ENTREGA JÁ OS TEUS OBJECTIVOS, NÃO FAÇAS GREVE DIA 19 E DESISTE DESTA LUTA QUE NOS TEM PERMITIDO MINORAR OS EFEITOS DO MONSTRO MINISTERIAL.
EU, COMO NÃO CONCORDO COM NADA DO QUE ENUNCIEI, NÃO DESISTIREI DE LUTAR!!!!
Luís Afonso, PQZP de Educação Física da ES Ponte de Lima.
Publicada por Ramiro Marques em ProfAvaliação
Responder Responder a todos Encaminhar
Caros colegas, venho por este meio expressar-vos a minha posição relativamente à luta contra o Sr. Sócrates e a sua equipa ministerial
Assim, (e não falando na questão dos Concursos que aí vêm, que estão envoltos, ainda, numa névoa escura) se:
· Concordas com a divisão da carreira em professores e titulares, onde 2/3 nunca chegarão a titular e, como tal, ao topo da carreira;
· Concordas que existam duplamente quotas para a progressão na carreira (excelentes e muito bons / acesso à categoria de titular), independentemente da qualidade do desempenho dos docentes:
· Concordas que os professores tenham um acréscimo de trabalho burocrático com preenchimento de fastidiosas e inúteis fichas, não contemplado no horário legalmente atribuído, que naturalmente implica menor disponibilidade de tempo para a preparação das aulas;
· Concordas que os professores possam ser penalizados na sua avaliação, porque faltaram às actividades lectivas ou não lectivas, por motivos consignados na lei e por direitos constitucionalmente consagrados (já nem falo na situação das visitas de estudo).
· Não queres perder 50 ou 60 €uritos este mês, mas não te importas de perder umas centenas de milhar de €uros nos próximos anos à conta de congelamentos de carreira, do aumento de tempo de permanência em cada escalão e do não acesso a titular (relembro que 2/3, independentemente do seu mérito não entrarão devido às quotas). Aproveito para pegar numa expressão da reunião geral do 1º período, onde um colega contratado alegava ser um dos professores dos 900€. Agora, olha para o colega à tua esquerda. Olha para o da tua direita. De vocês os três, dois não passarão da categoria dos professores dos 1300€., por causa da divisão da carreira e das quotas de acesso a titular, torno a salientar, INDEPENDENTEMENTE DO VOSSO MÉRITO.
· Concordas com a constante desautorização a que temos vindo a ser sujeitos (estatuto do aluno e desresponsabilização nas faltas, provas de recuperação, casos de violência verbal, física e psíquica – último caso (conhecido) no Cerco do Porto)
· Pretendes que a avaliação prevista nos 2/2008 e 15/2008 – O COMPLEX – que só não está a ser aplicada devido à nossa luta, entre em vigor no próximo ano lectivo, depois das eleições, pois o Simplex 2 só será aplicado este ano, conforme declarou a Ministra e seus acólitos (ou seja, nem sequer nos estão a vender gato por lebre. Trata-se mesmo de vender banha de cobra);
· Pretendes descapitalizar o que fomos conseguindo ao longo deste último ano, em termos de mobilização docente (considerando o início como sendo o 8 de Março de 2008, passando por 8 de Novembro e 15 de Novembro, culminando, para já, no sucesso de 3 de Dezembro)
· Concordas com o futuro modelo de gestão, com a nomeação do Director por compadrio político, recebendo este um bónus de 750€/mês;
· CONCORDAS com o ECD;
ENTÃO, ENTREGA JÁ OS TEUS OBJECTIVOS, NÃO FAÇAS GREVE DIA 19 E DESISTE DESTA LUTA QUE NOS TEM PERMITIDO MINORAR OS EFEITOS DO MONSTRO MINISTERIAL.
EU, COMO NÃO CONCORDO COM NADA DO QUE ENUNCIEI, NÃO DESISTIREI DE LUTAR!!!!
Luís Afonso, PQZP de Educação Física da ES Ponte de Lima.
Publicada por Ramiro Marques em ProfAvaliação
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domingo, 18 de janeiro de 2009
Manifesto
: PROmova: Movimentos de Professores enviam MENSAGEM AOS PORTUGUESES
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Por que isso é ou não é spam?
Octávio V Gonçalves
mostrar detalhes 13:22 (1 hora atrás) Responder
DIVULGAR A TODOS OS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E À POPULAÇÃO EM GERAL
(Segue em anexo o ficheiro com o texto da mensagem para quem quiser imprimir e distribuir aos pais/encarregados de educação, na sua escola/agrupamento. Esta mensagem deve, também, ser enviada por e-mail para todos os nossos contactos, mesmo que não sejam professores, pois interessa contribuir para o esclarecimento de todos os portugueses, tão intoxicados que têm sido por uma propaganda ministerial falaciosa e enganadora)
MOVIMENTOS DE PROFESSORES DIRIGEM UMA ESCLARECEDORA E CONVINCENTE MENSAGEM AOS PORTUGUESES
MENSAGEM AOS PORTUGUESES
Os professores vêem-se na necessidade de proceder a formas de luta, depois de terem tentado de todas as maneiras que a suas opiniões fossem tomadas em consideração na elaboração de várias leis que estão a contribuir para que a confusão e o mal-estar se instalem nas nossas escolas: fizeram abaixo-assinados, vigílias e dezenas de manifestações – duas das quais com mais de 100 mil professores –, sendo estas formas de luta desenvolvidas ao fim do dia ou aos sábados para não prejudicar os alunos.
O que querem os professores?
- Querem que as escolas continuem a ser geridas democraticamente. Não querem voltar a ter um reitor à moda antiga; Só dando exemplo diário de democracia é possível formar consequentemente para a democracia.
- Querem ser avaliados por processos justos e que contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional.
- Querem ter uma carreira única, digna, em que o mérito seja sempre premiado e não uma carreira dividida artificialmente, onde o mérito só é premiado em alguns casos.
- Querem ser tratados com respeito e que as suas opiniões sejam tidas em consideração na elaboração de diversas leis que o governo – em desprezo pelos que estão há anos no terreno – procura impor, ignorando todos.
- Querem leis que valorizem a sua função e os ajudem a combater a indisciplina e a violência que tem vindo a crescer nas escolas e não a sua constante desautorização e desvalorização por parte do ME.
- Desejam uma escola que ministre um ensino de qualidade, onde os alunos passem de ano a dominar as matérias e não uma escola que não prepara para a vida e que permite a passagem indiferenciadamente, para ficar bem vista nas estatísticas europeias.
- Não estão a reivindicar aumentos salariais – apesar de a crise ser profunda e a classe, desde há oito anos, ter vindo a ver decrescer o seu salário real.
Embora, pelas razões expostas, os professores se vejam obrigados a lutar, irão empenhar-se para garantir a leccionação das matérias previstas.
Os professores desejam salientar que não esquecerão os seus alunos e reiteram que esta luta é de todos – pais, alunos e professores – por uma escola pública de qualidade.
APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)
CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)
MEP (Movimento Escola Pública)
MUP (Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores)
PROmova (PROFESSORES - Movimento de Valorização)
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Octávio V Gonçalves
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DIVULGAR A TODOS OS PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E À POPULAÇÃO EM GERAL
(Segue em anexo o ficheiro com o texto da mensagem para quem quiser imprimir e distribuir aos pais/encarregados de educação, na sua escola/agrupamento. Esta mensagem deve, também, ser enviada por e-mail para todos os nossos contactos, mesmo que não sejam professores, pois interessa contribuir para o esclarecimento de todos os portugueses, tão intoxicados que têm sido por uma propaganda ministerial falaciosa e enganadora)
MOVIMENTOS DE PROFESSORES DIRIGEM UMA ESCLARECEDORA E CONVINCENTE MENSAGEM AOS PORTUGUESES
MENSAGEM AOS PORTUGUESES
Os professores vêem-se na necessidade de proceder a formas de luta, depois de terem tentado de todas as maneiras que a suas opiniões fossem tomadas em consideração na elaboração de várias leis que estão a contribuir para que a confusão e o mal-estar se instalem nas nossas escolas: fizeram abaixo-assinados, vigílias e dezenas de manifestações – duas das quais com mais de 100 mil professores –, sendo estas formas de luta desenvolvidas ao fim do dia ou aos sábados para não prejudicar os alunos.
O que querem os professores?
- Querem que as escolas continuem a ser geridas democraticamente. Não querem voltar a ter um reitor à moda antiga; Só dando exemplo diário de democracia é possível formar consequentemente para a democracia.
- Querem ser avaliados por processos justos e que contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional.
- Querem ter uma carreira única, digna, em que o mérito seja sempre premiado e não uma carreira dividida artificialmente, onde o mérito só é premiado em alguns casos.
- Querem ser tratados com respeito e que as suas opiniões sejam tidas em consideração na elaboração de diversas leis que o governo – em desprezo pelos que estão há anos no terreno – procura impor, ignorando todos.
- Querem leis que valorizem a sua função e os ajudem a combater a indisciplina e a violência que tem vindo a crescer nas escolas e não a sua constante desautorização e desvalorização por parte do ME.
- Desejam uma escola que ministre um ensino de qualidade, onde os alunos passem de ano a dominar as matérias e não uma escola que não prepara para a vida e que permite a passagem indiferenciadamente, para ficar bem vista nas estatísticas europeias.
- Não estão a reivindicar aumentos salariais – apesar de a crise ser profunda e a classe, desde há oito anos, ter vindo a ver decrescer o seu salário real.
Embora, pelas razões expostas, os professores se vejam obrigados a lutar, irão empenhar-se para garantir a leccionação das matérias previstas.
Os professores desejam salientar que não esquecerão os seus alunos e reiteram que esta luta é de todos – pais, alunos e professores – por uma escola pública de qualidade.
APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)
CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)
MEP (Movimento Escola Pública)
MUP (Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores)
PROmova (PROFESSORES - Movimento de Valorização)
sábado, 17 de janeiro de 2009
A MADEIRA É UM JARDIM
Verdadeiramente Impressionante…
Alguém sugere como acabar com este encasinado todo…
Depois de passar os olhos por este email, pode-se de certeza concluir que a ilha da Madeira encontra-se completamente minada..vejamos(vale a pena ler até ao fim!) :
Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Filha - Andreia Jardim - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Mulher - Filipa Cunha e Silva - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Filha 1 - Patrícia - Serviços de Segurança Social
Filha 2 - Raquel - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Marido - Carlos Estudante - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Filha - Sara Relvas - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Irmão - Sidónio Fernandes - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora!!! do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Filho - Jaime Filipe Ramos - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M. Funchal
Filho - Bruno Pereira - vice-presidente da C.M. Funchal, depois de ter sido director-geral!!!! do Governo Regional
Nora - Cláudia Pereira - trabalha!!!!! na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Irmão - Leonardo Catanho - director!!!! Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
Rui Adriano - Presidente do Concelho de administração da Sociedade de Desenvolvimento!!!!! do Norte e antigo membro do Governo Regional
Filho - ???? - Director do Parque Temático da Madeira
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Filha - Patrícia - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira
Genro (marido da Patrícia) - Raul Caíres - presidente da Madeira Tecnopólio (sabem o que isto é?)
Irmão - Luís Dantas - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Filha de Luís Dantas - Cristina Dantas - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, marido de Cristina Dantas director da Loja do Cidadão
E a lista continua.......
--
Alguém sugere como acabar com este encasinado todo…
Depois de passar os olhos por este email, pode-se de certeza concluir que a ilha da Madeira encontra-se completamente minada..vejamos(vale a pena ler até ao fim!) :
Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Filha - Andreia Jardim - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Mulher - Filipa Cunha e Silva - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Filha 1 - Patrícia - Serviços de Segurança Social
Filha 2 - Raquel - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Marido - Carlos Estudante - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Filha - Sara Relvas - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Irmão - Sidónio Fernandes - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora!!! do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Filho - Jaime Filipe Ramos - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M. Funchal
Filho - Bruno Pereira - vice-presidente da C.M. Funchal, depois de ter sido director-geral!!!! do Governo Regional
Nora - Cláudia Pereira - trabalha!!!!! na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Irmão - Leonardo Catanho - director!!!! Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
Rui Adriano - Presidente do Concelho de administração da Sociedade de Desenvolvimento!!!!! do Norte e antigo membro do Governo Regional
Filho - ???? - Director do Parque Temático da Madeira
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Filha - Patrícia - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira
Genro (marido da Patrícia) - Raul Caíres - presidente da Madeira Tecnopólio (sabem o que isto é?)
Irmão - Luís Dantas - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Filha de Luís Dantas - Cristina Dantas - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, marido de Cristina Dantas director da Loja do Cidadão
E a lista continua.......
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PERDOAI-LHES...que não sabem o que fazem
PERDOAR?
Mas qual perdoar se eles são feios..porcos e maus.
Depois da contestação ao modelo de avaliação dos professores, o Ministério da Educação no passado dia 5 de Janeiro fez publicar em Diário da República um Decreto Regulamentar (nº1-A/2009) que, segundo os responsáveis da 5 de Outubro, simplifica o modelo de avaliação primitivamente concebido, na medida em que – e isto é assumido pela Ministra – lhe foram retirados os aspectos mais criticáveis. No entanto, logo se acrescenta que no próximo ano lectivo de 2009/2010 se mantêm em vigor os aspectos que agora se retiram nesta simplificação, justamente por serem criticáveis.
Quem me explica esta conversa? Há aqui alguém que, decididamente, pensa que os professores e o povo em geral são parvos. E o pior é que quem assim pensa são os responsáveis pelo Ministério da Educação. Abençoado país que possui governantes deste quilate.
Após análise do citado Decreto Regulamentar cujo objectivo é simplificar, a primeira conclusão a retirar é que complica. Vejamos alguns exemplos transportados para o mundo conhecido por todos para que, efectivamente, todos percebam do que se está a falar.
Imagine o leitor que é médico e que trabalha num centro de saúde dirigido por uma advogado e onde você é o único profissional de saúde, por sinal, reconhecido pela comunidade como excelente. Imagine, ainda, que o governo decidiu que você devia ser avaliado enquanto médico – (se receitava os medicamentos apropriados, se auscultava correctamente os doentes, etc.) – pelo advogado, director do centro de saúde. Perante esta coisa tresloucada seria de esperar que você ficasse quieto e calado? Claro que não. Pois bem, foi o que a classe docente fez quando se apercebeu que um professor de história ia avaliar um professor de educação física e que este avaliaria um de educação visual e assim por diante. E nesta conformidade se manifestaram na rua exigindo uma outra avaliação, no mínimo séria e honesta.
Agora imagine o leitor que o governo, perante a sua crítica, na qualidade de médico, simplificava a avaliação dizendo-lhe: Bem, nós percebemos a sua crítica e, por isso, resolvemos o assunto da seguinte maneira: Desde logo o senhor pode prescindir de ser avaliado na vertente “acto médico”. No entanto, se optar por tal caminho nunca poderá ser classificado com “Muito Bom” ou “Excelente”. Se quiser ter essas altas classificações das duas uma: Ou aceita ser avaliado pelo Advogado, director do centro de saúde, ou requer ser avaliado por um médico, só que, neste caso, não lhe dizemos qual será o médico que o irá avaliar. Pode ser um acabado de entrar na profissão, sem experiência, ou até pode não haver qualquer médico e neste caso a gente não lhe sabe dizer que classificação é que terá.
Convenhamos que para simplificação não está mau de todo. No entanto a questão central é esta: Estaria o leitor disponível para aceitar esta opacidade de procedimentos totalmente aberta ao arbítrio? Penso que não. E um professor de educação visual, arquitecto, tem que estar disponível a tudo isto só para não ser avaliado por um colega de educação física?
Agora imagine o leitor que tem uma empresa de construção civil e que concorre a um concurso aberto pelo Ministério da Educação destinado a construir uma escola em Mértola. São três os concorrentes. A empresa do leitor e mais duas. Agora imagine que o Ministério da Educação delega o poder de avaliar as propostas e de, portanto, decidir quem ganha o concurso, numa empresa sua concorrente no referido concurso? Como reagiria o leitor? Provavelmente clamando que isto era um caso de polícia ou que se estava numa república das bananas. Pois bem, então que dizer dum sistema de avaliação imposto pelo Ministério da Educação onde um professor irá avaliar outro, mas que depois os dois irão ser opositores ao mesmo concurso e à mesma vaga? Pode-se dizer tudo. Que os professores não querem ser avaliados é que não.
E é este o estado da república em matéria de avaliação de professores. És professor de educação física, toma lá um arquitecto para te avaliar que a bola também faz arcos e a ginástica é pura estética em movimento. Achas isto mal? Não percebes a coisa? Então deixa-te de avaliações e contenta-te com um “Bom” ou um “Suficiente” que a tua mente é de horizontes curtos. Ainda refilas? Então requer lá um professor de educação física para te avaliar que a gente logo vê o que consegue. Pobres e mal agradecidos. Andam todos com a mania que são Ronaldos.
E VIVA PORTUGAL!
“Diário do Alentejo” de 16/01/09
Mas qual perdoar se eles são feios..porcos e maus.
Depois da contestação ao modelo de avaliação dos professores, o Ministério da Educação no passado dia 5 de Janeiro fez publicar em Diário da República um Decreto Regulamentar (nº1-A/2009) que, segundo os responsáveis da 5 de Outubro, simplifica o modelo de avaliação primitivamente concebido, na medida em que – e isto é assumido pela Ministra – lhe foram retirados os aspectos mais criticáveis. No entanto, logo se acrescenta que no próximo ano lectivo de 2009/2010 se mantêm em vigor os aspectos que agora se retiram nesta simplificação, justamente por serem criticáveis.
Quem me explica esta conversa? Há aqui alguém que, decididamente, pensa que os professores e o povo em geral são parvos. E o pior é que quem assim pensa são os responsáveis pelo Ministério da Educação. Abençoado país que possui governantes deste quilate.
Após análise do citado Decreto Regulamentar cujo objectivo é simplificar, a primeira conclusão a retirar é que complica. Vejamos alguns exemplos transportados para o mundo conhecido por todos para que, efectivamente, todos percebam do que se está a falar.
Imagine o leitor que é médico e que trabalha num centro de saúde dirigido por uma advogado e onde você é o único profissional de saúde, por sinal, reconhecido pela comunidade como excelente. Imagine, ainda, que o governo decidiu que você devia ser avaliado enquanto médico – (se receitava os medicamentos apropriados, se auscultava correctamente os doentes, etc.) – pelo advogado, director do centro de saúde. Perante esta coisa tresloucada seria de esperar que você ficasse quieto e calado? Claro que não. Pois bem, foi o que a classe docente fez quando se apercebeu que um professor de história ia avaliar um professor de educação física e que este avaliaria um de educação visual e assim por diante. E nesta conformidade se manifestaram na rua exigindo uma outra avaliação, no mínimo séria e honesta.
Agora imagine o leitor que o governo, perante a sua crítica, na qualidade de médico, simplificava a avaliação dizendo-lhe: Bem, nós percebemos a sua crítica e, por isso, resolvemos o assunto da seguinte maneira: Desde logo o senhor pode prescindir de ser avaliado na vertente “acto médico”. No entanto, se optar por tal caminho nunca poderá ser classificado com “Muito Bom” ou “Excelente”. Se quiser ter essas altas classificações das duas uma: Ou aceita ser avaliado pelo Advogado, director do centro de saúde, ou requer ser avaliado por um médico, só que, neste caso, não lhe dizemos qual será o médico que o irá avaliar. Pode ser um acabado de entrar na profissão, sem experiência, ou até pode não haver qualquer médico e neste caso a gente não lhe sabe dizer que classificação é que terá.
Convenhamos que para simplificação não está mau de todo. No entanto a questão central é esta: Estaria o leitor disponível para aceitar esta opacidade de procedimentos totalmente aberta ao arbítrio? Penso que não. E um professor de educação visual, arquitecto, tem que estar disponível a tudo isto só para não ser avaliado por um colega de educação física?
Agora imagine o leitor que tem uma empresa de construção civil e que concorre a um concurso aberto pelo Ministério da Educação destinado a construir uma escola em Mértola. São três os concorrentes. A empresa do leitor e mais duas. Agora imagine que o Ministério da Educação delega o poder de avaliar as propostas e de, portanto, decidir quem ganha o concurso, numa empresa sua concorrente no referido concurso? Como reagiria o leitor? Provavelmente clamando que isto era um caso de polícia ou que se estava numa república das bananas. Pois bem, então que dizer dum sistema de avaliação imposto pelo Ministério da Educação onde um professor irá avaliar outro, mas que depois os dois irão ser opositores ao mesmo concurso e à mesma vaga? Pode-se dizer tudo. Que os professores não querem ser avaliados é que não.
E é este o estado da república em matéria de avaliação de professores. És professor de educação física, toma lá um arquitecto para te avaliar que a bola também faz arcos e a ginástica é pura estética em movimento. Achas isto mal? Não percebes a coisa? Então deixa-te de avaliações e contenta-te com um “Bom” ou um “Suficiente” que a tua mente é de horizontes curtos. Ainda refilas? Então requer lá um professor de educação física para te avaliar que a gente logo vê o que consegue. Pobres e mal agradecidos. Andam todos com a mania que são Ronaldos.
E VIVA PORTUGAL!
“Diário do Alentejo” de 16/01/09
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Contra a indiferença
Declaração de Fernando Nobre( Presidente da Assistência Médica Internacional)
Contra a Indiferença - Fernando Nobre
Grito e choro por Gaza e por Israel
Fernando Nobre
(Presidente da AMI-Portugal)
Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia.
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos.
É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes ("terroristas") do movimento Hamas.
Importa neste preciso momento refrescar algumas mentes ignorantes ou, muito pior, cínicas e destorcidas:
- Os jovens palestinianos, que são semitas ao mesmo título que os judeus esfaraditas (e não os askenazes que descendem dos kazares, povo do Cáucaso), que desesperados e humilhados actuam e reagem hoje em Gaza são os netos daqueles que fugiram espavoridos, do que é hoje Israel, quando o então movimento "terrorista" Irgoun, liderado pelo seu chefe Menahem Beguin, futuro primeiro ministro e prémio Nobel da Paz, chacinou à arma branca durante uma noite inteira todos os habitantes da aldeia palestiniana de Deir Hiassin: cerca de trezentas pessoas. Esse acto de verdadeiro terror, praticado fria e conscientemente, não pode ser apagado dos Arquivos Históricos da Humanidade (da mesma maneira que não podem ser apagados dos mesmos Arquivos os actos genocidários perpetrados pelos nazis no Gueto de Varsóvia e nos campos de extermínio), horrorizou o próprio Ben Gourion mas foi o acto hediondo que provocou a fuga em massa de dezenas e dezenas de milhares de palestinianos para Gaza e a Cisjordânia possibilitando, entre outros factores, a constituição do Estado de Israel..
- Alguns, ou muitos, desses massacrados de hoje descendem de judeus e cristãos que se islamisaram há séculos durante a ocupação milenar islâmica da Palestina. Não foram eles os responsáveis pelos massacres históricos e repetitivos dos judeus na Europa, que conheceram o seu apogeu com os nazis: fomos nós os europeus que o fizemos ou permitimos, por concordância, omissão ou cobardia! Mas são eles que há 60 anos pagam os nossos erros e nós, a concordante, omissa e cobarde Europa e os seus fracos dirigentes assobiam para o ar e fingem que não têm nada a ver com essa tragédia, desenvolvendo até à náusea os mesmos discursos de sempre, de culpabilização exclusiva dos palestinianos e do Hamas "terrorista" que foi eleito democraticamente mas de imediato ostracizado por essa Europa sem princípios e anacéfala, porque sem memória, que tinha exigido as eleições democrática para depois as rejeitar por os resultados não lhe convirem. Mas que democracia é essa, defendida e apregoada por nós europeus?
- Foi o governo de Israel que, ao mergulhar no desespero e no ódio milhões de palestinianos (privados de água, luz, alimentos, trabalho, segurança, dignidade e esperança ), os pôs do lado do Hamas, movimento que ele incentivou, para não dizer criou, com o intuito de enfraquecer na altura o movimento FATAH de Yasser Arafat. Como inúmeras vezes na História, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, como também aconteceu recentemente no Afeganistão.
- Estamos a assistir a um combate de David (os palestinianos com os seus roquetes, armas ligeiras e fundas com pedras...) contra Golias (os israelitas com os seus mísseis teleguiados, aviões, tanques e se necessário...a arma atómica!).
- Estranha guerra esta em que o "agressor", os palestinianos, têm 100 vezes mais baixas em mortos e feridos do que os "agredidos". Nunca antes visto nos anais militares!
- Hoje Gaza, com metade a um terço da superfície do Algarve e um milhão e meio de habitantes, é uma enorme prisão. Honra seja feita aos "heróis" que bombardeiam com meios ultra-sofisticados uma prisão praticamente desarmada (onde estão os aviões e tanques palestinianos?) e sem fuga possível, à semelhança do que faziam os nazis com os judeus fechados no Gueto de Varsóvia!
- Como pode um povo que tanto sofreu, o judeu do qual temos todos pelo menos uma gota de sangue (eu tenho um antepassado Jeremias!), estar a fazer o mesmo a um outro povo semita seu irmão? O governo israelita, por conveniências políticas diversas (eleições em breve...), é hoje de facto o governo mais anti-semita à superfície da terra!
- Onde andam o Sr. Blair, o fantasma do Quarteto Mudo, o Comissário das Nações Unidas para o Diálogo Inter-religioso e os Prémios Nobel da Paz, nomeadamente Elie Wiesel e Shimon Perez? Gostaria de os ouvir! Ergam as vozes por favor! Porque ou é agora ou nunca!
- Honra aos milhares de israelitas que se manifestam na rua em Israel para que se ponha um fim ao massacre. Não estão só a dignificar o seu povo, mas estão a permitir que se mantenha uma janela aberta para o diálogo, imprescindível de retomar como único caminho capaz de construir o entendimento e levar à Paz!
- Honra aos milhares de jovens israelitas que preferem ir para as prisões do que servir num exército de ocupação e opressão. São eles, como os referidos no ponto anterior, que notabilizam a sabedoria e o humanismo do povo judeu e demonstram mais uma vez a coragem dos judeus zelotas de Massada e os resistentes judeus do Gueto de Varsóvia!
Vergonha para todos aqueles que, entre nós, se calam por cobardia ou por omissão. Acuso-os de não assistência a um povo em perigo! Não tenham medo: os espíritos livres são eternos!
É chegado o tempo dos Seres Humanos de Boa Vontade de Israel e da Palestina fazerem calar os seus falcões, se sentarem à mesa e, com equidade, encontrarem uma solução. Ela existe! Mais tarde ou mais cedo terá que ser implementada ou vamos todos direito ao Caos: já estivemos bem mais longe do período das Trevas e do Apocalipse.
É chegado o tempo de dizer BASTA! Este é o meu grito por Gaza e por Israel (conheço ambos): quero, exijo vê-los viver como irmãos que são.
Contra a Indiferença - Fernando Nobre
Grito e choro por Gaza e por Israel
Fernando Nobre
(Presidente da AMI-Portugal)
Há momentos em que a nossa consciência nos impede, perante acontecimentos trágicos, de ficarmos silenciosos porque ao não reagirmos estamos a ser cúmplices dos mesmos por concordância, omissão ou cobardia.
O que está a acontecer entre Gaza e Israel é um desses momentos.
É intolerável, é inaceitável e é execrável a chacina que o governo de Israel e as suas poderosíssimas forças armadas estão a executar em Gaza a pretexto do lançamento de roquetes por parte dos resistentes ("terroristas") do movimento Hamas.
Importa neste preciso momento refrescar algumas mentes ignorantes ou, muito pior, cínicas e destorcidas:
- Os jovens palestinianos, que são semitas ao mesmo título que os judeus esfaraditas (e não os askenazes que descendem dos kazares, povo do Cáucaso), que desesperados e humilhados actuam e reagem hoje em Gaza são os netos daqueles que fugiram espavoridos, do que é hoje Israel, quando o então movimento "terrorista" Irgoun, liderado pelo seu chefe Menahem Beguin, futuro primeiro ministro e prémio Nobel da Paz, chacinou à arma branca durante uma noite inteira todos os habitantes da aldeia palestiniana de Deir Hiassin: cerca de trezentas pessoas. Esse acto de verdadeiro terror, praticado fria e conscientemente, não pode ser apagado dos Arquivos Históricos da Humanidade (da mesma maneira que não podem ser apagados dos mesmos Arquivos os actos genocidários perpetrados pelos nazis no Gueto de Varsóvia e nos campos de extermínio), horrorizou o próprio Ben Gourion mas foi o acto hediondo que provocou a fuga em massa de dezenas e dezenas de milhares de palestinianos para Gaza e a Cisjordânia possibilitando, entre outros factores, a constituição do Estado de Israel..
- Alguns, ou muitos, desses massacrados de hoje descendem de judeus e cristãos que se islamisaram há séculos durante a ocupação milenar islâmica da Palestina. Não foram eles os responsáveis pelos massacres históricos e repetitivos dos judeus na Europa, que conheceram o seu apogeu com os nazis: fomos nós os europeus que o fizemos ou permitimos, por concordância, omissão ou cobardia! Mas são eles que há 60 anos pagam os nossos erros e nós, a concordante, omissa e cobarde Europa e os seus fracos dirigentes assobiam para o ar e fingem que não têm nada a ver com essa tragédia, desenvolvendo até à náusea os mesmos discursos de sempre, de culpabilização exclusiva dos palestinianos e do Hamas "terrorista" que foi eleito democraticamente mas de imediato ostracizado por essa Europa sem princípios e anacéfala, porque sem memória, que tinha exigido as eleições democrática para depois as rejeitar por os resultados não lhe convirem. Mas que democracia é essa, defendida e apregoada por nós europeus?
- Foi o governo de Israel que, ao mergulhar no desespero e no ódio milhões de palestinianos (privados de água, luz, alimentos, trabalho, segurança, dignidade e esperança ), os pôs do lado do Hamas, movimento que ele incentivou, para não dizer criou, com o intuito de enfraquecer na altura o movimento FATAH de Yasser Arafat. Como inúmeras vezes na História, o feitiço virou-se contra o feiticeiro, como também aconteceu recentemente no Afeganistão.
- Estamos a assistir a um combate de David (os palestinianos com os seus roquetes, armas ligeiras e fundas com pedras...) contra Golias (os israelitas com os seus mísseis teleguiados, aviões, tanques e se necessário...a arma atómica!).
- Estranha guerra esta em que o "agressor", os palestinianos, têm 100 vezes mais baixas em mortos e feridos do que os "agredidos". Nunca antes visto nos anais militares!
- Hoje Gaza, com metade a um terço da superfície do Algarve e um milhão e meio de habitantes, é uma enorme prisão. Honra seja feita aos "heróis" que bombardeiam com meios ultra-sofisticados uma prisão praticamente desarmada (onde estão os aviões e tanques palestinianos?) e sem fuga possível, à semelhança do que faziam os nazis com os judeus fechados no Gueto de Varsóvia!
- Como pode um povo que tanto sofreu, o judeu do qual temos todos pelo menos uma gota de sangue (eu tenho um antepassado Jeremias!), estar a fazer o mesmo a um outro povo semita seu irmão? O governo israelita, por conveniências políticas diversas (eleições em breve...), é hoje de facto o governo mais anti-semita à superfície da terra!
- Onde andam o Sr. Blair, o fantasma do Quarteto Mudo, o Comissário das Nações Unidas para o Diálogo Inter-religioso e os Prémios Nobel da Paz, nomeadamente Elie Wiesel e Shimon Perez? Gostaria de os ouvir! Ergam as vozes por favor! Porque ou é agora ou nunca!
- Honra aos milhares de israelitas que se manifestam na rua em Israel para que se ponha um fim ao massacre. Não estão só a dignificar o seu povo, mas estão a permitir que se mantenha uma janela aberta para o diálogo, imprescindível de retomar como único caminho capaz de construir o entendimento e levar à Paz!
- Honra aos milhares de jovens israelitas que preferem ir para as prisões do que servir num exército de ocupação e opressão. São eles, como os referidos no ponto anterior, que notabilizam a sabedoria e o humanismo do povo judeu e demonstram mais uma vez a coragem dos judeus zelotas de Massada e os resistentes judeus do Gueto de Varsóvia!
Vergonha para todos aqueles que, entre nós, se calam por cobardia ou por omissão. Acuso-os de não assistência a um povo em perigo! Não tenham medo: os espíritos livres são eternos!
É chegado o tempo dos Seres Humanos de Boa Vontade de Israel e da Palestina fazerem calar os seus falcões, se sentarem à mesa e, com equidade, encontrarem uma solução. Ela existe! Mais tarde ou mais cedo terá que ser implementada ou vamos todos direito ao Caos: já estivemos bem mais longe do período das Trevas e do Apocalipse.
É chegado o tempo de dizer BASTA! Este é o meu grito por Gaza e por Israel (conheço ambos): quero, exijo vê-los viver como irmãos que são.
Regras a seguir
Regras a ter em mente quando vêem o Telejornal, lêem jornais ou comentam. Tudo será simples de compreender.
1–No Médio Oriente são sempre os Árabes que atacam e Israel defende-se sempre. Isso chama-se represália.
2– Os Árabes nunca têm o direito de matar civis do outro lado. Isso chama-se terrorismo.
3-Israel tem o direito de matar civis Árabes. Isso chama-se legitima defesa.
4-Quando Israel mata muitos civis, o ocidente apela à contenção. Isso chama-se reacção da "comunidade internacional.
5-Os Palestinianos e os Libaneses não têm o direito de capturar militares Israelitas, nem um. Os Israelitas têm o direito de capturar quantos Palestinianos quiserem (cerca de 12.000 agora). Não têm limites nem necessidade de apresentar provas da culpa. Basta que digam a palavra-mágica «terrorista».
6-Quando disserem «Resistência», há que acrescentar sempre a expressão «apoiada pela Síria e Irão».
7-Quando dizem «Israel», nunca acrescentem «apoiada pelos USA e UE», podiam crer que o conflito é desequilibrado.
8-Nunca falem em «Territórios Ocupados«, nem de resoluções da ONU ou Convenção de Geneva, ou violação da lei internacional. Isso pode perturbar.
1–No Médio Oriente são sempre os Árabes que atacam e Israel defende-se sempre. Isso chama-se represália.
2– Os Árabes nunca têm o direito de matar civis do outro lado. Isso chama-se terrorismo.
3-Israel tem o direito de matar civis Árabes. Isso chama-se legitima defesa.
4-Quando Israel mata muitos civis, o ocidente apela à contenção. Isso chama-se reacção da "comunidade internacional.
5-Os Palestinianos e os Libaneses não têm o direito de capturar militares Israelitas, nem um. Os Israelitas têm o direito de capturar quantos Palestinianos quiserem (cerca de 12.000 agora). Não têm limites nem necessidade de apresentar provas da culpa. Basta que digam a palavra-mágica «terrorista».
6-Quando disserem «Resistência», há que acrescentar sempre a expressão «apoiada pela Síria e Irão».
7-Quando dizem «Israel», nunca acrescentem «apoiada pelos USA e UE», podiam crer que o conflito é desequilibrado.
8-Nunca falem em «Territórios Ocupados«, nem de resoluções da ONU ou Convenção de Geneva, ou violação da lei internacional. Isso pode perturbar.
Ser português
SER PORTUGUÊS É:
>
>
>
> Levar arroz de frango para a praia.
>
> Guardar as cuecas velhas para polir o carro.
>
> Lavar o carro na rua, ao domingo.
>
> Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor
> amarelo-canário e azul-cueca).
>
> Passar o domingo no shopping.
>
> Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da
> esferográfica.
>
> Ter bigode.
>
> Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
>
> Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
>
> Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
>
> Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
>
> Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
>
> Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
>
> Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres,
> porque 'é caro'.
>
> Já ter 'ido à bruxa'.
>
> Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.
>
> Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
>
> Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500
> metros de casa.
>
> Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para
> os camiões).
>
> Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!
>
> Ter três telemóveis.
>
> Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao
> dentista.
>
> Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.
>
> Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
>
> Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por
> escrito 'porque não se quer aborrecer'.
>
> Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.
>
>
>
>
>
>
>
> Viva Portugal, carago...
>
>
>
>
> Levar arroz de frango para a praia.
>
> Guardar as cuecas velhas para polir o carro.
>
> Lavar o carro na rua, ao domingo.
>
> Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor
> amarelo-canário e azul-cueca).
>
> Passar o domingo no shopping.
>
> Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da
> esferográfica.
>
> Ter bigode.
>
> Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
>
> Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
>
> Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
>
> Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
>
> Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
>
> Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
>
> Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres,
> porque 'é caro'.
>
> Já ter 'ido à bruxa'.
>
> Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.
>
> Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
>
> Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500
> metros de casa.
>
> Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para
> os camiões).
>
> Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!
>
> Ter três telemóveis.
>
> Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao
> dentista.
>
> Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.
>
> Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
>
> Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por
> escrito 'porque não se quer aborrecer'.
>
> Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.
>
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>
>
>
> Viva Portugal, carago...
>
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
TEMOS DE ACORDAR
Alerta: Acorda que tens de aprender a lição!
> To:
>
>
>
>
> Até Breve, Batata
>
>
>
>
>
>
> Quando este governo tomou posse, deram-lhe um estado de graça, que ele
> aproveitou para:
>
> - Aumentar o IVA, mesmo depois de ter prometido que não aumentaria impostos;
> - Aumentar a idade da reforma, apesar de ter prometido que o não faria;
> - Congelar as carreiras de alguns sectores da Função Pública.
>
> O povo continuou adormecido.
>
> Depois, provou-se que o Primeiro-Ministro falsificou documentos da
> Assembleia da República para que o tratassem por Engenheiro, que tirou
> um curso de Engenharia sem ir às aulas, enviando trabalhos por fax, e
> que, enquanto recebia um subsídio de exclusividade, assinava
> projectos.
>
> O povo mostrou-se indiferente, achando que, se ele queria que o
> tratassem por Engenheiro, era lá com ele.
>
> De seguida, decidiu fechar escolas e urgências; a população começou a
> despertar e o ministro da saúde foi demitido, mas a política
> continuou.
>
> Posteriormente, vieram as aulas de substituição gratuitas e a
> responsabilização dos professores pelo insucesso dos alunos.
>
> Os professores acordaram e os tribunais deram-lhes razão na
> ilegalidade das aulas de substituição não remuneradas.
>
> Depois veio o Estatuto da Carreira Docente, que dividia os professores
> em duas categorias, sem qualquer análise de mérito, e impedia que dois
> terços dos professores atingissem o topo da carreira.
>
> Os professores ficaram atordoados e a Ministra aproveitou para esticar
> a corda ainda mais, tratando os docentes por "professorzecos" e
> criando um modelo de avaliação que ela própria considerou
> "burocrático, injusto e inexequível" e que prejudica os professores
> que faltassem por nojo, licença de paternidade, greve ou doença.
>
> Aí os professores indignaram-se e vieram para a rua. O Governo e os
> sindicatos admiraram-se com a revolta dos professores e apressaram-se
> a firmar um entendimento que adiava a avaliação.
>
> No ano lectivo seguinte, os professores foram torturados com o
> suplício de pôr a andar um monstro, cavando a sua própria sepultura.
> Em todas as escolas, começou a verificar-se que esse monstro não tinha
> pernas para andar. Os professores começaram a pedir a suspensão do
> processo e marcaram uma manifestação para o dia 15 de Novembro. Os
> sindicatos viram o descontentamento geral e marcaram outra
> manifestação para o dia 8 de Novembro.
>
> Os professores mobilizaram-se e a Ministra tremeu… Os alunos
> aprenderam com os professores o direito à indignação e aperceberam-se
> de que o seu estatuto também era injusto, porque penalizava as faltas
> por doença, e começaram a manifestar-se. A Ministra percebeu que tinha
> de aliar-se aos alunos e cedeu nas faltas, culpando os professores
> pela interpretação da lei. Conseguiu mesmo alterar sozinha uma lei
> aprovada pela Assembleia da República perante os mudos parlamentares.
>
> O ambiente na Escola tornou-se tão insustentável que a Ministra deixou
> de ter coragem de visitar escolas. Então, decidiu alterar novamente o
> seu modelo, sem o acordo de ninguém, pois só ela não entende que está
> a mais no Governo, defendendo um modelo que sabe que é errado, só para
> não dar o braço a torcer (lembrando a teimosia de Paulo Bento que,
> para afirmar o seu poder, prefere perder). Se fizesse uma
> auto-avaliação, percebia que está tão isolada que até o representante
> das associações de pais, aliado de outras batalhas, tomou consciência
> do que estava em causa.
>
> Agora, o Secretário de Estado Adjunto vem dizer que a Lei é para
> cumprir. Mas qual Lei? A da Ministra que não respeita os tribunais,
> que altera as leis da Assembleia da República a seu belo prazer, que
> manda repetir exames, mesmo sabendo que é inconstitucional, que
> penaliza os professores pelo direito à greve e às faltas por nojo, por
> doença ou por licença de paternidade?
>
> Quem deixou de cumprir a Lei foi a Ministra e o Governo. Lembram-se de
> alguém que fumou ilegalmente num avião, afirmando que desconhecia uma
> Lei imposta por si? É o mesmo que vem dizer que nem ele está acima da
> Lei.
>
> Já que a Comunicação Social está instrumentalizada e não há oposição
> firme,
o povo devia seguir a lição dos professores e manifestar-se:
>
> - Contra o elevado preço dos combustíveis, uma vez que o preço do
> petróleo desceu para um terço do que custava há meses e em Portugal os
> combustíveis ainda só desceram cerca de 20%;
>
> - Contra os elevados salários de gestores de empresas públicas que dão prejuízo;
>
> - Contra a entrega de computadores "Magalhães" que depois têm de ser
> devolvidos, como quem tira doces a crianças;
>
> - Contra o financiamento público de bancos que exploram os clientes
> com elevados juros;
>
> - Contra as listas de espera na saúde;
>
> - Contra as portagens nas SCUT;
>
> - Contra a criminalidade e a insegurança que se vive em Portugal;
>
> - Contra as elevadas taxas de desemprego;
>
> - Contra o desvio do dinheiro de impostos para o TGV;
>
> - Contra as mentiras.
>
> Se os Portugueses acordarem e seguirem o exemplo dos professores, os
> governantes deixarão de se "governar" e passarão a defender o
> interesse das pessoas.
>
>
>
>
>
>
> ________________________________
> Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS
> para o Messenger! É GRÁTIS!
>
>
> To:
>
>
>
>
> Até Breve, Batata
>
>
>
>
>
>
> Quando este governo tomou posse, deram-lhe um estado de graça, que ele
> aproveitou para:
>
> - Aumentar o IVA, mesmo depois de ter prometido que não aumentaria impostos;
> - Aumentar a idade da reforma, apesar de ter prometido que o não faria;
> - Congelar as carreiras de alguns sectores da Função Pública.
>
> O povo continuou adormecido.
>
> Depois, provou-se que o Primeiro-Ministro falsificou documentos da
> Assembleia da República para que o tratassem por Engenheiro, que tirou
> um curso de Engenharia sem ir às aulas, enviando trabalhos por fax, e
> que, enquanto recebia um subsídio de exclusividade, assinava
> projectos.
>
> O povo mostrou-se indiferente, achando que, se ele queria que o
> tratassem por Engenheiro, era lá com ele.
>
> De seguida, decidiu fechar escolas e urgências; a população começou a
> despertar e o ministro da saúde foi demitido, mas a política
> continuou.
>
> Posteriormente, vieram as aulas de substituição gratuitas e a
> responsabilização dos professores pelo insucesso dos alunos.
>
> Os professores acordaram e os tribunais deram-lhes razão na
> ilegalidade das aulas de substituição não remuneradas.
>
> Depois veio o Estatuto da Carreira Docente, que dividia os professores
> em duas categorias, sem qualquer análise de mérito, e impedia que dois
> terços dos professores atingissem o topo da carreira.
>
> Os professores ficaram atordoados e a Ministra aproveitou para esticar
> a corda ainda mais, tratando os docentes por "professorzecos" e
> criando um modelo de avaliação que ela própria considerou
> "burocrático, injusto e inexequível" e que prejudica os professores
> que faltassem por nojo, licença de paternidade, greve ou doença.
>
> Aí os professores indignaram-se e vieram para a rua. O Governo e os
> sindicatos admiraram-se com a revolta dos professores e apressaram-se
> a firmar um entendimento que adiava a avaliação.
>
> No ano lectivo seguinte, os professores foram torturados com o
> suplício de pôr a andar um monstro, cavando a sua própria sepultura.
> Em todas as escolas, começou a verificar-se que esse monstro não tinha
> pernas para andar. Os professores começaram a pedir a suspensão do
> processo e marcaram uma manifestação para o dia 15 de Novembro. Os
> sindicatos viram o descontentamento geral e marcaram outra
> manifestação para o dia 8 de Novembro.
>
> Os professores mobilizaram-se e a Ministra tremeu… Os alunos
> aprenderam com os professores o direito à indignação e aperceberam-se
> de que o seu estatuto também era injusto, porque penalizava as faltas
> por doença, e começaram a manifestar-se. A Ministra percebeu que tinha
> de aliar-se aos alunos e cedeu nas faltas, culpando os professores
> pela interpretação da lei. Conseguiu mesmo alterar sozinha uma lei
> aprovada pela Assembleia da República perante os mudos parlamentares.
>
> O ambiente na Escola tornou-se tão insustentável que a Ministra deixou
> de ter coragem de visitar escolas. Então, decidiu alterar novamente o
> seu modelo, sem o acordo de ninguém, pois só ela não entende que está
> a mais no Governo, defendendo um modelo que sabe que é errado, só para
> não dar o braço a torcer (lembrando a teimosia de Paulo Bento que,
> para afirmar o seu poder, prefere perder). Se fizesse uma
> auto-avaliação, percebia que está tão isolada que até o representante
> das associações de pais, aliado de outras batalhas, tomou consciência
> do que estava em causa.
>
> Agora, o Secretário de Estado Adjunto vem dizer que a Lei é para
> cumprir. Mas qual Lei? A da Ministra que não respeita os tribunais,
> que altera as leis da Assembleia da República a seu belo prazer, que
> manda repetir exames, mesmo sabendo que é inconstitucional, que
> penaliza os professores pelo direito à greve e às faltas por nojo, por
> doença ou por licença de paternidade?
>
> Quem deixou de cumprir a Lei foi a Ministra e o Governo. Lembram-se de
> alguém que fumou ilegalmente num avião, afirmando que desconhecia uma
> Lei imposta por si? É o mesmo que vem dizer que nem ele está acima da
> Lei.
>
> Já que a Comunicação Social está instrumentalizada e não há oposição
> firme,
o povo devia seguir a lição dos professores e manifestar-se:
>
> - Contra o elevado preço dos combustíveis, uma vez que o preço do
> petróleo desceu para um terço do que custava há meses e em Portugal os
> combustíveis ainda só desceram cerca de 20%;
>
> - Contra os elevados salários de gestores de empresas públicas que dão prejuízo;
>
> - Contra a entrega de computadores "Magalhães" que depois têm de ser
> devolvidos, como quem tira doces a crianças;
>
> - Contra o financiamento público de bancos que exploram os clientes
> com elevados juros;
>
> - Contra as listas de espera na saúde;
>
> - Contra as portagens nas SCUT;
>
> - Contra a criminalidade e a insegurança que se vive em Portugal;
>
> - Contra as elevadas taxas de desemprego;
>
> - Contra o desvio do dinheiro de impostos para o TGV;
>
> - Contra as mentiras.
>
> Se os Portugueses acordarem e seguirem o exemplo dos professores, os
> governantes deixarão de se "governar" e passarão a defender o
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domingo, 11 de janeiro de 2009
NO PAÍS DO FAZ DE CONTA
Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma
>> anedota pegada. Ora atentem
>> lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255
>> de 6 de Novembro 2008:
>>
>> EXEMPLO 1
>> No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se
>> aberto concurso no I.P.J. para
>> um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda
>> de 3500 EUR (700
>> contos).
>>
>>
>> Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o
>> concurso de prova pública
>> que consiste na ... Apreciação e discussão do
>> currículo profissional do
>> candidato."
>>
>> EXEMPLO 2
>> No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal
>> de Lisboa lança
>> concurso externo
>> de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à
>> roda de 450EUR (90 contos)
>> mensais. "...
>> Método de selecção: Prova de conhecimentos globais
>> de natureza teórica e
>> escrita com a duração de 90 minutos. A prova
>> consiste no seguinte:
>> 1. - Direitos e Deveres da Função Pública e
>> Deontologia Profissional;
>> 2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
>> 3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
>> Depois vem a prova de conhecimentos técnicos:
>> Inumações, cremações, exumações,
>> trasladações, ossários, jazigos, columbários ou
>> cendrários. Por fim, o homem
>> tem que perceber de transporte e remoção de restos
>> mortais. Os cemitérios
>> fornecem documentação para estudo. Para rematar, se
>> o candidato tiver:
>> - A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
>> - O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
>> - O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
>> No final haverá um exame médico para aferimento das
>> capacidades físicas e
>> psíquicas do candidato.
>>
>> ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
>>
>> Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma
>> cunha. Vale a pena dizer
>> mais alguma coisa?
>>
>>
>> ------------------------------
>> anedota pegada. Ora atentem
>> lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255
>> de 6 de Novembro 2008:
>>
>> EXEMPLO 1
>> No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se
>> aberto concurso no I.P.J. para
>> um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à ronda
>> de 3500 EUR (700
>> contos).
>>
>>
>> Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o
>> concurso de prova pública
>> que consiste na ... Apreciação e discussão do
>> currículo profissional do
>> candidato."
>>
>> EXEMPLO 2
>> No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal
>> de Lisboa lança
>> concurso externo
>> de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à
>> roda de 450EUR (90 contos)
>> mensais. "...
>> Método de selecção: Prova de conhecimentos globais
>> de natureza teórica e
>> escrita com a duração de 90 minutos. A prova
>> consiste no seguinte:
>> 1. - Direitos e Deveres da Função Pública e
>> Deontologia Profissional;
>> 2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
>> 3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
>> Depois vem a prova de conhecimentos técnicos:
>> Inumações, cremações, exumações,
>> trasladações, ossários, jazigos, columbários ou
>> cendrários. Por fim, o homem
>> tem que perceber de transporte e remoção de restos
>> mortais. Os cemitérios
>> fornecem documentação para estudo. Para rematar, se
>> o candidato tiver:
>> - A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
>> - O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
>> - O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
>> No final haverá um exame médico para aferimento das
>> capacidades físicas e
>> psíquicas do candidato.
>>
>> ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
>>
>> Enquanto o outro, com 3,500!!! Só precisa de uma
>> cunha. Vale a pena dizer
>> mais alguma coisa?
>>
>>
>> ------------------------------
BRINCADEIRAS DE MAU GOSTO...
O QUE ABAIXO SE TRANSCREVE É UM ARTIGO DE RICARDO ARAUJO PEREIRA PUBLICADO NA REVISTA VISÃO.
À LUCIDEZ DESSE ARTIGO HÁ QUE ACRESCENTAR A PUNIÇÃO AGORA CONHECIDA DOS ALUNOS.
aQUELES QUE PARTICIPARAM NA TAL "bRINCADEIRA DE MAU GOSTO" ATERRORIOZANDO UMA PROFESSORA..APANHARAM SEIS DIAS DE SUSPENSÃO.
a mIUDA QUE FILMOU E PUBLICOU NO YOU TUBE APANHOU UMA PENA MAIOR.
conclusão:
A ESTE MINISTÉRIO E ÀS MARGARIDAS MOREIRA QUE POR LÁ ANDAMNÃO INMTERESSA QUE OS PROFESSORES SEJAM AMEAÇADOS, HUMILHADOS E VILIPENDIADOS. iNTERESSA SIM... QUE OSFACTOS NÃO SEJAM CONHECIDOS DO GRANDE PÚBLICO.
Opinião-
Circunspecção de mau gosto
Julgo que a opinião da directora da DREN, Margarida Moreira, segundo a qual a ameaça a uma professora com uma arma de plástico foi uma brincadeira de mau gosto, é uma brincadeira de mau gosto. Mais uma vez se prova que a crítica de cinema é extremamente subjectiva. Eu também vi o filme no YouTube e não dei pela brincadeira de mau gosto. Vi dois ou três encapuzados rodearem uma professora e, enquanto um ergue os punhos e saltita junto dela, imitando um pugilista em combate, outro aponta-lhe uma arma e pergunta: «E agora, vai dar-me positiva ou não?» Na qualidade de apreciador de brincadeiras de mau gosto, fiquei bastante desapontado por não ter detectado esta antes da ajuda de Margarida Moreira.
Vejo-me então forçado a dizer, em defesa das brincadeiras de mau gosto, que, no meu entendimento, as brincadeiras de mau gosto têm duas características encantadoras: primeiro, são brincadeiras; segundo, são de mau gosto. Brincar é saudável, e o mau gosto tem sido muito subvalorizado. No entanto, aquilo que o filme captado na escola do Cerco mostra aproxima-se mais do crime do que da brincadeira. E os crimes, pensava eu, não são de bom-gosto nem de mau gosto. Para mim, estavam um pouco para além disso – o que é, aliás, uma das características encantadoras dos crimes. Se, como diz Margarida Moreira, o que se vê no vídeo se enquadra no âmbito da brincadeira de mau gosto, creio que acaba de se abrir todo um novo domínio de actividade para milhares de brincalhões que, até hoje, estavam convencidos, tal como eu, que o resultado de uma brincadeira é ligeiramente diferente do efeito que puxar de uma arma, mesmo falsa, no Bairro do Cerco, produz.
O mais interessante é que Margarida Moreira, a mesma que agora vê uma brincadeira de mau gosto no que mais parece ser um delito, é a mesma que viu um delito no que mais parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Trata-se da mesma directora que suspendeu o professor Fernando Charrua por, numa conversa privada, ele ter feito um comentário desagradável, ou até insultuoso, sobre o primeiro-ministro. Ora, eu não me dou com ninguém que tenha apontado uma arma de plástico a um professor, mas quase toda a gente que conheço já fez comentários desagradáveis, ou até insultuosos, sobre o primeiro-ministro. Se os primeiros são os brincalhões e os segundos os delinquentes, está claro que preciso de arranjar urgentemente novos amigos.
--------------------------------------------------------------------------------
Obtenha
À LUCIDEZ DESSE ARTIGO HÁ QUE ACRESCENTAR A PUNIÇÃO AGORA CONHECIDA DOS ALUNOS.
aQUELES QUE PARTICIPARAM NA TAL "bRINCADEIRA DE MAU GOSTO" ATERRORIOZANDO UMA PROFESSORA..APANHARAM SEIS DIAS DE SUSPENSÃO.
a mIUDA QUE FILMOU E PUBLICOU NO YOU TUBE APANHOU UMA PENA MAIOR.
conclusão:
A ESTE MINISTÉRIO E ÀS MARGARIDAS MOREIRA QUE POR LÁ ANDAMNÃO INMTERESSA QUE OS PROFESSORES SEJAM AMEAÇADOS, HUMILHADOS E VILIPENDIADOS. iNTERESSA SIM... QUE OSFACTOS NÃO SEJAM CONHECIDOS DO GRANDE PÚBLICO.
Opinião-
Circunspecção de mau gosto
Julgo que a opinião da directora da DREN, Margarida Moreira, segundo a qual a ameaça a uma professora com uma arma de plástico foi uma brincadeira de mau gosto, é uma brincadeira de mau gosto. Mais uma vez se prova que a crítica de cinema é extremamente subjectiva. Eu também vi o filme no YouTube e não dei pela brincadeira de mau gosto. Vi dois ou três encapuzados rodearem uma professora e, enquanto um ergue os punhos e saltita junto dela, imitando um pugilista em combate, outro aponta-lhe uma arma e pergunta: «E agora, vai dar-me positiva ou não?» Na qualidade de apreciador de brincadeiras de mau gosto, fiquei bastante desapontado por não ter detectado esta antes da ajuda de Margarida Moreira.
Vejo-me então forçado a dizer, em defesa das brincadeiras de mau gosto, que, no meu entendimento, as brincadeiras de mau gosto têm duas características encantadoras: primeiro, são brincadeiras; segundo, são de mau gosto. Brincar é saudável, e o mau gosto tem sido muito subvalorizado. No entanto, aquilo que o filme captado na escola do Cerco mostra aproxima-se mais do crime do que da brincadeira. E os crimes, pensava eu, não são de bom-gosto nem de mau gosto. Para mim, estavam um pouco para além disso – o que é, aliás, uma das características encantadoras dos crimes. Se, como diz Margarida Moreira, o que se vê no vídeo se enquadra no âmbito da brincadeira de mau gosto, creio que acaba de se abrir todo um novo domínio de actividade para milhares de brincalhões que, até hoje, estavam convencidos, tal como eu, que o resultado de uma brincadeira é ligeiramente diferente do efeito que puxar de uma arma, mesmo falsa, no Bairro do Cerco, produz.
O mais interessante é que Margarida Moreira, a mesma que agora vê uma brincadeira de mau gosto no que mais parece ser um delito, é a mesma que viu um delito no que mais parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Trata-se da mesma directora que suspendeu o professor Fernando Charrua por, numa conversa privada, ele ter feito um comentário desagradável, ou até insultuoso, sobre o primeiro-ministro. Ora, eu não me dou com ninguém que tenha apontado uma arma de plástico a um professor, mas quase toda a gente que conheço já fez comentários desagradáveis, ou até insultuosos, sobre o primeiro-ministro. Se os primeiros são os brincalhões e os segundos os delinquentes, está claro que preciso de arranjar urgentemente novos amigos.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Aavaliação dos senhores deputados...
A avaliação dos senhores deputados ... e esta hein...e são estes senhores que nos representam...
Manuel António Pina ("Jornal de Notícias")
Avaliem-nos, dizem eles
00h35m
Este ano há eleições legislativas e para fazermos uma ideia de quem nos representa e decide todos os dias o nosso futuro colectivo, levantando-se ou não dos assentos etéreos onde subiu, vale a pena ver o vídeo que circula na Net. Gravado em finais de 2008, nele se pergunta a deputados de várias bancadas qual é o salário mínimo nacional. Nenhum dos entrevistados, notórios ou anónimos (Carlos Poço, do PSD, Nélson Baltasar, do PS, Mário Albuquerque, do PSD, Teresa Caeiro, do CDS/PP, a ainda Marques Mendes, ex-presidente do PSD e o "candidato a deputado" Henrique Ferreira), sabe.
A maioria arrisca palpites: 480, 300, 500, 450, 405 euros ou, como Mário Albuquerque (PSD), em versão pré-euro, 56 contos e há mesmo um, Nélson Baltasar (PS), que se justifica dizendo que "isso não é importante". Que classificação teria esta gente que tão animosamente votou o modelo chileno de avaliação dos professores se fosse sujeita a avaliação? E as direcções partidárias se, como os professores, fossem avaliadas pelos resultados dos seus aplicados alunos?
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Manuel António Pina ("Jornal de Notícias")
Avaliem-nos, dizem eles
00h35m
Este ano há eleições legislativas e para fazermos uma ideia de quem nos representa e decide todos os dias o nosso futuro colectivo, levantando-se ou não dos assentos etéreos onde subiu, vale a pena ver o vídeo que circula na Net. Gravado em finais de 2008, nele se pergunta a deputados de várias bancadas qual é o salário mínimo nacional. Nenhum dos entrevistados, notórios ou anónimos (Carlos Poço, do PSD, Nélson Baltasar, do PS, Mário Albuquerque, do PSD, Teresa Caeiro, do CDS/PP, a ainda Marques Mendes, ex-presidente do PSD e o "candidato a deputado" Henrique Ferreira), sabe.
A maioria arrisca palpites: 480, 300, 500, 450, 405 euros ou, como Mário Albuquerque (PSD), em versão pré-euro, 56 contos e há mesmo um, Nélson Baltasar (PS), que se justifica dizendo que "isso não é importante". Que classificação teria esta gente que tão animosamente votou o modelo chileno de avaliação dos professores se fosse sujeita a avaliação? E as direcções partidárias se, como os professores, fossem avaliadas pelos resultados dos seus aplicados alunos?
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Gaza-Texto de José Saramago
GAZA
Por José Saramago
A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho.
Desde o dia 9 de Dezembro os caminhões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende.
Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado.
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Por José Saramago
A sigla ONU, toda a gente o sabe, significa Organização das Nações Unidas, isto é, à luz da realidade, nada ou muito pouco. Que o digam os palestinos de Gaza a quem se lhes estão esgotando os alimentos, ou que se esgotaram já, porque assim o impôs o bloqueio israelita, decidido, pelos vistos, a condenar à fome as 750 mil pessoas ali registadas como refugiados. Nem pão têm já, a farinha acabou, e o azeite, as lentilhas e o açúcar vão pelo mesmo caminho.
Desde o dia 9 de Dezembro os caminhões da agência das Nações Unidas, carregados de alimentos, aguardam que o exército israelita lhes permita a entrada na faixa de Gaza, uma autorização uma vez mais negada ou que será retardada até ao último desespero e à última exasperação dos palestinos famintos. Nações Unidas? Unidas? Contando com a cumplicidade ou a cobardia internacional, Israel ri-se de recomendações, decisões e protestos, faz o que entende, quando o entende e como o entende.
Vai ao ponto de impedir a entrada de livros e instrumentos musicais como se se tratasse de produtos que iriam pôr em risco a segurança de Israel. Se o ridículo matasse não restaria de pé um único político ou um único soldado israelita, esses especialistas em crueldade, esses doutorados em desprezo que olham o mundo do alto da insolência que é a base da sua educação. Compreendemos melhor o deus bíblico quando conhecemos os seus seguidores. Jeová, ou Javé, ou como se lhe chame, é um deus rancoroso e feroz que os israelitas mantêm permanentemente actualizado.
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009
ELE NUNCA FOI AVALIADO
Actividades do Docente no Estabelecimento:
Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação de Castelo Branco
Nome Valter Vitorino Lemos
Docência Não
Número de Horas de Docência 0 Horas semanais
Regente/Responsável de Disciplinas Não
Coordenações Não
Membro de Órgãos Científico – Pedagógicos Sim
Presidência/Coordenação de Órgãos Científico – Pedagógicos Não
Membros de Órgãos Directivos Não
Outras Situações Sim
Este Bálter Bitorino!....
O homem não deu aulas!...
O homem não teve número de horas de docência!...
O homem não regeu/se responsabilizou por disciplinas!...
O homem não coordenou!...
O homem não presidiu/Coordenou órgãos científico – pedagógicos!...
O homem não foi membro de órgãos directivos!...
Então?!... Que carago fez o homem?!...
O homem só foi Membro de Órgãos Científico – Pedagógicos?! …
O homem só foi Outras Situações?!...
E agora é…Secretário de Estado da Educação?!...
Colecção “Cromos de Portugal”
Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior de Educação de Castelo Branco
Nome Valter Vitorino Lemos
Docência Não
Número de Horas de Docência 0 Horas semanais
Regente/Responsável de Disciplinas Não
Coordenações Não
Membro de Órgãos Científico – Pedagógicos Sim
Presidência/Coordenação de Órgãos Científico – Pedagógicos Não
Membros de Órgãos Directivos Não
Outras Situações Sim
Este Bálter Bitorino!....
O homem não deu aulas!...
O homem não teve número de horas de docência!...
O homem não regeu/se responsabilizou por disciplinas!...
O homem não coordenou!...
O homem não presidiu/Coordenou órgãos científico – pedagógicos!...
O homem não foi membro de órgãos directivos!...
Então?!... Que carago fez o homem?!...
O homem só foi Membro de Órgãos Científico – Pedagógicos?! …
O homem só foi Outras Situações?!...
E agora é…Secretário de Estado da Educação?!...
Colecção “Cromos de Portugal”
SIMPLEX-PRÓS E CONTRAS
publicação do simplex 2 acarreta uma aceleração da discussão e debate em torno do que fazer, sempre sabendo que nenhuma opção será consensual. Hoje vou tentar passar em revista mais 2 ou 3 opções, tentando sempre ver as correspondentes (des)vantagens.
1. Aceitar o Simplex
Pró: Sendo a revisão do Estatuto da Carreira Docente e a eliminação dos mecanismos das quotas e da divisão da carreira o que mobiliza de forma praticamente consensual a classe docente, aceitar esta versão simplificada - na qual já pouco resta em termos obrigatórios do modelo inicialmente regulamentado no 2/2008 - poderia significar uma pausa táctica, destinada a ganhar fôlego, demonstrar boa vontade negocial, apostando tudo no ataque ao objectivo principal e acreditando que no próximo ciclo de avaliação o modelo acabará completamente transformado pela prática.
Contra: Aceitar este Simplex significa aceitar implicitamente, e isso seria imediatamente aproveitado pelo ME e Governo, algumas das implicações práticas do ECD, como sejam a divisão da carreira e o mecanismo das quotas. Para além disso, o Simplex simboliza a opção pela componente burocrático-administrativa como a essencial da avaliação, invertendo aquela que deveria ser a lógica dominante, ou seja, a componente pedagógico-científica. Para além disso, o DR 2/2008 continua em vigor para os próximos ciclos de avaliação, nada garantindo que a sua revisão a partir do início do verão leve à sua efectiva substituição.
2. Pedir A Aplicação Extensiva Da Avaliação
Ou como há uns tempos aqui escrevi, exigir tudo aquilo a que temos direito na avaliação, desde todas as formalidades até todos os recursos.
Pró: Apesar das simplificações impostas ao processo a verdade é que, querendo os avaliados, ainda se mantêm no modelo, como opcionais, muitas das medidas iniciais, como sejam a possibilidade de reuniões individuais para negociação dos objectivos, aulas assistidas, etc, etc, incluindo ainda agora a possibilidade de requerer avaliador na área disciplinar específica e alguns outros detalhes que, bem explorados e aplicados até às últimas reticências, podem tornar inviável todo o processo. Se a maioria dos docentes de uma escola ou agrupamento pedir a aplicação integral do que está em vigor, mesmo se como opcional para quem queira o Muito Bom ou Excelente, dificilmente o modelo será exequível, muito em especial se cada avaliado exercer os seus direitos de contestação e recurso da mais pequena falha processual. Seria combater o fogo com o fogo, demonstrando na prática o pesadelo que sempre foi denunciado e, pelo caminho, dava-se cabo da cabeça de muito adesivo.
Contra: Optar por esta via implica um esforço enorme, um desgaste brutal não apenas para os avaliadores (que tantas vezes até estão nessa função sem especial apetência ou adesivite) mas para os próprios avaliados que assim teriam de enfrentar o inferno burocrático do modelo em quase todo o seu esplendor. E tudo em apenas dois períodos lectivos. Também poderia ser apontada a esta alternativa a aceitação implícita do modelo, mesmo se para o fazer implodir. Também implica um estudo aprofundado do modelo e saber distinguir aquilo que está em vigor, todas as ramificações do processo e ainda uma enorme capacidade de resistência psicológica às pressões da tutela e órgãos de gestão a favor dos métodos simplificados. Seria ainda uma opção que, dando muito a ganhar aos profissionais da saúde mental, acabaria por prejudicar o normal funcionamento das escolas. Mesmo se o objectivo seria mesmo demonstrar isso.
3. Não Entregar Os Objectivos Individuais
Pró: É a atitude mais coerente de quem recusa este modelo de avaliação, com ou sem simplex. Não entregar os Objectivos Individuais constitui a recusa, assumida de forma individual e nominal, em entrar sequer nos meandros do modelo. Não acarreta prejuízos para terceiros, mas apenas para o próprio e para o orçamento familiar. Não significa a recusa em ser avaliado, mas sim a participação num modelo que se afirma ser mau.
Contra: O principal prejuízo é a não progressão na carreira decorrente da não avaliação. É uma consequência de tipo individual que tem óbvias implicações de ordem material a médio prazo, dependendo do momento previsto para a eventual mudança de escalão. Para além da atitude individual, só terá verdadeiro efeito em termos globais se for uma opção assumida de forma maioritária pelos docentes de cada escola e/ou agrupamento, seja através de uma tomada de posição colectiva ou pela soma das posições individuais.
Resultados Provisórios Da Sondagem
Após cerca de 48 horas de recolha de votos (766 no total, com bloqueio de cookie e IP para evitar duplicações fáceis), os resultados são os seguintes, por ordem decrescente:
· Não entregar os Objectivos Individuais: 427 (56%).
· Pedir a aplicação extensiva do modelo: 110 (14%)
· Não faço ideia: 101 (13%)
· Aceitar o Simplex que isto já não é nada: 63 (8%)
· Sou dos Grupo dos 13: 44 (6%)
· Não quero ser avaliado por nenhum modelo: 21 (3%)
O principal comentário parece-me óbvio: a não entrega dos Objectivos Individuais é a atitude mais coerente por quem acha que o modelo é mau e não quer ter parte nele. O resto da distribuição também segue uma distribuição que me parece fiável. Os adeptos do modelo, que podemos identificar com o grupo dos 13, estão na ordem dos 6%, o que até acho baixo pois julgaria que representassem cerca de uns 10%.
Sendo uma sondagem anónima note-se que só 3% admitiu não querer nenhuma avaliação, bem menos dos que se confessam confundidos com toda esta situação (13%) e sem saber bem o que fazer.
Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Docentes, Lutas, Simplex, Tácticas
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1. Aceitar o Simplex
Pró: Sendo a revisão do Estatuto da Carreira Docente e a eliminação dos mecanismos das quotas e da divisão da carreira o que mobiliza de forma praticamente consensual a classe docente, aceitar esta versão simplificada - na qual já pouco resta em termos obrigatórios do modelo inicialmente regulamentado no 2/2008 - poderia significar uma pausa táctica, destinada a ganhar fôlego, demonstrar boa vontade negocial, apostando tudo no ataque ao objectivo principal e acreditando que no próximo ciclo de avaliação o modelo acabará completamente transformado pela prática.
Contra: Aceitar este Simplex significa aceitar implicitamente, e isso seria imediatamente aproveitado pelo ME e Governo, algumas das implicações práticas do ECD, como sejam a divisão da carreira e o mecanismo das quotas. Para além disso, o Simplex simboliza a opção pela componente burocrático-administrativa como a essencial da avaliação, invertendo aquela que deveria ser a lógica dominante, ou seja, a componente pedagógico-científica. Para além disso, o DR 2/2008 continua em vigor para os próximos ciclos de avaliação, nada garantindo que a sua revisão a partir do início do verão leve à sua efectiva substituição.
2. Pedir A Aplicação Extensiva Da Avaliação
Ou como há uns tempos aqui escrevi, exigir tudo aquilo a que temos direito na avaliação, desde todas as formalidades até todos os recursos.
Pró: Apesar das simplificações impostas ao processo a verdade é que, querendo os avaliados, ainda se mantêm no modelo, como opcionais, muitas das medidas iniciais, como sejam a possibilidade de reuniões individuais para negociação dos objectivos, aulas assistidas, etc, etc, incluindo ainda agora a possibilidade de requerer avaliador na área disciplinar específica e alguns outros detalhes que, bem explorados e aplicados até às últimas reticências, podem tornar inviável todo o processo. Se a maioria dos docentes de uma escola ou agrupamento pedir a aplicação integral do que está em vigor, mesmo se como opcional para quem queira o Muito Bom ou Excelente, dificilmente o modelo será exequível, muito em especial se cada avaliado exercer os seus direitos de contestação e recurso da mais pequena falha processual. Seria combater o fogo com o fogo, demonstrando na prática o pesadelo que sempre foi denunciado e, pelo caminho, dava-se cabo da cabeça de muito adesivo.
Contra: Optar por esta via implica um esforço enorme, um desgaste brutal não apenas para os avaliadores (que tantas vezes até estão nessa função sem especial apetência ou adesivite) mas para os próprios avaliados que assim teriam de enfrentar o inferno burocrático do modelo em quase todo o seu esplendor. E tudo em apenas dois períodos lectivos. Também poderia ser apontada a esta alternativa a aceitação implícita do modelo, mesmo se para o fazer implodir. Também implica um estudo aprofundado do modelo e saber distinguir aquilo que está em vigor, todas as ramificações do processo e ainda uma enorme capacidade de resistência psicológica às pressões da tutela e órgãos de gestão a favor dos métodos simplificados. Seria ainda uma opção que, dando muito a ganhar aos profissionais da saúde mental, acabaria por prejudicar o normal funcionamento das escolas. Mesmo se o objectivo seria mesmo demonstrar isso.
3. Não Entregar Os Objectivos Individuais
Pró: É a atitude mais coerente de quem recusa este modelo de avaliação, com ou sem simplex. Não entregar os Objectivos Individuais constitui a recusa, assumida de forma individual e nominal, em entrar sequer nos meandros do modelo. Não acarreta prejuízos para terceiros, mas apenas para o próprio e para o orçamento familiar. Não significa a recusa em ser avaliado, mas sim a participação num modelo que se afirma ser mau.
Contra: O principal prejuízo é a não progressão na carreira decorrente da não avaliação. É uma consequência de tipo individual que tem óbvias implicações de ordem material a médio prazo, dependendo do momento previsto para a eventual mudança de escalão. Para além da atitude individual, só terá verdadeiro efeito em termos globais se for uma opção assumida de forma maioritária pelos docentes de cada escola e/ou agrupamento, seja através de uma tomada de posição colectiva ou pela soma das posições individuais.
Resultados Provisórios Da Sondagem
Após cerca de 48 horas de recolha de votos (766 no total, com bloqueio de cookie e IP para evitar duplicações fáceis), os resultados são os seguintes, por ordem decrescente:
· Não entregar os Objectivos Individuais: 427 (56%).
· Pedir a aplicação extensiva do modelo: 110 (14%)
· Não faço ideia: 101 (13%)
· Aceitar o Simplex que isto já não é nada: 63 (8%)
· Sou dos Grupo dos 13: 44 (6%)
· Não quero ser avaliado por nenhum modelo: 21 (3%)
O principal comentário parece-me óbvio: a não entrega dos Objectivos Individuais é a atitude mais coerente por quem acha que o modelo é mau e não quer ter parte nele. O resto da distribuição também segue uma distribuição que me parece fiável. Os adeptos do modelo, que podemos identificar com o grupo dos 13, estão na ordem dos 6%, o que até acho baixo pois julgaria que representassem cerca de uns 10%.
Sendo uma sondagem anónima note-se que só 3% admitiu não querer nenhuma avaliação, bem menos dos que se confessam confundidos com toda esta situação (13%) e sem saber bem o que fazer.
Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Docentes, Lutas, Simplex, Tácticas
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Version: 8.0.176 / Virus Database: 270.10.2/1876 - Release Date: 05-01-2009 9:44
PROFESSORES-Objectivos individuais
entrega dos objectivos individuais não constitui condição sine qua non para se ser avaliado, tal não está escrito em nenhum normativo dos 3 que regulam a Avaliação de Desempenho Docente;
2. Leia com muita atenção os artigos 9º,10º e 11º do DR 2/2008;
3. Dos cinco ítens que restam da proposta de formulação dos objectivos, constata-se que:
- o c) é aleatório, ambíguo e dificílimo de quantificar e classificar, sendo que o próprio avaliado se não for "kamikaze" e pouco inteligente se recusará a quantificá-lo;
- o d) não é de aplicação universal a todos os professores da escola, havendo uns que participam em duas estruturas e outros que podem participar em sete;
- o e) é abstracto e impossível de quantificar não devendo os avaliados definir objectivos para ele;
- o f) não será objecto de avaliação porque a recomposição dos Centros de Formação levou à paralisação das acções de formação (a não ser que o ME repita a palhaçada que fez em Julho de 2008, hipótese a não descartar);
- o g) é impossível de quantificar e classificar porque existem projectos de diferentes complexidade, horas despendidas, número de alunos envolvidos, etc .
A juntar a tudo isto, os professores vão definir objectivos em relação a que período temporal? Seis meses? Um ano lectivo? Dois anos lectivos?
Todas as escolas têm bem definidos os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo e no Plano Anual de Actividades, e, já agora, nos Planos Curriculares de Turma?
Os CGT aprovaram estes documentos quando tomaram posse e entraram em funções?
O argumento referindo que se o docente não entregou os Objectivos Individuais o Conselho Executivo conclui que o docente não pretende ser avaliado não é válido. Aqui quem tem de concluir é o avaliado, ou seja, tem de concluir se os pressupostos que têm de estar reunidos para que esta sua "suposta avaliação simplex" se inicie estão reunidos - artigos 8º e 11º do DR 2/2008 .
Se concluir que não estão, requer, por via administrativa e ao abrigo do Código de Procedimento Administrativo, esclarecimentos sobre estas questões e conclui que enquanto os requisitos legais não estiverem garantidos não iniciará o seu processo de avaliação, por responsabilidade óbvia da tutela e do Presidente do Conselho Executivo/Director.
Podem os colegas, portanto, estar tranquilos sobre a não entrega dos Objectivos Individuais.
Esta é uma escolha individual (ainda que, preferencialmente, deva ser seguida por todos os que se têm oposto ao ECD e a este modelo de avaliação). A decisão dever ser ponderada e informada. No fim, é com a sua própria consciência que cada um de nós convive todos os dias...
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2. Leia com muita atenção os artigos 9º,10º e 11º do DR 2/2008;
3. Dos cinco ítens que restam da proposta de formulação dos objectivos, constata-se que:
- o c) é aleatório, ambíguo e dificílimo de quantificar e classificar, sendo que o próprio avaliado se não for "kamikaze" e pouco inteligente se recusará a quantificá-lo;
- o d) não é de aplicação universal a todos os professores da escola, havendo uns que participam em duas estruturas e outros que podem participar em sete;
- o e) é abstracto e impossível de quantificar não devendo os avaliados definir objectivos para ele;
- o f) não será objecto de avaliação porque a recomposição dos Centros de Formação levou à paralisação das acções de formação (a não ser que o ME repita a palhaçada que fez em Julho de 2008, hipótese a não descartar);
- o g) é impossível de quantificar e classificar porque existem projectos de diferentes complexidade, horas despendidas, número de alunos envolvidos, etc .
A juntar a tudo isto, os professores vão definir objectivos em relação a que período temporal? Seis meses? Um ano lectivo? Dois anos lectivos?
Todas as escolas têm bem definidos os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo e no Plano Anual de Actividades, e, já agora, nos Planos Curriculares de Turma?
Os CGT aprovaram estes documentos quando tomaram posse e entraram em funções?
O argumento referindo que se o docente não entregou os Objectivos Individuais o Conselho Executivo conclui que o docente não pretende ser avaliado não é válido. Aqui quem tem de concluir é o avaliado, ou seja, tem de concluir se os pressupostos que têm de estar reunidos para que esta sua "suposta avaliação simplex" se inicie estão reunidos - artigos 8º e 11º do DR 2/2008 .
Se concluir que não estão, requer, por via administrativa e ao abrigo do Código de Procedimento Administrativo, esclarecimentos sobre estas questões e conclui que enquanto os requisitos legais não estiverem garantidos não iniciará o seu processo de avaliação, por responsabilidade óbvia da tutela e do Presidente do Conselho Executivo/Director.
Podem os colegas, portanto, estar tranquilos sobre a não entrega dos Objectivos Individuais.
Esta é uma escolha individual (ainda que, preferencialmente, deva ser seguida por todos os que se têm oposto ao ECD e a este modelo de avaliação). A decisão dever ser ponderada e informada. No fim, é com a sua própria consciência que cada um de nós convive todos os dias...
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Comunicado ..aos professores
COMUNICADO DO MOVIMENTO PROmova
05-01-2009
Todos os professores vão ser confrontados, no seu regresso às aulas, com a legislação impositiva que esta equipa ministerial persiste em produzir.
Como tem sido seu apanágio, esta equipa ministerial continua a insistir numa actuação do tipo “bate leve, levemente” como se apenas da sua capacidade interpretativa dependesse a aplicação prática de um processo de avaliação que torto nasceu e que remendos sucessivos cada vez mais tornam “a emenda pior que o soneto” afastando-o, e esquecendo-se, da verdadeira questão que ao mesmo está subjacente.
Concomitante a este processo, esta equipa ministerial não deixa passar nenhuma oportunidade para, sub-repticiamente, ameaçar os professores e chantagear (afinal quem são os chantagistas?...) com a sua farisaica boa-vontade e abertura negocial.
Para além disto, e se dúvidas houvesse, a legislação agora publicada não deixa qualquer dúvida sobre o que a nova gestão trará de “liberdade” e de “democracia” às escolas.
É, pois, neste quadro que o nosso regresso às aulas tem particular importância por tudo o que vamos ter que assumir.
Neste sentido, para além da reafirmação da vontade individual e colectiva em não participar neste processo de avaliação, torna-se imprescindível a convergência de todos os movimentos de professores, de forma a potenciar-se a força reivindicativa dos professores e a proporcionar-se o suporte, enquadramento, amplificação e organização às tomadas de posição individuais e colectivas dos professores.
Deste modo, o PROmova manifesta a sua disponibilidade para colaborar na construção de um projecto de convergência entre movimentos de professores, personalidades destacadas e outras estruturas representativas emergentes, investindo numa concertação de agendas e de actuações estratégicas, de molde a reforçar-se a unidade e a mobilização dos professores, num momento decisivo da contestação ao modelo de avaliação e ao Estatuto da Carreira Docente. Para além destes objectivos estratégicos, a criação de uma convergência deste tipo, viabilizará e agilizará, também, uma melhor articulação com a Plataforma Sindical.
Sem prejuízo das soluções de actuação futura que venham a ser encontradas entre todas as estruturas que decidam integrar este arco de convergência, parece-nos prioritário que todos nos centremos, no imediato, na divulgação das iniciativas já em curso e na mobilização dos professores para as mesmas.
Assim sendo, o Movimento PROmova apoia as iniciativas de contestação ao modelo de avaliação e ao ECD previstas para o mês de Janeiro e a seguir referenciadas, bem como incentiva os professores a envolverem-se na dinamização e na participação nas mesmas:
1) Jornada Nacional de Reflexão e Luta, marcada pela Plataforma Sindical para o dia 13 de Janeiro. Os professores devem aproveitar este dia para tomarem posições colectivas nas suas escolas, recusando-se a participar em qualquer acto relacionado com a implementação deste modelo de avaliação (integrando, desta forma, a campanha ESCOLAS DO LADO CERTO, lançada pelo PROmova);
2) Greve Nacional do dia 19 de Janeiro, agendada pela Plataforma Sindical. Os professores devem repetir a adesão massiva a esta forma de luta, pois ela tem um impacto extraordinário na opinião pública e constitui um impressivo instrumento de pressão sobre o ME;
3) Manifestação Nacional de Professores, em Belém, no dia 19 de Janeiro, tal como proposta pelo MUP e pela APEDE. É fundamental que, à semelhança do PROmova, a Plataforma Sindical e outros movimentos de professores se envolvam na organização e na dinamização desta Manifestação, de forma a torná-la em mais um inesquecível momento de afirmação da vontade e das convicções de toda uma classe, afirmadas, agora, perante o Presidente da República;
4) Encontros das Escolas em Luta. É decisivo que cada uma das escolas que enveredou pela suspensão da implementação do processo de avaliação, possa indicar dois representantes para participarem nos futuros Encontros. O Movimento PROmova procurará, em concertação com o MUP, a APEDE e outros Movimentos, que estes Encontros possam ocorrer a nível regional, confluindo, a partir daí, para um grandioso Plenário Nacional que, entre outras medidas, permita criar uma Comissão Coordenadora de incidência nacional.
Em unidade e mobilizados, conseguiremos derrotar as políticas educativas deste Governo, que arruínam a escola pública e desqualificam a profissão docente. Vamos pôr cobro às medidas desastrosas e injustas que emanam do Estatuto da Carreira Docente e de que este modelo de avaliação é uma dentre outras decorrências.
O Movimento PROmova assumirá a sua coerência e terá uma actuação inteiramente convergente com todos aqueles que continuam a defender a Escola Pública!
E só a COERÊNCIA DE TODOS dará força à NOSSA luta!
Aquele abraço,
PROmova
PROFESSORES – Movimento de Valorização
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Mantém-te informado e participa em
http://movimentopromova.blogspot.com/
05-01-2009
Todos os professores vão ser confrontados, no seu regresso às aulas, com a legislação impositiva que esta equipa ministerial persiste em produzir.
Como tem sido seu apanágio, esta equipa ministerial continua a insistir numa actuação do tipo “bate leve, levemente” como se apenas da sua capacidade interpretativa dependesse a aplicação prática de um processo de avaliação que torto nasceu e que remendos sucessivos cada vez mais tornam “a emenda pior que o soneto” afastando-o, e esquecendo-se, da verdadeira questão que ao mesmo está subjacente.
Concomitante a este processo, esta equipa ministerial não deixa passar nenhuma oportunidade para, sub-repticiamente, ameaçar os professores e chantagear (afinal quem são os chantagistas?...) com a sua farisaica boa-vontade e abertura negocial.
Para além disto, e se dúvidas houvesse, a legislação agora publicada não deixa qualquer dúvida sobre o que a nova gestão trará de “liberdade” e de “democracia” às escolas.
É, pois, neste quadro que o nosso regresso às aulas tem particular importância por tudo o que vamos ter que assumir.
Neste sentido, para além da reafirmação da vontade individual e colectiva em não participar neste processo de avaliação, torna-se imprescindível a convergência de todos os movimentos de professores, de forma a potenciar-se a força reivindicativa dos professores e a proporcionar-se o suporte, enquadramento, amplificação e organização às tomadas de posição individuais e colectivas dos professores.
Deste modo, o PROmova manifesta a sua disponibilidade para colaborar na construção de um projecto de convergência entre movimentos de professores, personalidades destacadas e outras estruturas representativas emergentes, investindo numa concertação de agendas e de actuações estratégicas, de molde a reforçar-se a unidade e a mobilização dos professores, num momento decisivo da contestação ao modelo de avaliação e ao Estatuto da Carreira Docente. Para além destes objectivos estratégicos, a criação de uma convergência deste tipo, viabilizará e agilizará, também, uma melhor articulação com a Plataforma Sindical.
Sem prejuízo das soluções de actuação futura que venham a ser encontradas entre todas as estruturas que decidam integrar este arco de convergência, parece-nos prioritário que todos nos centremos, no imediato, na divulgação das iniciativas já em curso e na mobilização dos professores para as mesmas.
Assim sendo, o Movimento PROmova apoia as iniciativas de contestação ao modelo de avaliação e ao ECD previstas para o mês de Janeiro e a seguir referenciadas, bem como incentiva os professores a envolverem-se na dinamização e na participação nas mesmas:
1) Jornada Nacional de Reflexão e Luta, marcada pela Plataforma Sindical para o dia 13 de Janeiro. Os professores devem aproveitar este dia para tomarem posições colectivas nas suas escolas, recusando-se a participar em qualquer acto relacionado com a implementação deste modelo de avaliação (integrando, desta forma, a campanha ESCOLAS DO LADO CERTO, lançada pelo PROmova);
2) Greve Nacional do dia 19 de Janeiro, agendada pela Plataforma Sindical. Os professores devem repetir a adesão massiva a esta forma de luta, pois ela tem um impacto extraordinário na opinião pública e constitui um impressivo instrumento de pressão sobre o ME;
3) Manifestação Nacional de Professores, em Belém, no dia 19 de Janeiro, tal como proposta pelo MUP e pela APEDE. É fundamental que, à semelhança do PROmova, a Plataforma Sindical e outros movimentos de professores se envolvam na organização e na dinamização desta Manifestação, de forma a torná-la em mais um inesquecível momento de afirmação da vontade e das convicções de toda uma classe, afirmadas, agora, perante o Presidente da República;
4) Encontros das Escolas em Luta. É decisivo que cada uma das escolas que enveredou pela suspensão da implementação do processo de avaliação, possa indicar dois representantes para participarem nos futuros Encontros. O Movimento PROmova procurará, em concertação com o MUP, a APEDE e outros Movimentos, que estes Encontros possam ocorrer a nível regional, confluindo, a partir daí, para um grandioso Plenário Nacional que, entre outras medidas, permita criar uma Comissão Coordenadora de incidência nacional.
Em unidade e mobilizados, conseguiremos derrotar as políticas educativas deste Governo, que arruínam a escola pública e desqualificam a profissão docente. Vamos pôr cobro às medidas desastrosas e injustas que emanam do Estatuto da Carreira Docente e de que este modelo de avaliação é uma dentre outras decorrências.
O Movimento PROmova assumirá a sua coerência e terá uma actuação inteiramente convergente com todos aqueles que continuam a defender a Escola Pública!
E só a COERÊNCIA DE TODOS dará força à NOSSA luta!
Aquele abraço,
PROmova
PROFESSORES – Movimento de Valorização
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SENHORES DEPUTADOS..HONREM A VOSSA MISSÃO
Motivos para os Senhores Deputados votarem a suspensão deste modelo de avaliação
A Senhora Ministra já considerou burocrático e injusto o modelo de avaliação que teima em aplicar aos professores para tentar salvar a face. Se compararmos as duas simplificações criadas pela ministra com o Estatuto da Carreira Docente aprovado pela Assembleia da República, vemos que nada têm a ver. Será que em Democracia uma Ministra tem o poder de alterar Leis aprovadas pela Assembleia da República? Será que os professores merecem ser tratados como cobaias e prejudicados na sua carreira pelo capricho de uma Ministra?
As razões para inviabilizar este modelo de avaliação no dia 8 de Janeiro, mesmo com as simplificações, são as seguintes:
a) Se vários docentes reunirem condições para obterem "Excelente" e só um puder ter, os outros são vítimas de injustiça não só na sua progressão, mas também para efeitos de concurso e de colocação.
b) Há critérios diferentes de escola para escola: em algumas escolas poderá ser muito mais fácil obter "Excelente" do que noutras, o que vai criar injustiças nos concursos a nível nacional.
c) É um modelo que fomenta os compadrios.
d) Mesmo que um professor obtenha sempre "Excelente", se não existirem vagas para passar a titular ficará impedido de progredir.
e) Para quê insistir num modelo remendado, se a senhora Ministra já referiu que no próximo ano haverá outro? Quem lucrará com a instabilidade que se vive na escola pública?
f) Se nos Açores não há a categoria de Professor titular e os avaliadores são eleitos entre os seus pares, por que existem titulares no Continente?
g) Suspender o Modelo de Avaliação seria dar a mão à senhora Ministra que assim salvaria a face, deixando cair este modelo importado do Chile por imposição do parlamento e não dos sindicatos.
h) Criar um clima favorável à discussão de um novo aceite pelas partes.
i) É urgente rever o Estatuto da Carreira Docente, pois o modelo simplificado nada tem a ver com essa Lei aprovada pela Assembleia da República.
j) A disciplina partidária que impede os Deputados de votarem livremente é uma violação da democracia.
k) Os professores são pessoas e não cobaias nem armas de luta política.
Uma sociedade que não valoriza os professores é uma sociedade que caminha para a autodestruição.
A Senhora Ministra já considerou burocrático e injusto o modelo de avaliação que teima em aplicar aos professores para tentar salvar a face. Se compararmos as duas simplificações criadas pela ministra com o Estatuto da Carreira Docente aprovado pela Assembleia da República, vemos que nada têm a ver. Será que em Democracia uma Ministra tem o poder de alterar Leis aprovadas pela Assembleia da República? Será que os professores merecem ser tratados como cobaias e prejudicados na sua carreira pelo capricho de uma Ministra?
As razões para inviabilizar este modelo de avaliação no dia 8 de Janeiro, mesmo com as simplificações, são as seguintes:
a) Se vários docentes reunirem condições para obterem "Excelente" e só um puder ter, os outros são vítimas de injustiça não só na sua progressão, mas também para efeitos de concurso e de colocação.
b) Há critérios diferentes de escola para escola: em algumas escolas poderá ser muito mais fácil obter "Excelente" do que noutras, o que vai criar injustiças nos concursos a nível nacional.
c) É um modelo que fomenta os compadrios.
d) Mesmo que um professor obtenha sempre "Excelente", se não existirem vagas para passar a titular ficará impedido de progredir.
e) Para quê insistir num modelo remendado, se a senhora Ministra já referiu que no próximo ano haverá outro? Quem lucrará com a instabilidade que se vive na escola pública?
f) Se nos Açores não há a categoria de Professor titular e os avaliadores são eleitos entre os seus pares, por que existem titulares no Continente?
g) Suspender o Modelo de Avaliação seria dar a mão à senhora Ministra que assim salvaria a face, deixando cair este modelo importado do Chile por imposição do parlamento e não dos sindicatos.
h) Criar um clima favorável à discussão de um novo aceite pelas partes.
i) É urgente rever o Estatuto da Carreira Docente, pois o modelo simplificado nada tem a ver com essa Lei aprovada pela Assembleia da República.
j) A disciplina partidária que impede os Deputados de votarem livremente é uma violação da democracia.
k) Os professores são pessoas e não cobaias nem armas de luta política.
Uma sociedade que não valoriza os professores é uma sociedade que caminha para a autodestruição.
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