Sócrates consulta vidente
José Sócrates consulta uma vidente:
A vidente concentra-se, fecha os olhos e diz:
- Vejo o senhor a passar numa avenida, num carro aberto, e o povo a acenar.
Sócrates sorri e pergunta:
- Essa multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E o povo corre atrás do carro?
- Sim, à volta do carro, como loucos. Os polícias até têm dificuldade
em abrir caminho.
- As pessoas carregam bandeiras?
-Sim, bandeiras de Portugal e faixas com palavras de esperança e de um
futuro melhor.
- A sério? E as pessoas gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança: 'Agora sim!!! Agora tudo melhorará!'
- E eu, como é que reajo a tudo isso?
- Não dá pra ver.
- Porque não?
- Porque o caixão está fechado
sábado, 29 de novembro de 2008
A Coragem duma professora..contra a covardia dos governantes
Movimento PROmova tem a honra de participar na divulgação da carta da nossa colega Fátima Gomes, remetida a Sua Excelência o Senhor Presidente da República.
Se esta equipa ministerial e os seus indefectíveis acólitos já perderam o sentido do ridículo, da decência e da sensatez, exigíveis a quem tem a responsabilidade de dirigir os destinos da Educação em Portugal (EDUCAÇÃO!... não "marroquinaria" negociada ao desbarato e sem critério), para que lhes possa sobrar alguma clarividência que os leve a afastarem-se por si próprios (DEMITAM-SE!...), então que alguém tenha a coragem histórica para os afastar a eles e às suas políticas erráticas e injustas, em nome do decoro e do exemplo que a formação das gerações mais novas impõe. [Comentário nosso]
--------------------------------------------------------------------------------
Transcrevo, para conhecimento geral, a carta que acabo de enviar ao Senhor Presidente da República, motivada pela reunião que hoje tive com elementos da DREN, sobre o novo projecto de avaliação do desempenho docente, para este ano lectivo. Dada a gravidade do que está em causa, não podia agir de outro modo. Nunca abdico do meu direito e neste caso, obrigação, de cidadã responsável. Espero que seja esclarecedora.
Exmo Senhor Presidente da República
Mais uma vez me vejo impelida a escrever a Vossa Excelência para dar conta, com a objectividade e comprometimento de quem está directamente envolvido na matéria, da gravidade da situação que compromete o Ensino Português, sendo que o modelo de avaliação de desempenho de professores é prova cabal.
Procurarei ser muito precisa e concisa. Hoje, dia 27 de Novembro, participei numa reunião convocada pela Direcção Regional da Educação do Norte, para a qual foram convocados os Presidentes dos Executivos e Coordenadores de Departamentos. Participei enquanto Coordenadora do Departamento de Línguas da Escola Secundária de Barcelos. Esta reunião, como nos foi explicado pelo Dr. João Sérgio Rodrigues, coordenador da equipa de apoio às escolas, não tinha carácter "negocial", visando apenas apresentar e explicar o projecto do novo Decreto Regulamentar da Avaliação de Desempenho Docente ( http://www.min-edu.pt/np3/2890.html ). Por ser por demais escandalosa, carecendo de intervenção imediata das mais altas instâncias, passo a destacar alguns dos pontos que mais indignação e contestação devem merecer de todos os cidadãos portugueses e do seu representante máximo:
1. Para este período de avaliação, será retirado um dos "pontos de discórdia" identificados pelo Ministério: dispensam-se os critérios da melhoria dos resultados escolares dos alunos e da redução do abandono escolar para aferir a qualidade do professor. Muito curiosa e sintomática foi a explicação dada: de facto, esta é uma matéria sobre a qual todos os países europeus se debruçam, mas sobre a qual ainda não há resultados conclusivos, daí que se tenha decidido cancelar até que haja garantias de fiabilidade.
Não considera V. Excia por demais preocupante que o Ministério da Educação Português tenha introduzido um critério que ainda está a ser estudado, do qual não há "garantias de fiabilidade", que o tenha defendido até às raias da teimosia, para só o deixar cair, temporariamente (a Sra Ministra garantiu que o introduziria já no próximo ano lectivo), depois de manifestações de rua massivas?
2. Para "simplificar" o processo e "responder" a alguns dos problemas levantados foram ainda apresentadas outras medidas, das quais destaco:
a) os avaliadores (sejam coordenadores, sejam avaliadores por delegação de competências) partilham a mesma quota para atribuição das menções de Muito Bom e Excelente. Não serão avaliados pela componente científico-pedagógica (como previsto no Descreto-Lei 2/2008, de 10 de Janeiro), apenas pelo seu desempenho como avaliadores, pelo Executivo da Escola. Tal não inviabilizará que cheguem àquelas menções de topo;
b) os restantes professores, apenas no caso de pretenderem concorrer para as menções de Muito Bom ou Excelente, é que serão avaliados na componente científico –pedagógica e só aí terão aulas observadas;
c) um professor que queira ser avaliado por um avaliador da sua área científica deve requerê-lo por escrito – se não houver um titular da sua área, poderá o coordenador do departamento, com o conselho executivo, identificar um professor não titular com "perfil" adequado à função. Poderá, ainda recorrer a titulares de outras escolas.
Poderia, ainda, apontar outras medidas, mas estas bastam para evidenciar a execranda solução encontrada pela equipa ministerial e que deixa a nu a demagogia e falsidade do discurso que tem sido debitado a toda a sociedade civil. Bastará recordar as mais próximas, do senhor Secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, no programa Prós & Contras, do passado dia 24 de Novembro, que mantinha como imperativo da manutenção deste modelo de avaliação o facto de se exigir uma avaliação "rigorosa, credível e que permita a diferenciação entre professores…", acrescentando ainda que "não podemos continuar a adiar uma solução que pode ser dolorosa, mas que exige a ruptura com uma cultura de escola que existia e que não deu bons resultados (…) com os resultados que tínhamos no sistema educativo, com os níveis de insucesso e de abandono escolar que tínhamos…".
Como não reconhecer, de imediato, as reais intenções deste modelo? Ou seja, o fabrico de um sucesso artificial, estatístico, empobrecedor do futuro da nação, completamente indiferente a critérios pedagógicos e, mais ainda, incapaz de valorizar uma das peças fundamentais na construção de uma escola de qualidade: os professores. Se dúvidas havia, eis as provas cabais:
· como entender que a um avaliador, como eu sou, seja retirada a componente científico-pedagógica, a única verdadeiramente importante, a única que relevará realmente para o sucesso dos alunos? Que professor, digno do seu nome e do respeito dos seus alunos, aceitará uma situação desprestigiante como esta?
· como entender a arbitrariedade de uma lógica que diz privilegiar o desempenho docente, mas que admite como "voluntária" a sujeição de um professor a uma avaliação com critérios científico-pedagógico?
· como entender que este carácter "voluntário" tenha por justificação a "simplificação" do processo? Será porque o Ministério considera que a maior parte do corpo docente é medíocre, pouco formado e com baixas expectativas, e por isso poucos se "candidatarão" às menções mais elevadas?
· como entender a manutenção de uma diferenciação que se diz baseada no mérito quando, depois de um concurso de titular verdadeiramente injusto e discriminatório, acresce ainda esta fantástica contradição de "promover" um professor não titular (que, de acordo com o discurso do Ministério, é menos qualificado, tem menos mérito) a avaliador dos restantes colegas? Onde está o reconhecimento do mérito?
· onde está, realmente, a valorização da autêntica dimensão do professor, a única que verdadeiramente contribuirá para o sucesso dos alunos, a sua dimensão científico-pedagógica?
Enquanto professora sinto-me insultada. Não quero ser avaliada com um modelo que mais não fará que destruir o sistema público de ensino.
Enquanto portuguesa, sinto-me duplamente insultada. A equipa ministerial não só está a destruir o sistema educacional português, como quer fazer crer que o faz para benefício deste mesmo sistema.
A arrogância, prepotência do Ministério da Educação crescem a olhos vistos, basta atender ao modo como tratou o Conselho de Escolas (http://diario.iol.pt/sociedade/escolas-educacao-avaliacao-professores-conselho-das-escolas-iol/1017252-4071.html), aquele que mais deveria ser ouvido, pois é o que está mais próximo da realidade das escolas.
Urge travar esta política educativa, que a cada momento se revela mais inconsequente, mais incoerente e potencialmente mais perigosa. É urgente fazer algo, Senhor Presidente da República, pois a matéria é de suma importância para o futuro do país. Fiquemos na história por termos agido. Os professores já deram o primeiro passo.
Atentamente,
Fátima Inácio Gomes
Professora da Escola Secundária de Barcelos
Coordenadora do Departamento
Se esta equipa ministerial e os seus indefectíveis acólitos já perderam o sentido do ridículo, da decência e da sensatez, exigíveis a quem tem a responsabilidade de dirigir os destinos da Educação em Portugal (EDUCAÇÃO!... não "marroquinaria" negociada ao desbarato e sem critério), para que lhes possa sobrar alguma clarividência que os leve a afastarem-se por si próprios (DEMITAM-SE!...), então que alguém tenha a coragem histórica para os afastar a eles e às suas políticas erráticas e injustas, em nome do decoro e do exemplo que a formação das gerações mais novas impõe. [Comentário nosso]
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Transcrevo, para conhecimento geral, a carta que acabo de enviar ao Senhor Presidente da República, motivada pela reunião que hoje tive com elementos da DREN, sobre o novo projecto de avaliação do desempenho docente, para este ano lectivo. Dada a gravidade do que está em causa, não podia agir de outro modo. Nunca abdico do meu direito e neste caso, obrigação, de cidadã responsável. Espero que seja esclarecedora.
Exmo Senhor Presidente da República
Mais uma vez me vejo impelida a escrever a Vossa Excelência para dar conta, com a objectividade e comprometimento de quem está directamente envolvido na matéria, da gravidade da situação que compromete o Ensino Português, sendo que o modelo de avaliação de desempenho de professores é prova cabal.
Procurarei ser muito precisa e concisa. Hoje, dia 27 de Novembro, participei numa reunião convocada pela Direcção Regional da Educação do Norte, para a qual foram convocados os Presidentes dos Executivos e Coordenadores de Departamentos. Participei enquanto Coordenadora do Departamento de Línguas da Escola Secundária de Barcelos. Esta reunião, como nos foi explicado pelo Dr. João Sérgio Rodrigues, coordenador da equipa de apoio às escolas, não tinha carácter "negocial", visando apenas apresentar e explicar o projecto do novo Decreto Regulamentar da Avaliação de Desempenho Docente ( http://www.min-edu.pt/np3/2890.html ). Por ser por demais escandalosa, carecendo de intervenção imediata das mais altas instâncias, passo a destacar alguns dos pontos que mais indignação e contestação devem merecer de todos os cidadãos portugueses e do seu representante máximo:
1. Para este período de avaliação, será retirado um dos "pontos de discórdia" identificados pelo Ministério: dispensam-se os critérios da melhoria dos resultados escolares dos alunos e da redução do abandono escolar para aferir a qualidade do professor. Muito curiosa e sintomática foi a explicação dada: de facto, esta é uma matéria sobre a qual todos os países europeus se debruçam, mas sobre a qual ainda não há resultados conclusivos, daí que se tenha decidido cancelar até que haja garantias de fiabilidade.
Não considera V. Excia por demais preocupante que o Ministério da Educação Português tenha introduzido um critério que ainda está a ser estudado, do qual não há "garantias de fiabilidade", que o tenha defendido até às raias da teimosia, para só o deixar cair, temporariamente (a Sra Ministra garantiu que o introduziria já no próximo ano lectivo), depois de manifestações de rua massivas?
2. Para "simplificar" o processo e "responder" a alguns dos problemas levantados foram ainda apresentadas outras medidas, das quais destaco:
a) os avaliadores (sejam coordenadores, sejam avaliadores por delegação de competências) partilham a mesma quota para atribuição das menções de Muito Bom e Excelente. Não serão avaliados pela componente científico-pedagógica (como previsto no Descreto-Lei 2/2008, de 10 de Janeiro), apenas pelo seu desempenho como avaliadores, pelo Executivo da Escola. Tal não inviabilizará que cheguem àquelas menções de topo;
b) os restantes professores, apenas no caso de pretenderem concorrer para as menções de Muito Bom ou Excelente, é que serão avaliados na componente científico –pedagógica e só aí terão aulas observadas;
c) um professor que queira ser avaliado por um avaliador da sua área científica deve requerê-lo por escrito – se não houver um titular da sua área, poderá o coordenador do departamento, com o conselho executivo, identificar um professor não titular com "perfil" adequado à função. Poderá, ainda recorrer a titulares de outras escolas.
Poderia, ainda, apontar outras medidas, mas estas bastam para evidenciar a execranda solução encontrada pela equipa ministerial e que deixa a nu a demagogia e falsidade do discurso que tem sido debitado a toda a sociedade civil. Bastará recordar as mais próximas, do senhor Secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, no programa Prós & Contras, do passado dia 24 de Novembro, que mantinha como imperativo da manutenção deste modelo de avaliação o facto de se exigir uma avaliação "rigorosa, credível e que permita a diferenciação entre professores…", acrescentando ainda que "não podemos continuar a adiar uma solução que pode ser dolorosa, mas que exige a ruptura com uma cultura de escola que existia e que não deu bons resultados (…) com os resultados que tínhamos no sistema educativo, com os níveis de insucesso e de abandono escolar que tínhamos…".
Como não reconhecer, de imediato, as reais intenções deste modelo? Ou seja, o fabrico de um sucesso artificial, estatístico, empobrecedor do futuro da nação, completamente indiferente a critérios pedagógicos e, mais ainda, incapaz de valorizar uma das peças fundamentais na construção de uma escola de qualidade: os professores. Se dúvidas havia, eis as provas cabais:
· como entender que a um avaliador, como eu sou, seja retirada a componente científico-pedagógica, a única verdadeiramente importante, a única que relevará realmente para o sucesso dos alunos? Que professor, digno do seu nome e do respeito dos seus alunos, aceitará uma situação desprestigiante como esta?
· como entender a arbitrariedade de uma lógica que diz privilegiar o desempenho docente, mas que admite como "voluntária" a sujeição de um professor a uma avaliação com critérios científico-pedagógico?
· como entender que este carácter "voluntário" tenha por justificação a "simplificação" do processo? Será porque o Ministério considera que a maior parte do corpo docente é medíocre, pouco formado e com baixas expectativas, e por isso poucos se "candidatarão" às menções mais elevadas?
· como entender a manutenção de uma diferenciação que se diz baseada no mérito quando, depois de um concurso de titular verdadeiramente injusto e discriminatório, acresce ainda esta fantástica contradição de "promover" um professor não titular (que, de acordo com o discurso do Ministério, é menos qualificado, tem menos mérito) a avaliador dos restantes colegas? Onde está o reconhecimento do mérito?
· onde está, realmente, a valorização da autêntica dimensão do professor, a única que verdadeiramente contribuirá para o sucesso dos alunos, a sua dimensão científico-pedagógica?
Enquanto professora sinto-me insultada. Não quero ser avaliada com um modelo que mais não fará que destruir o sistema público de ensino.
Enquanto portuguesa, sinto-me duplamente insultada. A equipa ministerial não só está a destruir o sistema educacional português, como quer fazer crer que o faz para benefício deste mesmo sistema.
A arrogância, prepotência do Ministério da Educação crescem a olhos vistos, basta atender ao modo como tratou o Conselho de Escolas (http://diario.iol.pt/sociedade/escolas-educacao-avaliacao-professores-conselho-das-escolas-iol/1017252-4071.html), aquele que mais deveria ser ouvido, pois é o que está mais próximo da realidade das escolas.
Urge travar esta política educativa, que a cada momento se revela mais inconsequente, mais incoerente e potencialmente mais perigosa. É urgente fazer algo, Senhor Presidente da República, pois a matéria é de suma importância para o futuro do país. Fiquemos na história por termos agido. Os professores já deram o primeiro passo.
Atentamente,
Fátima Inácio Gomes
Professora da Escola Secundária de Barcelos
Coordenadora do Departamento
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
METRO SUL DO TEJO
Quando foi inaugurada a primeira linha do MST entre Cacilhas e Corroios os combóios começaram a andar completamente vazios...
Na verdade esse transporte só poderia eventualmente interessar a quem em simultaneo morasse ou trabalhasse no eixo entre aquelas duas localidades.
No restante..só quem estivesse disposto a pagar muito para além do passe social que a grande maioria possui.
Seguidamente inaugurou-se a linha Cova da Piedade-Monte de Caparica. Essa passou a ter um bocado mais de frequência em particular pelos alunos da Universidade..que morando e estudando no concelho não necessitavam de pagamentos extra.
Mas ficou desde logo à vista que no concelho de Almada haveria aqueles que podiAm viajar no METRO( UM BOM TRANSPORTE..NÃO SE PÕE EM CAUSA) por terem posses para tal e os outros.
Mas enfim..até aí...ainda vá...pois tambem há os que têm carro e os que não têm... os que andam de taxi e os que não andam.
Mas o escândalo veio com a linha ontem inaugurada entre Cacilhas e Cova da Piedade./Monte.
É QUE ESTÃO A SER SUPRIMIDAS CARREIRAS EM ALMADA...HÁ ZONAS QUE DEIXARAM DE SER SERVIDAS POR AUTOCARRO..E AS PESSOAS OU PASSAM A TER DE ANDAR CENTENAS DE METROS A PÉ ATÉ AOS SEUS LOCAIS DE RESIDÊNCIA OU TRABALHO...OU ENTÃO TÊM DE PAGAR EXCESSO NOS SEUS PASSES ( OITOEUROS E MEIO)
NUMA ÉPOCA DE CRISE...ESTA ATITUDE DO GOVERNO COM A ANUÊNCIA DA CÂMARA DE ALMADA...BRADA AOS CÉUS.
PROTESTE... DEFENDA OS SEUS DIREITOS.
Uma golpada que não passou
O Presidente da Direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas tentou ceder a gestão dos SAMS -Serviço de Assistência Medica dos Bancários a um grupo privado em que os HPP teriam a maioria.
Os SAMS foram uma conquista dos bancários com largos anos de provas dadas e essa cedência seria , semdúvida, o princípio do fim do sistema de saúde daquela classe profissional.
Por coincidência ou talvez não...quer o Presidente dos SAMS quer o presidente dos HPP são +essoas bem cotadas dentro do Partido Socialista.
Em referendo epor expressiva maioria os BANCÁRIOS disseram NÃO a esse projecto-
Junta-se comunicado da tendência MUDAR que, juntamente com outros colegas se opôs desde princípio a tal idéia.
..........
O MUDAR fez desde o início campanha pelo NÃO, denunciando o negócio que prejudicaria os trabalhadores bancários, os trabalhadores do Sindicato e dos SAMS (cerca de 2000 trabalhadores dos serviços de saúde e administrativos que têm como entidade patronal o Sindicato). Por outro lado o negócio favorecia a eternização da actual direcção sindical a gerir os SAMS, favorecia o PS (os dirigentes PS do SBSI e os dirigentes PS Administradores dos HPP - Hospitais Privados de Portugal) e, indirectamente, o governo PS/Sócrates que através da Administração da CGD poderia decidir sobre o futuro dos SAMS.
Para saber os RESULTADOS PARCIAIS PROVISÓRIOS aceda ao Portal do MUDAR em http://www.mudarbancarios.org/article.php3?id_article=210&var_mode=recalcul
No nosso Portal (http://www.mudarbancarios.org/) pode ler outras informações.
Todos os Bancários podem receber notícias atempadas solicitando-as através de um e-mail para geral@mudarbancarios.org.
Divulgue o nosso Portal e se conhece Bancários que possam querer receber informações nossas remeta-nos os respectivos endereços electrónicos.
O MUDAR
Os SAMS foram uma conquista dos bancários com largos anos de provas dadas e essa cedência seria , semdúvida, o princípio do fim do sistema de saúde daquela classe profissional.
Por coincidência ou talvez não...quer o Presidente dos SAMS quer o presidente dos HPP são +essoas bem cotadas dentro do Partido Socialista.
Em referendo epor expressiva maioria os BANCÁRIOS disseram NÃO a esse projecto-
Junta-se comunicado da tendência MUDAR que, juntamente com outros colegas se opôs desde princípio a tal idéia.
..........
O MUDAR fez desde o início campanha pelo NÃO, denunciando o negócio que prejudicaria os trabalhadores bancários, os trabalhadores do Sindicato e dos SAMS (cerca de 2000 trabalhadores dos serviços de saúde e administrativos que têm como entidade patronal o Sindicato). Por outro lado o negócio favorecia a eternização da actual direcção sindical a gerir os SAMS, favorecia o PS (os dirigentes PS do SBSI e os dirigentes PS Administradores dos HPP - Hospitais Privados de Portugal) e, indirectamente, o governo PS/Sócrates que através da Administração da CGD poderia decidir sobre o futuro dos SAMS.
Para saber os RESULTADOS PARCIAIS PROVISÓRIOS aceda ao Portal do MUDAR em http://www.mudarbancarios.org/article.php3?id_article=210&var_mode=recalcul
No nosso Portal (http://www.mudarbancarios.org/) pode ler outras informações.
Todos os Bancários podem receber notícias atempadas solicitando-as através de um e-mail para geral@mudarbancarios.org.
Divulgue o nosso Portal e se conhece Bancários que possam querer receber informações nossas remeta-nos os respectivos endereços electrónicos.
O MUDAR
NO REINO DA MENTIRA
Date: 2008/11/26
Subject: Fwd: Mais um caso- Para Ler
To:
Subject: Mais um caso- LEIAM
Esta senhora esteve também nos Prós e Contras.
Esclarecimento à entrevista ao Público (18/11)
Foi com grande perplexidade e algum mal-estar que os professores da Escola E.B.2,3 de Beiriz leram a entrevista publicada no Público de 18 de Novembro, relatada pela presidente deste Conselho Executivo.
A grande maioria dos professores desta escola não se revê nas afirmações proferidas pela professora Luísa Moreira pois não concorda com este modelo de avaliação e tem sofrido desconforto e pressões por parte das hierarquias superiores no sentido do cumprimento dos prazos estabelecidos pelo ME.
Os professores sentem a conivência entre o poder político e as instâncias superiores desta escola, nomeadamente nas visitas ministeriais que têm acontecido durante este ano lectivo: A primeira, no início de Setembro, em que fomos brindados com a presença, entre outros, do primeiro-ministro, da ministra da educação e da directora da DREN, aquando da inauguração do Centro Novas Oportunidades e a segunda, mais recentemente e de forma mais discreta, com a presença da ministra e da directora da DREN.
A descrição da escola, nesta entrevista, foi subtilmente romanceada e adoçada pretendendo transmitir a ideia de que se trata de uma escola modelo. A realidade é bem diferente. Sempre tem existido alguma indisciplina (recentemente houve até alguns tumultos nas turmas do PIEF, imediatamente abafados, e cujas aulas decorrem no Quartel Militar, próximo da escola). As taxas de sucesso são apenas estatisticamente perfeitas, pois os professores são "conduzidos" a, no final do ano lectivo, não darem níveis inferiores a 3 (a atribuição do nível 2 só ocorre nalgumas disciplinas e com carácter excepcional).
O facto de não haver funcionários no recreio da escola deve-se, isso sim, a serem insuficientes, a ponto de a reprografia/papelaria nem sempre estar a funcionar quando devia.
"A escola fecha às 18,30" - esta é a maior inverdade proferida na entrevista. Todos os professores têm tido reuniões após as 18,30 cuja confirmação consta das actas aí redigidas.
Infelizmente, tal como os colegas das outras escolas, também sentimos o peso da avaliação – não especialmente das quotas da avaliação – mas de toda a pressão decorrente deste processo que nos conduz a um profundo cansaço.
Professores da Escola E.B. de BeirizA LUTA CONTINUAprofindignada.wordpress.com
----
Teresa
Subject: Fwd: Mais um caso- Para Ler
To:
Subject: Mais um caso- LEIAM
Esta senhora esteve também nos Prós e Contras.
Esclarecimento à entrevista ao Público (18/11)
Foi com grande perplexidade e algum mal-estar que os professores da Escola E.B.2,3 de Beiriz leram a entrevista publicada no Público de 18 de Novembro, relatada pela presidente deste Conselho Executivo.
A grande maioria dos professores desta escola não se revê nas afirmações proferidas pela professora Luísa Moreira pois não concorda com este modelo de avaliação e tem sofrido desconforto e pressões por parte das hierarquias superiores no sentido do cumprimento dos prazos estabelecidos pelo ME.
Os professores sentem a conivência entre o poder político e as instâncias superiores desta escola, nomeadamente nas visitas ministeriais que têm acontecido durante este ano lectivo: A primeira, no início de Setembro, em que fomos brindados com a presença, entre outros, do primeiro-ministro, da ministra da educação e da directora da DREN, aquando da inauguração do Centro Novas Oportunidades e a segunda, mais recentemente e de forma mais discreta, com a presença da ministra e da directora da DREN.
A descrição da escola, nesta entrevista, foi subtilmente romanceada e adoçada pretendendo transmitir a ideia de que se trata de uma escola modelo. A realidade é bem diferente. Sempre tem existido alguma indisciplina (recentemente houve até alguns tumultos nas turmas do PIEF, imediatamente abafados, e cujas aulas decorrem no Quartel Militar, próximo da escola). As taxas de sucesso são apenas estatisticamente perfeitas, pois os professores são "conduzidos" a, no final do ano lectivo, não darem níveis inferiores a 3 (a atribuição do nível 2 só ocorre nalgumas disciplinas e com carácter excepcional).
O facto de não haver funcionários no recreio da escola deve-se, isso sim, a serem insuficientes, a ponto de a reprografia/papelaria nem sempre estar a funcionar quando devia.
"A escola fecha às 18,30" - esta é a maior inverdade proferida na entrevista. Todos os professores têm tido reuniões após as 18,30 cuja confirmação consta das actas aí redigidas.
Infelizmente, tal como os colegas das outras escolas, também sentimos o peso da avaliação – não especialmente das quotas da avaliação – mas de toda a pressão decorrente deste processo que nos conduz a um profundo cansaço.
Professores da Escola E.B. de BeirizA LUTA CONTINUAprofindignada.wordpress.com
----
Teresa
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
PAI NATAL
Quem assistiu ao Prós e Contras desta semana terá notado alguns aspectos interessantes:
A primeira que pessoa da assistência que falou, Luísa Tavares Moreira, teve direito a um tempo de antena notavelmente superior ao que os que se lhe seguiram tiveram;
Armandina Soares, outra das pessoas da assistência, «afirmou de forma explícita que existe coacção física por parte dos adeptos da suspensão deste modelo de avaliação sobre os crentes do dito modelo»;
A moderadora pegou na deixa de Armandina Soares e, sem pedir mais detalhes, dela fez eco. Aliás, antes mesmo dela falar, já a moderadora dizia «espere que há ali quem tenha outros dados».
O Pai do País, Albino Almeida, foi a única pessoa a falar em nome dos pais.
Agora, as coincidências:
Luísa Tavares Moreira e Armandina Soares discursaram no Fórum Novas Fronteiras, a máquina eleitoral socialista. Os seus discursos fazem parte da página oficial do PS.
Armandina Soares aparece também na revista oficial do PS, a Acção Socialista, n.º 1311 de 15 de Setembro de 2008, página 13.
No dia seguinte às declarações de Armandina Soares, a DREN, pela voz da sua inenarrável directora, fez saber que avançará com processos sobre professores que exerçam pressão sobre colegas para boicotarem o processo de avaliação.
Há quem afirme que afirme que a situação descrita por Armandina Soares não corresponde à da escola dela.
Luísa Tavares Moreira é Directora do Centro Novas Oportunidades da Póvoa do Varzim, cargo de confiança política sujeito a nomeação.
O Forum Novas Fronteiras é parte integrante da estratégia política do PS. Basta ver os nomes que por lá passaram.
Albino Almeida tem mantido um alinhamento de posições com o ME. Acresce que é sempre apresentado como a voz dos pais. Mas com que legitimidade? Acaso consulta os seus associados antes da tomada pública de posições? Além disso, poderá representar os seus associados, nunca os "pais" como um todo.
Quem não conheça estas coincidências achará que se alguns implementaram o sistema de avaliação sem problemas, outros só não farão por má fé ou perante coação para o não fazer.
E o leitor, acredita em coincidências? E no Pai Natal?
A primeira que pessoa da assistência que falou, Luísa Tavares Moreira, teve direito a um tempo de antena notavelmente superior ao que os que se lhe seguiram tiveram;
Armandina Soares, outra das pessoas da assistência, «afirmou de forma explícita que existe coacção física por parte dos adeptos da suspensão deste modelo de avaliação sobre os crentes do dito modelo»;
A moderadora pegou na deixa de Armandina Soares e, sem pedir mais detalhes, dela fez eco. Aliás, antes mesmo dela falar, já a moderadora dizia «espere que há ali quem tenha outros dados».
O Pai do País, Albino Almeida, foi a única pessoa a falar em nome dos pais.
Agora, as coincidências:
Luísa Tavares Moreira e Armandina Soares discursaram no Fórum Novas Fronteiras, a máquina eleitoral socialista. Os seus discursos fazem parte da página oficial do PS.
Armandina Soares aparece também na revista oficial do PS, a Acção Socialista, n.º 1311 de 15 de Setembro de 2008, página 13.
No dia seguinte às declarações de Armandina Soares, a DREN, pela voz da sua inenarrável directora, fez saber que avançará com processos sobre professores que exerçam pressão sobre colegas para boicotarem o processo de avaliação.
Há quem afirme que afirme que a situação descrita por Armandina Soares não corresponde à da escola dela.
Luísa Tavares Moreira é Directora do Centro Novas Oportunidades da Póvoa do Varzim, cargo de confiança política sujeito a nomeação.
O Forum Novas Fronteiras é parte integrante da estratégia política do PS. Basta ver os nomes que por lá passaram.
Albino Almeida tem mantido um alinhamento de posições com o ME. Acresce que é sempre apresentado como a voz dos pais. Mas com que legitimidade? Acaso consulta os seus associados antes da tomada pública de posições? Além disso, poderá representar os seus associados, nunca os "pais" como um todo.
Quem não conheça estas coincidências achará que se alguns implementaram o sistema de avaliação sem problemas, outros só não farão por má fé ou perante coação para o não fazer.
E o leitor, acredita em coincidências? E no Pai Natal?
O PROFESSOR QUE ELE NÃO CONHECE
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA
E NINGUÉM TEM VERGONHA NA CARA ?
Já sabíamos que há Engºs. e Engenheiros , mas a máxima
"São todos iguais, mas uns que são mais iguais que outros"
Tem todo o sentido !
Quem vai para a política deverá lembrar-se do velho ditado
"Quem tem telhados de vidro …Não atira pedras ao do vizinho!
E ainda dizem que não há amigos...Leiam e chorem!!!!!!
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR; A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM
O António José Morais é primo em
primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que
também é uma grande amiga do Eng.
Sócrates. Também é amigo de outro
transmontano, também licenciado pela
INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara antigo
caixa da Caixa Geral de Depósitos e
actualmente Administrador da Caixa
Geral de Depósitos, grande amigo do
Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado
LNEC (Laboratório Nacional de
Engenharia Civil), só que devido ao seu
elevado empreendedorismo canalizava
trabalhos destinados ao LNEC, para uma
empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela
infeliz conduta. Trabalhou para outras
empresas entre as quais a
HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões
foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de
reconhecido mérito trabalhou para a
Câmara da Covilhã onde vendeu serviços
requisitados pelo técnico Eng.
Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã
e o Eng. Consultor que se dá a
apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª
Edite Estrela, proeminente deputada e
dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do
Eng. Sócrates no Partido Socialista de
Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª
Edite Estrela, ainda hoje um vulto
extremamente influente no núcleo duro
do líder socialista.
À ambição legítima do político Sócrates
era importante acrescentar o grau de
licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do
prestigiado ISEL (Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa) passa a contar
naquela Universidade com um prestigiado
aluno - José Sócrates Pinto de Sousa,
bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido
noutros projectos faltava amiúde às
aulas e, naturalmente, foi convidado a
sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa,
rapidamente, secolocou na Universidade
Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates,
imensamente absorvido na politica e na
governação seguiu-o ......" porque era a
escola, mais perto do ISEL que
encontrou ".
E assim se licenciou, tendo como
professor da maioria das cadeiras (logo
quatro) o desconhecido mas exigente
Eng. Morais. E ultrapassando todas as
dificuldades, conseguindo ser ao mesmo
tempo Secretário de Estado e
trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da
maçadora Ordem dos Engenheiros, que
segundo consta é quem diz quem é
Engenheiro ou não, sobrepondo-se
completamento ao Ministério que tutela
o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se
é a Ordem que determina quem tem
aptidão para ser Engenheiro devia ser a
Ordem a aprovar os Cursos de
Engenharia....La Palisse não diria
melhor)
Eis que licenciado o governante há que
retribuir o esforço do HIPER-MEGA
PROFESSOR, que com o sacrifício do seu
próprio descanso deve ter dado aulas e
orientado o aluno a horas fora de
normal já que a ocupação de Secretário
de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da
Administração Interna coloca o Eng.
Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de
iniciativa, teve que ser demitido
devido a adjudicações de obras não
muito consonantes com a lei e outras
trapalhadas na Fundação de Prevenção e
Segurança fundada pelo Secretário de
Estado Vara.
(lembram - se que foi por causa dessa
famigerada Fundação que o Eng. Guterres
foi obrigado a demitir o já ministro
Vara (pressões do Presidente Sampaio),
o que levou ao corte de relações do Dr.
Vara com o Dr. Sampaio - consta até que
o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um
ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do
Partido Socialista (porque é um homem
de bem, acima de qualquer suspeita,
íntegro e patriota) aproveita a derrota
nas autárquicas e dá uma bofetada de
luva branca no Partido Socialista e
manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr.
Santana Lopes que não se distinguem em
praticamente nada de positivo e assim
volta o Partido Socialista comandado
pelo Eng. Sócrates..... Que GANHA AS
ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos
dar mais uma oportunidade ao Morais,
que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do
Instituto de Gestão Financeira do
Ministério da Justiça.
O Eng. Morais homem sensível e de
coração grande, tomba de amores por uma
cidadã brasileira que era empregada num
restaurante no Centro Comercial
Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai
a razão nomeia a "brasuca " Directora
de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro
que ia dar chatice, porque as
habilitações literárias (outra vez as
malfadadas habilitações) da pequena
começaram a ser questionadas pelo
pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi
um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais
despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:
EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!
E NINGUÉM TEM VERGONHA NA CARA ?
Já sabíamos que há Engºs. e Engenheiros , mas a máxima
"São todos iguais, mas uns que são mais iguais que outros"
Tem todo o sentido !
Quem vai para a política deverá lembrar-se do velho ditado
"Quem tem telhados de vidro …Não atira pedras ao do vizinho!
E ainda dizem que não há amigos...Leiam e chorem!!!!!!
O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA, NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR; A BEM DA NAÇÃO CHAMA-SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM
O António José Morais é primo em
primeiro grau da Dra. Edite Estrela.
É um transmontano tal como a prima que
também é uma grande amiga do Eng.
Sócrates. Também é amigo de outro
transmontano, também licenciado pela
INDEPENDENTE o Dr. Armando Vara antigo
caixa da Caixa Geral de Depósitos e
actualmente Administrador da Caixa
Geral de Depósitos, grande amigo do
Eng. Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O Eng. Morais trabalhou no prestigiado
LNEC (Laboratório Nacional de
Engenharia Civil), só que devido ao seu
elevado empreendedorismo canalizava
trabalhos destinados ao LNEC, para uma
empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela
infeliz conduta. Trabalhou para outras
empresas entre as quais a
HIDRO-PROJECTO e pelas mesmas razões
foi convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de
reconhecido mérito trabalhou para a
Câmara da Covilhã onde vendeu serviços
requisitados pelo técnico Eng.
Sócrates.
Daí nasce uma amizade.
É desta amizade entre o Eng. da Covilhã
e o Eng. Consultor que se dá a
apresentação do Eng. Sócrates à Dr.ª
Edite Estrela, proeminente deputada e
dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do
Eng. Sócrates no Partido Socialista de
Lisboa apadrinhada pela famosa Dr.ª
Edite Estrela, ainda hoje um vulto
extremamente influente no núcleo duro
do líder socialista.
À ambição legítima do político Sócrates
era importante acrescentar o grau de
licenciatura.
Assim o Eng. Morais, já professor do
prestigiado ISEL (Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa) passa a contar
naquela Universidade com um prestigiado
aluno - José Sócrates Pinto de Sousa,
bacharel.
O Eng. Morais demasiado envolvido
noutros projectos faltava amiúde às
aulas e, naturalmente, foi convidado a
sair daquela docência.
Homem de grande espírito de iniciativa,
rapidamente, secolocou na Universidade
Independente.
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates,
imensamente absorvido na politica e na
governação seguiu-o ......" porque era a
escola, mais perto do ISEL que
encontrou ".
E assim se licenciou, tendo como
professor da maioria das cadeiras (logo
quatro) o desconhecido mas exigente
Eng. Morais. E ultrapassando todas as
dificuldades, conseguindo ser ao mesmo
tempo Secretário de Estado e
trabalhador estudante licencia-se, e
passa a ser Engenheiro, à revelia da
maçadora Ordem dos Engenheiros, que
segundo consta é quem diz quem é
Engenheiro ou não, sobrepondo-se
completamento ao Ministério que tutela
o ensino superior.
(Essa também não é muito entendível; se
é a Ordem que determina quem tem
aptidão para ser Engenheiro devia ser a
Ordem a aprovar os Cursos de
Engenharia....La Palisse não diria
melhor)
Eis que licenciado o governante há que
retribuir o esforço do HIPER-MEGA
PROFESSOR, que com o sacrifício do seu
próprio descanso deve ter dado aulas e
orientado o aluno a horas fora de
normal já que a ocupação de Secretário
de Estado é normalmente absorvente.
E ASSIM FOI:
O amigo Vara, também secretário da
Administração Interna coloca o Eng.
Morais como Director Geral no GEPI, um
organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de
iniciativa, teve que ser demitido
devido a adjudicações de obras não
muito consonantes com a lei e outras
trapalhadas na Fundação de Prevenção e
Segurança fundada pelo Secretário de
Estado Vara.
(lembram - se que foi por causa dessa
famigerada Fundação que o Eng. Guterres
foi obrigado a demitir o já ministro
Vara (pressões do Presidente Sampaio),
o que levou ao corte de relações do Dr.
Vara com o Dr. Sampaio - consta até que
o Dr. Vara nutre pelo ex-Presidente um
ódio de estimação.
O Eng. Guterres farto que estava do
Partido Socialista (porque é um homem
de bem, acima de qualquer suspeita,
íntegro e patriota) aproveita a derrota
nas autárquicas e dá uma bofetada de
luva branca no Partido Socialista e
manda-os todos para o desemprego.
Segue-se o Dr. Durão Barroso e o Dr.
Santana Lopes que não se distinguem em
praticamente nada de positivo e assim
volta o Partido Socialista comandado
pelo Eng. Sócrates..... Que GANHA AS
ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que, amigo do seu amigo é e vamos
dar mais uma oportunidade ao Morais,
que o tipo não é para brincadeiras.
E o Eng. Morais é nomeado Presidente do
Instituto de Gestão Financeira do
Ministério da Justiça.
O Eng. Morais homem sensível e de
coração grande, tomba de amores por uma
cidadã brasileira que era empregada num
restaurante no Centro Comercial
Colombo.
E como a paixão obnubila a mente e trai
a razão nomeia a "brasuca " Directora
de Logística dum organismo por ele
tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro
que ia dar chatice, porque as
habilitações literárias (outra vez as
malfadadas habilitações) da pequena
começaram a ser questionadas pelo
pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no " 24 HORAS" foi
um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais
despedido outra vez.
TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES E NÃO SE ESQUEÇAM:
EM 2009 CONTINUEM A VOTAR NELES!!!
A LUTA DOS PROFESSORES-iNFORM,AÇÃO SINDICAL
OS PROFESSORES NÃO SE DEIXAM ENGANAR!
M.E. SIMPLIFICA PROCESSO PARA IMPOR O SEU MODELO DE AVALIAÇÃO!
O Ministério da Educação pretende, teimosamente, manter o seu modelo de avaliação que assenta em dois princípios inaceitáveis:
1. o de que os professores se dividem em duas categorias;
2. o de que o mérito do desempenho docente depende de quota e/ou de vaga disponível.
Mas o modelo de avaliação do ME não é rigoroso, nem exequível e a prová-lo está o facto de necessitar de ser "simplificado" de cada vez que se aplica.
Porém, a "simplificação" que o ME propõe está armadilhada e os professores não podem cair nas armadilhas:
1. dispensa os professores da avaliação do seu desempenho pedagógico, deslocando-a para os aspectos exclusivamente administrativos, salvo requerimento em contrário;
2. por outro lado, impõe, a quantos pretendam ter "Excelente" ou "Muito Bom" (um direito que assiste a todos) a aplicação integral do modelo (excepção, este ano, para o parâmetro dos "resultados e abandono escolares"). Contudo, ainda que os professores se submetam a todo o processo, nada garante essas "menções", pois estão sujeitas às quotas de 5% e 20%, respectivamente;
3. não cria condições mais favoráveis de horário para os avaliadores, pois o eventual pagamento de algumas horas extraordinárias não alivia a sua sobrecarga de trabalho;
4. prevê a aplicação do SIADAP 2 aos presidentes dos órgãos de gestão, o que iria contrariar o Decreto Regulamentar 2/2008, não seria aplicável num momento em que o mandato já se encontra em recta final (não permitindo os procedimentos iniciais previstos) e apenas constituiria uma forma de pressão e ameaça sobre os professores que presidem aos conselhos executivos. Os Sindicatos recorrerão aos Tribunais se esta disposição se mantiver;
5. cria um regime de excepção para este ano. Contudo, segundo palavras da própria Ministra, aplicar-se-á na íntegra, apenas com alguns ajustes, já a partir do próximo.
Até este momento, não houve qualquer recuo ou cedência significativa do M.E., mas apenas a tentativa de garantir a aplicação de um modelo de avaliação que os professores rejeitam e as escolas suspendem.
Os Sindicatos de Professores assumirão, sexta-feira, nas reuniões com o ME, as posições daqueles que representam:
1. Suspensão do actual modelo de avaliação! (pressuposto prévio de verificação obrigatória).
2. Negociação de uma alternativa formativa de qualidade, cientificamente capaz e pedagogicamente adequada.
Os Sindicatos admitem uma solução transitória para o ano em curso que evite o vazio legislativo e/ou um acto meramente administrativo.
Nesta matéria não há espaço para soluções intermédias, nem entendimentos que não passem pela suspensão imediata do actual modelo. É essa a vontade dos Professores e o compromisso dos Sindicatos.
A suspensão deste modelo de avaliação não pode continuar a ser adiada! A obstinação da Senhora Ministra da Educação não pode continuar a criar dificuldades ao normal funcionamento das escolas.
Os Sindicatos de Professores
M.E. SIMPLIFICA PROCESSO PARA IMPOR O SEU MODELO DE AVALIAÇÃO!
O Ministério da Educação pretende, teimosamente, manter o seu modelo de avaliação que assenta em dois princípios inaceitáveis:
1. o de que os professores se dividem em duas categorias;
2. o de que o mérito do desempenho docente depende de quota e/ou de vaga disponível.
Mas o modelo de avaliação do ME não é rigoroso, nem exequível e a prová-lo está o facto de necessitar de ser "simplificado" de cada vez que se aplica.
Porém, a "simplificação" que o ME propõe está armadilhada e os professores não podem cair nas armadilhas:
1. dispensa os professores da avaliação do seu desempenho pedagógico, deslocando-a para os aspectos exclusivamente administrativos, salvo requerimento em contrário;
2. por outro lado, impõe, a quantos pretendam ter "Excelente" ou "Muito Bom" (um direito que assiste a todos) a aplicação integral do modelo (excepção, este ano, para o parâmetro dos "resultados e abandono escolares"). Contudo, ainda que os professores se submetam a todo o processo, nada garante essas "menções", pois estão sujeitas às quotas de 5% e 20%, respectivamente;
3. não cria condições mais favoráveis de horário para os avaliadores, pois o eventual pagamento de algumas horas extraordinárias não alivia a sua sobrecarga de trabalho;
4. prevê a aplicação do SIADAP 2 aos presidentes dos órgãos de gestão, o que iria contrariar o Decreto Regulamentar 2/2008, não seria aplicável num momento em que o mandato já se encontra em recta final (não permitindo os procedimentos iniciais previstos) e apenas constituiria uma forma de pressão e ameaça sobre os professores que presidem aos conselhos executivos. Os Sindicatos recorrerão aos Tribunais se esta disposição se mantiver;
5. cria um regime de excepção para este ano. Contudo, segundo palavras da própria Ministra, aplicar-se-á na íntegra, apenas com alguns ajustes, já a partir do próximo.
Até este momento, não houve qualquer recuo ou cedência significativa do M.E., mas apenas a tentativa de garantir a aplicação de um modelo de avaliação que os professores rejeitam e as escolas suspendem.
Os Sindicatos de Professores assumirão, sexta-feira, nas reuniões com o ME, as posições daqueles que representam:
1. Suspensão do actual modelo de avaliação! (pressuposto prévio de verificação obrigatória).
2. Negociação de uma alternativa formativa de qualidade, cientificamente capaz e pedagogicamente adequada.
Os Sindicatos admitem uma solução transitória para o ano em curso que evite o vazio legislativo e/ou um acto meramente administrativo.
Nesta matéria não há espaço para soluções intermédias, nem entendimentos que não passem pela suspensão imediata do actual modelo. É essa a vontade dos Professores e o compromisso dos Sindicatos.
A suspensão deste modelo de avaliação não pode continuar a ser adiada! A obstinação da Senhora Ministra da Educação não pode continuar a criar dificuldades ao normal funcionamento das escolas.
Os Sindicatos de Professores
O banco do P.S.D. ( Só?)
CURIOSO ????
BPN: Ex-presidente planeou estratégia para salvar o seu património e
divorciou-se pouco depois de sair do banco
Mulher fica com bens do casal
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) José de Oliveira
e Costa, que ontem foi detido e constituído arguido pelos crimes de
burla agravada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e
falsificação de documentos, garantiu há oito meses que nenhum do
património pessoal pudesse ser congelado ou executado.
Com efeito, pouco tempo depois de ser concretizado o afastamento do
banco (15 de Fevereiro de 2008), Oliveira e Costa divorciava-se da
mulher, Maria Yolanda Rodrigues Alves de Oliveira e Costa, com quem
esteve casado durante 42 anos.
O divórcio foi realizado por mútuo consentimento e com a apresentação
de uma relação de bens comuns para partilha que atribuiu de imediato à
mulher a casa de morada de família, situada na Av. Álvares Cabral, nº
45, em Lisboa.
A necessidade de apressar o divórcio e a partilha levaram o casal
Oliveira e Costa a renunciar ao prazo de recurso como permite o nº 1
do Artigo 681 do Código de Processo Civil – uma renúncia que só pode
ser decretada e aceite se ambas as partes dela beneficiarem.
A decisão final de divórcio foi decretada no dia 3 de Março, menos de
um mês depois de os accionistas o terem afastado da presidência do
BPN. Ontem, conduzido ao Tribunal Central de Instrução Criminal, foi
interrogado pelo juiz Carlos Alexandre sobre as transacções
financeiras e negócios imobiliários sobrevalorizados do BPN em Cabo
Verde e em paraísos fiscais, apanhadas na 'Operação Furacão'.
Oliveira e Costa foi detido no Cartaxo depois de ter estado várias
semanas fora do País, provavelmente no Brasil. As autoridades fizeram
ainda buscas a uma das suas casas, em Lisboa. O interrogatório começou
às 21h00 e terminou às 00h30. 'Está a colaborar com a Justiça e
regressa a casa', disse o advogado do arguido à saída, acrescentando
que o interrogatório recomeça hoje às 10h00. O arguido ficou em regime
de detenção, depois de ter saído do tribunal na sequência de uma
operação de diversão dos jornalistas com um carro da Brigada Fiscal.
ACUSAÇÕES
BRANQUEAMENTO
O crime de branqueamento de capitais imputado a Oliveira e Costa é o
que admite uma maior pena de cadeia. Está em causa a suspeita de que
muitas das operações financeiras feitas no banco serviam para ocultar
a origem das verbas.
FRAUDE FISCAL
O crime de fraude fiscal qualificada está previsto nos artigos 103 e
104 do Regime Geral das Infracções Tributária (RGIT) e é a espinha
dorsal de toda a 'Operação Furacão'.No caso do BPN, são diversas as
operações registadas em offshores para fugir aos impostos e também
para receber comissões de negócios, que eram distribuídas por
administradores.
OS ACTIVOS EXTRAVAGANTES
JUAN MIRÓ
O BPN ficou com uma colecção de quadros do artista Juan Miró como
garantia de um empréstimo concedido a uma empresa espanhola.
MOEDAS EURO
Cinco milhões de moedas comemorativas do Euro'2004 (em ouro e prata)
no valor de 40 milhões de euros não foram vendidas. O Banco de
Portugal era um potencial comprador.
JÓIAS DO FARAÓ
O banco tem uma importante colecção de várias antiguidades egípcias
que foram adquiridas através de um empresário amigo de Oliveira e
Costa.
'OPERAÇÃO FURACÃO' DECISIVA PARA A QUEDA DO EX-GOVERNANTE
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, está disponível para
ir ao Parlamento prestar declarações sobre o caso BPN, que sofreu um
forte impulso com toda a documentação apanhada pela 'Operação
Furacão'. Dois dos quatro inquéritos sobre o banco em curso no
Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) são
relativos à 'Furacão' e foram abertos numa altura em que a se
agudizava a crise no banco.
As participações posteriores de Vítor Constâncio e de Miguel Cadilhe
foram feitas a Maria José Morgado, mas passaram para as mãos do
departamento liderado por Cândida Almeida. Aí, os casos foram
distribuídos aos magistrados Rosário Teixeira, que dirige a 'Furacão',
e a Vítor Guimarães, agora também com o Freeport.
POBRE CHEGA A BANQUEIRO
Ninguém imaginava que Oliveira e Costa, que trabalhava num escritório
e estudava à noite, iria um dia fazer parte de um Governo e mais tarde
alcançar a posição de banqueiro. Mas o rapaz pobre de Esgueira,
concelho de Aveiro, acabou por subir a pulso a corda da vida. Termina
o liceu, licencia-se em Economia e, em meados da década de 70, entra
para o Banco de Portugal, onde se torna amigo de Cavaco Silva. No rol
das distintas amizades está ainda Miguel Cadilhe, que conhece na
Faculdade de Economia do Porto.
A partir de 1979 faz carreira na alta finança: é presidente da
Sociedade Financeira, vice-presidente do Banco Nacional Ultramarino e
vice-presidente do Banco Pinto & Sotto Mayor.
Quando Cavaco Silva forma o primeiro Governo, em 1985, Miguel Cadilhe
é ministro das Finanças e Oliveira e Costa secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais.
Oliveira e Costa abandona funções governativas em 1991. Mas o
primeiro-ministro, Cavaco Silva, oferece-lhe um lugar na Europa – como
vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos. Regressado a
Portugal, funda, em 1993, o Banco Português de Negócios (BPN) – do
qual foi presidente até Fevereiro deste ano.
PATRÃO DE 25 EMPRESAS
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) acumulava cargos
de direcção em pelo menos 25 empresas do Grupo Sociedade Lusa de
Negócios (SLN), o que lhe permitia realizar transacções e receber
comissões sem o conhecimento dos restantes accionistas da holding
SLN-Valores, apurou o Correio da Manhã junto de fontes da SLN. Esta
situação, à qual se juntou o desenvolvimento de uma teia de relações
familiares – com a colocação do filho (José Augusto Rodrigues Oliveira
e Costa) na administração do Banco Efisa, da filha (Iolanda Maria
Oliveira e Costa) e do genro (João José Abrantes) à frente de várias
participadas do universo BPN (Datacomp, Infobusiness, Rentilusa,
BPN-Crédito, BPN-Leasing, entre outras) – veio aumentar o mal-estar
entre os principais accionistas da holding SNL-Valores.
Oliveira e Costa tinha cargos de direcção no BPN-Participações
Financeiras, BPN-Crédito, BPN-Madeira, BPN-SGPS, Caves Raposeira,
Grupo Português de Saúde, Partinvest, Real Seguros, Murganheira,
Urbigarden, Tapada de Chaves, entre outras empresas detidas pelo
banco. Uma realidade que alguns accionistas questionavam, exigindo
nomeadamente a separação dos negócios entre as áreas financeira e
não-financeira dentro do universo BPN e a constituição de dois
conselhos de administração distintos para cada uma delas, que
reportariam a uma comissão executiva controlada por um conselho
superior – onde estariam representados todos os accionistas da
SLN--Valores.
Esta exigência de descentralização de cargos dentro do Grupo
acentuou-se depois das buscas à sede do BPN no início da 'Operação
Furacão', em 2005. Ontem mesmo, o presidente da Comissão de Mercado
dos Valores Mobiliários (CMVM) veio esclarecer que os problemas do BPN
se ficaram a dever 'à falta de controlo do Governo sobre as
sociedades'. Carlos Tavares disse que 'os controlos societários não
funcionam e não há administradores independentes. Os administradores
não-executivos vão às sociedades uma vez por mês e não questionam as
decisões'. O presidente da CMVM – que falava no XII Congresso de
Contabilidade e Auditoria, que decorre na Universidade de Aveiro –
acrescentou que 'os accionistas não pedem habitualmente explicações
nas assembleias gerais e há a prática indesejável de as instituições
financiarem a compra de capital, o que deixa os accionistas numa
situação de dependência'.
EMPRÉSTIMOS E PATROCÍNIOS
O ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho e o deputado
social--democrata Duarte Lima foram contemplados com dois empréstimos
do BPN de vinte e de cinco milhões de euros, noticiou o jornal
'Público', citando os relatórios preliminares da auditoria realizada
pela Deloitte a pedido do ex-presidente do banco Miguel Cadilhe.
Segundo apurou o Correio da Manhã, para além daqueles empréstimos o
BPN terá patrocinado o concerto para angariação de fundos da
Associação Portuguesa contra a Leucemia (de que Duarte Lima foi um dos
fundadores) que ocorreu em Janeiro no Pavilhão Atlântico.
SAIBA MAIS
CRIADO EM 1993
O BPN foi criado em 1993 como resultado da fusão das sociedades
financeiras Soserfin e Norcrédito.
56,7 milhões de euros foi o resultado líquido consolidado do Grupo BPN
no exercício de 2007.
'COMPLIANCE'
Apesar de todas as irregularidades detectadas nos negócios do BPN, o
banco tinha um departamento de 'compliance' que tinha por missão
supervisionar o cumprimento e a correcta aplicação nas empresas do
Grupo.
NOTAS
CGD: CONTAS NO BPN
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), que acabou por ficar com o BPN,
tinha várias contas abertas no banco de Oliveira e Costa e realizava
diversas transacções com a instituição financeira.
PSD: CORTINA DE FUMO
O líder parlamentar do PSD afirmou que o PS está, em relação ao BPN,
'com uma cortina de fumo que ninguém entende' por recusar a audição
parlamentar de actuais e antigos responsáveis do banco.
MAIA: HOSPITAL LIDADOR
A Câmara Municipal da Maia pediu 'com urgência' uma reunião ao Grupo
Português de Saúde (GPS), que pertence à Sociedade Lusa de Negócios,
para discutir futuro Hospital Lidador.
DIAS LOUREIRO: FALA NA RTP
Dias Loureiro, ex-administrador do BPN, é entrevistado na RTP, na
rubrica 'Grande Entrevista', pela jornalista Judite de Sousa.
SANTOS SILVA: NECESSÁRIO
O presidente do BPI, Artur Santos Silva, classificou de 'acertada' e
'necessária' a intervenção do Governo no Banco Português de Negócios.
Eduardo Dâmaso / Miguel Alexandre Ganhão / Tânia Laranjo com H.A. /
Miguel Alexandre Ganhão
BPN: Ex-presidente planeou estratégia para salvar o seu património e
divorciou-se pouco depois de sair do banco
Mulher fica com bens do casal
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) José de Oliveira
e Costa, que ontem foi detido e constituído arguido pelos crimes de
burla agravada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e
falsificação de documentos, garantiu há oito meses que nenhum do
património pessoal pudesse ser congelado ou executado.
Com efeito, pouco tempo depois de ser concretizado o afastamento do
banco (15 de Fevereiro de 2008), Oliveira e Costa divorciava-se da
mulher, Maria Yolanda Rodrigues Alves de Oliveira e Costa, com quem
esteve casado durante 42 anos.
O divórcio foi realizado por mútuo consentimento e com a apresentação
de uma relação de bens comuns para partilha que atribuiu de imediato à
mulher a casa de morada de família, situada na Av. Álvares Cabral, nº
45, em Lisboa.
A necessidade de apressar o divórcio e a partilha levaram o casal
Oliveira e Costa a renunciar ao prazo de recurso como permite o nº 1
do Artigo 681 do Código de Processo Civil – uma renúncia que só pode
ser decretada e aceite se ambas as partes dela beneficiarem.
A decisão final de divórcio foi decretada no dia 3 de Março, menos de
um mês depois de os accionistas o terem afastado da presidência do
BPN. Ontem, conduzido ao Tribunal Central de Instrução Criminal, foi
interrogado pelo juiz Carlos Alexandre sobre as transacções
financeiras e negócios imobiliários sobrevalorizados do BPN em Cabo
Verde e em paraísos fiscais, apanhadas na 'Operação Furacão'.
Oliveira e Costa foi detido no Cartaxo depois de ter estado várias
semanas fora do País, provavelmente no Brasil. As autoridades fizeram
ainda buscas a uma das suas casas, em Lisboa. O interrogatório começou
às 21h00 e terminou às 00h30. 'Está a colaborar com a Justiça e
regressa a casa', disse o advogado do arguido à saída, acrescentando
que o interrogatório recomeça hoje às 10h00. O arguido ficou em regime
de detenção, depois de ter saído do tribunal na sequência de uma
operação de diversão dos jornalistas com um carro da Brigada Fiscal.
ACUSAÇÕES
BRANQUEAMENTO
O crime de branqueamento de capitais imputado a Oliveira e Costa é o
que admite uma maior pena de cadeia. Está em causa a suspeita de que
muitas das operações financeiras feitas no banco serviam para ocultar
a origem das verbas.
FRAUDE FISCAL
O crime de fraude fiscal qualificada está previsto nos artigos 103 e
104 do Regime Geral das Infracções Tributária (RGIT) e é a espinha
dorsal de toda a 'Operação Furacão'.No caso do BPN, são diversas as
operações registadas em offshores para fugir aos impostos e também
para receber comissões de negócios, que eram distribuídas por
administradores.
OS ACTIVOS EXTRAVAGANTES
JUAN MIRÓ
O BPN ficou com uma colecção de quadros do artista Juan Miró como
garantia de um empréstimo concedido a uma empresa espanhola.
MOEDAS EURO
Cinco milhões de moedas comemorativas do Euro'2004 (em ouro e prata)
no valor de 40 milhões de euros não foram vendidas. O Banco de
Portugal era um potencial comprador.
JÓIAS DO FARAÓ
O banco tem uma importante colecção de várias antiguidades egípcias
que foram adquiridas através de um empresário amigo de Oliveira e
Costa.
'OPERAÇÃO FURACÃO' DECISIVA PARA A QUEDA DO EX-GOVERNANTE
O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, está disponível para
ir ao Parlamento prestar declarações sobre o caso BPN, que sofreu um
forte impulso com toda a documentação apanhada pela 'Operação
Furacão'. Dois dos quatro inquéritos sobre o banco em curso no
Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) são
relativos à 'Furacão' e foram abertos numa altura em que a se
agudizava a crise no banco.
As participações posteriores de Vítor Constâncio e de Miguel Cadilhe
foram feitas a Maria José Morgado, mas passaram para as mãos do
departamento liderado por Cândida Almeida. Aí, os casos foram
distribuídos aos magistrados Rosário Teixeira, que dirige a 'Furacão',
e a Vítor Guimarães, agora também com o Freeport.
POBRE CHEGA A BANQUEIRO
Ninguém imaginava que Oliveira e Costa, que trabalhava num escritório
e estudava à noite, iria um dia fazer parte de um Governo e mais tarde
alcançar a posição de banqueiro. Mas o rapaz pobre de Esgueira,
concelho de Aveiro, acabou por subir a pulso a corda da vida. Termina
o liceu, licencia-se em Economia e, em meados da década de 70, entra
para o Banco de Portugal, onde se torna amigo de Cavaco Silva. No rol
das distintas amizades está ainda Miguel Cadilhe, que conhece na
Faculdade de Economia do Porto.
A partir de 1979 faz carreira na alta finança: é presidente da
Sociedade Financeira, vice-presidente do Banco Nacional Ultramarino e
vice-presidente do Banco Pinto & Sotto Mayor.
Quando Cavaco Silva forma o primeiro Governo, em 1985, Miguel Cadilhe
é ministro das Finanças e Oliveira e Costa secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais.
Oliveira e Costa abandona funções governativas em 1991. Mas o
primeiro-ministro, Cavaco Silva, oferece-lhe um lugar na Europa – como
vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos. Regressado a
Portugal, funda, em 1993, o Banco Português de Negócios (BPN) – do
qual foi presidente até Fevereiro deste ano.
PATRÃO DE 25 EMPRESAS
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) acumulava cargos
de direcção em pelo menos 25 empresas do Grupo Sociedade Lusa de
Negócios (SLN), o que lhe permitia realizar transacções e receber
comissões sem o conhecimento dos restantes accionistas da holding
SLN-Valores, apurou o Correio da Manhã junto de fontes da SLN. Esta
situação, à qual se juntou o desenvolvimento de uma teia de relações
familiares – com a colocação do filho (José Augusto Rodrigues Oliveira
e Costa) na administração do Banco Efisa, da filha (Iolanda Maria
Oliveira e Costa) e do genro (João José Abrantes) à frente de várias
participadas do universo BPN (Datacomp, Infobusiness, Rentilusa,
BPN-Crédito, BPN-Leasing, entre outras) – veio aumentar o mal-estar
entre os principais accionistas da holding SNL-Valores.
Oliveira e Costa tinha cargos de direcção no BPN-Participações
Financeiras, BPN-Crédito, BPN-Madeira, BPN-SGPS, Caves Raposeira,
Grupo Português de Saúde, Partinvest, Real Seguros, Murganheira,
Urbigarden, Tapada de Chaves, entre outras empresas detidas pelo
banco. Uma realidade que alguns accionistas questionavam, exigindo
nomeadamente a separação dos negócios entre as áreas financeira e
não-financeira dentro do universo BPN e a constituição de dois
conselhos de administração distintos para cada uma delas, que
reportariam a uma comissão executiva controlada por um conselho
superior – onde estariam representados todos os accionistas da
SLN--Valores.
Esta exigência de descentralização de cargos dentro do Grupo
acentuou-se depois das buscas à sede do BPN no início da 'Operação
Furacão', em 2005. Ontem mesmo, o presidente da Comissão de Mercado
dos Valores Mobiliários (CMVM) veio esclarecer que os problemas do BPN
se ficaram a dever 'à falta de controlo do Governo sobre as
sociedades'. Carlos Tavares disse que 'os controlos societários não
funcionam e não há administradores independentes. Os administradores
não-executivos vão às sociedades uma vez por mês e não questionam as
decisões'. O presidente da CMVM – que falava no XII Congresso de
Contabilidade e Auditoria, que decorre na Universidade de Aveiro –
acrescentou que 'os accionistas não pedem habitualmente explicações
nas assembleias gerais e há a prática indesejável de as instituições
financiarem a compra de capital, o que deixa os accionistas numa
situação de dependência'.
EMPRÉSTIMOS E PATROCÍNIOS
O ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho e o deputado
social--democrata Duarte Lima foram contemplados com dois empréstimos
do BPN de vinte e de cinco milhões de euros, noticiou o jornal
'Público', citando os relatórios preliminares da auditoria realizada
pela Deloitte a pedido do ex-presidente do banco Miguel Cadilhe.
Segundo apurou o Correio da Manhã, para além daqueles empréstimos o
BPN terá patrocinado o concerto para angariação de fundos da
Associação Portuguesa contra a Leucemia (de que Duarte Lima foi um dos
fundadores) que ocorreu em Janeiro no Pavilhão Atlântico.
SAIBA MAIS
CRIADO EM 1993
O BPN foi criado em 1993 como resultado da fusão das sociedades
financeiras Soserfin e Norcrédito.
56,7 milhões de euros foi o resultado líquido consolidado do Grupo BPN
no exercício de 2007.
'COMPLIANCE'
Apesar de todas as irregularidades detectadas nos negócios do BPN, o
banco tinha um departamento de 'compliance' que tinha por missão
supervisionar o cumprimento e a correcta aplicação nas empresas do
Grupo.
NOTAS
CGD: CONTAS NO BPN
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), que acabou por ficar com o BPN,
tinha várias contas abertas no banco de Oliveira e Costa e realizava
diversas transacções com a instituição financeira.
PSD: CORTINA DE FUMO
O líder parlamentar do PSD afirmou que o PS está, em relação ao BPN,
'com uma cortina de fumo que ninguém entende' por recusar a audição
parlamentar de actuais e antigos responsáveis do banco.
MAIA: HOSPITAL LIDADOR
A Câmara Municipal da Maia pediu 'com urgência' uma reunião ao Grupo
Português de Saúde (GPS), que pertence à Sociedade Lusa de Negócios,
para discutir futuro Hospital Lidador.
DIAS LOUREIRO: FALA NA RTP
Dias Loureiro, ex-administrador do BPN, é entrevistado na RTP, na
rubrica 'Grande Entrevista', pela jornalista Judite de Sousa.
SANTOS SILVA: NECESSÁRIO
O presidente do BPI, Artur Santos Silva, classificou de 'acertada' e
'necessária' a intervenção do Governo no Banco Português de Negócios.
Eduardo Dâmaso / Miguel Alexandre Ganhão / Tânia Laranjo com H.A. /
Miguel Alexandre Ganhão
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
MINISTÉRIODA EDUCAÇÃO-COMUNICADO IMPORTANTE
porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi encontrado um recém-nascido abandonado. O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto à Ministra da Educação. Depois de oito dias, é emitida a seguinte determinação , dirigida ao Secretário de Estado, Valter Lemos
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar
a) - Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades neste assunto.
Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, nomeado por Valter Lemos, conclui:
'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.
Assina: O coordenador do Grupo de Trabalho
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar
a) - Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades neste assunto.
Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, nomeado por Valter Lemos, conclui:
'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.
Assina: O coordenador do Grupo de Trabalho
Carta a um BANCO
Pois é...
E..com estas taxas todas..ainda os salvamos como nosso dnheiro...
Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida,
deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)
Exmos. Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.
A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.
Mas os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.
E..com estas taxas todas..ainda os salvamos como nosso dnheiro...
Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida,
deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)
Exmos. Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.
A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.
Mas os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Tão Bonito que ele está...
Houve concurso? NÃO
Não?
Mas vai haver ............................................... .................. ...................................
....................................................... ..............
...............
................ ........ ........ concursos públicos!!!!!!!!!
(actualização)
Pois é... mas afinal isto é uma retribuição de favores!
Diz o Expresso: Coelho ‘deu’ à Mota-Engil maiores negócios das SCUT - Não há ilegalidade, mas há muita promiscuidade. A construtora passa a ter dois ex-ministros e um ex-secretário de Estado das Obras Públicas na direcção.
ANEDOTA? TALVEZ NÃO
NACIONALIDADE DE ADÃO E EVA !!!
Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam uma pintura
representando Adão e Eva no Paraíso.
O alemão diz:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo
atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês responde:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras...
Ela tão feminina... Ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a
tentação... Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Nada! Notem... A serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a
sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.
Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa,
só
têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no
Paraíso... Só podem ser portugueses.
Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam uma pintura
representando Adão e Eva no Paraíso.
O alemão diz:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo
atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês responde:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras...
Ela tão feminina... Ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a
tentação... Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Nada! Notem... A serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a
sobriedade do gesto... Só podem ser Ingleses.
Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa,
só
têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no
Paraíso... Só podem ser portugueses.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
SONETO
Soneto à maneira de Camões
Tão mesquinha e tão vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.
Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.
Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:
Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira!
Tão mesquinha e tão vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.
Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.
Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:
Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira!
domingo, 23 de novembro de 2008
Poema da mente
POEMA DA 'MENTE'
Há um primeiro-ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão nacional/mente,
Que acha que mentindo história afora,
Nos vai enganar eterna/mente.
Há um primeiro-ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão nacional/mente,
Que acha que mentindo história afora,
Nos vai enganar eterna/mente.
VERDADE?
AO LÊR ISTO ATÉ ME VIERAM AS LÁGRIMAS AOS OLHOS!...
Subject: Cadilhe ou o coveiro rico ..... Não guarde este tesourinho deprimente só para si; reenvie-o ao seu colega mais próximo
Há alguma coisa que Cadilhe terá dito e que tenha razão? NÃO!
Qual preocupação com os trabalhadores, com os accionistas, com o que quer que seja.... Nada só com ele!
Senão vejamos:
Desalojou o Private, da moradia onde este serviço estava, no Porto (na Foz), para ele ir para lá.... As instalações que as anteriores administrações utilizavam eram pouco dignas para ele.
Nunca visitou um cliente e dificilmente recebia e mantinha reuniões com accionistas(???)!!!!!!!
Os colegas de conselho (7 colegas deConselho) recebem SETECENTOS E CINQUENTA MIL EUROS ano/Cada;
FICOU CHOCADO.... Ainda não é tudo:
Exigiu 2 carros: um BMW 735 e um Mercedez-Benz classe S;
e
Recebe um salário à BCP: aufere por ano UM MILHÃO DE EUROS (€ 1.000.000,00);
CHOCADíSSIMO.... Bem até tenho pena de si quando ler o resto:
Para compensar a perda de reforma do BCP, exigiu uma contra-partida do BPN (o que até se compreende)..
Mas, o que não se compreende nem se perdoa é que não tenha aceite aderir ao fundo de pensões do banco (neste caso a recapitalização do fundo teria que ser na ordem dos NOVE MILHÕES DE EUROS), mas tenha exigido um PPR/Renda vitalícia (dada a singularidade, foi uma solução mais cara do que a solução de adesão ao fundo de pensões do banco em TRÊS MILHÕES DE EUROS. No contexto económico em que estamos.... Mais TRÊS MILHÕES DE EUROS).
Ou seja custou ao grupo mais DOZE MILHÕES DE EUROS!!!!!
Bem nem sei como lhe dizer o resto.....
Mas exigiu que o PPR /renda vitalícia, fosse constituído fora do Grupo SLN/BPN.
Ajudou o senhor Cadilhe como lhe foi solicitado .?......... Ajudou pois!!!!..... a enterrar ainda mais isto.
Subject: Cadilhe ou o coveiro rico ..... Não guarde este tesourinho deprimente só para si; reenvie-o ao seu colega mais próximo
Há alguma coisa que Cadilhe terá dito e que tenha razão? NÃO!
Qual preocupação com os trabalhadores, com os accionistas, com o que quer que seja.... Nada só com ele!
Senão vejamos:
Desalojou o Private, da moradia onde este serviço estava, no Porto (na Foz), para ele ir para lá.... As instalações que as anteriores administrações utilizavam eram pouco dignas para ele.
Nunca visitou um cliente e dificilmente recebia e mantinha reuniões com accionistas(???)!!!!!!!
Os colegas de conselho (7 colegas deConselho) recebem SETECENTOS E CINQUENTA MIL EUROS ano/Cada;
FICOU CHOCADO.... Ainda não é tudo:
Exigiu 2 carros: um BMW 735 e um Mercedez-Benz classe S;
e
Recebe um salário à BCP: aufere por ano UM MILHÃO DE EUROS (€ 1.000.000,00);
CHOCADíSSIMO.... Bem até tenho pena de si quando ler o resto:
Para compensar a perda de reforma do BCP, exigiu uma contra-partida do BPN (o que até se compreende)..
Mas, o que não se compreende nem se perdoa é que não tenha aceite aderir ao fundo de pensões do banco (neste caso a recapitalização do fundo teria que ser na ordem dos NOVE MILHÕES DE EUROS), mas tenha exigido um PPR/Renda vitalícia (dada a singularidade, foi uma solução mais cara do que a solução de adesão ao fundo de pensões do banco em TRÊS MILHÕES DE EUROS. No contexto económico em que estamos.... Mais TRÊS MILHÕES DE EUROS).
Ou seja custou ao grupo mais DOZE MILHÕES DE EUROS!!!!!
Bem nem sei como lhe dizer o resto.....
Mas exigiu que o PPR /renda vitalícia, fosse constituído fora do Grupo SLN/BPN.
Ajudou o senhor Cadilhe como lhe foi solicitado .?......... Ajudou pois!!!!..... a enterrar ainda mais isto.
NATAL
Subject: Reinventar O NATAL
Eu adoro o Natal! Gosto tanto mas tanto que no dia 1 de Setembro estou feliz por pensar: "Agora vem aí o Natal!".
O meu problema é o negativismo que me rodeia relativamente ao Natal!
Ok!
Tudo bem!
Estamos em crise!
Não há dinheiro!
E pior: Temos o Sócrates como 1º Ministro! (O que nos leva a crer que a crise está para durar!)
E depois?
Desde quando o Natal é sinónimo de (gastar) dinheiro?
Desde quando o sucesso do nosso Natal depende da economia do país?
Só porque a televisão fica inundada de anúncios de possíveis prendas???
Só porque a caixa do correio é invadida por panfletos e catálogos de grandes superfícies comerciais???
Só porque os centros comerciais ficam mais iluminados que o sol???
Só porque as pessoas têm a mania de fazer competições para ver quem compra mais prendas???
Transformámos o Natal na altura mais stressante e frustrante do ano e a culpa é toda nossa!
Sei que é mais fácil por as culpas no Sócrates... Mas a culpa é minha, é tua e é de cada um de nós que adere ao ritmo desenfreado de compras natalícias!
A culpa é de quem não é capaz de virar costas às exigências consumistas da sociedade capitalista em que vivemos.
Eu digo "Chega! Estou farta! Quero a magia do Natal de volta! Quero que o meu filho perceba e dê valor ao Natal"
Dito isto deixo umas sugestões para os corajosos que sintam falta do NATAL:
Faz as tuas prendas!
Utiliza um pouco do teu tempo e faz uns cartões, umas telas pintadas em conjunto, uma caneca horrorosa, um colar foleiro, um pisa papeis desnecessário!
Utiliza só materiais reciclados!
Também podes reciclar prendas! Não tens uma estante de livros que já leste e neste momento só servem para acumular pó?
Relembra-te das histórias e oferece-as a uma pessoa de quem gostes!
(Se alguém ficar ofendido por receber uma destas prendas risca-o da lista de pessoas que merecem prendas tuas.)
Dedica-te ao jantar de família!
Prepara tu a refeição e não compres nada já feito!
Há mais amor numa rabanada esturricada por ti do que num bolo-rei de 3 kilos feito em série!
Também podes dividir tarefas! Cada um faz a sua parte!
Se fores mesmo corajoso enfia toda a família ao mesmo tempo na cozinha e façam o jantar em conjunto.
Desliga a televisão!
Este ano não fiques agarrado ao Sozinho em Casa XVIII até à meia-noite!
Faz um jogo de família! Faz uma caixinha dos desejos! Conversa sobre o ano que está prestes a acabar!
Organiza uma peça de teatro, canta! Dança! Ri!
(Aproveita e desliga também o tlm... Não entres na febre de sms sem significado.)
Vive o espírito do Natal!
Explica às crianças o que é o Natal! Deixa o presépio para montar nessa noite.
Se a história do presépio não tiver significado para ti inventa outra.
Não interessa se é o menino Jesus, o Harry Potter, ou um E.T. saído da tua imaginação: desde que a mensagem seja de paz, amor, esperança, felicidade, bondade, solidariedade... Magia!
Sê sincero nas emoções!
Nós portugueses não somos muito bons a demonstrar sentimentos...
Aproveita a "desculpa" do Natal e diz "amo-te"; "és especial", "ajudaste-me a ser quem sou"; "fazes parte de mim"; "tenho orgulho em ti"...
(Se for difícil de dizer pessoalmente, escreve-o!)
Pelo meio acrescenta uns beijos e abraços extra!
Livra-te dos brinquedos!
Ensinar uma criança a receber brinquedos é fácil!
Difícil é ensinar-lhe que um monte de brinquedos esquecidos e mal tratados não trazem felicidade!
Em conjunto, dêem uma volta ao quarto dos miúdos e ofereçam todos os que estão em bom estado mas com os quais eles já não brincam!
Escolham uma instituição e vão com eles entregar esses brinquedos. Deixa-o sentir a tristeza de perder um brinquedo e a alegria de agradar a outro menino.
Se fores mesmo corajoso livra-te também de todos os objectos que tens em casa, que não utilizas e que não têm significado especial!
Sê feliz!
Seja qual for a tua técnica (até pode ser passar horas em filas para embrulhar prendas) o importante é que te sintas feliz!
P.S. - Este ano desejo-te o Natal mais mágico de sempre!
P.S. 2 - Se este e-mail fizer sentido para ti reencaminha-o!
----- Finalizar mensagem encaminhada -----
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Instale a Barra de Ferramentas com Desktop Search e ganhe EMOTICONS para o Messenger! É GRÁTIS!
Eu adoro o Natal! Gosto tanto mas tanto que no dia 1 de Setembro estou feliz por pensar: "Agora vem aí o Natal!".
O meu problema é o negativismo que me rodeia relativamente ao Natal!
Ok!
Tudo bem!
Estamos em crise!
Não há dinheiro!
E pior: Temos o Sócrates como 1º Ministro! (O que nos leva a crer que a crise está para durar!)
E depois?
Desde quando o Natal é sinónimo de (gastar) dinheiro?
Desde quando o sucesso do nosso Natal depende da economia do país?
Só porque a televisão fica inundada de anúncios de possíveis prendas???
Só porque a caixa do correio é invadida por panfletos e catálogos de grandes superfícies comerciais???
Só porque os centros comerciais ficam mais iluminados que o sol???
Só porque as pessoas têm a mania de fazer competições para ver quem compra mais prendas???
Transformámos o Natal na altura mais stressante e frustrante do ano e a culpa é toda nossa!
Sei que é mais fácil por as culpas no Sócrates... Mas a culpa é minha, é tua e é de cada um de nós que adere ao ritmo desenfreado de compras natalícias!
A culpa é de quem não é capaz de virar costas às exigências consumistas da sociedade capitalista em que vivemos.
Eu digo "Chega! Estou farta! Quero a magia do Natal de volta! Quero que o meu filho perceba e dê valor ao Natal"
Dito isto deixo umas sugestões para os corajosos que sintam falta do NATAL:
Faz as tuas prendas!
Utiliza um pouco do teu tempo e faz uns cartões, umas telas pintadas em conjunto, uma caneca horrorosa, um colar foleiro, um pisa papeis desnecessário!
Utiliza só materiais reciclados!
Também podes reciclar prendas! Não tens uma estante de livros que já leste e neste momento só servem para acumular pó?
Relembra-te das histórias e oferece-as a uma pessoa de quem gostes!
(Se alguém ficar ofendido por receber uma destas prendas risca-o da lista de pessoas que merecem prendas tuas.)
Dedica-te ao jantar de família!
Prepara tu a refeição e não compres nada já feito!
Há mais amor numa rabanada esturricada por ti do que num bolo-rei de 3 kilos feito em série!
Também podes dividir tarefas! Cada um faz a sua parte!
Se fores mesmo corajoso enfia toda a família ao mesmo tempo na cozinha e façam o jantar em conjunto.
Desliga a televisão!
Este ano não fiques agarrado ao Sozinho em Casa XVIII até à meia-noite!
Faz um jogo de família! Faz uma caixinha dos desejos! Conversa sobre o ano que está prestes a acabar!
Organiza uma peça de teatro, canta! Dança! Ri!
(Aproveita e desliga também o tlm... Não entres na febre de sms sem significado.)
Vive o espírito do Natal!
Explica às crianças o que é o Natal! Deixa o presépio para montar nessa noite.
Se a história do presépio não tiver significado para ti inventa outra.
Não interessa se é o menino Jesus, o Harry Potter, ou um E.T. saído da tua imaginação: desde que a mensagem seja de paz, amor, esperança, felicidade, bondade, solidariedade... Magia!
Sê sincero nas emoções!
Nós portugueses não somos muito bons a demonstrar sentimentos...
Aproveita a "desculpa" do Natal e diz "amo-te"; "és especial", "ajudaste-me a ser quem sou"; "fazes parte de mim"; "tenho orgulho em ti"...
(Se for difícil de dizer pessoalmente, escreve-o!)
Pelo meio acrescenta uns beijos e abraços extra!
Livra-te dos brinquedos!
Ensinar uma criança a receber brinquedos é fácil!
Difícil é ensinar-lhe que um monte de brinquedos esquecidos e mal tratados não trazem felicidade!
Em conjunto, dêem uma volta ao quarto dos miúdos e ofereçam todos os que estão em bom estado mas com os quais eles já não brincam!
Escolham uma instituição e vão com eles entregar esses brinquedos. Deixa-o sentir a tristeza de perder um brinquedo e a alegria de agradar a outro menino.
Se fores mesmo corajoso livra-te também de todos os objectos que tens em casa, que não utilizas e que não têm significado especial!
Sê feliz!
Seja qual for a tua técnica (até pode ser passar horas em filas para embrulhar prendas) o importante é que te sintas feliz!
P.S. - Este ano desejo-te o Natal mais mágico de sempre!
P.S. 2 - Se este e-mail fizer sentido para ti reencaminha-o!
----- Finalizar mensagem encaminhada -----
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sábado, 22 de novembro de 2008
AFINAL OS PROFESSORES TÊM IMAGINAÇÃO
Colegas esta é uma ideia estupenda e podíamos adoptar em todas as escolas do país. No dia 3 de Dezembro, dia da greve, todos os professores se deverão concentrar aos portões das suas escolas. Depois devemos marchar para a frente das Câmaras Municipais. Será de facto uma acção inédita e com impacto a nível nacional. No sul a manif. de professores será no dia 28 de Novembro, em faro, às 20.30 horas. Parabéns aos colegas de Ponte de Lima – todos juntos venceremos.
J. Vasconcelos
Uma ideia magnífica! Todos de greve, todos na escola!
*Assunto:* FW: Greve dia 3 de Dezembro - Posição de Ponte de Lima
Caros colegas,
É com enorme prazer que vos envio este mail a relatar o que se passou na
minha escola (Secundária de Ponte de Lima), ontem, dia 20 de Novembro de
2008.
No final das reuniões de departamento (onde soubemos que o Pedagógico
subscreveu a moção assinada por 164 dos 169 docentes, pedindo a suspensão do
processo de avaliação) houve uma reunião geral de professores (RGP) para se
debater o tema da avaliação e do ECD. A adesão foi grande e a reunião contou
com a presença da quase totalidade dos professores da escola. Foi com enorme
orgulho que soubemos que nenhum colega havia entregue os objectivos
individuais (a data de entrega era 15 de Novembro) nem tão pouco acedido à
malfadada aplicação da DGRHE. Entretanto, documentos como o Projecto
Educativo e Regulamento Interno, terão que ser revistos graças ao famoso
despacho dominical da sra. ministra, pelo que logo que estejam aprovados é
possível que surjam novos prazos para a entrega dos OI's. Ficou assente
marcar uma nova RGP logo que isso aconteça para tentarmos tomar uma posição
comum. Avaliadores e Avaliados estão do mesmo lado e todos entendemos que a
união faz a força.
Relativamente à greve geral de dia 3 de Dezembro, após algum debate (pois o
$$$ faz falta a toda a gente mas este mês até recebemos o subs. de férias),
os presentes, UNANIMEMENTE, afirmaram que irão fazer greve, mas mais do que
isso, pretendemos ir todos à escola nesse dia e ficar do lado de fora do
portão. Será lindo, os alunos lá dentro e os professores cá fora!!!!
Pretendemos contactar as restantes escolas do concelho, no sentido de também
eles tomarem a mesma posição, fazerem maioritariamente (ou TOTALMENTE) greve
e irem à escola nesse dia. Pretendemos depois, marchar até ao centro da vila
onde supostamente encontraremos os colegas das restantes escolas
concelhias e manifestarmo-nos TODOS contra esta política educativa.
E é nesse sentido que vos envio este email, para que divulguem e tentem
mobilizar os colegas das vossas escolas e de escolas vizinhas a fazerem o
mesmo que nós pretendemos fazer!!! *Seria lindo, algo inédito, se no país,
num dia de greve* (onde muitas vezes, para não dizer todas, optamos por
ficar em casa) *nos mais variados concelhos do país, as escolas fechassem
pois todos tinhamos aderido à greve, e todos em conjunto marchassemos para o
centro dos concelhos!!!*
Vamos contactar a PSP, a Câmara Municipal e o Governo Civil a informar a
nossa intenção (pois julgo ser necessário avisar as autoridades), tal como
os orgãos da comunicação social para divulgarem o evento.
*A concretizar-se pelo país fora, esta acção seria a machadada final no
triunvirato da 5 de Outubro.* Mobilizem-se e façam o mesmo.
Torno a reafirmar que a união faz a força e estamos mais unidos que nunca.
Unidos venceremos esta equipa ministerial que tão mal tem feito ao ensino.
Antes desta grande acção, pretendemos aderir de igual forma ao protesto de
dia 25 de Novembro, uns em Viana, às 19h, outros em Braga, às 21h, onde
manifestaremos o nosso desgrado e a nossa união. Façam o mesmo no vosso
distrito, na vossa região!!!
J. Vasconcelos
Uma ideia magnífica! Todos de greve, todos na escola!
*Assunto:* FW: Greve dia 3 de Dezembro - Posição de Ponte de Lima
Caros colegas,
É com enorme prazer que vos envio este mail a relatar o que se passou na
minha escola (Secundária de Ponte de Lima), ontem, dia 20 de Novembro de
2008.
No final das reuniões de departamento (onde soubemos que o Pedagógico
subscreveu a moção assinada por 164 dos 169 docentes, pedindo a suspensão do
processo de avaliação) houve uma reunião geral de professores (RGP) para se
debater o tema da avaliação e do ECD. A adesão foi grande e a reunião contou
com a presença da quase totalidade dos professores da escola. Foi com enorme
orgulho que soubemos que nenhum colega havia entregue os objectivos
individuais (a data de entrega era 15 de Novembro) nem tão pouco acedido à
malfadada aplicação da DGRHE. Entretanto, documentos como o Projecto
Educativo e Regulamento Interno, terão que ser revistos graças ao famoso
despacho dominical da sra. ministra, pelo que logo que estejam aprovados é
possível que surjam novos prazos para a entrega dos OI's. Ficou assente
marcar uma nova RGP logo que isso aconteça para tentarmos tomar uma posição
comum. Avaliadores e Avaliados estão do mesmo lado e todos entendemos que a
união faz a força.
Relativamente à greve geral de dia 3 de Dezembro, após algum debate (pois o
$$$ faz falta a toda a gente mas este mês até recebemos o subs. de férias),
os presentes, UNANIMEMENTE, afirmaram que irão fazer greve, mas mais do que
isso, pretendemos ir todos à escola nesse dia e ficar do lado de fora do
portão. Será lindo, os alunos lá dentro e os professores cá fora!!!!
Pretendemos contactar as restantes escolas do concelho, no sentido de também
eles tomarem a mesma posição, fazerem maioritariamente (ou TOTALMENTE) greve
e irem à escola nesse dia. Pretendemos depois, marchar até ao centro da vila
onde supostamente encontraremos os colegas das restantes escolas
concelhias e manifestarmo-nos TODOS contra esta política educativa.
E é nesse sentido que vos envio este email, para que divulguem e tentem
mobilizar os colegas das vossas escolas e de escolas vizinhas a fazerem o
mesmo que nós pretendemos fazer!!! *Seria lindo, algo inédito, se no país,
num dia de greve* (onde muitas vezes, para não dizer todas, optamos por
ficar em casa) *nos mais variados concelhos do país, as escolas fechassem
pois todos tinhamos aderido à greve, e todos em conjunto marchassemos para o
centro dos concelhos!!!*
Vamos contactar a PSP, a Câmara Municipal e o Governo Civil a informar a
nossa intenção (pois julgo ser necessário avisar as autoridades), tal como
os orgãos da comunicação social para divulgarem o evento.
*A concretizar-se pelo país fora, esta acção seria a machadada final no
triunvirato da 5 de Outubro.* Mobilizem-se e façam o mesmo.
Torno a reafirmar que a união faz a força e estamos mais unidos que nunca.
Unidos venceremos esta equipa ministerial que tão mal tem feito ao ensino.
Antes desta grande acção, pretendemos aderir de igual forma ao protesto de
dia 25 de Novembro, uns em Viana, às 19h, outros em Braga, às 21h, onde
manifestaremos o nosso desgrado e a nossa união. Façam o mesmo no vosso
distrito, na vossa região!!!
Cartão Único
Para quem vai aderir ao cartão único:
Assim vai ser o nosso futuro!!!
- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
- Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas...
- Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
- Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de
Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 21549 4236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvel
é o 96 266 25 66, correcto?
- Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
- Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro
Queijos e outra Calabresa...
- Telefonista: Talvez não seja boa ideia...
- Cliente: O quê...?
- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão
e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de
vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
- Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com
Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
- Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
- Telefonista: O senhor consultou a página 'Receitas Gulosas com Soja' da
Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu
ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
- Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
- Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos
quatro filhos, pode ter a certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O
limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que
chegue a Pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordem está com
o saldo negativo.
- Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o
dinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos.
Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso...
- Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
- Telefonista: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou as últimas
prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga e
então, pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente: Vá à merda !!! !!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado... Não se
esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em
público a um Agente da Autoridade
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não. É só isso... Não. Espere... Não se esqueça dos 2 litros de
Coca-Cola que constam na promoção.
- Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo
095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas
diabéticas...
- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh! !!!!!!!!! ! Vou atirar-me pela janela!!!!!
- Telefonista: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão... !
Depois não digam que eu não avisei!
__._,_.___
Assim vai ser o nosso futuro!!!
- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
- Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas...
- Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
- Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de
Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 21549 4236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvel
é o 96 266 25 66, correcto?
- Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
- Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro
Queijos e outra Calabresa...
- Telefonista: Talvez não seja boa ideia...
- Cliente: O quê...?
- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão
e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de
vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
- Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com
Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
- Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
- Telefonista: O senhor consultou a página 'Receitas Gulosas com Soja' da
Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu
ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
- Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
- Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos
quatro filhos, pode ter a certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O
limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que
chegue a Pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordem está com
o saldo negativo.
- Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o
dinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos.
Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso...
- Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
- Telefonista: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou as últimas
prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga e
então, pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente: Vá à merda !!! !!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado... Não se
esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em
público a um Agente da Autoridade
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não. É só isso... Não. Espere... Não se esqueça dos 2 litros de
Coca-Cola que constam na promoção.
- Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo
095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas
diabéticas...
- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh! !!!!!!!!! ! Vou atirar-me pela janela!!!!!
- Telefonista: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão... !
Depois não digam que eu não avisei!
__._,_.___
"MUDAR"
Comunicado do Movimento " Promova"
Posição do Movimento PROmova relativamente às medidas de simplificação propostas pela Sra. Ministra da Educação
(22-11-2008)
AOS EDUCADORES E PROFESSORES,
AOS MOVIMENTOS E SINDICATOS REPRESENTATIVOS DOS PROFESSORES,
À COMUNICAÇÃO SOCIAL,
ÀS ENTIDADES PÚBLICAS,
AO PAÍS
O Movimento PROmova expressa a sua incredulidade face à manobra de cosmética temporária que a Senhora Ministra da Educação, com pompa e circunstância, acompanhada do ministro da Presidência, apresentou do decreto que regulamenta a avaliação do desempenho docente numa tentativa de mais uma manobra de propaganda eleitoral no sentido de enganar os mais incautos.
Como sempre tem sido referido por este Movimento, a enorme burocracia inerente a este modelo de avaliação, bem como a sua inconsistência e a injustiça que promoveria tornam-no inexequível. Os remendos com pano velho que agora são enunciados mais não são do que, e mais uma vez, tentar adiar para mais tarde um problema que existe desde que o decreto regulamentar conheceu a luz do dia e, publicamente, foi rejeitado por todos os Educadores e Professores.
O Movimento PROmova repudia o facto de, novamente, ter sido enaltecido o espírito e a justeza de tal decreto que apenas perde as suas potencialidades ímpares por uma manifesta incapacidade dos Educadores e dos Professores, e das próprias escolas, de o compreenderem e interpretarem e, como tal, de o aplicarem.
As inverdades persistentemente proferidas não se tornam dogma.
Um decreto que, para ser, aparentemente (e aparentemente porque ainda não se sabe como colocar na prática algumas das simplificações propostas), exequível, necessita, sistematicamente, de uma simplificação, deixa de ter qualquer credibilidade.
Considera, ainda, este Movimento que a atitude de pseudomaleabilidade reformista e de abertura da Senhora Ministra da Educação, nem sempre bem controlada, e contrastante com a arrogância e a prepotência com que sempre tem tratado os Educadores e os Professores, só pode enganar aqueles que sobre as questões fundamentais da educação e do ensino público apenas tenham uma visão distorcida por interesses que nos dispensamos de catalogar, pela superficialidade da sua análise ou pela ignorância.
Os fundamentos de toda a problemática que envolve a luta pela dignidade de ser Professor não mereceram, da parte da Senhora Ministra da Educação, qualquer alusão.
O Movimento PROmova mais uma vez expressa que este modelo de avaliação do desempenho docente é apenas uma parte de uma questão bem mais abrangente de defesa da dignidade do Professor e da escola pública e que passa, pela rejeição de um modelo de gestão impositivo da figura do director, pela recusa de um Estatuto do Aluno apologista do facilitismo e irresponsabilidade, pela não aceitação da divisão arbitrária e injusta dos professores em duas categorias, pelo repúdio da visão economicista da aplicação das quotas e, fundamentalmente, pela renegociação de um Estatuto da Carreira Docente que foi imposto a toda uma classe em 19 de Janeiro de 2007.
E é isto que a Senhora Ministra da Educação tem que tentar entender.
Aquele abraço,
PROmova,
PROFESSORES – Movimento de Valorização
(22-11-2008)
AOS EDUCADORES E PROFESSORES,
AOS MOVIMENTOS E SINDICATOS REPRESENTATIVOS DOS PROFESSORES,
À COMUNICAÇÃO SOCIAL,
ÀS ENTIDADES PÚBLICAS,
AO PAÍS
O Movimento PROmova expressa a sua incredulidade face à manobra de cosmética temporária que a Senhora Ministra da Educação, com pompa e circunstância, acompanhada do ministro da Presidência, apresentou do decreto que regulamenta a avaliação do desempenho docente numa tentativa de mais uma manobra de propaganda eleitoral no sentido de enganar os mais incautos.
Como sempre tem sido referido por este Movimento, a enorme burocracia inerente a este modelo de avaliação, bem como a sua inconsistência e a injustiça que promoveria tornam-no inexequível. Os remendos com pano velho que agora são enunciados mais não são do que, e mais uma vez, tentar adiar para mais tarde um problema que existe desde que o decreto regulamentar conheceu a luz do dia e, publicamente, foi rejeitado por todos os Educadores e Professores.
O Movimento PROmova repudia o facto de, novamente, ter sido enaltecido o espírito e a justeza de tal decreto que apenas perde as suas potencialidades ímpares por uma manifesta incapacidade dos Educadores e dos Professores, e das próprias escolas, de o compreenderem e interpretarem e, como tal, de o aplicarem.
As inverdades persistentemente proferidas não se tornam dogma.
Um decreto que, para ser, aparentemente (e aparentemente porque ainda não se sabe como colocar na prática algumas das simplificações propostas), exequível, necessita, sistematicamente, de uma simplificação, deixa de ter qualquer credibilidade.
Considera, ainda, este Movimento que a atitude de pseudomaleabilidade reformista e de abertura da Senhora Ministra da Educação, nem sempre bem controlada, e contrastante com a arrogância e a prepotência com que sempre tem tratado os Educadores e os Professores, só pode enganar aqueles que sobre as questões fundamentais da educação e do ensino público apenas tenham uma visão distorcida por interesses que nos dispensamos de catalogar, pela superficialidade da sua análise ou pela ignorância.
Os fundamentos de toda a problemática que envolve a luta pela dignidade de ser Professor não mereceram, da parte da Senhora Ministra da Educação, qualquer alusão.
O Movimento PROmova mais uma vez expressa que este modelo de avaliação do desempenho docente é apenas uma parte de uma questão bem mais abrangente de defesa da dignidade do Professor e da escola pública e que passa, pela rejeição de um modelo de gestão impositivo da figura do director, pela recusa de um Estatuto do Aluno apologista do facilitismo e irresponsabilidade, pela não aceitação da divisão arbitrária e injusta dos professores em duas categorias, pelo repúdio da visão economicista da aplicação das quotas e, fundamentalmente, pela renegociação de um Estatuto da Carreira Docente que foi imposto a toda uma classe em 19 de Janeiro de 2007.
E é isto que a Senhora Ministra da Educação tem que tentar entender.
Aquele abraço,
PROmova,
PROFESSORES – Movimento de Valorização
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Mais uma para descontrair...
O menino japonês
-----
No primeiro dia de aulas, numa escola secundária dos EUA, a professora
apresentou aos alunos um novo colega, Sakiro Suzuki, vindo do Japão
A aula começa e a professora diz:
Vamos ver quem conhece a história americana.
Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte?'
Silêncio total na sala. Apenas Suzuki levanta a mão: - 'Patrick Henry em
1775, em Filadélfia'.
Muito bem, Suzuki. E quem disse: -'O Estado é o povo, e o povo não pode
afundar-se?'
Suzuki: - 'Abraham Lincoln, em 1863, em Washington'.
A professora olha os alunos e diz:
- 'Não têm vergonha? Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história
americana que vocês!'
Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo: - 'Japonês filho da puta!'
- 'Quem foi?' - grita a professora
Suzuki levanta a mão e, sem esperar, responde:
- 'General McArthur, em 1941, em Pearl Halbour'.
A turma fica super silenciosa... apenas se ouve do fundo da sala:
- 'Acho que vou vomitar'.
A professora grita: - 'Quem foi?'. E Suzuki: - 'George Bush Pai, ao
Primeiro-Ministro Tanaka, durante um almoço em Tóquio, em 1991'.
Um dos alunos diz: - 'Chupa o meu pau!'
E a professora, irritada: -'Acabou-se! Quem foi agora?'
E Suzuki, sem hesitações: - 'Bill Clinton a Mónica Lewinsky, na Sala Oval
da Casa Branca, em Washington, em 1997'.
E outro aluno diz ao fundo: - 'Suzuki de merda!'
E Suzuki responde: - 'Valentino Rossi, no Grande Prémio do Brasil de MotoGP
, no Rio de Janeiro, em 2002'.
A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta abre-se e entra o
director, que diz: -'Que merda é esta? Nunca vi uma confusão deste
tamanho!'
E Suzuki, bem alto: -'Mariano Gago para José Sócrates, em 2007, após ter
recebido o relatório da inspecção feita à Universidade Independente...'
-----
No primeiro dia de aulas, numa escola secundária dos EUA, a professora
apresentou aos alunos um novo colega, Sakiro Suzuki, vindo do Japão
A aula começa e a professora diz:
Vamos ver quem conhece a história americana.
Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte?'
Silêncio total na sala. Apenas Suzuki levanta a mão: - 'Patrick Henry em
1775, em Filadélfia'.
Muito bem, Suzuki. E quem disse: -'O Estado é o povo, e o povo não pode
afundar-se?'
Suzuki: - 'Abraham Lincoln, em 1863, em Washington'.
A professora olha os alunos e diz:
- 'Não têm vergonha? Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história
americana que vocês!'
Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo: - 'Japonês filho da puta!'
- 'Quem foi?' - grita a professora
Suzuki levanta a mão e, sem esperar, responde:
- 'General McArthur, em 1941, em Pearl Halbour'.
A turma fica super silenciosa... apenas se ouve do fundo da sala:
- 'Acho que vou vomitar'.
A professora grita: - 'Quem foi?'. E Suzuki: - 'George Bush Pai, ao
Primeiro-Ministro Tanaka, durante um almoço em Tóquio, em 1991'.
Um dos alunos diz: - 'Chupa o meu pau!'
E a professora, irritada: -'Acabou-se! Quem foi agora?'
E Suzuki, sem hesitações: - 'Bill Clinton a Mónica Lewinsky, na Sala Oval
da Casa Branca, em Washington, em 1997'.
E outro aluno diz ao fundo: - 'Suzuki de merda!'
E Suzuki responde: - 'Valentino Rossi, no Grande Prémio do Brasil de MotoGP
, no Rio de Janeiro, em 2002'.
A turma fica histérica, a professora desmaia, a porta abre-se e entra o
director, que diz: -'Que merda é esta? Nunca vi uma confusão deste
tamanho!'
E Suzuki, bem alto: -'Mariano Gago para José Sócrates, em 2007, após ter
recebido o relatório da inspecção feita à Universidade Independente...'
Já é antiga..mas continua actual( mais do que nunca)
Diz o primeiro-ministro Sócrates para o Secretário:
- Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.
- Sr. Engenheiro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2
portugueses felizes? - sugere o secretário.
- Não faça isso, Sr. Primeiro-Ministro. Atire antes 20 notas de 5 e
faça 20 portugueses felizes! - diz o escriturário lá no seu canto.
Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza:
- Porque é que o senhor Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz
dez milhões de portugueses felizes?
- Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.
- Sr. Engenheiro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2
portugueses felizes? - sugere o secretário.
- Não faça isso, Sr. Primeiro-Ministro. Atire antes 20 notas de 5 e
faça 20 portugueses felizes! - diz o escriturário lá no seu canto.
Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza:
- Porque é que o senhor Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz
dez milhões de portugueses felizes?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
GOLPADA
Para variar agora não vamos falar de professores..mas de outra "golpada" preparada por boys PS.
Desta vez é no Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.
Esse Sindicato gere há muito os SAMS- Serviços de assistência Médico Sociais dos bancários.
Saiba-se que estes e as entidades patronais descontam mensalmente para esse subsistema que permite aos bancários terem uma assistência própria , que aliás até tem funcionado mais ou menos bem, pese embora erros de gestão realizados.
Pois agora o presidente dos ditos SAMS e também do mesmo sindicato entendeu negociar sem sequer o dizer aos seus colegas da Direcção com os HPP ( uma entidade privada constituída pela CGD e por um grupo espanhol e presidida pelo senhor Maldonado Gonelha..destacado elemento socialista) uma cedência dos SAMS para uma nova sociedade onde o Sindicato ficaria em minoria.
Pressionado pelos colegas da Direcção e pelos bancários das diversas tendências foi obrigado a convocar um referendo que se realizará no próximo dia 26.
Mas..tê-lo-à ao menos efectuado de forma séria?
É evidente que não.
Na pergunta aos sócios refere, por exemplo, "de modo a proporcionar melhores serviços e comparticipações".
Toda a gente sabe que se os SAMS têm dificuldades( é o pesidente da direcção que o diz) nenhuma entidade privada irá tomar conta dos mesmos para prporcionar "melhores serviços e comparticipações" ..salvo evidentemente se forem tomadas medidas como grande aumento da comparticipação dos associados...
Por isso,. se o leitor ´é bancário..reflicta bem antes de depositar o seu voto.
O futuro dos SAMS e o da sua saúde está nas mãos de cada um de nós.
Grã-Bretanha e Portugal...as diferenças
Exemplo Britânico
DIVULGUEM O MAIS POSSÍVEL... PARA VER SE A NOSSA MINISTRA LÊ ISTO E TOMA UMA ATITUDE EM VEZ DE UMA ÁGUA DAS PEDRAS:
O exemplo britânico. Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'. A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'. O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
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DIVULGUEM O MAIS POSSÍVEL... PARA VER SE A NOSSA MINISTRA LÊ ISTO E TOMA UMA ATITUDE EM VEZ DE UMA ÁGUA DAS PEDRAS:
O exemplo britânico. Os pais dos alunos com comportamentos violentos nas escolas britânicas vão passar a ser multados num valor que pode ir até aos 1450 euros. 'As intimidações verbais e físicas não podem continuar a ser toleradas nas nossas escolas, seja quais forem as motivações' sublinhou a Secretária de Estado para as Escolas. Disse também que ' as crianças têm de distinguir o bem e o mal e saber que haverá consequências se ultrapassarem a fronteira'. Acrescentou ainda que 'vão reforçar a autoridade dos professores, dando-lhes confiança e apoio para que tomem atitudes firmes face a todas formas de má conduta por parte dos alunos'. A governante garantiu que 'as novas regras transmitem aos pais uma mensagem bem clara para que percebam que a escola não vai tolerar que eles não assumam as suas responsabilidades em caso de comportamento violento dos seus filhos. Estas medidas serão sustentadas em ordens judiciais para que assumam os seus deveres de pais e em cursos de educação para os pais, com multas que podem chegar às mil libras se não cumprirem as decisões dos tribunais'. O Livro Branco dá ainda aos professores um direito 'claro' de submeter os alunos à disciplina e de usar a força de modo razoável para a obter, se necessário.
Em Portugal, como todos sabemos, o panorama é radicalmente diferente. Por cá, continua a vingar a teoria do coitadinho: há que desculpabilizar as crianças até ao limite do possível, pois considera-se que o aluno é intrinsecamente bem formado, o que o leva a assumir comportamentos desviantes são factores externos (contexto social e familiar) que ele coitado não consegue superar. Temos assim que o aluno raramente é penalizado e quando o é, os castigos ficam-se na sua maioria por penas ligeiras, não vá correr-se o risco de o menino/a sofrer traumas que o podem marcar para o resto da vida. As notícias sobre actos de vandalismo, de agressão, de indisciplina e de violência praticados em contexto escolar que, com progressiva frequência vamos conhecendo, deviam merecer da parte de quem tutela a educação, medidas mais enérgicas que infelizmente tardam em chegar.
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Este modelo de avaliação
Estou em crer que a dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues deu um pontapé na maioria absoluta que os disparates políticos da dr.ª Manuela Ferreira Leite presumivelmente garantiam ao eng.º José Sócrates. Como a ministra da Educação não decide, na solidão alcatifada do gabinete, sem escutar, inevitável e antecipadamente, o primeiro-ministro, infere-se que este é o principal responsável da situação. Não há parábola que remova esta sucessão de evidências. Sócrates está longe de ser um bom governante. Porém, a presidente do PSD ainda seria pior. As perspectivas não são de molde a alegrar-nos. Estes "mandantes desabusados" (para usar uma expressão cara a Aquilino) tornaram insuportável a vida portuguesa. A nossa inalterável ingenuidade cimentou-os no poder. A verdade é que, depois do PREC, com ligeiras variantes, o descontentamento, a raiva, o desespero causados pelas mentiras sistemáticas e despudoradas converteram o nosso regime numa duvidosa democracia. Direi: numa democracia distanciada, sem alma nem paixão, ausente do "outro", como certos preopinantes quiseram moldar a "modernidade" do jornalismo a essa obscenidade ética e deontológica da "distanciação". Em todo este comportamento político reside algo de tirânico, resultado de uma educação que se manifesta larvarmente, e cujas origens podem ser encontradas numa Igreja que se não desproveu da rigidez e de uma classe dirigente organizada na mediocridade, no autoritarismo, e destituída de grandeza. Para essa gente, as declarações de Manuel Alegre, ao Diário de Notícias de domingo, suscitam um leve desdém, um trejeito de enfado ou, então, um trovejar de frases inócuas. "Ele diz sempre o mesmo", formulou um dirigente "socialista", muito adicto à felicidade de ser a voz do dono, qualquer que esse dono seja. Não é assim. Alegre tem sido um respingão incómodo, ante a inqualificável inércia e o desacrediante desvio ideológico do PS. E há um núcleo central das suas opiniões que se mantém, exactamente porque ele não se deixa pacificar, possui convicções, e, goste--se ou não, tem combatido a lassa indiferença de muitos dos seus "camaradas". O documento recolhido por João Marcelino e Paulo Baldaia é particularmente importante, porque cria uma declarada ruptura com "este" PS, ao mesmo tempo que o deponente recusa o exílio interior. Penso que a questão dos professores, adicionada a todas as querelas conhecidas, determinou este desabafo, que nada tem de secundário nem de sentimental. Manuel Alegre sente-se embaraçado num partido que se fechou à sociedade e que traiu os testamentos legados, em nome de uma "esquerda moderna" cedo naufragada em soluções parciais e em repugnantes concessões - que permitirão, acaso, o crime de amanhã. Ele é contra.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Avaliação de professores no mundA
Leia e compare com o que querem dazer por cá....
Avaliação de Professores no Mundo
Avaliação de Professores em Portugal
Onde se inspirou o governo português para conceber um modelo de avaliação tão burocrático? Em declarações ao órgão de propaganda do PS a ministra da educação afirma que se inspirou em modelos de avaliação existentes na Inglaterra, Espanha, Holanda e Suécia (Março de 2008). Os professores destes países negam tal afirmação. O modelo que maiores semelhanças tem com o português é o chileno, mas seja mesmo assim menos burocrático.
Estamos pois perante o sistema de avaliação mais burocrático do mundo, e que fomenta o fim do trabalho cooperativo nas escolas. Não admira que ao aperceber-se da gravidade do problema, o próprio ME tenha vindo a apelar para que cada escola simplifique o sistema, criando desta forma uma disparidade de modelos e de critérios de avaliação no país.
Consultas:
Avaliação de Professores na Alemanha
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola, tal como existia em Portugal.
2. Aulas Assistidas: Acontecem durante o período de formação e depois de 6 em 6 anos. A aula tem a duração de 45 minutos e é assistida pelo chefe da Direcção escolar. Essa assistência tem como objectivo a subida de escalão. Depois de atingido o topo da carreira, acabaram-se as aulas assistidas e não existe mais nenhuma avaliação.
3. Horários dos Professores. Não existe diferença entre horas lectivas e não lectivas. Os horários completos variam entre 25 e 28 horas semanais.
4. Avaliação de Alunos. As reuniões para efeito de avaliação dos alunos têm lugar durante o tempo de funcionamento escolar normal, nunca durante o período de interrupção de actividades ou de férias. Tanto na Alemanha como na Suíça, França e Luxemburgo, durante os períodos de férias as escolas encontram-se encerradas. Encerradas para todos, alunos, pais, professores e pessoal de Secretaria. Os alunos e os professores têm exactamente o mesmo tempo de férias.
Não existe essa dicotomia idiota entre interrupções lectivas, férias, etc.
5. Horários escolares: Nas escolas de Ensino Primário as aulas vão das 8.00 às 13 ou 14 horas. Nos outros
níveis começam às 8 .00 ou 8.30 e terminam às 16.00 ou, a partir do 10° ano,às 17.00.
6. Férias: cerca de 80 dias por ano, embora possa haver ligeiras diferenças de Estado para Estado.
7. Máximo de alunos por turma: 22
Avaliação de Professores na Suíça
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola (Professores do quadro).
2. Aulas Assistidas: Estas aulas só ocorrem durante a formação e para a subida de escalão.
3. Férias. As escolas durante o período de férias estão encerradas. Total de dias de férias: cerca de 72 (pode haver diferenças de cantão para cantão) .
4. Os horários escolares: Idênticos aos da Alemanha. Até ao 4° ano de escolaridade, inclusive, não há aulas de tarde às quartas-feiras, e terminam cerca das 11.30.
5. Máxima de alunos por turma: 22.
Avaliação de Professores na Bélgica
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola (Professores do quadro).
2. Aulas Assistidas. As aulas Assistidas só ocorrem quando são solicitadas pela direcção da escola, mas não contam para efeitos de progressão dos docentes.
3. Avaliação das Escolas. A avaliação dos professores está englobada na avaliação das escolas. Avalia-se o trabalho da escolas, e desta forma o trabalho dos professores que nelas exercem a sua actividade.
Avaliação de Professores na Inglaterra e País de Gales
1. Categorias. Os professores do ensino público estão divididos em função de duas categorias salariais: A Tabela Salarial Principal (dividida em 6 níveis) e a Tabela Salarial Alta (dividida em 3 níveis).
2. Avaliação. A progressão nas tabelas depende dos resultados da avaliação contínua e que envolve o director da escola, o conselho directivo e os "avaliadores de "performance".
Avaliação de Professores na França
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular.
2. Aulas assistidas. As aulas assistidas só ocorrem no mínimo de 4 em 4 anos, a regra é de 6 em 6 anos, e são observadas por um inspector com formação na área do professor. O objectivo destas aulas é essencialmente formativo, tendo em vista ajudar os professores a melhorar as suas práticas lectivas.
3. Progressão na carreira. Para além da antiguidade, são tidos em conta os resultados da observação das aulas e as acções de formação frequentadas pelos professores.
Avaliação dos Professores em Espanha
1.Descentralização. A única legislação nacional que existe sobre avaliação dos professores e sistemas de promoção contemplam apenas o ensino básico. Cada "Comunidade Autonómica" estabelece os seus próprios critérios para a progressão dos professores.
2. Avaliação. Embora não existam progressões automáticas, na maioria dos casos as mesmas são feitas com base na antiguidade.
Avaliação de Professores nos EUA
1. Descentralização.. Cada um dos 13 mil distritos escolares tem os seus próprios critérios de recrutamento, de carreira, avaliação de desempenho, promoção ou de pagamento.
2. Avaliação. Não existe um sistema único de avaliação. Nos distritos onde existe avaliação, esta pode ser feita pelo director da escola ou entre os próprios professores.
3. Progressão. Em geral os aumentos salariais são feitos em função do tempo de serviço.
Avaliação de Professores no Chile
O Ministério da Educação de Portugal terá copiado o modelo chileno de avaliação ?. ( Consultar ) . Estes modelos foram já objecto de uma comparação muito elucidativa das suas semelhanças e diferenças.
Comparação - Modelo de Avaliação Português / Modelo de Avaliação Chileno
Periodicidade
1. A avaliação global é feita de 2 em 2 anos.
2. A avaliação serve sobretudo para contagem de serviço para a progressão na carreira (existem cotas para a categoria de titulares).
1. A avaliação é feita de 4 em 4 anos.
2. A avaliação serve sobretudo para premiar financeiramente os melhores desempenhos, os quais pode ir até 25% do salário mínimo nacional chileno (não existem cotas para estes prémios).
Instrumentos de Avaliação
1. Fichas de auto-avaliação do professor;
2. Ficha dos objectivos individuais de cada professor;
3. Ficha de avaliação dos objectivos individuais do professor;
4. Portefólio do professor
5. Avaliação do portefólio do professor avaliado;
6. Entrevista pelo professor avaliador. Implica o preenchimento de ficha de avaliação.
7. Avaliação pelo coordenador do Departamento Curricular. Implicando o preenchimento de ficha de avaliação).
8. Avaliação pela Comissão Executiva (Director). Implica o preenchimento de ficha de avaliação).
9. Assistência do avaliador a pelo menos 3 aulas em cada ano lectivo. Implica o preenchimento de 3 fichas de avaliação.
1. Fichas de Auto-avaliação;
2. Avaliação do director ou do chefe técnico da escola;
3. Portfólio, que inclui a gravação em vídeo de uma aula, de 4 em quatro anos
10. Entrevista pelo professor avaliador;
.
Níveis de Desempenho e Resultados da Avaliação
1. Excelente (com cota fixada pelo governo). Duas vezes seguidas reduz em quatro anos o tempo de serviço para acesso à categoria de titular; Quatro vezes seguidas dá direito a prémio de desempenho.
2. Muito Bom (com cota fixada pelo governo). Duas vezes seguidas reduz 2 anos o tempo;
3. Bom. Classificação mínima necessária para progredir.
4. Regular. Não progride. Proposta de acção de formação contínua;
5. Insuficiente. Não progride. Pode determinar a reconversão profissional.
Resultados da Avaliação
1. Destacado ou Competente. Recebe um abono suplementar mensal. O abono dura três e quatro anos.
2. Insatisfatório. Repete a avaliação no ano seguinte. Se na segunda avaliação tiver o mesmo resultado e deixa de dar aulas, durante um ano. Se tiver uma terceira avaliação negativa sai da carreira, mas recebe um abono.
Nota:
Esta informação é a verdade, sem demagogias e não serve para caçar votos. Envia-a ao maior número de colegas possível, seguindo o princípio que indivíduo informado vale por dois.
Não nos podemos deixar enganar
Avaliação de Professores no Mundo
Avaliação de Professores em Portugal
Onde se inspirou o governo português para conceber um modelo de avaliação tão burocrático? Em declarações ao órgão de propaganda do PS a ministra da educação afirma que se inspirou em modelos de avaliação existentes na Inglaterra, Espanha, Holanda e Suécia (Março de 2008). Os professores destes países negam tal afirmação. O modelo que maiores semelhanças tem com o português é o chileno, mas seja mesmo assim menos burocrático.
Estamos pois perante o sistema de avaliação mais burocrático do mundo, e que fomenta o fim do trabalho cooperativo nas escolas. Não admira que ao aperceber-se da gravidade do problema, o próprio ME tenha vindo a apelar para que cada escola simplifique o sistema, criando desta forma uma disparidade de modelos e de critérios de avaliação no país.
Consultas:
Avaliação de Professores na Alemanha
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola, tal como existia em Portugal.
2. Aulas Assistidas: Acontecem durante o período de formação e depois de 6 em 6 anos. A aula tem a duração de 45 minutos e é assistida pelo chefe da Direcção escolar. Essa assistência tem como objectivo a subida de escalão. Depois de atingido o topo da carreira, acabaram-se as aulas assistidas e não existe mais nenhuma avaliação.
3. Horários dos Professores. Não existe diferença entre horas lectivas e não lectivas. Os horários completos variam entre 25 e 28 horas semanais.
4. Avaliação de Alunos. As reuniões para efeito de avaliação dos alunos têm lugar durante o tempo de funcionamento escolar normal, nunca durante o período de interrupção de actividades ou de férias. Tanto na Alemanha como na Suíça, França e Luxemburgo, durante os períodos de férias as escolas encontram-se encerradas. Encerradas para todos, alunos, pais, professores e pessoal de Secretaria. Os alunos e os professores têm exactamente o mesmo tempo de férias.
Não existe essa dicotomia idiota entre interrupções lectivas, férias, etc.
5. Horários escolares: Nas escolas de Ensino Primário as aulas vão das 8.00 às 13 ou 14 horas. Nos outros
níveis começam às 8 .00 ou 8.30 e terminam às 16.00 ou, a partir do 10° ano,às 17.00.
6. Férias: cerca de 80 dias por ano, embora possa haver ligeiras diferenças de Estado para Estado.
7. Máximo de alunos por turma: 22
Avaliação de Professores na Suíça
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola (Professores do quadro).
2. Aulas Assistidas: Estas aulas só ocorrem durante a formação e para a subida de escalão.
3. Férias. As escolas durante o período de férias estão encerradas. Total de dias de férias: cerca de 72 (pode haver diferenças de cantão para cantão) .
4. Os horários escolares: Idênticos aos da Alemanha. Até ao 4° ano de escolaridade, inclusive, não há aulas de tarde às quartas-feiras, e terminam cerca das 11.30.
5. Máxima de alunos por turma: 22.
Avaliação de Professores na Bélgica
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular. Apenas existem quadros de escola (Professores do quadro).
2. Aulas Assistidas. As aulas Assistidas só ocorrem quando são solicitadas pela direcção da escola, mas não contam para efeitos de progressão dos docentes.
3. Avaliação das Escolas. A avaliação dos professores está englobada na avaliação das escolas. Avalia-se o trabalho da escolas, e desta forma o trabalho dos professores que nelas exercem a sua actividade.
Avaliação de Professores na Inglaterra e País de Gales
1. Categorias. Os professores do ensino público estão divididos em função de duas categorias salariais: A Tabela Salarial Principal (dividida em 6 níveis) e a Tabela Salarial Alta (dividida em 3 níveis).
2. Avaliação. A progressão nas tabelas depende dos resultados da avaliação contínua e que envolve o director da escola, o conselho directivo e os "avaliadores de "performance".
Avaliação de Professores na França
1. Categorias. Não existe qualquer categoria similar à de professor titular.
2. Aulas assistidas. As aulas assistidas só ocorrem no mínimo de 4 em 4 anos, a regra é de 6 em 6 anos, e são observadas por um inspector com formação na área do professor. O objectivo destas aulas é essencialmente formativo, tendo em vista ajudar os professores a melhorar as suas práticas lectivas.
3. Progressão na carreira. Para além da antiguidade, são tidos em conta os resultados da observação das aulas e as acções de formação frequentadas pelos professores.
Avaliação dos Professores em Espanha
1.Descentralização. A única legislação nacional que existe sobre avaliação dos professores e sistemas de promoção contemplam apenas o ensino básico. Cada "Comunidade Autonómica" estabelece os seus próprios critérios para a progressão dos professores.
2. Avaliação. Embora não existam progressões automáticas, na maioria dos casos as mesmas são feitas com base na antiguidade.
Avaliação de Professores nos EUA
1. Descentralização.. Cada um dos 13 mil distritos escolares tem os seus próprios critérios de recrutamento, de carreira, avaliação de desempenho, promoção ou de pagamento.
2. Avaliação. Não existe um sistema único de avaliação. Nos distritos onde existe avaliação, esta pode ser feita pelo director da escola ou entre os próprios professores.
3. Progressão. Em geral os aumentos salariais são feitos em função do tempo de serviço.
Avaliação de Professores no Chile
O Ministério da Educação de Portugal terá copiado o modelo chileno de avaliação ?. ( Consultar ) . Estes modelos foram já objecto de uma comparação muito elucidativa das suas semelhanças e diferenças.
Comparação - Modelo de Avaliação Português / Modelo de Avaliação Chileno
Periodicidade
1. A avaliação global é feita de 2 em 2 anos.
2. A avaliação serve sobretudo para contagem de serviço para a progressão na carreira (existem cotas para a categoria de titulares).
1. A avaliação é feita de 4 em 4 anos.
2. A avaliação serve sobretudo para premiar financeiramente os melhores desempenhos, os quais pode ir até 25% do salário mínimo nacional chileno (não existem cotas para estes prémios).
Instrumentos de Avaliação
1. Fichas de auto-avaliação do professor;
2. Ficha dos objectivos individuais de cada professor;
3. Ficha de avaliação dos objectivos individuais do professor;
4. Portefólio do professor
5. Avaliação do portefólio do professor avaliado;
6. Entrevista pelo professor avaliador. Implica o preenchimento de ficha de avaliação.
7. Avaliação pelo coordenador do Departamento Curricular. Implicando o preenchimento de ficha de avaliação).
8. Avaliação pela Comissão Executiva (Director). Implica o preenchimento de ficha de avaliação).
9. Assistência do avaliador a pelo menos 3 aulas em cada ano lectivo. Implica o preenchimento de 3 fichas de avaliação.
1. Fichas de Auto-avaliação;
2. Avaliação do director ou do chefe técnico da escola;
3. Portfólio, que inclui a gravação em vídeo de uma aula, de 4 em quatro anos
10. Entrevista pelo professor avaliador;
.
Níveis de Desempenho e Resultados da Avaliação
1. Excelente (com cota fixada pelo governo). Duas vezes seguidas reduz em quatro anos o tempo de serviço para acesso à categoria de titular; Quatro vezes seguidas dá direito a prémio de desempenho.
2. Muito Bom (com cota fixada pelo governo). Duas vezes seguidas reduz 2 anos o tempo;
3. Bom. Classificação mínima necessária para progredir.
4. Regular. Não progride. Proposta de acção de formação contínua;
5. Insuficiente. Não progride. Pode determinar a reconversão profissional.
Resultados da Avaliação
1. Destacado ou Competente. Recebe um abono suplementar mensal. O abono dura três e quatro anos.
2. Insatisfatório. Repete a avaliação no ano seguinte. Se na segunda avaliação tiver o mesmo resultado e deixa de dar aulas, durante um ano. Se tiver uma terceira avaliação negativa sai da carreira, mas recebe um abono.
Nota:
Esta informação é a verdade, sem demagogias e não serve para caçar votos. Envia-a ao maior número de colegas possível, seguindo o princípio que indivíduo informado vale por dois.
Não nos podemos deixar enganar
terça-feira, 18 de novembro de 2008
NOVAS LUTAS
Colegas!
Vejam no site da Fenprof. Todas as formas de luta previstas para os próximos tempos pela Plataforma. E não são só aquelas que foram difundidas pela comunicação social!, como é o caso da greve às aulas assistidas...
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3766&mid=115
Desta é de vez. O próprio Conselho de Escolas sugeriu hoje (se foi frente à ministra ainda não sei) a suspensão da avaliação. Devemos agora reclamar dos nossos conselhos executivos ou comisssões instaladores a posição que os de Coimbra e Viseu corajosamente já tomaram. Pode ser que assim a ministra não venha mentirosamente dizer dizer que só duas escolas tomaram esta iniciativa! E que a valiação decorre a pleno vapor. Sem a nossa participação, ainda que isso possa ter custos, não há avaliação.
Coragem. A luta continua mas as nossas vitórias acumulam-se e a desorientação na 5 de Outubro é evidente, como é o caso da alteração por simples despacho de fim-de-semana de uma lei aprovada em Assemb. da República, e com o desplante de ainda assim, se dizer que fomos nós que não soubemos interpretar a lei!! Nero quando Roma pegou fogo culpou os cristãos; Hitler pegou fogo ao Reichstag e culpi os judeus; MLR, VL e Pedreira fazem, desculpem o vernáculo, literalmente "merda" e nós é que não sabemos ler. O Albino sabe!! Não há mais pachorra!
Novas ideias para formas de luta podem e devem ser pensadas. Nenhuma é demais.
Porque não escalar uma vigília permanente frente ao Governo Civil de Faro, distribuída pelos professores algarvios? Porque não realizar marchas locais com distribuição de comunicados à população (tb. pais e E.E.) e entrega de informação sobre as razões que movem os professores aos órgãos políticos locais (presidentes de câmara, assembleias municipais, presidentes de Junta), aproveitando os dias em que estão marcadas greves? Muitas são as formas de luta que uma classe habituada a "delinear estratégias para o sucesso" pode vir a lançar. Ganhar a confiança e o apoio da população e dos Encarregados de Educação para a justeza dos nossos objectivos, designadamente desmascarando a premissa de que os profs. não querem ser avaliados é, parece-me, um dos caminhos a trilhar. Sem esse apoio, MLR e o governo ficarão totalmente isolados.
Um abraço solidário.
Manuel F.Castelo Ramos
Vejam no site da Fenprof. Todas as formas de luta previstas para os próximos tempos pela Plataforma. E não são só aquelas que foram difundidas pela comunicação social!, como é o caso da greve às aulas assistidas...
http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=95&doc=3766&mid=115
Desta é de vez. O próprio Conselho de Escolas sugeriu hoje (se foi frente à ministra ainda não sei) a suspensão da avaliação. Devemos agora reclamar dos nossos conselhos executivos ou comisssões instaladores a posição que os de Coimbra e Viseu corajosamente já tomaram. Pode ser que assim a ministra não venha mentirosamente dizer dizer que só duas escolas tomaram esta iniciativa! E que a valiação decorre a pleno vapor. Sem a nossa participação, ainda que isso possa ter custos, não há avaliação.
Coragem. A luta continua mas as nossas vitórias acumulam-se e a desorientação na 5 de Outubro é evidente, como é o caso da alteração por simples despacho de fim-de-semana de uma lei aprovada em Assemb. da República, e com o desplante de ainda assim, se dizer que fomos nós que não soubemos interpretar a lei!! Nero quando Roma pegou fogo culpou os cristãos; Hitler pegou fogo ao Reichstag e culpi os judeus; MLR, VL e Pedreira fazem, desculpem o vernáculo, literalmente "merda" e nós é que não sabemos ler. O Albino sabe!! Não há mais pachorra!
Novas ideias para formas de luta podem e devem ser pensadas. Nenhuma é demais.
Porque não escalar uma vigília permanente frente ao Governo Civil de Faro, distribuída pelos professores algarvios? Porque não realizar marchas locais com distribuição de comunicados à população (tb. pais e E.E.) e entrega de informação sobre as razões que movem os professores aos órgãos políticos locais (presidentes de câmara, assembleias municipais, presidentes de Junta), aproveitando os dias em que estão marcadas greves? Muitas são as formas de luta que uma classe habituada a "delinear estratégias para o sucesso" pode vir a lançar. Ganhar a confiança e o apoio da população e dos Encarregados de Educação para a justeza dos nossos objectivos, designadamente desmascarando a premissa de que os profs. não querem ser avaliados é, parece-me, um dos caminhos a trilhar. Sem esse apoio, MLR e o governo ficarão totalmente isolados.
Um abraço solidário.
Manuel F.Castelo Ramos
Último modelo
INSPECTORES TOMAM POSIÇÃO
Carta Aberta do
Sindicato dos Inspectores da Educação e do Ensino ao
Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Senhor Secretário de Estado
Não pode deixar de nos preocupar - enquanto inspectores da carreira técnica superior de inspecção da educação - a notícia inserta na página 9 do "Público" de hoje, 11 de Novembro, com o título "Governo não avança para já com processos disciplinares a quem recusar avaliação" - a serem autênticas as declarações que a agência "Lusa" lhe atribui, Senhor Secretário de Estado, e que o jornal transcreve. "O ministério da Educação não fará nada para aplicar esses processos [disciplinares] neste momento", terá dito o Senhor. Mesmo que tenha dito apenas isto, é óbvio que o Senhor Secretário de Estado já disse demais. Ao dizê-lo, faz recair sobre os docentes, ao mesmo tempo, uma ameaça e uma chantagem - e infecta com um acriterioso critério de oportunidade um eventual desencadeamento da acção disciplinar. Como se lhes dissesse: «"neste momento" ainda não vos posso apanhar, mas não esperam pela demora...». Por que é que "neste momento" o Ministério não fará nada?... Porque entende que "neste momento" a acção não é oportuna. E pode a tutela reger-se, nesta matéria, por critérios de oportunidade?... A resposta é: sim, pode. E quais são eles? Bem, as coisas aqui complicam-se, porque a resposta fica eivada de uma fortíssima carga subjectiva, uma vez que, nesta matéria, não estão taxativamente definidos limites que impeçam um elevado grau de discricionariedade. Digamos que, no essencial, mais do que por condicionantes legais, são as condicionantes éticas que devem filtrar a oportunidade do recurso a critérios de oportunidade. E é neste domínio que devem ser apreciadas as suas declarações, Senhor Secretário de Estado. Mesmo na hipótese de comportamentos de docentes poderem configurar infracção dolosa da lei - nada impede que, por critérios de oportunidade ou outros, se decida não agir disciplinarmente sobre eles, agora ou em qualquer altura. A própria lei consagra essa possibilidade. Mas para tal os critérios têm de ser transparentes e publicitáveis, sob pena de - no caso ora em apreço - a oportunidade servir de biombo ao oportunismo e a discricionariedade servir para esconder a arbitrariedade. Em rigor, não estando nós dentro da sua cabeça, não sabemos por que é que o Senhor Secretário de Estado entende que este não é "o momento", mas algo nos diz que este seu juízo de valor se relaciona com o facto de no passado dia 8 terem estado na rua 120.000 professores em protesto contra o Ministério da Educação...Por outro lado, quando e se "o momento" surgir, quem vai fazer o quê? Vão os Senhores Presidentes dos Conselhos Executivos, ou os Senhores Directores Regionais da Educação, ou a Senhora Ministra da Educação, instaurar processos disciplinares às centenas ou aos milhares?... Vamos nós, os Inspectores da Inspecção-Geral da Educação, instruir processos disciplinares às centenas ou aos milhares?... Isto é: vamos tentar resolver(!) pela via da acção disciplinar problemas que possuem a sua raiz claramente fora dela - correndo o risco de instrumentalizar e governamentalizar a Inspecção, sem honra nem glória para nenhuma das partes implicadas e, no limite, com prejuízos para todas elas? Não se pode pedir aos Inspectores da Inspecção-Geral da Educação que retirem do lume as castanhas que outros lá colocaram. Basta de alimentar fantasmas que Professores e Inspectores, e mesmo algumas tutelas, há muito lutam para que desapareçam, particularmente desde o 25 de Abril de 1974! O Senhor Secretário de Estado provavelmente desconhece - e para que o conhecesse bastava que lesse Camões - que uma lei não é justa porque é lei, mas porque é justa, e que o que há de mais permanente na lei é a sua permanente mudança, e que mesmo esta já não muda como "soía", e que, se assim não fosse, o Código do saudoso Hamurabi continuaria em vigor; o Senhor Secretário de Estado, se alguma vez o soube, esqueceu tudo o que leu do sempre presente Henry David Thoreau e da sua "desobediência civil" O que há de doloroso em tudo isto - e ainda mais num Ministério da Educação - é que, no fundo, estamos confrontados com um problema de cultura, ou de falta dela. Perante isto, os critérios de oportunidade, ou as suas declarações, Senhor Secretário de Estado, ou a potencial instrumentalização e governamentalização da Inspecção - tornam-se, a prazo, questões irrelevantes. Mas temos também a obrigação de, no imediato, sabermos lidar com a circunstância, e de compreendermos a gravidade que ela assume. Não questionando a legitimidade dos governos no quadro do Estado de direito democrático, a verdade é que, exactamente por esse quadro, as Inspecções da Educação são inspecções do Estado e não do governo, e não podem deixar de funcionar sob o registo de autonomia legalmente consagrado. Citando aquele que foi o primeiro Inspector-Geral (da então Inspecção-Geral do Ensino), "a Inspecção, isto é, cada Inspector, está condenada/o a ser a consciência crítica do sistema". Entre nós, Inspectores de todas as inspecções da educação, costumamos dizer que, não raramente, andamos "de mal com os homens por amor d'el-rei e de mal com el-rei por amor dos homens". Uma exigência, Senhor Secretário de Estado: os Inspectores da educação querem ser parte da solução, não querem ser parte do problema. O Senhor Secretário de Estado e o Ministério da Educação - o que é que querem?...
Pel'A Direcção do S.I.E.E.
José Calçada
(Presidente)
Porto, Novembro, 11, 2008
Sindicato dos Inspectores da Educação e do Ensino ao
Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Senhor Secretário de Estado
Não pode deixar de nos preocupar - enquanto inspectores da carreira técnica superior de inspecção da educação - a notícia inserta na página 9 do "Público" de hoje, 11 de Novembro, com o título "Governo não avança para já com processos disciplinares a quem recusar avaliação" - a serem autênticas as declarações que a agência "Lusa" lhe atribui, Senhor Secretário de Estado, e que o jornal transcreve. "O ministério da Educação não fará nada para aplicar esses processos [disciplinares] neste momento", terá dito o Senhor. Mesmo que tenha dito apenas isto, é óbvio que o Senhor Secretário de Estado já disse demais. Ao dizê-lo, faz recair sobre os docentes, ao mesmo tempo, uma ameaça e uma chantagem - e infecta com um acriterioso critério de oportunidade um eventual desencadeamento da acção disciplinar. Como se lhes dissesse: «"neste momento" ainda não vos posso apanhar, mas não esperam pela demora...». Por que é que "neste momento" o Ministério não fará nada?... Porque entende que "neste momento" a acção não é oportuna. E pode a tutela reger-se, nesta matéria, por critérios de oportunidade?... A resposta é: sim, pode. E quais são eles? Bem, as coisas aqui complicam-se, porque a resposta fica eivada de uma fortíssima carga subjectiva, uma vez que, nesta matéria, não estão taxativamente definidos limites que impeçam um elevado grau de discricionariedade. Digamos que, no essencial, mais do que por condicionantes legais, são as condicionantes éticas que devem filtrar a oportunidade do recurso a critérios de oportunidade. E é neste domínio que devem ser apreciadas as suas declarações, Senhor Secretário de Estado. Mesmo na hipótese de comportamentos de docentes poderem configurar infracção dolosa da lei - nada impede que, por critérios de oportunidade ou outros, se decida não agir disciplinarmente sobre eles, agora ou em qualquer altura. A própria lei consagra essa possibilidade. Mas para tal os critérios têm de ser transparentes e publicitáveis, sob pena de - no caso ora em apreço - a oportunidade servir de biombo ao oportunismo e a discricionariedade servir para esconder a arbitrariedade. Em rigor, não estando nós dentro da sua cabeça, não sabemos por que é que o Senhor Secretário de Estado entende que este não é "o momento", mas algo nos diz que este seu juízo de valor se relaciona com o facto de no passado dia 8 terem estado na rua 120.000 professores em protesto contra o Ministério da Educação...Por outro lado, quando e se "o momento" surgir, quem vai fazer o quê? Vão os Senhores Presidentes dos Conselhos Executivos, ou os Senhores Directores Regionais da Educação, ou a Senhora Ministra da Educação, instaurar processos disciplinares às centenas ou aos milhares?... Vamos nós, os Inspectores da Inspecção-Geral da Educação, instruir processos disciplinares às centenas ou aos milhares?... Isto é: vamos tentar resolver(!) pela via da acção disciplinar problemas que possuem a sua raiz claramente fora dela - correndo o risco de instrumentalizar e governamentalizar a Inspecção, sem honra nem glória para nenhuma das partes implicadas e, no limite, com prejuízos para todas elas? Não se pode pedir aos Inspectores da Inspecção-Geral da Educação que retirem do lume as castanhas que outros lá colocaram. Basta de alimentar fantasmas que Professores e Inspectores, e mesmo algumas tutelas, há muito lutam para que desapareçam, particularmente desde o 25 de Abril de 1974! O Senhor Secretário de Estado provavelmente desconhece - e para que o conhecesse bastava que lesse Camões - que uma lei não é justa porque é lei, mas porque é justa, e que o que há de mais permanente na lei é a sua permanente mudança, e que mesmo esta já não muda como "soía", e que, se assim não fosse, o Código do saudoso Hamurabi continuaria em vigor; o Senhor Secretário de Estado, se alguma vez o soube, esqueceu tudo o que leu do sempre presente Henry David Thoreau e da sua "desobediência civil" O que há de doloroso em tudo isto - e ainda mais num Ministério da Educação - é que, no fundo, estamos confrontados com um problema de cultura, ou de falta dela. Perante isto, os critérios de oportunidade, ou as suas declarações, Senhor Secretário de Estado, ou a potencial instrumentalização e governamentalização da Inspecção - tornam-se, a prazo, questões irrelevantes. Mas temos também a obrigação de, no imediato, sabermos lidar com a circunstância, e de compreendermos a gravidade que ela assume. Não questionando a legitimidade dos governos no quadro do Estado de direito democrático, a verdade é que, exactamente por esse quadro, as Inspecções da Educação são inspecções do Estado e não do governo, e não podem deixar de funcionar sob o registo de autonomia legalmente consagrado. Citando aquele que foi o primeiro Inspector-Geral (da então Inspecção-Geral do Ensino), "a Inspecção, isto é, cada Inspector, está condenada/o a ser a consciência crítica do sistema". Entre nós, Inspectores de todas as inspecções da educação, costumamos dizer que, não raramente, andamos "de mal com os homens por amor d'el-rei e de mal com el-rei por amor dos homens". Uma exigência, Senhor Secretário de Estado: os Inspectores da educação querem ser parte da solução, não querem ser parte do problema. O Senhor Secretário de Estado e o Ministério da Educação - o que é que querem?...
Pel'A Direcção do S.I.E.E.
José Calçada
(Presidente)
Porto, Novembro, 11, 2008
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