quinta-feira, 19 de setembro de 2013

VOTE NO JARDIM BOTÂNICO - Envie um SMS gratuito para 4646 com OPLX 121 [com espaço entre OPLX e 121]


VOTE NO JARDIM BOTÂNICO -  
Envie um SMS gratuito para 4646 com OPLX 121 [com espaço entre OPLX e 121]
Registe-se e vote na página do OP 2013: http://www.lisboaparticipa.pt/

Projecto 121 - Jardim Botânico de Lisboa, Proteger, Valorizar e Promover [Orçamento Participativo 2013]

@ José Cardoso - MUHNAC
O Jardim Botânico de Lisboa é um espaço surpreendente situado mesmo no centro da cidade. Estendendo-se por 4 hectares, entre a Avenida da Liberdade e o Príncipe Real, é um jardim com elevado valor para a cidade, o conhecimento, a cultura e o lazer.
Neste jardim se cruzam a curiosidade sobre a natureza com a tranquilidade e o bem-estar, o trabalho científico com o descanso e o passeio de visitantes portugueses e estrangeiros. Nele se cruzam a tradição com a construção de um futuro onde se preservam e se gerem de forma sustentada os recursos naturais.
Inaugurado em 1878, o Jardim Botânico de Lisboa foi plantado para apoiar o ensino da botânica na então Escola Politécnica, mas sempre desempenhou um importante papel como sítio de passeio e lazer entre a população estudantil e das zonas envolventes. O Jardim Botânico permanece na memória de várias gerações como lugar de troca de ideias e de afetos.
Neste belíssimo jardim botânico, os visitantes podem encontrar plantas representativas de todo o mundo e de todos os tempos, que não encontram com facilidade em qualquer outro jardim. OJardim Botânico é muito mais que um jardim da Universidade ou de Lisboa. É o único jardim português que, só por si, se encontra classificado como Monumento Nacional.
Hoje, o Jardim Botânico de Lisboa faz parte do MUHNAC – Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa – e continua a desempenhar uma importante missão na conservação das espécies, na preservação da biodiversidade, na regulação do clima e na gestão sustentável da cidade.
Lisboa merece que o Jardim Botânico seja objeto de uma intervenção que melhore as suas condições, para ser usado e vivido por todos, ao mesmo tempo que se preserva o seu património natural e histórico, se aprofunda a sua missão científica e ambiental e se promove a sua sustentabilidade.
O projeto inclui, nomeadamente:
                     Reorganização, recuperação e melhoria dos espaços do jardim, de forma a criar mais amplas zonas de descanso e para atividades culturais e lúdicas, sem colocar em risco as coleções de plantas do jardim;
                     Melhoria e renovação das infraestruturas de apoio ao visitante (áreas de acolhimento para grupos, zonas de apoio e de lazer, incluindo espaços públicos, com cafetaria e esplanada em zona de livre acesso, melhoria do mobiliário e sinalética);
                     Criação de condições para permitir formas preferenciais de acesso às populações vizinhas e a reabertura da entrada do Jardim nas proximidades da Avenida da Liberdade (R. da Alegria);
                     Recuperação de caminhos e lagos e dos sistemas de recolha de águas pluviais, com aumento da sustentabilidade do sistema de rega;
                     Melhoria das condições de segurança do jardim.

Com este projeto, com o apoio da Universidade de Lisboa e do MUHNAC, iremos tornar o Jardim Botânico de Lisboa num jardim virado para a cidade e para os seus habitantes e visitantes, sem perdermos nada do carácter e do ambiente que o tornam um espaço único na nossa cidade.
Juntos, vamos cuidar do Jardim Botânico! Juntos, vamos viver o Jardim Botânico! 


Para consultar e votar no projecto do Jardim Botânico na página do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Lisboa, procure o projecto nº 121

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Búnia-búnia em frutificação


A búnia-búnia (Marywildea bidwillii (Hook.) A.V.Bobrov & Melikyan), uma conífera originária da Austrália, está na época da frutificação, por isso ao passear pelo arboreto não se admire quando encontrar uma área vedada por questões de segurança, é que as pinhas produzidas pela búnia-búnia podem atingir os 10 Kg. Até ao momento já caíram 8, contendo cada uma delas mais de 100 sementes comestíveis. 
Esta conífera, que tem uma copa simétrica bastante característica e pode atingir mais de 50 m de altura, era muito importante para os aborígenes que a veneravam, e que lhe dedicavam de 3 em 3 anos, entre janeiro e março,  cerimónias tribais. 
As sementes desta araucária servem de alimento para o povo aborígene australiano e são ingeridas cruas ou cozinhadas. Tradicionalmente eram moídas e transformadas numa pasta que era comida directamente ou cozinhada em carvão quente para fazer pão. As fibras da árvore eram utilizadas para fabricar jóias, e a cortiça das árvores mortas usada como combustível.

As primeiras pinhas que caíram este ano

Aspecto geral da búnia-búnia

Pormenor do tronco (depois dos ramos caírem)

Folhagem

Área vedada por motivos de segurança



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O Jardim Botânico em festa - dia 20 de Setembro de 2013


Festa de lançamento do projecto de renovação do Jardim Botânico ao Orçamento Participativo da CML 2013.

Entrada gratuita, claustro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, das 20h00 à 1h00.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Parkinsonia aculeata L.

Parkinsonia aculeata é um arbusto espinhoso, ou pequena árvore, com caules verdes, glabros, e ramos flexuosos, em zig-zag, que pode atingir 8 m de altura. As folhas são compostas, com numerosos e diminutos folíolos dispostos alternadamente ao longo de um eixo alado. Os folíolos são caducos e quando este fenómeno acontece, a função clorofilina é desempenhada pelos pecíolos e ramos verdes da planta. Os espinhos, muito agudos, desenvolvem-se na axila das folhas.
As flores são amarelas, perfumadas, dispostas em cachos axilares, pendentes. Possuem 5 sépalas e 5 pétalas livres e desiguais, 4 amarelas, com limbo mais ou menos arredondado, e a quinta mais alongada, de um amarelo intenso, com a base nectarífera, com manchas avermelhadas e coberta de pelos. Esta pétala torna-se totalmente avermelhada com a maturação da flor, depois da polinização, que é efectuada por abelhas.

Natural do continente Americano, a Parkinsonia aculeata foi introduzida posteriormente na América do Sul, Europa e Austrália. Planta de cultivo fácil que pode tornar-se uma verdadeira praga se não forem tomadas as devidas precauções, como aconteceu na Austrália, África tropical e algumas ilhas localizadas no Oceano Pacífico.

Cresce rapidamente e é por vezes utilizada em sebes vivas, prevenindo a erosão dos solos, e também como forragem para o gado e como fonte de lenha e de carvão. Melhora a fertilidade de solos pobres, enriquecendo-os em azoto. As flores são doces e podem ser usadas na alimentação.





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

As aves do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)

Além das plantas o Jardim Botânico apresenta uma diversidade considerável de outros organismos, sendo por isso considerado um refúgio de biodiversidade no centro da cidade de Lisboa.

As aves não são exceção, e são inúmeras as espécies que procuram abrigo e alimento neste espaço. Algumas são autóctones e outras são espécies exóticas que se adaptaram ao clima da cidade.

Podemos observar com alguma frequência o Melro-preto (Turdus merula), o Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros), o Pardal-comum (Passer domesticus), o Gaio (Garrulus glandarius), o Pato-real (Anas platyrhynchos), a Gaivota-argêntea (Larus michahellis), o Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula), a Coruja-das-torres (Tyto alba), a Carriça (Troglodytes troglodytes), o Pombo-torcaz (Columba palumbus), o Chamariz (Serinus serinus), o Estorninho-malhado (Sturnus vulgaris), o Pintassilgo (Carduelis carduelis), o Verdilhão (Carduelis chloris), a Felosa-comum (Phylloscopus collybita), a Trepadeira-comum (Certhia brachydactyla), a Estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapilla), o Goraz ou Garça-nocturna (Nycticorax nycticorax), o Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major), a Coruja-do-mato (Strix aluco), diversas espécies de Chapins, o Torcicolo (Jynx torquilla) o Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca), a Alvéola-cinzenta (Motacilla cinerea) os exóticos Periquito-de-colar (Psittacula krameri) e Periquitão-de-cabeça-azul (Aratinga acuticaudata) e muitas outras espécies dependendo da estação do ano.

É por isso um espaço de eleição para a observação de aves em Lisboa (Birdwatching).

Mais informações:
Aves de Lisboa 1; 2





Melro-preto (Turdus merula)





Periquito-de-colar (Psittacula krameri)



Periquitão-de-cabeça-azul (Aratinga acuticaudata)
(Det. J. P Granadeiro)



Verdilhão (Carduelis chloris)


Pardal-comum (Passer domesticus)


Pato-real (Anas platyrhynchos)






Estorninho-malhado (Sturnus vulgaris)



Chamariz (Serinus serinus)







Carriça (Troglodytes troglodytes)





Felosa-comum (Phylloscopus collybita)


Gaio (Garrulus glandarius) sobre o Cipreste-do-México (Taxodium mucronatum) e outras espécies







Trepadeira-comum (Certhia brachydactyla)






Estrelinha-de-cabeça-listada (Regulus ignicapilla)







Chapim-azul (Parus caeruleus)





Chapim-real (Parus major)



Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)









Pintassilgo (Carduelis carduelis) sobre Betula celtiberica






Pombo-torcaz (Columba palumbus)







Alvéola-cinzenta (Motacilla cinerea)



Torcicolo (Jynx torquilla)
(Det. J. P Granadeiro)



Imagens e vídeos mais antigos das aves do Jardim Botânico

Goraz ou Garça-nocturna (Nycticorax nycticorax).
Créditos: José Cardoso




Coruja-do-mato (Strix aluco)
Créditos: José Cardoso




Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major).
Vídeo amador. Créditos: Fernando Pamplona